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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Rodriguinho celebra chance rápida e só lamenta falta de entrosamento

Apresentado na última sexta-feira, Rodriguinho respondeu a uma série de perguntas sobre a paciência de que provavelmente precisaria até jogar pelo Corinthians , dada a tradicional cautela de Tite com reforços. Uma semana depois, ele tem duas partidas em preto e branco e a possibilidade de atuar em um clássico.
"Olha, eu estava preparado. Sabia que seria difícil, pela maneira de trabalhar do Tite, mas avisei que estava preparado, de acordo com a necessidade. A necessidade apareceu e pude entrar. Espero evoluir, conhecer melhor os companheiros. Se ele está optando pela minha entrada, quero corresponder", afirmou.
O atleta de 25 anos chegou do América-MG e estreou no Corinthians no finalzinho do empate por 0 a 0 com o Atlético-MG, no último domingo. Em Belo Horizonte, mostrou o suficiente para ganhar nova chance contra o Atlético-PR, em Mogi Mirim, disputando todo o segundo tempo do confronto, mais um empate sem gols.Rodriguinho mostrou personalidade e chamou o jogo, mas sentiu falta de sintonia com os novos colegas. "É questão de entrosamento. Quando você passa a conhecer o companheiro melhor, entende o que ele está fazendo, aonde vai correr. Estou devendo nisso, nem tive tempo de treinar com os companheiros. O jeito é a gente tentar se acertar nos jogos", comentou.
A próxima oportunidade pode aparecer no clássico de domingo, contra o São Paulo. Acertando, no Majestoso, o arremate que quase acertou no embate com o Atlético-PR, ele ganhará a Fiel com a mesma rapidez que mostrou a Tite que merecia uma chance. "Se aquela bola que eu chutei tivesse entrado, você falaria que eu estou entrosado, né?"

Cuca aprova chaveamento do Mundial e vê Monterrey no nível do Atlético-MG

O Atlético-MG já conhece seus prováveis adversários no Mundial de Clubes, e o técnico Cuca aprovou o chaveamento. Terceira força do torneio ao lado dos brasileiros e do Bayern de Munique, o mexicano Monterrey pode ser o adversário na semifinal. Para o técnico, é melhor um rival assim do que um total desconhecido.
"Eu gostei. Foi o mais difícil. Se você pega um desconhecido, é aí que acontece os acidentes. Já vi acontecer essas histórias no Mundial. Então a gente vai se preparar bem", disse Cuca, que se lembrou da eliminação do Internacional contra os africanos do Mazembe.
Raja Casablanca, do Marrocos, e Auckland City, da Nova Zelândia, também podem ser adversários do Atlético-MG no dia 18 de dezembro. O treinador  mostrou que já está bem informado sobre como joga a equipe mexicana e exaltou sua tradição.
"Monterrey é tão grande quanto o Atlético-MG. Já disputou mundiais, é uma equipe boa, com jogadores conhecidos. Vamos nos preparar bem para chegar bem no final do ano", disse Cuca, que ainda aguada uma decisão da entidade máxima do futebol para saber se poderá usar o zagueiro Emerson, o armador Dátolo e o atacante Fernandinho no Mundial de Clubes. Os jogadores chegaram após o fim das inscrições para a competição.

Jayme de Almeida comemora sétimo lugar e destaca entrada de Amaral

Em cinco jogos sob o comando de Jayme de Almeida, o Flamengo acumula três vitórias e dois empates e, da 16ª posição, a equipe deu um salto para a sétima posição. O novo comandante do clube destacou a importância da subida na tabela.
"O sétimo lugar representa muito. Estávamos em uma situação muito delicada. Com empenho, dedicação e o carinho com que me receberam, estamos crescendo. O que estão fazendo com a alma rubro-negra está ajudando muito também", celebrou.
Para o treinador, um jogador é o grande destaque deste novo momento do Rubro-negro carioca: o volante Amaral, que foi muito elogiado.
"A entrada do Amaral tem dado uma segurança muito grande e uma liberdade maior para o setor de criação com o Elias e o André Santos. Estamos tentando equilibrar a equipe para ter mais confiança e estamos evoluindo. Eles aceitaram a minha ideia e estão se dedicando a cumprir", completou.
Na noite de quinta-feira, Flamengo venceu o Internacional no Maracanã. Agora, se prepara para o clássico carioca no domingo, de novo no estádio no Rio de Janeiro, diante do Botafogo. 

Na véspera de amistoso, Neymar treina normalmente e Hulk vai para time titular

Recuperado da pancada no quadril que o impediu de treinar na última quinta-feira , Neymar participou normalmente do treinamento da seleção brasileira nesta sexta, no World Cup Stadium, em Seul. O atacante do Barcelona foi titular na atividade que teve como novidade a volta de Hulk ao time principal, na vaga de Ramires.O Brasil se prepara para encarar a Coreia do Sul em amistoso neste sábado, às 8h (horário de Brasília). 
Na primeira parte, o técnico Luiz Felipe Scolari aplicou um trabalho tático em campo reduzido apenas para os jogadores que iniciarão a partida. Jefferson, Daniel Alves, David Luiz, Dante e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Neymar e Jô formaram a equipe titular. Enquanto isso, o auxiliar Flávio Murtosa comandou treino de fundamentos, principalmente finalizações e cruzamentos, com os reservas.
Alguns minutos depois, Felipão trabalhou as bolas paradas perto da grande área. Neymar e Marcelo foram os principais responsáveis pelas jogadas ensaiadas.
Na segunda parte do treino, o treinador da seleção fez algumas experiências, e deu oportunidade a reservas como Bernard, Alexandre Pato, Lucas e Hernanes.
O Brasil entra em campo nesta sábado diante da Coreia do Sul, disputado no World Cup Stadium. Depois, segue na Ásia e encara Zâmbia na próxima terça-feira. 

