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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Pato faz aniversário e é poupado de ovadas para "não estragar o cabelo"

Aniversariante da segunda-feira, Alexandre Pato ganhou um bolo no CT do Parque Ecológico. O atacante do Corinthians ouviu um "parabéns a você" de seus companheiros, mas teve suas madeixas poupadas do banho de ovos e farinha tradicional nas equipes de futebol.
"É para não estragar o cabelo dele. Ele gasta tanto dinheiro naquele cabelo", brincou Fábio Santos. "Na verdade, faz tempo que acabou esse negócio aqui. Não tem muita molecada, é tudo cara mais velho. Então, a gente junta os atletas e os funcionários para cantar parabéns. É só isso."
Antes mesmo do treino, Pato ganhou um bolo de seus aniversários, publicando a foto - em que não há nenhum selinho - nas redes sociais. Mesmo com mais guloseimas no CT alvinegro, não há uma preocupação em relação à forma física do camisa 7, que vai se encontrando no Corinthians.
"Ele está muito bem fisicamente. Vem jogando, treinando forte. Até a noite, ele ainda vai poder comer mais bolo", sorriu Fábio Santos, satisfeito com o desempenho do atacante. Ele, Tite e a Fiel vêm ganhando motivos para superar a desconfiança no jogador de, agora, 24 anos.

Dunga ganha a volta de seis jogadores ao grupo do Internacional

A fase não é das melhores: há sete jogos sem vitória no Brasileirão, o Internacional acumula uma sequência de seis empates dentro da competição, o que tem o distanciado da ponta de cima da competição. Porém, o técnico Dunga recebeu uma boa notícia nesta segunda-feira: seis jogadores que estavam no departamento médico estão liberados e à disposição para ajudar o time nas próximas rodadas.
Só na defesa são quatro retornos. O primeiro é o goleiro Muriel, recuperado de dores abdominais que o tiraram dos três últimos jogos da equipe. Na zaga, Jackson e Índio estão igualmente de volta, e viram opções para o lugar de Alan, expulso no empate sem gols com o Coritiba. Kleber, poupado das partidas contra o Salgueiro e contra o Coxa para realizar reforço muscular, também está novamente à disposição, o que pode fazer com que Fabrício volte ao meio-campo.
Por falar em meio, Josimar está reabilitado de uma lesão que o tirou do time desde o Gre-Nal do dia 4 de agosto. Além dele, outro jogador que está voltando ao grupo é Rafael Moura, única opção do elenco para fazer referência na área, além do titular Leandro Damião.
Nesta segunda-feira, os titulares realizaram corridas leves em volta do gramado do CT do Parque Gigante, enquanto os reservas realizaram um trabalho em campo reduzido. Nesta terça, Dunga deve comandar o único treino antes da partida contra o Corinthians. O jogo ocorre nesta quarta, no Estádio do Vale, em Novo Hamburgo, a partir das 21h50, horário de Brasília.

Artilheiro do Brasileirão, Éderson tem contrato renovado pelo Atlético-PR

Artilheiro isolado do Campeonato Brasileiro com 12 gols, Éderson mostrou diante do Náutico que está em grande fase, anotando dois gols na vitória do Atlético Paranaense na rodada do final de semana do Campeonato Brasileiro, sobre o Náutico. Assediado por outros clubes, ele teve seu contrato renovado antecipadamente pelo clube. O vínculo, que iria até dezembro de 2015, foi estendido até o fim de 2016, junto com um aumento salarial.
O atacante, que somente nas últimas partidas conquistou sua titularidade, espera continuar balançado as redes e, consequentemente, seguir como peça-chave desta surpreendente arrancada. "Devagar vou construindo a minha artilharia e ajudando o Atlético nas vitórias", afirmou o jogador, que já projeta a sequência para manter a equipe entre os líderes. "Foi uma vitória muito importante fora de casa, que deixa o time firme no G4 e perto dos líderes. Temos que pensar em pontuar em todos os jogos e continuar com o nosso estilo de jogo", completou.
O próximo desafio do Atlético será o Santos, na Vila Capanema, e Éderson quer aproveitar o fator casa para somar mais três pontos na reta final do primeiro turno. "Temos de ter a mesma postura que tivemos em todos os jogos, saindo em velocidade e indo para cima. Com o apoio da torcida, vamos em busca da vitória", concluiu.

