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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Em jogo com dois pênaltis perdidos, Bayern bate Arsenal fora e larga na frente

Dois pênaltis perdidos, goleiro expulso e muita emoção: foi assim que o Bayern de Munique confirmou seu favoritismo e venceu o Arsenal por 2 a 0, na tarde desta quarta-feira, no Emirates Stadium. Agora, o time alemão está na frente nas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa.
Bayern e Arsenal só voltarão a se enfrentar dia 11 de março, desta vez na Allianz Arena. Antes, os comandados do técnico Pep Guardiola medem forças com o Hannover 96, neste domingo, pelo Campeonato Alemão. No sábado, os ingleses recebem o Sunderland, pela Premier League.
Time a ser batido nesta temporada europeia, o Bayern de Munique não se intimidou com o Emirates Stadium e, logo nos primeiros 15 minutos, impôs seu ritmo de jogo com o tradicional domínio da posse de bola do técnico Pep Guardiola.
Logo aos três minutos, Kroos arriscou de fora da área e obrigou Szczesny a se esticar todo para evitar que a bola entrasse no ângulo. Mas o Arsenal, muito empolgado para voltar a ser grande na Europa, também não se intimidou e aproveitou o embalo da torcida para pressionar.
Aos três, por exemplo, o desajeitado Sanogo participou de confusão na grande área e achou espaço para chutar. Neuer, sempre seguro, espalmou e viu os seus colegas afastarem o perigo. A equipe inglesa cresceu e teve mais uma chance de abrir o placar logo na sequência.
Özil invadiu a área pela esquerda e acabou sendo derrubado por Boateng. Na cobrança de pênalti, o próprio alemão bateu, mas se arrependeu por escolher o meio do gol, onde Neuer teve tempo de sobra para defender com a mão direita e impedir o primeiro tento.
Aos poucos, os comandados de Guardiola foram se soltando e concentrando cada vez mais a posse, principalmente pela direita. E o resultado veio aos 36, quando Robben sofreu pênalti de Szczesny, que foi expulso. Na cobrança, Alaba repetiu Özil, mandando a bola na trave.
Com um homem a mais em campo, o Bayern voltou ao segundo tempo com algumas mudanças - Rafinha no lugar do amarelado Boateng foi uma delas. E, logo aos nove, Kroos recebeu bola na entrada da área, mandou de primeira e acertou o ângulo esquerdo de Fabiánski, abrindo o placar visitante.
Depois do gol, o Bayern se tranquilizou e começou a rodar a bola nas proximidades do Arsenal, administrando a vantagem mínima e, ao mesmo tempo, buscando espaços na desfalcada defesa dos donos da casa. Já aos 42, Lahm cruzou para Müller cabecear com tranquilidade e definir: 2 a 0.

Nos acréscimos, Kroos, homem do duelo, resolveu arriscar de fora da área novamente e acertou a trave esquerda de Fabiánski, quase definindo o mata-mata de vez. Mesmo assim, a torcida bávara voltou para Munique comemorando a provável classificação para as quartas.
FICHA TÉCNICA: 
ARSENAL 0 X 2 BAYERN DE MUNIQUE

Local: Emirates Stadium, em Londres (Inglaterra) 
Data: 19 de fevereiro de 2014, quarta-feira 
Horário: 16h45 (de Brasília) 
Árbitro: Nicola Rizzoli (Itália) 
Assistentes: Andrea Stefani e Renato Faverani (ambos da Itália) 

Gols: Kroos, aos nove minutos do primeiro tempo, e Müller, aos 42 do segundo. 
Cartões amarelos: Arsenal: Sanogo e Rosický. Bayern de Munique: Boateng e Mandzukic. 
Cartão vermelho: Arsenal: Szczesny 

ARSENAL: Szczesny; Sagna, Mertesacker, Koszielny e Gibbs (Monreal); Flamini, Wilshere, Oxlade-Chamberlain (Rosický), Özil e Cazorla (Fabiánski); Sanogo 
Técnico: Arsène Wenger.