Flamengo vence Inter no RJ e mantém ascensão pós-Mano Menezes


O Flamengo segue sem perder desde a demissão do técnico Mano Menezes e a efetivação de Jayme de Almeida no cargo. Na noite desta quinta-feira, a equipe carioca sofreu, mas conseguiu manter a ascensão ao vencer o Internacional por 2 a 1 no Maracanã, com grande atuação de Léo Moura. O resultado faz o time rubro-negro subir na tabela de classificação, deixando o rival gaúcho para trás.
Desta forma, o Flamengo chega aos 37 pontos e empata com o Internacional. A equipe gaúcha passa por dificuldades na temporada, já que recentemente perdeu o técnico Dunga, demitido justamente por não conseguir dar regularidade ao time. Com o ex-goleiro Clemer no comando e a busca por um treinador no mercado, o time jogou bem, mas não evitou a derrota.
Na próxima rodada, o Flamengo volta a campo no domingo para fazer clássico contra o Botafogo no Maracanã. A partida será realizada às 18h30 (de Brasília). No mesmo dia, mas um pouco mais cedo, às 16h, o Inter terá uma boa oportunidade de reação no Campeonato Brasileiro: encara o lanterna Náutico no Estádio Centenário, em Caxias do Sul.
O Flamengo começou o jogo vacilando frente ao Internacional. Aos 14min, Otávio roubou a bola da defesa rubro-negra e bateu para o gol, mas Felipe pegou. Aos 19min, Chicão falhou, Otávio foi bem de novo e obrigou o goleiro flamenguista a fazer outra boa defesa. A resposta flamenguista configurou o primeiro gol do confronto no Maracanã.
Aos 28min, Willians deixou a bola passar no campo de ataque para Léo Moura, que bateu na entrada da área para vencer Muriel. Antes do intervalo, o anfitrião quase aumentou, em chute de João Paulo bem defendido pelo goleiro colorado, aos 39min. No segundo tempo, o panorama inicial da partida se repetiu: o Inter buscando mais jogo, mas à mercê do poderio ofensivo flamenguista.
A grande chance colorada no Maracanã surgiu aos 17min, quando Leandro Damião ficou com sobra de bola na entrada da área, girou sobre o próprio eixo e bateu com força, mas Felipe mostrou reflexos para espalmar. Aos 27min, Léo Moura foi decisivo de novo: recebeu pela direita e cruzou na área, onde Hernane completou de primeira com os pés para ampliar a vantagem.
A reação do Internacional foi tardia, mas aconteceu. Aos 36min, D’Alessandro cruzou da ponta esquerda, e Rafael Moura apareceu para cabecear, dando mais emoção à partida. Os minutos finais, no entanto, foram de postura totalmente defensiva por parte do rubro-negro. O Internacional não conseguiu evitar a derrota.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 2 X 1 INTERNACIONAL
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 10 de outubro de 2013, quinta-feira
Horário: 21 horas(de Brasília)
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Danilo Manis (SP)
Cartão Amarelo: Chicão(Fla); Willians, Jackson(Inter)
Gols:
FLAMENGO: Léo Moura aos 28 minutos do primeiro tempo; Hernane aos 26 minutos do segundo tempo
INTER: Rafael Moura, aos 36 minutos do segundo tempo
FLAMENGO: Felipe; Léo Moura, Frauches(Fernando), Chicão e João Paulo; Amaral, Luiz Antonio, Elias e André Santos; Paulinho e Hernane(Val)
Técnico: Jayme de Almeida.
INTERNACONAL: Muriel; Gabriel, Jackson, Juan e Fabrício; Ygor, Willians, D’Alessandro e Otávio(Alex Santana); Caio(Rafael Moura) e Leandro Damião.
Técnico: Clemer.

Goiás joga melhor e quebra série invicta da Portuguesa no Canindé


Após seis vitórias seguidas jogando como mandante, cinco delas no estádio do Canindé, em São Paulo, a Portuguesa foi surpreendida pelo Goiás, nesta quinta-feira, no fechamento da 27.ª rodada do Campeonato Brasileiro

Perdida em campo e errando muito, a equipe paulista não conseguiu criar nada. Melhor para o time goiano, que marcando bem e eficiente nas finalizações, venceu por 2 a 1, com gols de Hugo e Walter, um em cada tempo, quebrando uma série de três jogos sem vitórias - duas derrotas e um empate. Héverton descontou nos últimos minutos de jogo. 

Com os três pontos, os goianos chegaram aos 37, assumindo a oitava colocação e voltando a sonhar com a Copa Libertadores. Por outro lado, a Portuguesa ficou com 34, em 12.º lugar, voltando a se preocupar com a zona de rebaixamento, já que tem dois pontos a mais que o Vasco, o primeiro na zona de queda.

A Portuguesa desta vez não jogou bem como nas vitórias em casa contra Bahia, por 4 a 2, Ponte Preta, por 2 a 1, Vasco, por 2 a 0, Náutico, por 3 a 0, Corinthians, por 4 a 0, em jogo disputado em Campo Grande (MS), e diante do Santos, por 3 a 0. Diferente do que sempre acontece quando o time joga no Canindé, quem começou pressionando foi o Goiás. 

Marcando em cima, o time goiano começou o jogo tendo mais posse de bola e deixando a adversária no seu campo de defesa. Aos quatro minutos, quase o goleiro Lauro foi surpreendido em um forte chute de Roni. Ele espalmou, meio sem jeito, para a linha de fundo.