Bale é apresentado no Real Madrid com grande festa no Bernabéu

Maior contratação desta janela de transferências e uma das três maiores da história do futebol, Gareth Bale viu seu sonho virar realidade. Um dia após ser anunciado como novo reforço do Real Madrid, o meia-atacante galês foi apresentado oficialmente pela equipe merengue e recebido com grande festa no Santiago Bernabéu.
Acompanhado de seus familiares, o jogador de 24 anos chegou ao estádio do Real na manhã desta segunda-feira (horário local). Foi submetido a exames médicos e, em seguida, posou com o presidente do clube, Florentino Pérez, na tradicional tribuna que já presenciou as apresentações dos principais jogadores do elenco blanco.
"Estamos frente a um jogador excepcional, eleito o melhor jogador do Campeonato Inglês da última temporada. Um homem que se entregou ao esporte, à bola e a um de seus grandes sonhos, que era ser jogador do Real Madrid", elogiou o mandatário merengue, antes de comentar sobre as longas negociações que resultaram na contratação do jogador.
"Sem dúvida, foi uma das negociações mais intensas e complexas. Prolongava-se há tempos. Quero agradecer ao Tottenham, que nos deu a oportunidade de contar com este magnífico jogador", destacou, para aplausos dos presentes.
Eles só aumentaram quando Gareth Bale se pronunciou. Ainda tímido, com um sorriso permanente no rosto, o galês falou suas primeiras palavras como jogador do Real Madrid. No fim, até se arriscou em espanhol para conquistar ainda mais a torcida do clube nove vezes campeão europeu.
"Queria dizer que é totalmente incrível estar aqui. É um sonho se tornando realidade. Quero ajudar a equipe a ter êxito e espero ganhar o décimo título europeu. Gostaria de dizer algumas palavras em espanhol: É um sonho para mim jogar no Real Madrid. Obrigado por essa grande recepção. Hala Madrid!", declarou.
Logo em seguida, já com o tradicional uniforme blanco , pisou pela primeira vez no gramado do estádio Santiago Bernabéu. Ovacionado pelas cerca de 25 mil pessoas presentes, Bale fez as tradicionais ‘embaixadinhas’, distribuiu bolas para os torcedores e os levou a loucura ao chutar duas vezes para o gol. Além disso, ouviu o volume das arquibancadas aumentar ao beijar o escudo do Real Madrid, enfim, oficialmente o seu novo clube.

    Estádio do Corinthians ganha assentos com homenagem e tem gramado pintado

    A Odebrecht, construtora responsável pelas obras do estádio do Corinthians, fez uma homenagem ao clube na instalação das primeiras cadeiras da arena em Itaquera. O aniversário de 103 anos do Corinthians celebrado no domingo foi lembrado com as iniciais do clube.
    Com previsão de entrega em dezembro, o estádio tem 87,62% das obras concluídas. O gramado ganhou a primeira demarcação e terá 104 por 68 metros. Os serviços da construtora estão concentrados no acabamento interno de alguns setores do estádio.
    O prédio leste será o primeiro a ficar pronto, com cobertura que já está sendo preparada para receber o forro. A fachada leste, onde fica o grande telão de led, está pronta, enquanto a fachada oeste, com 200 metros de comprimento, registra avanço de mais de 30%.
    Na área de circulação interna do prédio leste falta muito pouco para o término dos serviços de forramento. A maior parte dos banheiros desta área está quase toda pronta. No setor oeste, os trabalhos de acabamento também avançam rápido, a começar pelos vestiários. A meta é cumprir a entrega da Arena no fim de dezembro.

    Crescimento defensivo de Ganso coincide com evolução do São Paulo

    A evolução defensiva do meia Ganso coincide com a redenção do São Paulo , que não perde há quatro jogos no Campeonato Brasileiro e está a quatro pontos de deixar a zona de rebaixamento. Nos últimos três jogos, contra Flamengo, Fluminense e Botafogo, Ganso teve um enorme crescimento na pontuação defensiva, índice do site de estatísticas Squawka para avaliar a contribuição de um jogador na marcação.
    Em janeiro, quando vivia má fase, Ganso chegou a ser cobrado publicamente por Rogério Ceni para se doar mais e colaborar defensivamente com o time. “Tenho que fugir das minhas características, ouvir bem o conselho do Rogério e ajudar mais na marcação. É isso que estou tentando mostrar ao longo da temporada para tentar voltar à equipe”, disse Ganso na ocasião.
    E a promessa tem sido cumprida. No último domingo, no empate por 0 a 0 com o Botafogo, Ganso fez 4 desarmes corretos e passou 31,75% do tempo no setor defensivo, de acordo com oSquawka . Os dois volantes da equipe, por exemplo, não superaram o meia em desarmes: Wellington acertou 4, e Fabrício acertou 1. Apenas dois jogadores foram mais eficientes: Douglas e Lucas Evangelista, com 5.
    O esforço do jogador foi reconhecido pelo técnico Paulo Autuori após o jogo do Maracanã. “O Ganso teve um número alto de bolas roubadas, e isso tem de ser destacado porque foi sem fazer falta. Um jogador da qualidade dele roubou muitas bolas”, disse o treinador, escorado nos números.

    Manchester City anuncia contratação do zagueiro argentino Demichelis



    O Manchester City também usou o último dia da janela de transferências para reforçar o seu estrelado elenco visando a nova temporada. Na manhã desta segunda-feira, o clube inglês utilizou seu site oficial para anunciar a contratação do zagueiro argentino Martín Demichelis, de 32 anos, pelas próximas duas temporadas.
    O jogador estava no Atlético de Madri, da Espanha, e foi contratado por cerca de cinco milhões de euros (R$ 15,6 milhões). Ele foi um pedido pessoal do treinador Manuel Pellegrini, com que trabalhou no River Plate, da Argentina, e Málaga, da Espanha. Curiosamente, o defensor foi adquirido pelo Atlético de graça nesta janela de transferências (seu contrato havia se encerrado) e acabou negociado por um bom valor para ambos os clubes.
    "Estou na Europa há 11 anos e agora é uma grande chance para eu jogar na Premier League, em um clube desse porte. Quando há uma mudança, sempre há um processo. Precisa de um tempo até se adaptar", declarou o novo zagueiro dos Citizens .
    Com passagens pela seleção Argentina, Martín Demichelis se destacou no Bayern de Munique, clube pelo jogou de 2003 a 2007 e conquistou quatro títulos alemães. Agora, chega ao Manchester City para ser uma das soluções aos inúmeros problemas sofridos pela equipe em seu setor defensivo.