BAYERN DE MUNIQUE: Neuer; Lahm, Boateng (Rafinha), Dante e Alaba; Javi Martínez, Thiago Alcântara (Pizarro), Kroos, Robben e Götze; Mandzukic (Müller) 
Técnico: Pep Guardiola.

Diego Costa dá vitória ao Atlético de Madri sobre o Milan no San Siro

Não foi tão boa como nos tempos de jogador a estreia de Seedorf na Liga dos Campeões como técnico de futebol. Apesar de boas atuações de Kaká e Balotelli, o Milan caiu em casa nesta quarta-feira para o Atlético de Madri. Aos 37 do segundo tempo, Diego Costa fez o único gol da partida e deu a vitória aos espanhóis, que levam para casa uma boa vantagem para a segunda partida das oitavas de final.
Mesmo fora de casa, o Atlético de Madri começou a partida com muita intensidade, pressionando o Milan no campo de ataque. No entanto, os visitantes não aproveitaram o momento e pouco criaram. A equipe acabou cansando rapidamente e passou a dar espaço para o Milan, que cresceu no jogo.
A primeira grande chance surgiu aos 14 minutos do primeiro tempo. Aproveitando sobra, Kaká, de esquerda, chutou com categoria e carimbou o travessão adversário. Minutos depois, Taarabt cruzou da direita na cabeça de Poli, que finalizou com firmeza. O belga Courtois foi obrigado a salvar com a ponta dos dedos e ainda viu a bola tocar a trave antes de sair.
A partir disso, o time da casa se empolgou e passou a controlar o jogo. Em outra boa chance, Balotelli deu um lindo passe de calcanhar para Kaká. De primeira, o brasileiro chutou com força, fazendo a bola passar a centímetros do travessão. O atacante italiano, pouco tempo depois, ainda arriscou com perigo de fora da área.
Na segunda etapa, foi a vez do Milan demonstrar cansaço. Balotelli saiu com dores no ombro, aplaudido pela torcida, e Kaká não mostrou o mesmo futebol do primeiro tempo. Em contrapartida, o Atlético começou a sair mais para o jogo e, em cobrança de escanteio de Gabi, Abate desviou e Diego Costa, com um cabeceio preciso, tirou de Abbiati e conseguiu uma importante vantagem para seu time no jogo de volta, em Madri.
FICHA TÉCNICA
MILAN 0 X 1 ATLÉTICO DE MADRI
Local: Estádio San Siro, em Milão (Itália)
Data: 19 de fevereiro de 2014, quarta-feira
Horário: 16h45 (de Brasília)
Árbitro: Pedro Proença (Portugal)
Assistentes: Bertino Miranda (Portugal) e Tiago Trigo (Portugal)
Cartões amarelos: Bonera, Abate e Rami (Milan); Insúa e Mario Suárez (Atlético de Madrid)
Gols:
ATLÉTICO DE MADRI: Diego Costa, aos 37 do segundo tempo
MILAN: Abiatti; De Sciglio (Abate), Rami, Bonera e Emanuelson; De Jong e Essien; Poli (Constant), Taarabt e Kaká; Balotelli (Pazzini)
Técnico: Clarence Seedorf.
ATLÉTICO DE MADRI: Thibaut Courtois; Juanfran, Godín, Miranda e Insúa; Suárez, Koke, Gabi, Raúl García (Adrián) e Arda Turan (Rodríguez); Diego Costa
Técnico: Diego Simeone.

Um dia após ser garantida na Copa, Arena da Baixada tem novas fotos divulgadas

A Fifa anunciou nesta terça-feira que Curitiba não será descartada como sede da Copa do Mundo de 2014. A entidade usou o Twitter para anunciar a manutenção da cidade antes de coletiva de imprensa com Jerome Valcke, secretário-geral da entidade. Nesta quarta, novas fotos das obras da Arena da Baixada foram divulgadas. 