Em uma das poucas jogadas em contra-ataque, a Portuguesa chegou com Gilberto, aos 15 minutos. O atacante foi lançado, saiu cara a cara com Renan, mas na hora do chute perdeu o ângulo e facilitou para que a defesa goiana afastasse o perigo. O jogo ficou muito fraco tecnicamente, com os dois times errando inúmeros passes. 
Mas, aos 36 minutos, em uma bola parada, o Goiás surpreendeu e abriu o placar. Após cobrança de escanteio, a bola ficou viva na área e caiu no pé de Hugo, que bateu de primeira, no alto, sem chances para Lauro.
A Portuguesa voltou com mais vontade no segundo tempo, mas foi surpreendida logo aos cinco minutos. Eduardo Sasha invadiu a área e acabou sendo derrubado por Rogério. O árbitro brasiliense Rodrigo Batista Raposo marcou o pênalti. Walter soltou um petardo no canto direito do gol, sem chance para Lauro, que nem viu a cor da bola. A equipe paulista teve uma de suas melhores chances aos 21 minutos. 
Após boa tabela, Luis Ricardo invadiu a área, sozinho, e bateu na saída de Renan, mas o chute saiu rente à trave. Aos 33, quase fez. Após cobrança de escanteio, Valdomiro testou e, em cima da linha, a defesa goiana afastou o perigo. Aos 37, de tanto tentar, a Portuguesa fez o seu de honra. Luis Ricardo fez boa jogada individual, invadiu a área e bateu cruzado, rasteiro. Renan deu rebote no pé de Héverton, que, livre, só tocou para o gol aberto.
Pela 28.ª rodada, a Portuguesa volta ao gramado neste contra o Atlético Paranaense, em Curitiba, no estádio Durival de Britto, às 18h30, enquanto que o Goiás joga no mesmo dia e horário contra o Bahia, no estádio Serra Dourada, em Goiânia.
FICHA TÉCNICA
PORTUGUESA 1 x 2 GOIÁS
PORTUGUESA - Lauro; Luis Ricardo, Moisés Moura, Valdomiro e Rogério; Corrêa (Wanderson), Bruno Henrique, Moisés e Souza (Héverton); Gilberto e Bergson (Henrique). Técnico: Guto Ferreira.
GOIÁS - Renan; Thiago Mendes, Rodrigo, Ernando e William Matheus; Amaral, David, Hugo (Valmir Lucas), Eduardo Sasha (Érick) e Roni (Renan Oliveira); Walter. Técnico: Enderson Moreira.
GOLS - Hugo, aos 36 minutos do primeiro tempo; Walter (pênalti), aos 5, e Héverton, aos 37 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Gilberto (Portuguesa); Renan, William Matheus, David e Amaral (Goiás).
ÁRBITRO - Rodrigo Batista Raposo (DF).
RENDA - R$ 67.160,00.
PÚBLICO - 3.353 pagantes.

LOCAL - Estádio do Canindé, em São Paulo (SP). 

Cruzeiro 0 x 2 São Paulo: Tricolor surpreende o líder no Mineirão

Cruzeiro x São Paulo - Brasileirão
O São Paulo surpreendeu o líder Cruzeiro em pleno Mineirão, vencendo o duelo da 27ª rodada por 2x0, gols de Douglas e Reinaldo. Diante de mais de 40 mil torcedores mineiros, o tricolor paulista fez sua melhor atuação na competição, demonstrando grande padrão tático, e, especialmente, disposição do elenco.

O resultado pôs fim em uma enorme sequência invicta que o Cruzeiro ostentava no "Nova Mineirão". Após a reforma do principal estádio de Minas Gerais, a Raposa não sabia o que era perder. O único resultado adverso havia sido um empate em 0x0 com o Santos, de resto "apenas" 20 vitórias no estádio. 

Curiosamente a última derrota celeste no Mineirão foi também para o São Paulo, no dia 12 de maio de 2010, quando o tricolor venceu pelo mesmo placar, em jogo da Libertadores. 


Mesmo com o resultado adverso, o Cruzeiro segue com folgas na liderança com 59 pontos, 11 a mais que o Grêmio, segundo colocado da competição. Já o São Paulo manteve a 16ª posição, agora com 33 pontos ganhos, e dorme mais uma rodada fora da temida zona de rebaixamento.

Na próxima rodada os times enfrentam os seus principais clássicos regionais, ambas partidas no domingo, às 16h. O Cruzeiro visita o Atlético-MG no Independência. Enquanto o São Paulo recebe o Corinthians no Morumbi.

1º tempo: William perde gol inacreditável
O primeiro tempo foi de bastante equilíbrio no Mineirão. Temendo a proximidade com a zona de rebaixamento, o São Paulo não se intimidou perante o líder isolado do Brasileirão e partiu para cima. A ótima marcação armada por Muricy Ramalho apertou a defesa cruzeirense o jogo inteiro, especialmente no campo de ataque.

A primeira boa chance do jogo foi logo aos 3 minutos, quando o volante Nilton cabeceou nas mãos de Denis após bom levantamento na área. 

O São Paulo arriscou especialmente de fora da área. Aos 14, Rodrigo Caio mandou uma bomba de fora da área, assustando Fábio, que defendeu em dois tempos. Aos 21 minutos foi a vez de Fábio, atento, desviar para escanteio um cruzamento de Reinaldo, que pegou um efeito inesperado e foi na direção do ângulo esquerdo.

Denis, que substituiu hoje o capitão Rogério Ceni, fez uma defesa espetacular aos 24, quando Ceará levantou na medida para Ricardo Goulart. O meio celeste testou com força de frente para Denis, que espalmou no mais puro reflexo.

O São Paulo não se intimidou, e Ademilson entrou cortando pela esquerda, batendo forte na rede, mas pelo lado de fora.