    Diretoria do Arsenal abre os cofres e tira Ozil do Real Madrid

    Depois de anos sofrendo críticas da própria torcida por fugir de altos investimentos para reforçar o elenco, a diretoria do Arsenal resolveu abrir os cofres para o negócio mais caro da história do clube. Restando poucos minutos para o fim do último dia da janela de transferências, o time de Londres acertou a contratação do armador alemão Mesut Ozil, que defendeu o Real Madrid nas últimas três temporadas.
    O meia de 24 anos deixa o clube merengue no mesmo dia em que o galês Gareth Bale foi apresentado . A chegada do ex-jogador do Tottenham aumentou a concorrência no meio de campo e os dirigentes do time da capital espanhola passaram a facilitar a saída do camisa 10, que ao lado do pai e do empresário tentou permanecer em Santiago Bernabéu.
    Contratado junto ao Werder Bremen por 15 milhões de euros (R$ 46,8 milhões) logo após a Copa do Mundo de 2010, Ozil chegou cercado de expectativas e logo se firmou como titular. As atuações brilhantes do Mundial da África do Sul, no entanto, demoraram a aparecer, sendo a última temporada a de mais destaque do armador.
    Para tirar o jogador revelado pelo Schalke 04 de Madri, especula-se que o Arsenal desembolsou 50 milhões de euros (aproximadamente R$ 156,2 milhões). O valor é o maior registrado pelos merengues, famosos por não pouparem esforços para contratar, em uma venda. As cifras superam a ida de Robinho para o Manchester City em 2008 (R$ 134, 4 milhões).
    No time treinado por Arsene Wenger, Ozil terá apenas um concorrente direto na armação das jogadas: o espanhol Santi Cazorla. Já a camisa 10, utilizada pelo alemão no Real Madrid, pertence ao prata da casa Jack Wilshere. A 8, vestida pelo meia na Alemanha, está nas mãos do também espanhol Mikel Arteta.
    Também nesta segunda, a diretoria do Arsenal fechou a contratação de Emiliano Viviano. O goleiro de 27 anos defendeu o Palermo na última temporada e acumula passagens por Brescia, Cesena, Bologna, Internazionale e Fiorentina. O italiano chega para disputar posição com o jovem polonês Wojciech Szczesny.
    No começo da temporada, o Arsenal já havia fechado com o jovem atacante Yaya Sanogo e, na última semana, acertado o retorno do volante Mathieu Flamini, ambos franceses. Além de Ozil e Viviano, os londrinos estiveram perto de contar com o centroavante senegalês Demba Ba, mas o Chelsea não aceitou negociá-lo por empréstimo.

    Em dez anos, Milan paga pouco, lucra com venda e tem Kaká de volta de graça

    Ainda como Cacá, Ricardo Izecson dos Santos Leite apenas surgia como profissional quando ajudou o São Paulo a conquistar o Torneio Rio-São Paulo de 2001. Dois anos depois já era o maior astro da equipe do Morumbi, mas acabou sendo negociado por valores questionáveis após ser criticado por parte da torcida. Em 2007, o meia foi dono do Milan e do mundo, e precisou de mais dois anos para se tornar um galáctico no Real Madrid por uma fortuna. Agora, dez anos depois de ter se juntado ao clube italiano pela primeira vez, Kaká está de volta. De graça e cercado de desconfiança.
    Kaká sempre foi apontado como um jogador acima dos demais. Fosse pelas arrancadas explosivas, pelos chutes precisos ou pela postura correta como ser humano e atleta. Mesmo com os status de ídolo e bom moço, a participação na Copa do Mundo de 2002 e os títulos do Rio-SP e do Supercampeonato Paulista, o meia passou a ser perseguido por um grupo de torcedores sob acusações de ‘pipoqueiro’ e acabou negociado com o Milan no meio da temporada de 2003 por 8,5 milhões de euros (cerca de R$ 22,3 milhões em valores atuais).
    A proposta foi considerada baixa. Um jovem meio campista com enorme potencial vendido, como disseram na época, a ‘preço de banana’. E a frustração não demorou a aumentar conforme Kaká caía nas graças da torcida italiana. Ousado, o brasileiro cavou aos poucos uma vaga no time treinado por Carlo Ancelotti, levando o medalhão português Rui Costa para o banco de reservas. A elegância demonstrada no gramado de San Siro rendeu até o apelido de Príncipe de Milão.
    Ele também conquistou espaço na seleção brasileira. De talismã de Luiz Felipe Scolari à aposta de Carlos Alberto Parreira, o meia foi protagonista na campanha vitoriosa da Copa das Confederações de 2005 e chegou à Copa de 2006, na Alemanha, como esperança. Prejudicado pela maratona de jogos pelo Milan, marcou na estreia contra a Croácia, mas não evitou a eliminação para a França nas quartas de final.
    A redenção, porém, não demorou a acontecer. Em 2007 Kaká foi insuperável. Conquistou a Liga dos Campeões acumulando o prêmio de artilheiro e lances que entraram na história do torneio. O meia brilhou a ponto de acabar com o reinado de Ronaldinho Gaúcho e ficar com o posto de melhor jogador do mundo.
    O protagonismo que sobrava com o Milan faltava pela seleção brasileira e foi também em 2007 que a história começou a mudar. Kaká formou ao lado de Robinho e Luis Fabiano o trio que sustentava o time montado por Dunga e conquistou vitórias marcantes sobre Uruguai e Argentina, ambas fora de casa, para garantir vaga na Copa do Mundo de 2010.
    A boa fase fez os olhos de Florentino Pérez brilharem. O presidente do Real Madrid desejava montar nova era galáctica no clube e encontrou em Kaká o nome ideal para formar dupla com Cristiano Ronaldo por 65 milhões de euros (R$ 205 milhões). Ofuscado pelo português, o camisa 8 perdeu espaço devido à série de lesões e à relação estremecida com o técnico José Mourinho.
    Ainda como moral elevado na seleção, chegou ao Mundial da África do Sul novamente como esperança brasileira, mas sofreu com uma lesão no púbis. Atuando no sacrifício, teve boas atuações apenas contra Costa do Marfim (vitória por 3 a 1 na primeira fase) e na eliminação para a Holanda nas quartas de final por 2 a 1.
    A má condição física seguiu atrapalhando os planos de Kaká em dividir as atenções com Cristiano Ronaldo no Real Madrid. A cada janela de transferência, o Milan voltava os olhos para antigo dono da camisa 22, mas sempre esbarrava nos altos valores exigidos pelos espanhóis. Quatro anos depois, entretanto, os dirigentes merengues desistiram dos planos de pelo menos diminuir o prejuízo com o brasileiro e deram o esperado sim aos italianos.
    Os milanistas conseguiram que Kaká voltasse a San Siro por empréstimo, sem custos, até 2015. O contrato de duas temporadas ainda foi ajeitado para que o meia reduzisse o salário para menos da metade do que recebia em Santiago Bernabéu. De dez milhões de euros (R$ 31,5 milhões) por temporada na Espanha, o brasileiro receberá 4 milhões de euros (R$ 12,5 milhões) anuais.
    Por sorte ou por mérito, o Milan parece ser o time mais beneficiado pelas negociações envolvendo Kaká. O time italiano fez ótima aposta em 2003, teve retorno dentro de campo e, seis anos depois, recebeu oferta milionária que recheou os cofres do clube. Passados mais quatro anos, tem a volta de um ídolo histórico para recuperar a confiança do torcedor e poder lucrar novamente em ações de marketing.