Congresso da Fifa em SC tem aparato recorde, mas segurança é frouxa

O governo de Santa Catarina e a prefeitura de Florianópolis deslocaram um efetivo recorde de segurança para o Costão do Santinho, onde até sexta-feira a Fifa realiza o congresso de seleções da Copa do Mundo. Oficiais do exército, da Policia Federal e da Polícia Militar do Estado se espalharam pelo norte da ilha numa operação inédita em torno do complexo de hotéis que recebe o evento. Apesar de todo o aparato, a segurança é frouxa, aparentemente incapaz de evitar eventuais situações de risco.
Chegou a Florianópolis na terça-feira e se deslocou até o Costão do Santinho em um carro alugado. Sem nenhum tipo de credenciamento prévio ou qualquer barreira que impedisse a entrada do veículo no local do evento, foi possível chegar próximo a técnicos e agentes da Fifa sem qualquer problema. Num período em que é grande a preocupação com atentados por conta dos movimentos contrários à Copa, a falta de ao menos um detector de metais num local cheio de dirigentes da Fifa espanta.
Na Costa do Sauípe, na Bahia, onde há dois meses e meio a Fifa realizou o sorteio dos grupos da Copa, a questão de segurança foi primordial. Todo o complexo de hotéis ficou fechado para a entidade por três dias e somente veículos autorizados entravam no complexo.
Já em Florianópolis, sem barreiras ou revistas prévias, seria possível qualquer pessoa entrar nas áreas internas do hotel e se aproximar de técnicos como Vicente Del Bosque, da Espanha, e Carlos Queiroz, do Irã, como fez o iG para solicitar entrevistas. Qualquer tipo de ação contra os participantes do congressos seria difícil de impedir, ainda que todos os representantes de seleções tenham seguranças privados.
O COL explicou ao iG que não há motivos para se preocupar. Segundo a assessoria de imprensa do comitê local, não seria possível fechar o Costão do Santinho, como fez com a Costa do Sauípe, porque os eventos não podem ser comparados. Na Bahia havia mais credenciados, artistas envolvidos, um show e a presença do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e da presidente do Brasil, Dilma Rousseff. São 250 credenciados para o Workshop da Fifa. Em Sauípe foram mais de 2 mil.
Ainda que a diferença seja enorme, foi possível notar que os técnicos das seleções ou qualquer outra pessoa que esteja no Costão do Santinho não estão completamente seguros. Agentes da Polícia Federal abordados disseram que a recomendação é apenas monitorar a movimentação em torno do complexo, sem nenhum medida preventiva.
Há, evidentemente, um aparelhamento de câmeras que vistoriam todo o complexo num raio de até dois quilômetros, mas uma ação silenciosa de grupos ou até de um só indivíduo não poderia ser evitada.
Tanto a prefeitura de Florianópolis como o governo de Santa Catarina preferiram não divulgar o custo da operação ou o número de homens envolvidos na operação. O contingente é enorme, com as Polícias Militar, Civil e Federal, além de Exército, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal. Mas, ao menos na terça-feira, o efetivo tem como objetivo coibir eventuais atos, não preveni-los.
Para a quinta-feira está agendado um seminário fechado para as seleções sobre questões de segurança durante a Copa do Mundo. Segundo o COL, os técnicos e qualquer pessoa ligada às federações pode pedir por mais segurança se sentirem ameaçados. Até a terça não houve nenhum pedido nesse sentido.
Do lado de fora, protestos de policiais federais
Cerca de 40 agentes da da Polícia Federal realizaram um protesto em frente ao hotel Costão do Santinho, em Florianópolis. A principal reivindicação do grupo era por maiores investimentos em segurança pública.