A melhor oportunidade do segundo tempo foi aos 31 minutos. Quando o Cruzeiro quase abriu o marcador: Ricardo Goulart tabelou com William, e recebeu de cara com Denis, em ótimas condições. O chute rasteiro saiu da entrada da grande área, e o goleiro espalmou nos pés do atacante William. Mesmo com o goleiro batido, e sem receber marcação, o bigodudo William perdeu um gol inacreditável, de dentro da pequena área, ao chutar a bola na trave.

Aos 44 foi a vez de Ganso acordar. O meia teve bons lampejos na partida, como quando chutou forte de fora da área, surpreendendo Fábio, que rebateu para frente da área e quase foi surpreendido no rebote.

2º tempo: Dois gols em três minutos
O Cruzeiro começou o segundo tempo pressionando mais, especialmente em chegadas de William. Porém, não era a noite do atacante, que perdeu duas chances em 5 minutos de segundo tempo.
O São Paulo se mostrou mais compacto, jogando com cautela e buscando contra ataques. Vez ou outra chegava com bolas paradas, como aos 26, quando Ganso cobrou falta da meia lua com categoria. A bola saiu tirando tinta do travessão de Fábio.

O São Paulo viu que poderia vencer a partida e foi ao ataque com muita coragem. Aos 31 minutos enfim o gol: Ademilson recebeu boa jogada pela esquerda, fez o serviço de pivô, e rolou para a bomba de Douglas, que entrava pela direita sem nenhuma marcação. 1x0.

O gol desarmou o time mineiro. Ganso sofreu falta na intermediária após arrancada individual. O meia cobrou no meio da barreira e a bola sobrou na direita com Ademilson, que novamente deu uma assistência: dessa vez para Reinaldo, que se aproveitou do centro e empurrou de cabeça para o fundo das redes de Fábio. Reinaldo dividiu bola com Everton Ribeiro, e o juiz assinalou gol para o meia do Cruzeiro apesar do toque do jogador do São Paulo. 2x0.

A partir daí o São Paulo se fechou em sua defesa, e não foi ameaçado pelo pouco inspirado Cruzeiro. Noite inusitada no Mineirão, em que o "desesperado" São Paulo venceu o "tranquilo" Cruzeiro, ambos caminhando bem na direção de seus objetivos na competição.

Escalações
CRUZEIRO: Fábio; Ceará, Léo, Bruno Rodrigo e Egídio (Mayke); Nilton, Lucas Silva (Alisson), Everton Ribeiro e Ricardo Goulart (Dagoberto); Willian e Borges.


SÃO PAULO: Denis; Paulo Miranda, Rodrigo Caio e Edson Silva; Douglas, Wellington, Maicon, Paulo Henrique Ganso (Lucas Evangelista) e Reinaldo; Ademilson e Aloísio (Welliton).

Botafogo vira contra o Náutico fora e volta a vencer após 6 jogos

Com participação fundamental do meio-campista holandês Seedorf, o Botafogo voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quarta-feira, o time carioca fez 3 a 1, de virada, no Náutico, último colocado da competição, resultado que quebra a série de seis jogos sem triunfo e ainda dá uma colocação na tabela aos alvinegros, chegando ao terceiro lugar.
Na Arena Pernambuco, o Botafogo venceu com uma assistência e um golaço de Seedorf, jogador que vinha em má fase assim como todo o time. O placar, aliado ao empate sem gols do Atlético-PR contra o Corinthians, coloca o time carioca no terceiro lugar, com 46 pontos. O Náutico permanece em último, com 17 pontos.
O Botafogo volta a campo no final de semana para fazer um dos muitos clássicos da 28ª rodada do Brasileiro: vai encarar o Flamengo às 18h30 (de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro. Já o Náutico joga contra o Internacional no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, às 16h do domingo.

Último colocado do Brasileiro, o Náutico surpreendeu o Botafogo com muitas chances criadas, mas pouco aproveitadas. A única que virou gol surgiu logo aos 8min de jogo. Maikon Leite recebeu na entrada da área, girou sobre a marcação e contou com falha do goleiro Renan, que não conseguiu agarrar a bola. A vantagem no placar, no entanto, não durou muito.
Aos 25min, o Botafogo chegou ao empate. Seedorf apareceu pela esquerda do ataque e cruzou na área, onde Rafael Marques ficou com a sobra, após erro da zaga do Náutico na tentativa de corte; o atacante chutou forte para vencer o goleiro Ricardo Berna. A virada veio aos 39min. Seedorf recebeu passe de Edílson após cobrança de escanteio e bateu com força para marcar um golaço: 1 a 2.
Logo no início do segundo tempo, o Botafogo perdeu chance incrível em mais uma boa jogada de Seedorf, que rolou para Rafael Marques, dentro da área e com liberdade, chutar para fora. O time carioca manteve o domínio e, no contra-ataque, chegou diversas vezes à área do Náutico.
O terceiro gol, todavia, só saiu aos 45min. Edílson recebeu lançamento pela direita e cruzou rasteiro para trás, onde Gegê dominou e bateu, fechando o marcador.

