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domingo, 22 de abril de 2012

Zagueiro Digão completa 50 jogos com a camisa do Fluminense


                                        Neste sábado, na vitória do Fluminense sobre o Macaé, pelo torneio Luiz Penido, o zagueiro Digão chegou à marca de 50 partidas vestindo a camisa do time tricolor. Feliz por ter alcançado este número expressivo e tendo conquistado resultados positivos em mais de 50% destes jogos - foram 30 vitórias, nove empates e 11 derrotas - o jogador destacou o carinho pelo clube que o revelou.
"É uma coisa que valorizo muito, pois é um grande clube, onde estou desde a base. Sempre procurei me dedicar ao máximo nos jogos, e, quando fui solicitado, acredito que pude corresponder. Espero que possa ter muitas outras marcas importantes como essa, pois quero construir uma história vitoriosa aqui dentro", disse.
Justamente por ter conseguido uma oportunidade na equipe principal vindo das categorias de base do Fluminense é que Digão reconhece a importância de partidas como essa, sobre o Macaé, já que o torneio Luiz Penido é considerado como prêmio de consolação às equipes que não se classificaram à semifinal da Taça Rio.
"Dizem que é um torneio de consolação, mas se perdêssemos essa partida seríamos questionados. Temos que valorizar a vitória, pois foi a oportunidade que muitos esperavam para mostrar serviço, inclusive alguns garotos que subiram da base", declarou.
Com a vitória sobre o Macaé, o Fluminense garantiu a sua classificação à final do torneio, que acontece no próximo domingo, quando a equipe enfrenta o Volta Redonda, fora de casa.

Felipe para V. Love: "agora ele tem 28 dias para descansar"

Felipe fez dois gols e foi protagonista da vitória do Vasco no clássico. Foto: Getty Images
Felipe fez dois gols e foi protagonista da vitória do Vasco no clássico.


Autor de dois gols e grande destaque da vitória do Vasco sobre o Flamengo por 3 a 2, que classificou a equipe cruz-maltina para a grande decisão da Taça Rio diante do Botafogo, o meia Felipe não hesitou em responder às provocações feitas pelo atacante Vagner Love ao longo da semana de preparação para o clássico.


"As partidas se ganham dentro de campo, e não fora. Agora eu posso, sim, responder ao Vagner Love, e dizer que ele tem 28 dias para descansar e jogar o (Campeonato) Brasileiro. Quem ganha a vida com a boca é cantor", disparou Felipe sobre as declarações do atacante rubro-negro, de que seria melhor o Vasco buscar o efeito suspensivo para Fagner, Eduardo Costa, Rodolfo e Fellipe Bastos, pois, desta forma, não haveria desculpas para a derrota.

Os quatro jogadores foram suspensos pela confusão no clássico anterior da fase de classificação e como a pena do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), do Rio de Janeiro, foi superior a dois jogos em todos os casos, o time da Colina usou por direito a prerrogativa do efeito suspensivo. "Vale lembrar que essa foi a nossa segunda resposta, a primeira foi dentro de campo", completou Felipe.
Visivelmente irritado com a possível soberba de Vagner Love, Felipe usou ainda outra pergunta da coletiva de imprensa para voltar ao assunto: "a gente ficou chateado porque partiu de um jogador experiente, mas isso aí só motivou a gente, e mostramos dentro de campo que futebol é dentro das quatro linhas. Agora ele vai ter bastante treinamento, final de semana para curtir com a família e ver da TV a gente na final".
O meia foi o grande nome da partida no Engenhão: fez o gol da virada, em belo arremate da entrada da área, que acertou a trave esquerda de Felipe, e morreu no canto oposto, além de ter convertido o pênalti que ampliou o marcador para o time cruz-maltino, já no segundo tempo.
Sem se lembrar quando foi a última vez que marcou dois gols, ainda por cima num clássico de alta rivalidade, Felipe brincou com a marca pessoal obtida na tarde deste domingo. "Por isso que amanhã é feriado", disse, em alusão a data comemorativa a São Jorge, comemorada na capital fluminense nesta segunda-feira.
Na opinião do jogador, fazendo uma análise do confronto, o Vasco deu espaço excessivo para o Flamengo nos contra-ataques e que, pela quantidade de chances de gols criadas, o placar deveria ter sido mais favorável, e não com o rival pressionando nos minutos finais em busca do empate.
"O Vasco está de parabéns pelas inúmeras chances que criou, mas tem que ter atenção para os contra-ataques que a gente deu para o Flamengo. Mas fora isso, aproveitamos um pouco o desespero do Flamengo, já que só restava esse jogo para eles. Aproveitamos esse nervosismo e conseguimos chegar à final, lembrando de novo que a vitória poderia ter sido muito mais tranquila", afirmou.
"Temos um time experiente, acostumado com decisões. Depois que sofremos o gol, voltamos muito mais motivados. Conseguimos empatar, virar e tivemos inúmeras oportunidades. Hoje eu fui mais importante, mas é assim, em outras partidas vão ser outros. O mais importante é o craque do time ser o grupo", completou.