Felipão nega lobby por Adriano, Kaká e Kardec e confirma convocação para segunda

O técnico Luiz Felipe Scolari chamou de “lobby da imprensa” as possíveis convocações de Adriano e Alan Kardec para o amistoso contra a África do Sul, dia 5 de março, em Joanesburgo. Felipão negou que tenha conversado com Antonio Lopes, gerente do Atlético-PR, ou com Seedorf, técnico do Milan, sobre Kaká. O atacante do Palmeiras também teve seu nome cogitado em mesas redondas.
“Isso é tudo lobby que fazem quando acham que tem de chamar jogador. Eu considero todos os jogadores. Tenho de fazer as minhas observações, não apenas com um fator. Vou conversar com Parreira e Murtosa”, disse Felipão.
O treinador confirmou que a lista de 16 jogadores chamados para o último amistoso antes da relação final da Copa do Mundo ganhará “três ou quatro” nomes na segunda-feira, dia 24. O técnico chamará um goleiro e dois atacantes do futebol brasileiro. Um quarto nome pode pintar, mas o treinador preferiu não se antecipar.
Quando perguntado se conversou com Lopes sobre Adriano, o técnico disse que não. “Mentira”. O ex-atacante da seleção brasileira não jogava há quase dois anos e voltou a atuar na última semana pelo Atlético-PR. Felipão não escondeu o espanto quando ouviu a pergunta sobre uma eventual convocação do jogador de 31 anos.

São Paulo empata com a Portuguesa, é vaiado e põe liderança do Paulista em risco

Luis Fabiano tentou de todas as maneiras, mas, junto com o São Paulo, não vazou defesa da Lusa (Rubens Chiri/saopaulofc.net)
O São Paulo não conseguiu se recuperar no Campeonato Paulista, mesmo jogando no estádio do Morumbi, onde tinha vencido todas as partidas disputadas no início da competição. Na noite deste sábado, o Tricolor ficou apenas no empate por 0 a 0 contra a Portuguesa e colocou sua liderança no grupo A em risco, recebendo vaias da torcida ao apito final.

O empate fez o Tricolor perder os 100% de aproveitamento em casa, já que havia vencido os quatro jogos disputados no Morumbi neste Estadual. Mas poderia ter sido pior, já que o árbitro Flávio Rodrigues Guerra anulou gol da Portuguesa, de William Magrão, em impedimento inexistente. Por outro lado, o Tricolor também teve seu lance polêmico, em jogada que Ademilson pediu pênalti.

O confronto deste sábado marcou a estreia do zagueiro Roger Carvalho pela equipe anfitriã. Depois da derrota para a Ponte Preta na rodada anterior, o resultado deste sábado deixou o time de Muricy Ramalho com 13 pontos no grupo A, ainda na liderança, mas pode perder a primeira colocação no domingo, já que o Penapolense tem 12 e enfrentará o Santos. Já a equipe de Argel Fucks é a quarta colocada no grupo C, com oito.

Na próxima rodada do Estadual, o Tricolor jogará na quinta-feira, contra o São Bernardo, no estádio 1º de maio. Já a Lusa terá compromisso diante do Penapolense, na quarta, no Tenente Carriço.

O jogo -
 O São Paulo assumiu o domínio da bola desde o início do confronto, mas a Lusa deixou claro que responderia em contragolpes. Assim, logo aos dois minutos, a equipe rubro-verde apareceu em velocidade no setor ofensivo, com Bryan, que invadiu a área pela esquerda e, em vez de chutar, preferiu tocar para Henrique, que foi travado pela defesa.

Do outro lado, Luis Fabiano recebeu na área e o árbitro marcou impedimento corretamente, mas o atacante reclamou bastante, no primeiro dos diversos lances em que ficaria em posição irregular. A primeira boa oportunidade são-paulina saiu em cruzamento pela esquerda de Ademilson, que Ganso aproveitou para cabecear, exigindo defesa do goleiro.

Aos 19, Luis Fabiano foi esperto em vacilo da defesa adversária e recebeu de frente para o gol, finalizando baixo, para boa defesa de Tom. No lance seguinte, o atacante recebeu de Luis Ricardo e finalizou, mas a bola desviou na zaga e facilitou o trabalho do goleiro. Com o gramado molhado, em função da chuva que só cessou momentos antes do jogo, Pabon fez valer sua fama de chutar bastante e arriscou diversas vezes. Na melhor delas do primeiro tempo, aos 26, a bola quicou e quase enganou o goleiro.

Porém, a resposta da Portuguesa teve polêmica. Aos 30, William Magrão recebeu cobrança de falta pelo alto e mandou de cabeça para as redes, mas o árbitro marcou impedimento inexistente do zagueiro da Lusa. Pouco depois, Luis Fabiano pediu pênalti ao pegar rebote de uma falta, mas o árbitro considerou tudo normal. Antes do apito de encerramento da etapa, Henrique recebeu cruzamento da esquerda e desviou rasteiro, obrigando Ceni a fazer boa defesa.

