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terça-feira, 27 de março de 2012

Vasco 1 x 1 Resende - 5ª Rodada - Taça Rio - Carioca 2012

Alexsandro gol Vasco chico anysio (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do vasco)
No dia em que Chico Anysio foi homenageado, Alecsandro perde novo pênalti e Vasco só empata com Resende. 

No domingo de homenagens ao humorista vascaíno Chico Anysio, que morreu na sexta-feira, o Vasco empatou por 1 a 1 com o Resende, em São Januário, e não deu muitos motivos para sua torcida sorrir. Alecsandro fez o gol cruz-maltino, mas voltou a perder um pênalti, seu terceiro seguido. Elias marcou para o time sul-fluminense, que está em quarto lugar no Grupo A, com nove pontos, quatro a menos do que o líder Botafogo. O Vasco foi para oito pontos e caiu para a segunda posição do Grupo B, atrás do Bangu, que tem nove.
Este foi o segundo tropeço do Vasco em São Januário diante de um pequeno na Taça Rio - logo na estreia, empatara com o Bonsucesso. Assim como na partida contra o Libertad-PAR, no meio da semana, o primeiro tempo teve um Vasco pouco criativo, com o agravante de apresentar falhas na defesa. Na segunda etapa, o time pressionou o adversário, terminando a partida com 69% de posse de bola. Mas abusou de bolas levantadas na área: foram 32, praticamente uma a cada três minutos.
Os vascaínos entraram em campo com nomes de personagens imortalizados por Chico no uniforme. Juninho, por exemplo, foi o Professor Raimundo. Antes de a bola rolar, o telão da Colina exibiu uma imagem do humorista, e os jogadores entraram com uma faixa com os dizeres "Obrigado por tudo, Chico. Um vascaíno para sempre". A torcida também fez sua parte ao gritar "Ah, é Chico Anysio".
A próxima partida do Vasco será o amistoso que servirá como jogo de despedida de Edmundo, na quarta-feira, contra o Barcelona-EQU. No sábado que vem, joga pelo Campeonato Carioca contra o Macaé, no Moacyrzão. O Resende recebe o Americano no mesmo dia.

Dedé reafirma que fica: ‘É cedo para sair daqui’.


O jogo contra o Resende, pelo Carioca, nesta tarde, pode não empolgar os cruz-maltinos. Afinal, é às vésperas da despedida de Edmundo e de uma importante partida pela Libertadores. Mas, para Dedé, vale muita coisa. Cheio de prêmios individuais de dois anos para cá, ele considera que, para ficar marcado de vez no clube, como Juninho e Felipe, por exemplo, precisa de títulos. E, quanto mais, melhor.

Logo de cara, perguntado se enfrentaria o Resende, mostrou qual seria o teor de grande parte da entrevista.


– Vou jogar. Gosto de estar sempre jogando. Pelo Vasco, até agora ganhei a Copa do Brasil. Foi maravilhoso, mas ainda é pouco. Tive prêmios individuais. Na hora, fico feliz, mas para marcar mesmo, é preciso de mais títulos em conjunto. E vou buscar – disse Dedé



Se 2010 foi o ano para sair da sombra, 2011 foi o da afirmação. Agora, Seleção Brasileira virou uma realidade, assim como a idolatria da torcida. A responsabilidade aumentou. Por isso, a importância de erguer troféus:
– Realizei o sonho de ir para a Seleção. Eu me sinto pronto para isso. Meus últimos anos foram muito bons, mas confio que ainda dá para melhorar. Tenho muito a provar.

A Libertadores é a menina dos olhos. O Mito tem a dimensão exata do que isso representaria para o Vasco e para a sua carreira. Mas, no Estadual, quer apagar a má impressão deixada na final do primeiro turno, contra o Fluminense:

– A Libertadores é mais importante, mas não vou deixar de lado o Carioca. A derrota na Guanabara machucou, pois estávamos bem. Vamos buscar isso lá na frente.

Dedé reafirma que fica: ‘É cedo para sair daqui’

O assédio é grande. Alguns clubes europeus já demonstraram interesse em contar com Dedé na próxima temporada. Mas o zagueiro reafirma que pretende ficar por mais algum tempo em São Januário, algo que, segundo ele, está bem encaminhado.

– O presidente e toda a diretoria têm pensamento positivo nesse projeto. Acredito que vai acontecer. Fico feliz por isso. Meu objetivo é esse. Todos querem. Vai ser um passo melhor para a minha carreira, para a minha crescente. Está bem encaminhado isso – disse.