    Fred é cortado e Felipão chama Pato para os jogos contra Austrália e Portugal

    O técnico Luiz Felipe Scolari cortou o atacante Fred da lista de convocados para os amistosos da seleção brasileira contra Austrália e Portugal nos dias 7 e 10 de setembro. Para o seu lugar o técnico chamou o atacante Alexandre Pato, do Corinthians.
    Fred sofreu uma lesão muscular na partida do Fluminense contra o Santos no último sábado e de acordo com os médicos do clube carioca pode ficar até três meses sem condições de atuar. O atacante é o artilheiro da seleção brasileira no ano com nove gols em 11 jogos. Pelo clube carioca foram apenas oito em 25 partidas. 
    O bom desempenho de Fred na Copa das Confederações (fez cinco gols, dois deles na final contra a Espanha) o deixa em alta com Felipão, mas as lesões podem atrapalhá-lo. Alexandre Pato foi lembrado por Felipão nos amistosos contra Bolívia e Chile, em Brasil, em convocação com apenas jogadores que atuam no Brasil.

    Em jogo eletrizante, Cruzeiro vence Vasco por 5 a 3 e abre vantagem na liderança

    Júlio Baptista jogou bem e marcou um belo gol de falta na vitória por 5 a 3, neste domingo, em BH (Alexandre Guzanshe/EM/D.APress)
    Em um duelo emocionante e cheio de gols, o Cruzeiro fez o dever de casa e derrotou o Vasco por 5 a 3, neste domingo, no Mineirão. O time de Marcelo Oliveira abriu o placar logo aos 29 segundos de jogo. O Vasco empatou, o Cruzeiro abriu 3 a 1, cedeu o empate em 3 a 3 e, na etapa final, construiu o placar de 5 a 3.

    Com a vitória, o clube celeste chegou aos 34 pontos e 21 gols de saldo e abriu três de vantagem para o Grêmio, segundo colocado, com 31 pontos e saldo de apenas oito. Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrenta o Bahia, na quarta-feira, às 21h50, em Salvador. Já o Vasco visita o Náutico, na quinta-feira, às 21h50. 


    O jogo

    O Cruzeiro começou a partida arrasador. Aos 30 segundos, Ceará cobrou lateral pela direita para a área e Willian fuzilou as redes de Diogo Silva para abrir o marcador. Foi apenas o início de um primeiro tempo muito movimentado.


    O time celeste teve chances de ampliar o marcador, mas parou nas mãos do goleiro Diogo Silva. Aos 8 minutos, Everton Ribeiro cruzou para a área e Júlio Baptista cabeceou no canto inferior esquerdo de Diogo, que salvou o Vasco. No rebote, Willian não conseguiu aproveitar. 

    Aos 18 minutos, o Vasco chegou ao empate. Willie dominou na área e chutou no ângulo superior direito de Fábio. Dez minutos depois, Júlio Baptista chutou forte e Diogo Silva deu rebote. Everton Ribeiro completou para o gol, mas o tento foi anulado corretamente, por impedimento.