Luis Fabiano rouba a cena na vitória do SP, mas não joga semifinal



Luis Fabiano foi o grande personagem da vitória de 4 a 1 contra o Bragantino, neste sábado, no Morumbi, pelas quartas de final do Campeonato Paulista. O atacante marcou dois gols, perdeu um pênalti e ainda levou um cartão amarelo. Como entrou em campo pendurado, o camisa 9 não vai jogar a partida que vale vaga na final do Estadual - o São Paulo pega o vencedor do duelo entre Santos e Mogi Mirim, que jogam neste domingo, na Vila Belmiro.
Apesar da retranca armada pelo Bragantino, o São Paulo não encontrou muitas dificuldades para abrir o placar no primeiro tempo, com Fernandinho. Na etapa final, Luis Fabiano (duas vezes) e Osvaldo transformaram a vitória em goleada - Junior Lopes fez o gol do time do interior.
Agora, a equipe comandada pelo técnico Emerson Leão esquece o Campeonato Paulista e volta suas atenções para a Copa do Brasil. Na próxima quinta-feira, pelo jogo de ida das oitavas de final, oSão Paulo enfrenta a Ponte Preta, em Campinas.
O jogo
São Paulo não perdeu tempo e começou o jogo pressionando o Bragantino. Aos quatro minutos, o meia-atacante Lucas criou a primeira jogada de perigo. O camisa 7 recebeu passe de Jadson, arrancou com a bola e soltou a bomba por cima do gol.

Com domínio da posse de bola, o time do Morumbi voltou a ameaçar a meta defendida por Rafael Santos aos 11 minutos. Luis Fabiano roubou a bola no campo de ataque e cruzou para Lucas, completamente livre, cabecear. Como a bola não pegou muita velocidade, o goleiro do Bragantino fez a defesa.

Apoiado pela torcida, que compareceu em bom número ao Morumbi, o São Paulo seguiu mandando no jogo e abriu o placar aos 19 minutos. Jadson acertou ótimo passe e deixou Fernandinho na cara do gol. O atacante matou com estilo no peito e tocou no canto: 1 a 0.
Depois do gol, o São Paulo diminuiu o ritmo. Porém, aos 34 minutos, Luis Fabiano fez parte da torcida gritar gol. O camisa 9 recebeu lançamento de Jadson e chutou cruzado, a bola bateu na rede, mas pelo lado de fora.

Apenas aos 37 minutos, o time do interior fez o goleiro Denis trabalhar. Após cobrança de falta na área, Denilson cortou errado e o camisa 22 do São Paulo evitou o gol contra.

O lance de perigo animou os visitantes. Aos 41 minutos, Romarinho foi travado pelo zagueiro Rhodolfo dentro da área. Na sobra, Victor Ferraz chutou cruzado e Denis espalmou para escanteio. No minuto seguinte, Luis Fabiano cometeu falta dura no campo de defesa do São Paulo e levou o cartão amarelo.
No segundo tempo, o Bragantino repetiu a pressão dos minutos finais da etapa inicial e deixou o torcedor do São Paulo assustado. Logo aos dois minutos, Leo Jaime passou pela marcação de Denilson e chutou cruzado, tirando tinta da trave. No minuto seguinte, Romarinho recebeu passe de letra de Giancarlo e chutou para boa defesa de Denis.
Apesar do bom momento do Bragantino, o São Paulo ampliou a vantagem aos sete minutos. Em cobrança de falta, Luis Fabiano acertou o ângulo, o goleiro Rafael Santos ainda tocou na bola, mas ela morreu no fundo da rede: 2 a 0.

Três minutos depois, o Fabuloso perdeu a chance de marcar o terceiro do São Paulo após Fernandinho sofrer pênalti de Serginho. O camisa 9 bateu a penalidade do canto e Rafael Santos foi buscar.

Aos 19 minutos, o time do interior descontou. Após cobrança de escanteio, Junior Lopes apareceu livre na primeira trave e testou no canto.