Ruim para os dois: Corinthians e Atlético-PR empatam sem gols

63 x 35. Quase o dobro. Foi com esse "peso" de jogos nas costas na temporada que Corinthians e Atlético-PR empataram sem gols em Mogi Mirim (SP), nesta quarta-feira, na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o time principal mais descansado por ter relegado o Estadual ao sub-23, o Furacão aplicou um estilo de jogo sufocante e asfixiou o Timão em boa parte do jogo, embora não tenha convertido a superioridade na partida em vantagem no placar - o zagueiro Manoel quase o fez, mas a sua cabeçada em cruzamento de Bruno Silva parou no travessão de Cássio, no fim do primeiro tempo.
Desta maneira, Tite alcançou o sétimo 0 a 0 no Nacional, a décima igualdade em branco na temporada. A empatite voltou para ficar?
Como os paranaenses só somaram um ponto e o Botafogo venceu o Náutico de virada no Recife (PE), os rubro-negros caíram para quarto lugar (45 pontos), e os cariocas pularam para a terceira colocação (46 pontos). Já o Timão continua patinando no meio da tabela: caiu décimo, com 36 pontos.
Sem Guerrero, Renato Augusto, Fábio Santos (lesionados) e Alexandre Pato (a serviço da Seleção Brasileira), o Alvinegro do Parque São Jorge remendou a defesa com Edenilson na lateral direita e Alessandro improvisado na esquerda. Sem referência no ataque, Emerson e Danilo sofreram para superar a força física da zaga formada por Manoel e Luiz Alberto no Furacão, que não contou com Paulo Baier, poupado.
Os visitantes pressionaram bastante a saída de bola corintiana, e os comandados de Tite recorreram aos chutões para sair jogando, sobretudo no primeiro tempo. Cléber e Gil formaram dupla de zaga inédita na frente de Cássio.
Com direito a chapéu em Guilherme, Everton foi o atleta mais acionado do Atlético-PR na etapa inicial. Caiu nas costas dos laterais rivais, principalmente Edenilson, e o impediu de subir constantemente ao ataque para tentar ajudar o Corinthians a furar a bem postada defesa atleticana. Marcelo também trabalhou para o coletivo: correu e marcou muito. Ederson, o artilheiro do campeonato (15 gols), teve exibição apagadíssima.
Inferior no confronto, o Corinthians só fez o goleiro Weverton trabalhar aos 26 minutos. Mas nem foi necessário tanto esforço. Ele apenas acompanhou, com os olhos, o chute de Guilherme, da intermediária, sem direção, que saiu por cima da meta.
Se o Timão não teve um protagonista no interior de São Paulo, o destaque negativo ficou por conta de Romarinho. Levou cartão amarelo ao simular falta duas vezes - para desespero de Tite - e chutou em cima de Weverton a oportunidade de gol mais clara para o seu time, aos 9 minutos do segundo tempo.
Quando o xodó da Fiel perdeu a chance, o Corinthians já havia melhorado e crescido de rendimento na partida. A entrada de Rodriguinho no lugar do sonolento Douglas no intervalo e as orientações de Tite mudaram um pouco o ímpeto corintiano em Mogi.
A ponto de o comando do duelo passar discretamente para os pés corintianos. Os escanteios deram trabalho para os rubro-negros, mas nada que alterasse o marcador. O lateral-direito Diego Macedo, ex-Bragantino, foi acionado nos instantes finais pelo treinador e estreou pelo Corinthians. Pouco tempo para mostrar serviço.
No próximo domingo, o Corinthians terá um clássico pela frente. E será visitante diante do São Paulo, no Morumbi, às 16h. Às 18h30 do mesmo dia o Furacão receberá o seu xará de Minas Gerais, em Curitiba (PR), no Durival Britto.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 0 X 0 ATLÉTICO-PR
Local: Estádio Romildão, Mogi Mirim (SP)
Data/Horário: 9 de outubro de 2013, às 21h50
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Marcio Eustaquio Santiago (MG) e Rodrigo Correa (MG)
Público e Renda: 15.581 pagantes/ R$ 372.733,00
Cartões amarelos: Romarinho (COR); Bruno Silva e Everton (ATP)
Cartões vermelhos: Não houve
CORINTHIANS: Cássio; Edenílson, Cléber, Gil e Alessandro; Ralf, Guilherme, Romarinho, Douglas (Rodriguinho, intervalo) e Danilo (Diego Macedo, 38'/2ºT); Emerson. Técnico: Tite.
ATLÉTICO-PR: Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Bruno Silva, João Paulo, Zezinho (Fran Mérida, 14'/2ºT) e Everton (Felipe, 37'/2ºT); Marcelo e Ederson (Roger, 22'/2ºT). Técnico: Vagner Mancini.