    Aos 32, Lucas Silva tirou a igualdade do marcador. O volante dominou em frente à área e disparou um petardo indefensável no canto inferior direito do goleiro. Aos 39, Júlio Baptista coroou a boa atuação com um belo gol de falta. Ele cobrou por cima da barreira, no canto esquerdo de Diogo, para fazer 3 a 1.

    A alegria da torcida cruzeirense durou muito pouco. Aos 40, André desviou cruzamento de peixinho e diminuiu o placar para 3 a 2. Dois minutos depois, Fagner cruzou na área, Bruno Rodrigo não conseguiu cortar e Willie fuzilou o gol de Fábio novamente, empatando a partida.

    No segundo tempo, o ritmo da partida diminuiu. Durante os primeiros 20 minutos, nenhum dos dois clubes chegou com perigo ao gol adversário. Aos 23, Lucas Silva incendiou o duelo novamente em chute de rara felicidade. O volante disparou uma bomba, de longe, no ângulo superior esquerdo do goleiro e colocou a Raposa novamente na frente. 

    O gol deixou a partida completamente aberta. O Vasco buscou o empate desesperadamente e o Cruzeiro, com os dois volantes amarelados, acabou ficando muito vulnerável. No contragolpe, Vinicius Araújo marcou o quinto gol e deu números finais à partida. Com a vitória, o clube celeste chegou aos 34 pontos e abriu vantagem na ponta do Campeonato Brasileiro.

    CRUZEIRO 5 X 3 VASCO

    Cruzeiro:

    Fábio, Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Lucas Silva e Henrique; Everton Ribeiro (Dagoberto), Júlio Baptista (Vinicius Araújo), Ricardo Goulart e Willian (Alisson).
    Técnico: Marcelo Oliveira

    Vasco:
    Diogo Silva; Fagner (Edmílson), Rafael Vaz, Cris e Yotún; Abuda, Wendel (Montoya), Juninho e Marlone; Willie (Tenório) e André 
    Técnico: Dorival Júnior

    Motivo: 17ª rodada do Campeonato Brasileiro
    Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte
    Data: 1º de setembro de 2013, às 18h30
    Gols: Willian aos 29 segundos, Willie aos 18’, Lucas Silva aos 32’, Júlio Baptista aos 39’, André aos 40’ e Willie aos 42’ do primeiro tempo; Lucas Silva aos 23’ e Vinicius Araújo aos 42’ do segundo tempo
    Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra (SP)
    Assistentes: Rogério Pablos Zanardo (SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP) 
    Cartões amarelos: Rafael Vaz, Yotún, Fágner (Vasco), Everton Ribeiro, Lucas Silva, Henrique (Cruzeiro)
    Cartão vermelho: Dagoberto 
    Público pagante:
     17.908
    Renda: 
    R$808.607,00.

    Criciúma bate o Vitória no Barradão e treinador Caio Júnior é demitido

    Elizeu vitória e Marcel Criciúma Brasileirão (Foto: Eduardo Martins / Agência Estado)
    O Vitória estava invicto dentro de casa no Campeonato Brasileiro. O Criciúma, por sua vez, não tinha vencido nenhuma partida longe de Santa Catarina na Série A. Tudo, no entanto, mudou após 90 minutos de bola rolando neste domingo. No Barradão, em Salvador, o Tigre bateu o Rubro-Negro pelo placar de 1 a 0 e deu adeus a fama de visitante acanhado. Marcel, de pênalti, marcou o único gol da partida, válida pela 17ª rodada do Brasileirão 2013. O resultado acabou provocando a demissão do técnico Caio Júnior.