Na volta para o segundo tempo, foi a vez de o Tricolor reclamar, quando Ademilson driblou William Magrão e caiu, pedindo pênalti. O árbitro ignorou as reclamações e considerou a jogada normal. Do outro lado, Rogério Ceni fez a defesa em chute de Wanderson.

Entretanto, o São Paulo continuou insistindo na frente, e Ademilson cruzou da esquerda, mas Luis Fabiano foi travado na hora em que tentou completar. Na jogada seguinte, Luis Ricardo arriscou da direita, mas errou o alvo. Sem mudar sua estratégia, a Lusa seguiu respondendo em contragolpes, e Henrique quase marcou em jogada de velocidade, mas a bola parou na defesa.

Em seguida, os dois times chegaram com perigo. Regis fez grande jogada, deixou dois marcadores para trás e acertou o travessão. Desta vez, o São Paulo respondeu no contragolpe, e Pabon finalizou na saída do goleiro, mas a bola passou raspando a trave. Em seguida, Muricy fez sua segunda alteração, com Osvaldo no lugar de Ademilson – antes, Denilson substituiu Wellington.

O técnico Argel Fucks também mudou sua equipe, com Caio no lugar de Henrique. Em sua primeira chance em campo, o atacante, ex-Palmeiras, perdeu jogada incrível. Depois de bobeira do Tricolor, Caio recebeu a bola quicando na frente da área, Rogério Ceni deixou o gol, e o jogador tentou encobrir, mas exagerou na força.

Aos 28, Pabon recebeu pela direita e cruzou, a bola desviou em Diego Augusto e enganou o goleiro Tom, que teve de se esticar para evitar o gol contra. Nos minutos finais, o São Paulo se lançou de forma desorganizada ao ataque e não conseguiu balançar as redes, além de ter levado um susto em defesa de Rogério Ceni.

Atlético-MG e Cruzeiro não saem do zero no Estádio Independência

Atlético-MG e Cruzeiro apenas empataram, em 0 a 0, no Estádio Independência. Embora o placar não tenha sido alterado, a partida, válida pela quinta rodada do Campeonato Mineiro, foi emocionante. Ambos tiveram boas chances de balançar a rede, mas acabaram parando em dois dos melhores goleiros do Brasil e nas falhas de conclusão.
O próximo compromisso do Galo será diante da URT, na quarta-feira, às 19h30, em Patos de Minas. A Raposa, por sua vez, enfrentará o Guarani-MG, no mesmo dia, mas às 22h. O duelo será disputado no Mineirão.
O primeiro tempo reuniu todos os requisitos de um grande jogo, à exceção dos gols. As duas equipes correram bastante e criaram boas oportunidades de marcar, dando emoção ao compromisso. A pontaria dos atacantes, no entanto, poderia ser melhor. Logo no primeiro minuto, Ricardo Goulart levou perigo à meta de Victor. A resposta alvinegra ocorreu em cobrança de falta de Ronaldinho.
No decorrer da etapa inicial, o time de Marcelo Oliveira trocou passes e insistiu em jogar pelo lado direito do ataque, tentando se aproveitar do fato de Dátolo estar improvisado na lateral por aquele lado. Ceará e Dagoberto incomodaram bastante o argentino com jogadas rápidas.
O mandante, por sua vez, aproveitou a velocidade dos pontas Diego Tardelli e Fernandinho e atuou em contragolpes. A maioria dos lances, contudo, foi concluída com passes errados ou finalizações mal aproveitadas.
Na volta do intervalo, o Cruzeiro não manteve a intensidade do tempo inicial e viu o arquirrival evoluir no confronto. O quarteto ofensivo do Atlético exigiu boas intervenções da retaguarda adversária, sobretudo do goleiro Fábio.
Ciente da queda de produção de seus comandados, Marcelo Oliveira modificou a maneira de jogar do time, colocando um centroavante de ofício em campo. O resultado foi uma melhora imediata. Melhor em campo, a Raposa passou a levar mais perigo à meta rival. O Galo seguiu se aproveitando da velocidade dos homens de frente.
Os minutos finais do clássico foram recheados de emoções. Atleticanos e cruzeirenses tiveram ótimas chances de marcar, mas erraram nas finalizações ou pararam nas ótimas defesas de Fábio e Victor.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 0x0 CRUZEIRO
Local: Independência, Belo Horizonte
Data-Hora: 16/02/2014, às 16h
Árbitro: Igor Junio Benevenuto (CBF/FMF)
Auxiliares: Janette Mara Arcanjo (FIFA/MG) e Pablo Almeida Costa (CBF/FMF)
Cartões amarelos: Ronaldinho Gaúcho, Otamendi, Marcos Rocha, Jô, Pierre (CAM), Dagoberto, Willian, Dedé e Ceará (CRU)
Cartão vermelho: Não teve.
Público/Renda: 18.231 pagantes/R$ 534.590,00
ATLÉTICO-MG: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Otamendi e Dátolo; Pierre e Josué; Ronaldinho Gaúcho, Fernandinho, Diego Tardelli (Neto Berola - 34'/2ºT) e Jô. Técnico: Paulo Autuori.
CRUZEIRO: Fábio, Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio (Mayke - 23'/2ºT); Souza e Rodrigo Souza; Éverton Ribeiro (Marcelo Moreno - 17'/2ºT), Ricardo Goulart, Dagoberto (Marlone - 32'/2ºT) e Willian. Técnico: Marcelo Oliveira.