Cris marca gol da vitória, se redime, e Vasco vence Flu na Ressacada

Com gol de Cris no primeiro tempo, o Vasco venceu o Fluminense por 1 a 0, nesta quarta-feira, na Ressacada e apesar de ainda estar na zona de rebaixamento, somou três pontos importantes e ganhou confiança para o restante da competição. Cenário inverso ao do Fluminense que, com 34 pontos, está apenas dois a frente do próprio cruz-maltino, primeiro time do Z4.
Na próxima rodada, o Fluminense recebe o Grêmio, no sábado, às 18h30, no Maracanã. Já o Vasco enfrenta o Criciúma às 16h, no domingo, no Heriberto Hulse.
A REDENÇÃO DE CRIS
O zagueiro Cris viveu uma noite de redenção em Florianópolis. Bastante criticado na Colina pelas atuações recentes, foi dele o gol da vitória cruz-maltina contra o Fluminense, na noite desta quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro.
Vasco e Fluminense não fizeram um primeiro tempo brilhante na Ressacada, contudo, com uma proposta de jogo bem definida por Dorival Junior, o Gigante da Colina foi consideravelmente mais eficiente e depois de levar perigo em algumas oportunidades, finalmente brilhou a estrela de Cris, que subiu sozinho entre Gum e Leandro Euzébio e cabeceou firme, após cobrança de falta, sem chances para Kléver.
Até os 30 minutos, o Flu havia praticamente inexistido ofensivamente. Depois de uma certa confusão coletiva após a abertura do placar pelo adversário, o time finalmente acordou. Foram três chances em sequência com Wágner, Jean e Sobis, que obrigaram o goleiro Diego Silva a se destacar. Contudo, o jogo foi para o intervalo com vitória do time de São Januário.
Irritado com a postura do Tricolor na primeira etapa, Vanderlei Luxemburgo esbravejou no vestiário e fez as três alterações que tinha direito. Felipe, Samuel e Biro Biro entraram para conferir maior poder de fogo. Por sua vez, Dorival colocou Willie em campo e optou pelas tentativas de contragolpes.
Sem um padrão de jogo, o Fluminense se lançou ao ataque na base do abafa e deixou espaços que o Vasco não soube aproveitar. Muito se brigava, pouco se criava. O Tricolor até levou algum perigo no fim do jogo na base do chuveirinho, mas o final do jogo determinou a vitória do Vasco que se não saiu da zona de rebaixamento, ficou mais perto disso e ganhou confiança para o restante da competição. Por fim, Cris ganhou uma sobrevida. Nesta noite, os vascaínos não odiaram o Cris. Na verdade, até gostaram para falar a verdade.
FICHA TÉCNICA
VASCO 1X0 FLUMINENSE
Local: Ressacada, em Florianópolis, Santa Catarina (SC)
Data-Hora: 9/10/2013 – 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhaes (RJ)
Auxiliares: Luiz Antonio Muniz de Oliveira (RJ) e Luiz Claudio Regazone (RJ)
Público e Renda: 8.245 presentes/R$ 269.470,00
Cartões amarelos: Jomar (40'/1ºT), Francismar (6'/2ºT), Bruno (9'/2ºT), Fillipe Soutto (12'/2ºT), Leandro Euzébio (22'/2ºT), Gum (33'/2ºT)
Gols: Cris - 10'/1°T (1-0)
VASCO: Diogo Silva, Fagner, Jomar, Cris e Henrique; Fillipe Soutto, Pedro Ken, Jhon Cley e Francismar (Willie/9' 2ºT) Marlone (Sandro Silva/25' 2ºT) e André - Técnico: Dorival Junior.
FLUMINENSE: Kléver, Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Igor Julião (Diguinho/Intervalo); Edinho, Jean e Wágner; Rhayner (Felipe/Intervalo), Biro Biro (Samuel/Intervalo) e Rafael Sobis - Técnico: Vanderlei. Luxemburgo.

Com dois a mais, Ponte vence time reserva do Atlético-MG

Precisando dos três pontos para seguir viva na luta contra o rebaixamento, a Ponte Preta aproveitou o fato de o Atlético-MG utilizar dez jogadores reservas no Moisés Lucarelli para conquistar um importante triunfo por 2 a 0, na noite desta quarta-feira.
Os gols da partida foram marcados pelo centroavante William, em pênalti que ele mesmo sofreu no final do primeiro tempo, e Elias, em cobrança de falta direta que enganou o goleiro Giovanni.
Além do primeiro tento da vitória, o pênalti sobre William valeu também a expulsão do zagueiro atleticano Jemerson. Além dele, Rosinei tomou dois cartões amerelos e deixou o Galo com dois jogadores a menos.
Com o resultado, a Macaca vai a 24 pontos, mas segue na vice-lanterna do Brasileirão por conta dos resultados desta 27ª rodada. Enquanto isso, o Galo estaciona nos 40 e pode perder uma posição em caso de vitória do Internacional sobre o Flamengo, nesta quinta.
No próximo sábado, a Ponte Preta vai ao Pacaembu encarar o Santos. Já o Atlético faz uma das partidas mais aguardadas da rodada contra o rival e líder Cruzeiro, no Horto.
O jogo – Mesmo com um time reserva, foi o Atlético que começou melhor na partida. O nível técnico da partida, no entanto, era ruim. Aos cinco minutos, Neto Berola cruzou na segunda trave e Carlos Cesar chegou desviando de joelho. No lance seguinte, Alecsandro tentou inverter o jogo e acabou mandando direto nas mãos de Roberto.
O centroavante, no entanto, foi o responsável pelo primeiro e maior lance de ataque do Galo na primeira etapa. Da ponta esquerda, ele cobrou falta em curva e a bola passou raspando a trave esquerda de Roberto. Logo em Seguida, Jemerson levou perigo em cabeçada que saiu à esquerda do gol.
Presa em seu campo de defesa nos primeiros 15 minutos, a Ponte Preta aproveitou contra-ataque para chegar pela primeira vez com perigo. Na hora de finalizar, no entanto, Adrianinho foi ao chão e ficou pedindo a falta, em vão.
O lance acordou a Macaca. Aos 21, William chegou a mandar para as redes, mas foi flagrado em posição irregular. Após uma sequência de lances sem finalizar, a Ponte voltou a assustar nove minutos depois, em tiro de fora da área de Magal.
Apesar da postura ofensiva, os donos da casa chegaram ao gol somente após uma falha individual do Atlético. Aos 32, Jemerson perdeu o tempo da bola e cometeu pênalti quando William partia em direção ao gol. O zagueiro acabou expulso pelo lance.
Na cobrança do centroavante, Giovanni chegou a tocar na bola, mas ela subiu, tocou no travessão e morreu no fundo da rede do Galo. Foi o 14º gol de William no Campeonato Brasileiro.
Mesmo com um jogador a menos e a entrada de Josué na vaga de Neto Berola, o Atlético partiu para cima em busca do empate nos minutos finais do primeiro tempo. As investidas do time mineiro, no entanto, pouco perigo levaram ao goleiro Roberto.
A postura do Galo no início da segunda etapa, no entanto, foi diferente. Acuado, a equipe deixou a Ponte tocar a bola e viu o jogo esfriar em Campinas. A Macaca, porém, também parecia confortável com a vantagem mínima e pouco fez nos minutos iniciais.
O único que parecia querer algo era Rildo. No primeiro lance, o atacante não conseguiu dominar e perdeu boa chance. No segundo, ficou sentindo após tomar bolada em chutão de Júnior César. No terceiro, deu chapéu em Carlos César, mas se empolgou e acabou adiantando muito a bola.
De tanto insistir, o camisa 11 quase chegou ao gol aos 18 minutos, quando recebeu de William na esquerda, passou pela marcação e bateu colocado. A bola, no entanto, saiu caprichosamente rente ao ângulo oposto. Dois minutos depois, foi a vez dele retribuir o passe ao centroavante, que soltou a bomba e também levou perigo a Giovanni.
Com a expulsão de Rosinei, que tomou dois cartões amarelos em três minutos, o Atlético se entregou e se preocupou apenas em defender nos minutos finais. Tranquila, a Ponte administrou bem a vantagem até o apito final.