    Apesar das reclamações no lance capital da partida, Marcel afirma que foi puxado por Victor Ramos e que o árbitro Francisco de Assis Almeida Filho acertou ao marcar o pênalti em favor do Criciúma.
    - Saí limpo na jogada, ele me puxou. Acho que foi pênalti. Graças a deus saiu o gol. Me machuquei um tempo atrás e voltei para ajudar - comentou o atacante, que ainda não havia balançado as redes na Série A.
    O atacante Dinei culpou o primeiro tempo do Vitória pela derrota.
    - A derrota é resultado da primeira etapa que fizemos. Não tivemos um bom desempenho. O Criciúma fez o gol e passou o segundo tempo todo defendendo. Tentamos até o final. Infelizmente não deu - afirmou.
    Com o resultado, o Criciúma chega aos 20 pontos e se distancia um pouco da briga contra o rebaixamento. Já o Vitória, amarga uma sequência negativa de três derrotas seguidas, incluindo a partida contra o Coritiba, pela Copa Sul-Americana, realizada na última quarta-feira. A equipe treinada por Caio Junior estacionou nos 22 pontos e a briga pelo G-4, que até pouco tempo era tratada com naturalidade dentro da Toca do Leão, cada vez mais se transforma em um sonho distante.
    O Vitória volta a campo na próxima quarta-feira, às 19h30m (horário de Brasília), quando encara um clássico de rubro-negros com o Flamengo, no Maracanã. O Criciúma, por sua vez, enfrentará o São Paulo, na quinta-feira, às 21h, no Morumbi. Os dois confrontos são válidos pela 18ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro 2013.
    Estreias apagadas e pênalti
    A expectativa da torcida do Vitória pelos estreantes era grande. As arquibancadas do Barradão firacaram coloridas de vermelho e preto com 10.629 pessoas acompanhando de perto a primeira partida de Juan e Alemão com a camisa rubro-negra, além de Ayrton, que ainda não havia atuado pelo time baiano em Salvador. E foi dos pés do camisa 2 que saiu a primeira jogada de perigo do jogo. O lateral aproveitou uma falta sofrida por Vander na entrada da área, chutou com muito veneno e tirou tinta da trave esquerda do gol defendido por Galatto.
    O ímpeto do Vitória, no entanto, parou por aí. Após o bom início, o Rubro-Negro se perdeu na partida, a medida que o Criciúma subia de produção. O Tigre até demorou um pouco para fchegar com perigo ao ataque. Mas quando conseguiu, não poupou a equipe baiana. Após contra-ataque em velocidade, Marcel driblou Victor Ramos e foi puxado pelo zagueiro dentro da área. Pênalti assinalado pelo árbitro cearense Francisco de Assis Almeida Filho e convertido pelo próprio atacante da equipe catarinense, que chutou forte, no canto direito, sem chance de defesa para Wilson.
    Atrás no placar, o vitória acusou o golpe. Nervoso, o time treinado por Caio Junior passou a errar tudo o que tentava. O Rubro-Negro sequer conseguia sair do campo de defesa com a bola dominada, o que facilitou o trabalho do Criciúma. Sem pressa, o time de Santa Catarina apertou a marcação e apenas controlou a vantagem no marcador até o intervalo.
    Estreia e muita emoção
    Com o Vitória sem conseguir chegar ao ataque, Caio Junior decidiu mudar. O volante Elizeu, vaiado pela torcida durante todo o primeiro tempo, deixou o campo de jogo ainda no intervalo substituído por Dinei. A alteração surtiu efeito. O Rubro-Negro passou a incomodar mais a meta defendida por Galatto, principalmente com Alemão, que quase empatou a partida com um chutaço de fora da área. A bola bateu pelo lado de fora da rede e iludiu muitos torcedores no Barradão.
    Para frear o time do Vitória, o Criciúma passou a fazer várias faltas. Algumas perto da área. O lateral Ayrton e o zagueiro Fabrício, no entanto, desperdiçaram as cobranças. Apesar de recuado, o Tigre também conseguiu levar perigo ao gol de Wilson. Em mais uma jogada de contra-ataque, Marcel recebeu cruzamento, finalizou de cabeça e obrigou o goleiro rubro-negro a fazer bela defesa.
    Com o passar do tempo, o time baiano tratou de impor uma blitz sobre a defesa catarinense. Maxi Biancucchi, Marquinhos, Alemão, Dinei, a cada lance de ataque, um novo atacante tentava concluir em direção ao gol. Quase um expectador no primeiro tempo, o goleiro Galatto se transformou em um dos principais nomes da partida, com várias defesas importantes. Já nos minutos finais, Marquinhos carimbou a trave do Tigre. O atacante aproveitou uma bola afastada pela defesa e acertou um lindo chute de fora da área. A bola acertou a trave e, na sobra, Ayrton mandou para longe. No fim, prevaleceu a solidez defensiva do Criciúma, que segurou o resultado e garantiu os primeiros três pontos fora de casa no Brasileiro.