No entanto, aos 23 minutos, Luis Fabiano freou a reação do Bragantino. O atacante recebeu passe de Casemiro, dominou com estilo e bateu no canto, sem chance para o goleiro: 3 a 1.

Mesmo com a classificação praticamente assegurada, o São Paulo não abdicou do ataque e transformou a vitória em goleada aos 38 minutos. O atacante Osvaldo, que entrou no lugar de Lucas, partiu com velocidade, invadiu a área e tocou por cima do goleiro: 4 a 1.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 4 x 1 BRAGANTINO
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 21 de abril de 2012, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Renda: R$ 828.845,00 
Público: 25.555 pagantes 
Árbitro: Wilson Luiz Seneme
Assistentes: Herman Brumel Vani e Danilo Ricardo Simon Manis
Cartões amarelos: Paulo Miranda e Luis Fabiano (São Paulo); Wellington, Eder, Luiz Henrique e Victor Ferraz (Bragantino)
Gols: 
SÃO PAULO: Fernandinho, aos 19 minutos do primeiro tempo; Luis Fabiano, aos sete e aos 23, Osvaldo, aos 38 minutos do segundo tempo.
BRAGANTINO: Júnior Lopes, aos 19 minutos do segundo tempo
SÃO PAULO: Denis; Piris, Rhodolfo (João Filipe), Paulo Miranda e Cortez; Denilson, Cícero e Jadson (Casemiro); Fernandinho, Lucas (Osvaldo) e Luis Fabiano
Técnico: Emerson Leão
BRAGANTINO: Rafael Santos; Júnior Lopes, André Astorga, Luiz Henrique (Léo Jaime) e Eder; Serginho, Cambará (Wellington), Victor Ferraz e Fernando Gabriel; Romarinho (Paulo Roberto) e GiancarloTécnico: Marcelo Veiga.

Vasco vira, enterra semestre do Fla e está na final da Taça Rio



Uma partida digna dos melhores encontros entre Flamengo e Vasco. O 'Clássico das Multidões' deste domingo foi movimentado, com muitas chances de gol, pênalti e belos lances. Quem saiu feliz do estádio Engenhão, porém, foi a torcida vascaína. Melhor em quase todo confronto, o time da Colina venceu por 3 a 2, de virada, se classificando para a final da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca, e aumentando a crise no rival, que agora ficará um mês sem atuar, já que também foi eliminado da Copa Libertadores.
O Vasco, por sua vez, decide a Taça Rio contra o Botafogo, que eliminou o Bango, no próximo domingo, também no Engenhão. O vencedor fará a decisão do Campeonato Carioca contra o Fluminense, vencedor da Taça Guanabara.
O Flamengo começou bem o clássico e marcou logo aos doiS minutos, com Vagner Love . Após o gol, o time cruz-maltino se recuperou e dominou praticamente todo o primeiro tempo. Eder Luis empatou, e Felipe , aos 40, deixou o time de Cristóvão Borges em vantagem. Na segunda etapa, logo aos dois minutos, Alecsandro sofreu pênalti polêmico, convertido por Felipe. O Flamengo diminuiu com um golaço de Kléberson, mas nem mesmo as mudanças ofensivas surtiram efeito e o Vasco segurou o resultado.


O Jogo 

Os dois times começaram com surpresas na escalação. No Flamengo, Muralha ganhou a preferência do técnico Joel Santana, que optou por mais marcação, formando o setor com Luiz Antonio, Kléberson e Ronaldinho Gaúcho. Já no Vasco, a novidade foi a entrada de Fellipe Bastos na vaga de Juninho Pernambucano, ainda recuperando a forma física após lesão.