Em jogo ensopado, Bahia bate Vitória pela 1ª vez em 2013 e foge da degola

Sob muita chuva em Salvador na noite desta quarta-feira, o Bahia conseguiu vencer o arquirrival Vitória pela primeira vez em 2013 - feito inédito jogando na Arena Fonte Nova, estádio inaugurado em abril. Com gols no primeiro tempo, a equipe tricolor fez 2 a 0 para quebrar o jejum e se afastar ainda mais da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
O resultado faz o Bahia se afastar de algumas lembranças recentes ruins. Primeiro porque o leva aos 36 pontos, na nona posição, longe da zona da degola. Depois porque deixa para trás os cinco jogos em que não se deu bem contra o Vitória, incluindo as históricas goleadas por 7 a 3 e 5 a 1 sofridas em 2013.
Já o Vitória fica na sexta colocação do Brasileiro, com 37 pontos. O time volta a campo no sábado, quando recebe o Coritiba no Barradão, às 18h30 (de Brasília). Já o Bahia pega o Goiás às 18h30 do domingo, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia.

Bahia e Vitória fizeram uma partida ensopada na Arena Fonte Nova. A chuva que atingiu Salvador foi tão forte que prejudicou os entornos do estádio e fez com que o Vitória chegasse em cima da hora para o duelo, o que causou atraso de 10 minutos no início. Assim que a bola rolou, o visitante quase não conseguiu jogar, e o anfitrião aproveitou para balançar as redes e definir o triunfo.
O primeiro gol do Bahia saiu aos 16min, com Rafael Miranda, que desviou de cabeça cobrança de escanteio feita por Wallyson. Aos 25min, Fernandão fez o segundo: recebeu no ataque e tocou na direita para William Barbio, que invadiu a área e bateu cruzado; Wilson fez a defesa parcial, e no rebote o camisa 9 completou.
No segundo tempo, o Vitória tentou reagir, mas não demonstrou eficiência ofensiva. Aos 12min, o time ainda quase levou o terceiro. William Barbio fez jogada pela direita e cruzou rasteiro; Victor Ramos fez o corte, mas na sobra Rafael Miranda completou com força, mandando a bola no travessão. O máximo que o visitante fez foi devolver a bola na trave, aos 26min, em finalização de Alemão.

Em casa, Coritiba vence Santos por 1 a 0 e encerra sequência negativa no Brasileiro

Depois de sete jogos, Coritiba voltou a vencer e respirou na tabela do Campeonato Brasileiro (Divulgação/Coritiba)
Depois de sete jogos, o Coritiba voltou a vencer no Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira, pela 27ª rodada. No Couto Pereira, a equipe aproveitou a irregularidade do Santos na competição para fazer 1 a 0 e finalmente se reencontrar com a vitória. O gol de Julio César, já no segundo tempo, garantiu também o primeiro triunfo do técnico Péricles Chamusca no comando do time paranaense.

O resultado distanciou o Coritiba das últimas posições e garantiu que a equipe não terminará a rodada na zona de rebaixamento, já que subiu para a 14ª posição, com 34 pontos, cinco à frente do Vasco, 17º Na próxima rodada, os paranaenses terão pela frente o Vitória, neste sábado, às 18h30, no Barradão.

Por outro lado, o Santos teve mais um dia para esquecer em meio à inconstância que é sua campanha neste Brasileirão e sofreu a segunda derrota seguida, após perder no domingo para a Portuguesa. Oitavo colocado, com 36 pontos, o time de Claudinei Oliveira também volta a campo no sábado, quando terá pela frente a Ponte Preta, no Pacaembu, às 21 horas.

O JOGO

O começo foi animado. Pelo lado santista, Bruno Peres tentou logo no primeiro minuto, de longe, e jogou por cima. Mas a primeira grande chance da partida foi do Coritiba, aos três. Robinho avançou pela direita e achou Alex com lindo lançamento. O meia, sozinho, cabeceou bem, mas Aranha fez grande defesa.

As emoções do início, no entanto, não se repetiram no decorrer do primeiro tempo, que teve o Coritiba com mais posse de bola e o Santos tentando criar suas oportunidades nos contra-ataques. Cícero tentou duas vezes de fora da área, nos melhores momentos santistas da etapa inicial, mas esbarrou na falta de pontaria e no goleiro Vanderlei.

Bastou uma desatenção do Santos na marcação, no entanto, para o Coritiba criar sua melhor oportunidade. Depois de muito rodar a bola na intermediária adversária, o time paranaense quase marcou quando Julio César recebeu dentro da área, dominou e encheu o pé. A bola explodiu no travessão de Aranha. Já nos acréscimos, Luccas Claro aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou rente à trave.

O Coritiba voltou para o segundo tempo disposto a aumentar a pressão e passou a encurralar o Santos no campo de defesa. Aos três minutos, Julio César perdeu boa chance. Dois minutos depois foi a vez de Alex, de bicicleta, quase marcar. Depois, Luccas Claro novamente levou perigo após cobrança de escanteio.

De tanto insistir, o Coritiba finalmente abriria o placar aos 17 minutos. Quando o Santos tentou se mandar ao ataque, foi a vez do time paranaense explorar o contra-ataque. Victor Ferraz arrancou pelo lado direito e cruzou na medida para Julio César, que aproveitou falha de marcação de Edu Dracena e bateu sem chances para Aranha.