Palmeiras arranca empate no fim, e Corinthians aumenta jejum de vitórias



Corinthians tinha vantagem no placar, mas Palmeiras empatou no fim Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Corinthians e Palmeiras voltaram a se enfrentar neste domingo, após quase um ano do último clássico. E, no reencontro dos arquirrivais paulistas, nenhum dos lados levou a melhor. Com um segundo tempo eletrizante, o time alvinegro abriu o placar com Romarinho, mas Alan Kardec empatou perto do fim e finalizou o duelo em 1 a 1, no Estádio do Pacaembu, em jogo pela oitava rodada do Campeonato Paulista.
O resultado é pior para o Corinthians, que agora aumentou para seis a série de jogos sem vitórias e deve permanecer com a crise que o assola desde a derrota por 5 a 1 para o Santos, pela quarta rodada do Estadual. O Palmeiras, por sua vez, manteve a invencibilidade na temporada e continua com ótima campanha: seis vitórias e dois empates.
Ainda líder do Grupo D, agora com 20 pontos, a equipe alviverde volta a campo na quarta, contra o Ituano, no Pacaembu, enquanto o Corinthians joga no mesmo dia diante do Oeste, fora de casa. Os jogos serão às 22h. O clube alvinegro permaneceu na lanterna da Chave D, com oito pontos e distante da zona de classificação.
No duelo deste domingo, Corinthians e Palmeiras começaram com um bom ritmo e buscando bastante o gol, mas não finalizavam com precisão. Já no final da primeira etapa, Wellington quase marcou contra ao tentar tirar de cabeça, só que as principais emoções do clássico estariam mesmo reservadas para a etapa final.
Com Jadson inspirado, o Corinthians começou com tudo. O camisa 10 recebeu passe de Uendel logo no início e chutou firme, tirando tinta da trave direita de Fernando Prass. Em seguida, Guilherme fez grande jogada pela direita, se livrou da marcação e mandou uma bomba no travessão palmeirense.
O Corinthians continuou bem. Romarinho apareceu livre na área e finalizou, mas Prass saiu para abafar e fez linda defesa. Pouco depois, o mesmo Romarinho recebeu na área e tocou de letra para Guerrero. O peruano ficou na cara de Prass, que novamente defendeu a finalização.
Assim, o gol do Corinthians parecia questão de tempo. Aos 15min, Fagner tabelou com Guilherme na direita e cruzou na medida para Romarinho abrir o placar. Com vantagem, a equipe alvinegra diminuiu o ritmo e parecia tentar segurar o resultado, mas não contava com um bom ataque palmeirense no fim. Aos 38min, Diogo carregou pela direita e cruzou com precisão. Alan Kardec se antecipou a Felipe e deixou tudo igual no Pacaembu.