A partida começou em alta velocidade, no que seria a tônica do clássico carioca. Tanto que o primeiro gol saiu logo aos dois minutos de jogo. O Vasco errou um passe e o Flamengo saiu rapidamente no contra-ataque, pegando a defesa do adversário mal posicionada. Ronaldinho tentou o lançamento, a bola desviou e caiu nos pés de Kléberson que, de primeira, deixou Vagner Love na cara do gol. O atacante dominou no peito e apenas deslocou Prass para abrir o placar no Engenhão.
O gol parece ter acordado o time alvinegro, que passou a dominar completamente o jogo. Com grande movimentação no setor ofensivo, explorando principalmente o lado direito do seu ataque, com Eder Luis, o Vasco foi criando chances atrás de chances.
Aos quatro minutos, Junior Cesar salvou em cima da linha um chute de Eder Luis. Aos nove, Rodolfo se antecipou aos zagueiros do Flamengo e tocou por cima de Felipe, mas a bola saiu um pouco acima do travessão. Um minuto depois foi a vez de Renato Silva, em cobrança de escanteio, subir livre e acertar a trave do time rubro-negro.
A pressão esmagadora do time cruz-maltino deu resultado. Aos 13, Felipe arriscou da entrada da área, o goleiro do Flamengo deu rebote e Eder Luis, antes da zaga flamenguista, chegou para completar para as redes, deixando tudo igual no estádio Engenhão.
Com seguidas falhas no setor defensivo do Flamengo, o Vasco continuo melhor, mais perto da virada. Ronaldinho Gaúcho, Deivid e Vagner Love pouco voltavam para ajudar na marcação e o time de Cristóvão Borges chegava com extrema facilidade até a área dos comandados de Joel Santana. Aos 18 e aos 19, em chutes de Eder Luis e Felipe, o goleiro do Flamengo teve trabalho para evitar a virada.
Após a parada técnica, o Vasco diminuiu o ritmo da pressão. A partida ficou mais equilibrada, com os dois times alternando mais as chances de gol. Quem marcou novamente, porém, foi o Vasco. Aos 40 do primeiro tempo, Junior Cesar afastou mal, Felipe ficou com a bola, fintou o lateral-esquerdo e chutou de fora da área, no cantinho. A bola ainda bateu na trave esquerda do gol de Felipe antes de entrar. As equipes foram para o intervalo com a merecida vantagem do Vasco, que criou muito mais chances e dominou a maior parte do clássico no primeiro tempo.
Preocupado com as falhas de marcação e o cartão amarelo, o técnico Joel Santana trocou o volante Muralha pelo meia Bottinelli, passando Kléberson para a função de primeiro volante e tentando dar mais força ofensiva para o time rubro-negro.
A tentativa de Joel, porém, mal teve tempo de ser testada. Logo no primeiro minuto de jogo, após cruzamento de Thiago Feltri, Alecsandro chutou para fora, mas foi derrubado pelo goleiro Felipe na dividida dentro da área. O árbitro Marcelo de Lima Henrique marcou e deu cartão amarelo para o camisa 1 do time da Gávea. Na cobrança, Felipe bateu com perfeição no canto esquerdo, colocando o Vasco em vantagem na partida.
A resposta do Flamengo, porém, veio apenas cinco minutos depois. E premiou um dos melhores jogadores do time rubro-negro na partida. Kléberson recebeu na intermediária, viu Fernando Prass adiantado e soltou a bomba, marcando um golaço no Engenhão, diminuindo a vantagem do adversário.
Assim como no primeiro tempo, o ritmo da partida continuou alto e o gol empolgou o Flamengo, que passou a criar mais oportunidades, equilibrando mais o clássico. Aos 13 e aos 14 minutos, novamente com Kléberson, o time de Joel Santana quase igualou o placar.
Os treinadores tentaram dar suas cartadas. Cristóvão Borges, que já havia trocado Felipe, cansado, por Carlos Alberto, mudou Eder Luis, com cãimbras, por Allan. No Flamengo, Joel Santana tentou aumentar o ofensividade do time, trocando Kléberson por Negueba. A torcida, porém, não aprovou a mudança e xingou o treinador. O Flamengo tentou pressionar, mas muito mais na base da vontade, que da organização, não conseguiu a igualdade, sendo eliminado no Campeonato Carioca.
FICHA TÉCNICA: FLAMENGO 2 X 3 VASCO
Local: Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 22 de abril de 2012, no domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Jackson Lourenço (RJ) e Wagner de Almeira (RJ)
Cartões amarelos: Felipe, Muralha, Kléberson, Bottinelli, Welinton (FLA); Rodolfo, Alecsandro, Renato Silva (VAS)
Gols: 
FLAMENGO - Vagner Love, aos dois minutos do primeiro tempo, e Kléberson, aos sete minutos do segundo tempo
VASCO - Eder Luis, aos 13 minutos do primeiro tempo; Felipe, aos 40 do primeiro tempo e aos dois minutos do segundo tempo.
FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Welinton, González e Júnior César; Muralha (Bottinelli), Luiz Antonio (Renato), Kléberson (Negueba) e Ronaldinho Gaúcho; Deivid e Vagner Love
Técnico: Joel Santana
VASCO: Fernando Prass; Fágner, Rodofo, Renato Silva e Thiago Feltri; Rômulo, Fellipe Bastos, Felipe (Carlos Alberto) e Diego Souza; Eder Luis (Allan) e Alecsandro (Nilton)
Técnico: Cristóvão Borges.