Mesmo com o gol, o Coritiba seguia melhor, quase sempre buscando Julio César, que fazia ótima partida e incomodava muito a defesa adversária. Aos 32, ele quase marcou em cobrança de falta de longe, que passou perto do travessão. Dois minutos depois, Júnior Urso recebeu enfiada de bola e, sozinho, dentro da área, bateu em cima de Aranha, na última oportunidade do jogo.

CORITIBA 1 X 0 SANTOS

CORITIBA
Vanderlei; Victor Ferraz, Luccas Claro, Leandro Almeida e Diogo; Gil, Uelliton, Robinho (Júnior Urso) e Alex (Lincoln); Júlio César e Geraldo (Carlinhos)
Técnico: Péricles Chamusca

SANTOS
Aranha; Bruno Peres, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Emerson Palmieri; Alison, Arouca (Pedro Castro) e Cícero; Everton Costa (Neílton), Thiago Ribeiro e Willian José (Giva)
Técnico: Claudinei Oliveira

Local: Estádio Major Antônio Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Data: 09 de outubro de 2013, quarta-feira
Árbitro: Alicio Pena Junior (MG)
Assistentes: Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO) e Marrubson Melo Freitas (DF)
Cartões amarelos: Diogo e Uelliton (Coritiba); Arouca, Everton Costa e Neílton (Santos)
Gol: Júlio César, aos 17 minutos do segundo tempo.

Na bola aérea, Criciúma surpreende e vence Grêmio em Porto Alegre

A zebra passeou pela Arena do Grêmio nesta quarta-feira. Com muita eficiência, o Criciúma segurou a pressão gremista, aproveitou as chances que teve e bateu o Tricolor Gaúcho por 2 a 1. Wellington Paulista e Serginho marcaram os gols do Tigre, que não vencia há oito rodadas. Maxi Rodríguez fez o gol do Grêmio.
Escalado com Elano, Zé Roberto e Maxi Rodríguez no meio, o Grêmio dominou completamente os primeiros 20 minutos, mas foi surpreendido por um gol de Wellington Paulista e foi para o intervalo em desvantagem. Na etapa final, o Tricolor chegou ao empate cedo, pressionou, mas mais uma vez permitiu o gol do time catarinense, no finzinho, em um lance de bola aérea, como no primeiro tempo.
O Tigre segue na zona de rebaixamento, com 29 pontos, em 17º lugar. O Grêmio segue vice-líder, com 48, e agora volta a campo no sábado para enfrentar o Fluminense, no Maracanã. Já o Criciúma fará um confronto direto na luta contra o rebaixamento no domingo, no Heriberto Hülse, diante do Vasco.
O jogo – Com seis desfalques para escalar o Grêmio, o técnico Renato Gaúcho surpreendeu: colocou não apenas Elano e Zé Roberto juntos na equipe como também o uruguaio Maxi Rodríguez. O Tricolor, acostumado a jogar no 3-5-2 e no 4-3-3, entrou assim com outro esquema nesta quarta na Arena: o 4-5-1.
Logo aos quatro minutos, os dois experientes meias quase chegaram ao gol. Elano lançou Zé Roberto na cara do gol, ele encobriu Galatto, mas Matheus Ferraz evitou o gol tirando quase em cima da linha. O Grêmio seguiu dominando completamente os primeiros minutos. Aos seis, Wendell fez boa jogada pela esquerda e cruzou rasteiro para Barcos, que tentou de letra, mas a zaga cortou. Aos nove, o Pirata cabeceou após falta para defesa difícil de Galatto, que catou a bola com o braço e impediu o gol.
A pressão aos poucos ia diminuindo, mas o Grêmio seguiu melhor. Aos 16, Zé Roberto se infiltrou na área e foi derrubado por Fábio Ferreira, mas o árbitro Elmo Resende Cunha não marcou pênalti. Aos 20, Maxi Rodríguez levantou para Souza cabecear com perigo. O Criciúma só foi ameaçar aos 24, em cabeçada de Matheus Ferraz defendida por Dida.
Aos 32, o Grêmio teve sua última chegada perigosa em chute para fora de Pará. Três minutos depois, o inesperado: após falta levantada por Ricardinho, Wellington Paulista ganhou de cabeça na área e abriu o placar para o Criciúma, na única grande chance do time catarinense em todo o primeiro tempo.
O Grêmio seguiu com força em busca do gol no segundo tempo. Aos 6 minutos, Zé Roberto fez grande jogada e deu para Elano, que chutou com perigo, por cima. Dois minutos depois, Wendell recebeu na área pela esquerda e chutou para espalmada de Galatto. Aos 11, finalmente o gol: Maxi Rodríguez fez grande jogada pela esquerda, driblou a marcação e colocou longe do alcance de Galatto, marcando um golaço e empatando o jogo.
Animado com o empate, o time gaúcho veio para cima tentando a virada. Aos 15, Elano recebeu grande lançamento na área, dominou e girou para fora. A seguir, Maxi fez outea grande jogada e tocou para Elano, mas ele foi atrapalhado por Barcos e não conseguiu chutar. Os catarinenses ameaçaram em falta batida por Ricardinho, aos 21, por cima do gol de Dida.
Com Paulinho no lugar de Zé Roberto, o Grêmio passou a ter mais velocidade. Aos 25, Wendell invadiu a área a dribles, mas Galatto saiu e evitou o gol. Aos 33, Pará cruzou da intermediária e Paulinho cabeceou levando perigo. Aos 44, novo castigo para o Tricolor: Serginho subiu mais que a zaga em escanteio batido por Ricardinho e deu a vitória ao Criciúma marcando de cabeça.