Flamengo vence Vasco em clássico marcado por erro de arbitragem

O Flamengo derrotou o Vasco de virada por 2 a 1, em clássico disputado na tarde deste domingo, no Maracanã. A partida foi marcada por um erro grosseiro de arbitragem. No primeiro tempo, o meia Douglas cobrou falta por cobertura, a bola ultrapassou a linha de gol e foi agarrada por Felipe, mas o árbitro mandou o jogo seguir normalmente sem dar o gol, prejudicando a equipe de São Januário. Os gols do clássico foram marcados por Elano e Gabriel para o Flamengo, enquanto Felipe Bastos anotou para o Vasco.
O resultado fez a equipe rubro-negra chegar aos 19 pontos ganhos e se igualar ao Fluminense na tabela de classificação do Campeonato Carioca, mas ficar na segunda posição por critérios técnicos. O Vasco segue com 15 pontos, em quarto lugar.
Antes da partida, o tenista espanhol Rafael Nadal deu o pontapé inicial. Desde 1º de agosto de 2010, que Flamengo e Vasco não se enfrentavam no Maracanã.
Na próxima rodada, o Vasco vai enfrentar o Bangu, em Moça Bonita. O Flamengo receberá o Madureira, no Maracanã.
O jogo
O Vasco partiu para o ataque e antes de completar 30 segundos de jogo, o lateral-esquerdo Diego Renan arrancou pela esquerda e cruzou rasteiro. O zagueiro Samir falhou, mas nenhum atacante vascaíno apareceu para a conclusão.
O time de São Januário se mostrava mais agressivo. Aos três minutos, André Santos derrubou André Rocha na lateral da área. Douglas tentou surpreender o goleiro Felipe, na cobrança, mas a bola encobriu o travessão.
O Flamengo encontrava alguma dificuldade para se armar no meio-campo por causa da boa marcação da equipe de São Januário. Aos sete minutos. Diego Renan se livrou com facilidade de Léo Moura, mas seu cruzamento foi abafado pelo goleiro Felipe.
O time dirigido por Adilson Batista continuava melhor em campo e aos 11 minutos, Wallace derrubou Edmilson na entrada da área. Douglas fez a cobrança e a bola bateu dentro do gol, mas a arbitragem não percebeu e mandou o jogo prosseguir, prejudicando o Vasco.
Aos 13 minutos, o Flamengo criou sua primeira chance quando Cáceres observou a penetração de Léo Moura e fez o lançamento, mas o goleiro Martín Silva saiu com precisão e tirou a bola do jogador rubro-negro.
O time rubro-negro melhorou de produção e, aos 20 minutos, Elano bateu falta, na entrada da área, mas a bola subiu demais. O Vasco continuava melhor em campo e, aos 22 minutos, em outro lance de bola parada,Felipe Bastos mandou a bomba e Felipe fez grande defesa. Aos 26, após cruzamento de André Rocha rebatido de forma defeituosa por Samir, Edmílson bateu,de primeira, e mandou para fora. Dois minutos depois, Edmílson voltou a concluir, após lançamento de Aranda, mas a bola saiu.
O Flamengo continuava errando muitos passes e não conseguia dar profundidade ao seu jogo. Isolado no ataque, Hernane era obrigado a recuar e quase não participava do jogo, enquando Everton e Lucas Mugni não conseguiam achar uma boa posição dentro de campo.
Aos 36 minutos, o Vasco marcou o primeiro gol. Douglas fez ótima jogada pela esquerda, tabelou com Everton Costa e rolou para Felipe Bastos bater, de primeira, e colocar a bola nas redes.
A resposta do Flamengo não demorou. Aos 39 minutos, em cobrança de falta na entrada da área, Elano bateu e Martín Silva tocou na bola depois que ela ultrapassou a linha, mas a arbitragem confirmou o gol do Flamengo.