    Nada de gols! Coritiba e Internacional decepcionam e empatam no Couto

    A expectativa era grande. O Coritiba contava com o retorno de quatro titulares, incluindo Alex, o seu camisa 10 e autor de 21 gols na temporada. Já o Colorado, desejando voltar a vencer pelo Campeonato Brasileiro tinha D'Alessandro, Forlán e Leandro Damião como titulares. Mas o resultado do embate entre as duas equipes no Couto Pereira, em duelo da 17ª rodada do Brasileirão, não passou de um 0 a 0.
    Com o resultado, o Coritiba foi aos 25 pontos e se manteve na sexta posição. São quatro a menos que quinto colocado Corinthians. Já o Internacional, que agora soma sete jogos sem saber o que é um triunfo no Brasileirão, foi aos 24, deixou o Bahia para trás e assumiu o sétimo lugar. O Colorado voltou a ser o time que mais empata: são nove igualdades em 16 partidas.
    GOLS? NADA DISSO!
    Quatro jogadores que estavam lesionados retornavam ao time titular do Coritiba: Willian, que completou a sua sétima partida no Brasileirão e, com isso, não poderá mais defender o Grêmio, Lincoln, Geraldo e, o principal deles, Alex. O camisa 10 do Coxa, grande diferencial do time na temporada - 21 gols e sete assistências -, fez o que dele se esperava: comandou as ações do Coritiba.
    O time da casa tratou de pressionar o Inter nos primeiros minutos do jogo, fez o Colorado não conseguir deixar o seu campo defensivo. Na primeiro boa trama coxa-branca, Geraldo, de boa atuação nos primeiros 45 minutos, deixou Bill na boa, mas o camisa 13 atuou como um legítimo beque e afastou a bola ao invés de finalizar, aos dez minutos.
    O Internacional, com o passar do tempo, conseguiu conter o ímpeto de Alex & Cia. e foi, com a qualidade do seus sistema ofensivo, equilibrando as ações no Couto Pereira. D'Alessandro, Jorge Henrique e Forlán, com duas finalizações cada, bem que tentaram, mas não tiveram a precisão necessária para vencer Vanderlei. O Coxa, por sua vez, só teve outra boa chance de gol em cabeçada de Alex. Apesar do esforço do seu capitão, o Coritiba não apresentou o futebol esperado, assim como o Internacional. O primeiro tempo deixou a desejar.
    E NADA DE BOM FUTEBOL NO COUTO...
    O cartão de visitas do Coxa para a segunda etapa foi uma bola no travessão de Chico, após cobrança de escanteio de Alex. A pressão do Coritiba continuou. Lincoln, em cabeçada defendida por Alisson, também levou perigo. Por falar em Alisson, ele teve muito mais trabalho que seu colega de posição. Vanderlei, em razão da pouca inspiração do sistema ofensivo colorado, foi um mero espectador na primeira parte do segundo tempo.
    Ciente de que a produção ofensiva do Inter era praticamente nula, Dunga sacou Forlán e promoveu a entrada de Scocco ao lado de Leandro Damião, que vinha tendo atuação ainda mais apagada que a do camisa 7. Mas o camisa 32, atuando em um Inter sem inspiração, não acrescentou praticamente nada. D'Alessandro, tecnicamente, deixou a desejar e o Colorado teve de se segurar após a expulsão de Alan, aos 36 minutos do segundo tempo.
    O Coritiba não teve como celebrar a saída de Alan, já que Leandro Almeida, lesionado, passou a fazer número em campo - Marquinhos Santos já tinha feito as três alterações. Alex até tentou algo diferente nos minutos finais, mas o zero não deixou o placar no Couto Pereira. Resultado nada bom para as duas equipes e para os torcedores presentes no Alto da Glória.
    PRÓXIMOS JOGOS
    O Coritiba volta a atuar no Campeonato Brasileiro na próxima quinta, quando terá o Botafogo como adversário, em jogo da 18ª rodada da competição. O duelo será no Maracanã e a partir das 19h30. O Internacional, por sua vez, receberá o Corinthians, um dia antes, no Estádio do Vale, às 21h50.
    FICHA TÉCNICA
    CORITIBA 0 X 0 INTERNACIONAL
    Local: Couto Pereira, Curitiba (PR)
    Data-Hora: 1/9/2013 – 16h (de Brasília)
    Árbitro: Pablo dos Santos Alves (ES)
    Auxiliares: Nadine Schramm Camara Bastos (SC) e Vicente Romano Neto (SP)
    Renda/Público: Não divulgados.
    Cartões amarelos: Geraldo, Junior Urso e Escudero (CTB); Alan e Jorge Henrique (INT)
    Cartões vermelhos: Alan (INT), 36'/2ºT
    Gols: –
    CORITIBA: Vanderlei; Victor Ferraz, Leandro Almeida, Chico e Escudero; Junior Urso (Bottinelli, 26'/2ºT), Willian (Gil, 18/2ºT), Lincoln e Alex; Geraldo e Bill (Júlio César, 9'/2ºT) – Técnico: Marquinhos Santos.
    INTERNACIONAL: Alisson; Gabriel, Alan, Juan e Fabrício; Ygor, Willians, Jorge Henrique e D'Alessandro; Forlán (Scocco, 26'/2ºT) e Leandro Damião – Técnico: Dunga.

    Corinthians atropela Fla com brilho de Pato e Douglas e segue em 5º



    Ex-técnico do Corinthians, Mano não conseguiu fazer seu time jogar Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
    O Corinthians não deu a menor chance para o Flamengo, neste domingo, no Estádio do Pacaembu. A dupla Douglas e Alexandre Pato comandou de forma brilhante o atropelamento no Pacaembu por 4 a 0, fazendo a festa da segunda maior torcida do Brasil contra a primeira, logo no dia de aniversário dos 103 anos do clube. O resultado, porém, mantém o Corinthians fora do G-4, com 29 pontos. Já o Flamengo voltará a se preocupar com a zona de rebaixamento, pois parou com 19.
    Com duas equipes disciplinadas taticamente, a partida começou travada, já que as pontas estavam bem marcadas pelos dois times. Mas então apareceu o brilho individual de Douglas pelo meio, que gerou o primeiro gol - ele tocou de letra para Romarinho, que passou para Pato, embaixo do gol, abrir o placar.
    Ex-corintiano, Elias ameaçou puxar a reação flamenguista, com um chute perigoso defendido por Cássio. Mas logo apareceu novamente a bem-sucedida dupla alvinegra: Douglas fez incrível enfiada de bola para Pato sair de frente para o goleiro Felipe. Ele deu um drible aberto no goleiro e mesmo assim achou espaço para fazer o seu segundo gol.
    Depois disso, o primeiro tempo virou um "baile" do Corinthians. O time tocou a bola com facilidade, a torcida cantou "olé", e o Flamengo só viu o tempo passar até o intervalo. Gabriel voltou no lugar de Carlos Eduardo para a etapa final e, pelo menos no começo, a partida ficou mais equilibrada.
    O Flamengo passou a chegar com mais facilidade ao ataque, mas só assustou Cássio novamente em uma cobrança de falta de Chicão. Logo depois houve também uma falha feia de Edenilson, que errou um domínio na área, perdeu a bola para André Santos, mas o goleiro corintiano chegou abafando para evitar o gol.
    O Corinthians resolveu então acordar e conseguiu o terceiro gol aos 29min: Chicão falhou ao afastar um passe na área, e Pato chutou em cima dele, de primeira. Mas o rebote caiu nos pés de Romarinho, que mostrou sua frieza para marcar.
    Depois disso, a torcida já estava satisfeita e aplaudiu a saída de Pato. Mas ele deu lugar a Emerson, que aumentou a festa no Pacaembu, participando rapidamente participou do quarto gol. Ele sofreu falta na área, após receber outro bom passe de Douglas. Paolo Guerrero foi para a cobrança e completou o atropelamento.
    FICHA TÉCNICA
    CORINTHIANS 4 X 0 FLAMENGO
    Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
    Data: 1º de setembro de 2013, domingo
    Horário: 16 horas (de Brasília)
    Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
    Assistentes: Altemir Hausmann e José Antônio Chaves Franco Filho (ambos do RS)
    Público: 36.543 pagantes (total de 39.361)
    Renda: R$ 1.398.234,50
    Cartões amarelos: Ralf, Felipe e Romarinho (Corinthians); Rafinha e João Paulo (Flamengo)
    Gols: CORINTHIANS: Alexandre Pato, aos 25 e aos 34 minutos do primeiro tempo; Romarinho, aos 29, e Guerrero, aos 39 minutos do segundo tempo
    CORINTHIANS: Cássio; Edenílson, Gil, Felipe e Fábio Santos (Alessandro); Ralf, Ibson, Romarinho, Douglas (Maldonado) e Alexandre Pato (Emerson); Guerrero
    Técnico:Tite.
    FLAMENGO: Felipe; Paulinho, Chicão, Wallace e João Paulo; Luiz Antônio, Elias (Diego Silva), Rafinha (Nixon), Carlos Eduardo (Gabriel) e André Santos; Marcelo Moreno
    Técnico: Mano Menezes.