Júlio César entrega o ouro e Ponte Preta elimina o Corinthians


                                                                                           A melhor campanha do Corinthians na primeira fase do Campeonato Paulista não fez a mínima diferença nas quartas de final. Neste domingo, no Pacaembu, a Ponte Preta derrotou o time do Parque São Jorge por 3 a 2 e garantiu vaga na semifinal do Estadual.
Apesar de ter terminado a primeira fase 18 pontos atrás do adversário, a Ponte Preta fez uma excelente partida mesmo jogando fora de casa e mereceu a classificação. Com uma marcação eficiente, o time comandado por Gilson Kleina anulou as principais jogadas de ataque do Corinthians.
De quebra, o time de Campinas contou com duas falhas do goleiro Júlio César para garantir a classificação. No primeiro tempo, Willian Magrão bateu falta e o camisa 1 falhou feio. No segundo, ele cobrou mal um tiro de meta e Rodrigo Pimpão fez o terceiro gol da Ponte Preta.
O jogo 

A partida começou com o Corinthians um pouco mais efetivo no ataque, mas foi a Ponte Preta quem abriu o placar. Aos 12 minutos, Willian Magrão cobrou falta no canto, o goleiro Júlio César falhou feio e a bola morre no fundo da rede: 1 a 0.


Depois do gol, o time de Campinas armou a retranca e dificultou as jogadas de ataque do adversário. Apenas aos 23 minutos, o Corinthians criou seu primeiro lance de perigo. Emerson fez boa jogada pelo meio e rolou para Fábio Santos. O lateral-esquerdo soltou a bomba, mas a bola passou por cima do travessão.
Em rápido contra-ataque aos 27 minutos, a Ponte Preta quase ampliou a vantagem. Cicinho cruzou na área, Leandro Castán desviou e João Paulo chutou para o gol, assustando o goleiro Júlio César.
Melhor em campo, o time de Campinas conseguiu marcar o segundo gol aos 34 minutos. Uendel recebeu pela esquerda e cruzou na medida para Roger acertar o canto: 2 a 0.

No segundo tempo, o Corinthians voltou com duas mudanças. Jorge Henrique e Danilo saíram para as entradas de Douglas e Alex. Apoiado bela torcida que compareceu em bom número ao Pacaembu, os comandados do técnico Tite foram com tudo para o ataque. Aos quatro minutos, Emerson foi acionado por Edenilson e, dentro da área, soltou a bomba para defesa em dois tempos do goleiro Bruno.

Na base da pressão, o Corinthians chegou outras vezes ao ataque e descontou aos 29 minutos em lance polêmico. Apesar de Renato Cajá estar machucado no chão, o time do Parque São Jorge foi para o ataque, Willian invadiu a área e chutou forte no canto: 2 a 1.
O lance gerou polêmica e Gilson Kleina foi expulso após reclamar bastante com o árbitro Rodrigo Braghetto. A Polícia Militar, inclusive, foi acionada para retirar o treinador da Ponte Preta.
Quando o Corinthians estava perto de empatar, Júlio César cometeu outra falha. Aos 44 minutos, ele bateu mal o tiro de meta, a bola bateu nas costas de Leandro Castán, Rodrigo Pimpão recebeu o passe e fez o terceiro gol.
Depois, nos acréscimos, o Corinthians ainda descontou com Alex. O meia-atacante arriscou de fora da área, a bola desviou na marcação e enganou o goleiro: 3 a 2.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 2 X 3 PONTE PRETA
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 22 de abril de 2012 (domingo)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Rodrigo Braghetto
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse e Carlos Augusto Nogueira Junior
Cartões amarelos: Ralf, Liedson (Corinthians); Guilherme, W. Magrão, Cicinho, R. Cajá, Roger (Ponte)
Público: 24.254 pagantes
Renda: R$ 908.481,00
Gols: 
CORINTHIANS: Willian, aos 29 minutos, e Alex, aos 46 minutos do segundo tempo
PONTE: Willian Magrão, aos 12, e Roger, aos 34 minutos do primeiro tempo; Rodrigo Pimpão, aos 44 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Júlio César; Edenílson, Marquinhos (Willian), Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo (Douglas); Jorge Henrique (Alex), Emerson e Liedson
Técnico: Tite
PONTE PRETA: Bruno Fuso; Guilherme, Willian Magrão, Ferron e Uendel; Cicinho, João Paulo Silva, Gerson (Xaves), Renato Cajá e Caio (Rodrigo Pimpão); Roger (Leandrão)
Técnico: Gilson Kleina.