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O sonho de um dia jogar no futebol europeu, muito pelo lado financeiro, existe. Mas o próprio jogador acredita que ainda não está pronto para sair do Brasil.

– Não estou preparado. Quando estiver, vou falar. No momento tenho de aproveitar o que está acontecendo comigo aqui. É cedo para sair. O futebol brasileiro está me fazendo crescer, me sinto preparado para representar bem Seleção sem ter que sair do Brasil – ressaltou o Mito, para depois completar.
– Quero ajudar minha família, ter uma boa renda. Mas não preciso ser bilionário. Se um dia chegar algo que todos queiram, tudo bem. Mas dá para ficar mais um tempo.

Bate-bola com o Mito
Você fala em títulos. Mas, individualmente, já coleciona muitos…

Prefiro um título em conjunto do que individual. É muito bom ser reconhecido, mas quero ganhar títulos pelo Vasco. Temos um grupo forte, que tem tudo para dar alegrias ao torcedor neste ano.

Mas a Libertadores é o foco?

Claro que todos sabem da importância de um título da Libertadores. É a nossa prioridade. Mas não podemos abandonar o restante.

Por falar em Libertadores, o último jogo foi tenso. Você entrou em campo mordido por conta dos atos racistas lá no Paraguai?

O que a nossa torcida fez foi correto. Claro que fiquei irritado, mas não podemos levar isso para o campo. Tentei deixar isso fora de campo e conseguimos vencer jogando bola. Isso não me abala. Tenho muito orgulho.
O grupo do Vasco é forte, mas teve uma importante perda. Vocês ficaram chateados com o que Bernardo fez?

Nem conversamos. Acho que o grupo não se abalou, pois foi algo entre ele e o clube. Mas todo mundo sabe, e ele principalmente, que se não botar a cabeça no lugar… Se não deu certo no Vasco, não vai dar lá. Ele tem que pensar como atleta. Aqui pensou como qualquer um e foi muito indisciplinado. Precisa de alguém para acompanhá-lo.

E quanto ao Rodolfo? O que acontece com ele?

Futebol é confiança. Pode ser o melhor do mundo, que, sem confiança, não vai conseguir. Ele perdeu isso. Nem ele sabe o que está acontecendo. Mas já conversamos e falei que estamos juntos nessa.

Tem algo a dizer para a torcida, que tanto o idolatra?

Tenho sempre que agradecer e retribuir. Ainda acho muito me chamarem de Mito. Isso não existe. É muito. Em geral, me dão muita moral, mais até do que mereço.

CARREIRA SOLO: Vontade de Cristovão de ser técnico ganha apoio no Vasco


Algo natural. É dessa forma que a diretoria do Vasco, por meio do diretor de futebol do clube, Daniel Freitas analisa a decisão de Cristovão Borges, de deixar o antigo cargo de auxiliar técnico e tornar-se treinador em definitivo, como um reflexo do desempenho a frente do time vascaíno.

- Ainda não conversamos sobre isso pessoalmente. Mas acho algo natural. Um auxiliar que assumiu a condição de treinador, com a saída de um grande amigo, e conseguir dar prosseguimento, com todas as dificuldades que surgiram nesse caminho que tivemos, com muito sucesso ao trabalho, tem todo o direito de pensar isso. O Cristovão nos levou ao vice-campeonato brasileiro, às fases finais da sulamericana e começou bem o ano. Ele está prestigiado. Hoje, ele é o nosso treinador - disse Daniel Freitas.

O diretor afirmou que o Vasco ainda não pensa no momento em que Ricardo Gomes retornará em definitivo e que o foco está naquilo que se apresenta de concreto.

- Não trabalhamos com hipóteses futuras. Trabalhamos com o que é concreto. Quando o Ricardo voltar, vamos analisar as situações que irão aparecer. Mas hoje o concreto é esse: Cristovão Borges é técnico do Vasco e vem fazendo um grande trabalho.

Seguindo na linha de Daniel Freitas, Juninho, um dos mais experientes do elenco, afirmou que Cristovão possui todo o direito de almejar ser treinador no futuro. Para o Reizinho, o atual comandante já provou sua competência:

- Ele tem o direito de fazer essa reflexão. Hoje ele é treinador e com muito mérito. Acho que ele tem condição de dar seguimento a essa profissão. Ser treinador é muito complicado, principalmente no Brasil. Ele assumiu o Vasco em uma situaçãomuito difícil e conseguiu dar sequência tanto dentro como fora do campo. Agora, ele tem a bagagem e a força para continuar nesta trajetória. Acho que ele pode seguir como técnico de futebol.