    Botafogo e São Paulo não saíram do zero neste domingo, no Maracanã, em empate que foi ruim para ambos os times. A equipe carioca segue no G-4, mas agora está atrás de Cruzeiro, Grêmio e Atlético-PR na briga pelo título; já os paulistas desperdiçaram a chance de ganhar fôlego na briga contra o rebaixamento.

    Agora, o Botafogo soma 30 pontos, mesma quantidade do terceiro colocado Atlético-PR, que leva vantagem no saldo de gols. Já a equipe de Paulo Autuori, que apostou novamente no trio de meias Jadson, Ganso e Lucas Evangelista, foi a 15 pontos e se manteve na penúltima colocação.
    Na próxima rodada, os comandados de Oswaldo de Oliveira jogam novamente no Maracanã, diante do Coritiba. Já o São Paulo recebe o Criciúma, rival direto na briga contra a degola, no Morumbi.
    O jogo
    Botafogo e São Paulo entraram em campo vivendo momentos distintos no Campeonato Brasileiro. Enquanto os cariocas brigam pelo título, os paulistas lutam para sair da zona de rebaixamento. Mas nos 25 minutos iniciais, parecia que o time paulista era quem estava na parte de cima da tabela. Os tricolors eram mais organizados em campo, e isso se refletiu nas oportunidades de gol que foram criadas.
    Depois da superioridade do São Paulo nos minutos iniciais, o Botafogo passou a crescer no jogo e esboçou uma certa pressão. Apesar de não criar nenhuma oportunidade clara, o time alvinegro era forte na marcação da saída de bola e no meio de campo.
    Os últimos minutos do primeiro tempo foram o retrato dos 45 minutos iniciais, marcados pelo equilíbrio. O São Paulo voltou a crescer no jogo e estabilizou as ações. Mesmo assim, o Botafogo tentava o ataque e valorizava a posse de bola no ataque. Aos 44min, Seedorf teve a grande oportunidade até então. O jogador recebeu livre e tentou driblar Antônio Carlos, que foi preciso no corte.
    O Botafogo voltou para o segundo tempo buscando o gol a todo custo. O time se lançou ao ataque e tomava a iniciativa do jogo, e logo aos 4min viu Seedorf acertar uma pancada no travessão. Apesar de superiores na partida, os alvinegros viram o São Paulo chegar com perigo em alguns contra-ataques.
    O panorama do início da segunda etapa não mudou muito. Empurrados pela torcida, os cariocas continuavam tentando, mas a retranca dos paulistas impedia o time de chegar com facilidade ao gol. Em um contra-ataque, o São Paulo chegou com perigo, mas Dória travou o atacante Welliton de forma espetacular, impedindo o gol que abriria o placar.
    No fim da partida, o nervosismo atrapalhava o Botafogo, que pouco tocava a bola e via a equipe do São Paulo se aproveitar para ganhar tempo com faltas no campo de ataque. No fim, as tentativas continuaram, mas nada mudou: empate sem gols e resultado ruim para as duas equipes.
    FICHA TÉCNICA
    Botafogo 0 x 0 São Paulo
    Botafogo: Renan; Edílson, Bolívar, Dória e Júlio César; Gabriel, Marcelo Mattos (Renato), Rafael Marques, Seedorf e Lodeiro; Elias (Alex). Técnico: Oswaldo de Oliveira
    São Paulo: Rogério Ceni; Douglas, Rodrigo Caio, Antônio Carlos e Reinaldo; Wellington, Fabrício (Paulo Miranda), Jadson (Negueba), Ganso e Lucas Evangelista; Osvaldo (Welliton). Técnico: Paulo Autuori
    Cartões amarelos
    Botafogo: 
    Bolívar
    São Paulo: Jadson, Douglas, Wellington e Antônio Carlos
    Árbitro
    Sandro Meira Ricci
    Local
    Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro (RJ).