A partida ficou mais tensa, com jogadores do Vasco mostrando muito nervosismo. Quando o primeiro tempo foi encerrado, os jogadores cruz-maltinos partiram para reclamar da arbitragem e o volante Guiñazu acabou advertido com o cartão amarelo.
Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo. Aos três minutos, Everton escapou pela esquerda, se chocou com Rodrigo e caiu na área, mas o árbitro nada viu de irregularidade no lance.
Aos cinco minutos, o time de São Januário chegou, com perigo, pela primeira vez. Douglas recebeu lançamento pelo alto e recuou para Felipe Bastos, mas o chute do volante não levou perigo.
Aos oito minutos, depois de jogada confusa na área rubro-negra, Diego Renan bateu forte e Felipe espalmou para a frente, mas a zaga aliviou.
O Vasco voltou a pressionar e, aos dez minutos, Felipe Bastos foi derrubado por Lucas Mugni, na entrada da área, mas a cobrança de Felipe Bastos explodiu na barreira. No lance seguinte foi a vez de Mugni ser derrubado perto da área.
O técnico Jayme de Almeida trocou o volante Amaral e o meia Lucas Mugni por Muralha e Gabriel, enquanto Adilson Batista colocou William Barbio no lugar de Everton Costa. O Flamengo estava bem melhor no segundo tempo e quase desempatou aos 20 minutos em chute de Elano que bateu na rede, pelo lado de fora. O meia Douglas, um dos destaques do primeiro tempo, parecia estar sentindo o desgaste físico e caiu de produção. Aos 23 minutos, depois de boa arrancada de William Barbio, a bola sobrou para o ex-jogador do Corinthians que tentou encobrir Felipe, mas a bola saiu.
Aos 26 minutos, Gabriel partiu para a jogada individual se livrou da marcação, mas Diego Renan desviou para escanteio na hora em que se preparava para concluir.
Depois dos 30 minutos, os dois times reduziram o ritmo e passaram a errar muitos passes, embora continuassem buscando o gol. Jayme de Almeida tentou tornar o time mais ofensivo e colocou o atacante Alecsandro no lugar do meia Elano, enquanto Bernardo entrou no lugar do estreante Douglas que saiu muito aplaudido. Aos 37 minutos, o goleiro Martín Silva saiu com precisão para evitar a conclusão de Hernane que penetrava pelo meio. No minuto seguinte foi a vez de Felipe defender um chute fraco de Bernardo.
Aos 40 minutos, o Flamengo quase desempatou. Alecsandro fez passe perfeito para Everton, o goleiro Martín Silva saiu e, na dividida, a bola passou perto da trave esquerda.
O Flamengo acabou conquistando o gol da vitória, aos 44 minutos. Gabriel chutou, a bola desviou em Guiñazu, tocou na trave e entrou mansamente nas redes para delírio da torcida rubro-negra.
FICHA TÉCNICA - VASCO 1 X 2 FLAMENGO
Local:
 Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 16 de fevereiro de 2014, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Eduardo Cordeiro Guimarães (RJ)
Assistentes: Wagner Santos (RJ) e Luiz Antônio de Oliveira (RJ)
Cartão Amarelo: Felipe Bastos, Diego Renan, Guiñazu, Aranda (Vasco); Wallace, Felipe, André Santos (Flamengo)
GOLS
VASCO:
 Fellipe Bastos, aos 36 minutos do primeiro tempo
FLAMENGO: Elano, aos 39 minutos do primeiro tempo, e Gabriel, aos 44 minutos do segundo tempo
VASCO: Martín Silva, André Rocha, Luan, Rodrigo e Diego Renan; Guiñazu, Aranda (Pedro Ken), Fellipe Bastos e Douglas (Bernardo); Everton Costa (William Barbio) e Edmílson
Técnico: Adilson Batista.
FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Wallace, Samir e André Santos; Victor Cáceres, Amaral (Muralha), Elano (Alecsandro), Lucas Mugni (Gabriel) e Éverton; Hernane
Técnico: Jayme de Almeida.