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sábado, 28 de setembro de 2013

Carioca muda após movimento de atletas e será mais enxuto em 2014

O Campeonato Carioca de 2014 será realizado em turno único, sem divisão da Taça Guanabara e Taça Rio. A decisão foi tomada nesta sexta-feira, durante reunião com representantes de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco na Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro). A mudança para um torneio com calendário mais enxuto é reflexo de um movimento liderado por jogadores contra o calendário da próxima temporada, proposto pela CBF.
Ao contrário do que a CBF havia deliberado, o início do Carioca será no dia 19 de janeiro, não uma semana antes, como pedia a entidade máxima do futebol brasileiro. O número de participantes não sofreu alterações e segue com 16 clubes. Serão 19 datas no torneio. O turno único classificará os quatro melhores colocados, que se enfrentam em semifinais de um jogo. A final será realizada em duas partidas.
No formato atual, o número máximo de datas é de 21. Porém, como o Botafogo venceu a Taça Guanabara e a Taça Rio em 2013, conquistou o título de maneira antecipada, com os mesmos 19 jogos da edição da próxima temporada. A Ferj também estuda premiar o campeão da Guanabara para manter a tradição. A tendência é que o primeiro colocado na fase de pontos corridos receba o troféu.
Um arbitral será realizado no próximo dia 7 de outubro com todas as equipes participantes do Estadual, mas a tendência é de que a decisão seja mantida, já que não irá modificar o número de clubes. Além disso, os times grandes tem boa parte do poder de voto - 58 de 136 - pela colocação na última edição do Carioca. Precisariam angariar 11 votos de outras agremiações para ratificarem a proposta.
O Conselho Nacional do Esporte precisa dar o aval para a mudança ser confirmada, mas o presidente da Ferj Rubens Lopes acredita que não haverá problema dada a relevância que o tema ganhou nos últimos dias. Para 2015, a intenção é que a competição seja iniciada no primeiro fim de semana de fevereiro e que as partidas aconteçam apenas aos fins de semana.
"Entendemos que não deveríamos começar o campeonato na data do dia 12. Iniciar uma competição nesta data seria contrariar o bom senso uma vez que é antifisiológico e arriscado você colocar qualquer cidadão ou atleta em atividade com três dias após uma inatividade de trinta dias", disse o presidente da Ferj, Rubens Lopes.
A reunião foi convocada após divulgação de um movimento - liderado por 75 jogadores das duas principais divisões do futebol brasileiro - contra o calendário definido pela CBF para a temporada 2014. Os atletas cobraram uma reunião com a entidade para discutir alterações na disposição das partidas.
A principal reclamação do grupo é que os Estaduais de 2014 têm início previsto para 11 de janeiro. Para isso, os jogadores teriam de fracionar as férias entre o início do ano e o período da Copa do Mundo, além de abrir mão da pré-temporada.

Vasco vê São Januário 'antigo' e sofre com obras urgentes por adequação

Operários trabalham na reforma da marquise para a sequência da temporada no estádio de São Januário
Além da luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Vasco sofre em outro aspecto no segundo semestre de 2013. Por conta da característica antiga, preservando arquitetura e história do clube, o estádio de São Januário passa por obras urgentes que visam adequá-lo para a realização de jogos que não coloquem em risco a segurança do torcedor. A preocupação é considerável na administração Roberto Dinamite em virtude das cobranças do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar.
Durante a derrota por 2 a 1 para o Vitória, em 18 de setembro, um pedaço de reboco da marquise de São Januário despencou no local das sociais e caiu no gramado. O fato foi relatado pelas autoridades e iniciou a reforma urgente do setor sob o comando do departamento de patrimônio e engenharia.
O acidente frustrou os envolvidos, já que o espaço passou por uma inspeção recentemente. Porém, a última grande manutenção aconteceu há quatro anos. Na nova análise, até a parte elétrica está sendo trocada para evitar surpresas desagradáveis.
"Sabemos que São Januário é antigo. Estamos no processo de impermeabilização da marquise e teremos jogos no estádio normalmente. O serviço é demorado, pois aproveitamos para refazer a parte elétrica dos refletores. Vamos reformar tudo em termos de energia. O local sempre contou com a manutenção, mas o trabalho atual não era realizado há quatro anos. É um processo completo", afirmou o vice-presidente de patrimônio, Manuel Barbosa.
O time só volta a atuar no estádio no dia 24 de outubro, quando enfrenta o Goiás pela segunda partida das quartas de final da Copa do Brasil. Por conta da punição aplicada pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) em razão da briga entre torcedores de Corinthians e Vasco, no estádio Mané Garrincha, a equipe realizará quatro jogos pelo Brasileirão longe dos seus domínios.
Desta forma, a obra para ampliação dos portões e catracas, que foi iniciada para receber o clássico contra o Fluminense (9 de outubro), teve o encerramento adiado para o final do mês de outubro. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar solicitaram as mudanças para facilitar o escoamento do público, aumentar a capacidade do estádio e dar maiores condições de segurança aos espectadores. Inclusive, os dirigentes apostam no novo modelo para mandar os clássicos no Campeonato Carioca de 2014.
"Não estamos com pressa. A obra ficaria pronta para o duelo contra o Fluminense. Agora, o acabamento será feito por volta do dia 15 de outubro. Quem criou o problema foi a torcida do Corinthians e nos sentimos frustrados por isso. Fizemos de tudo para atuar em casa. Era um direito do Vasco. Vamos seguir o trabalho para que não aconteça novamente. A parte do clube está sendo feita", encerrou Barbosa.
O duelo com o Coritiba (3 de novembro) é o único ainda sem local definido. As partidas contra Inter (3 de outubro) e Goiás (16 de outubro) serão realizadas no estádio Moacyrzão, em Macaé. Já o clássico entre Cruzmaltino e Fluminense acontece em Florianópolis.

Sem Montillo, Santos expõe dependência por Thiago Ribeiro e Cícero

Cícero (foto) e Thiago Ribeiro foram os destaques do Santos no período em que Montillo esteve fora
O Santos não contará com o meia Montillo para o duelo contra o Atlético-MG neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no estádio Independência, em jogo válido pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. O desfalque incomoda o técnico Claudinei Oliveira. Isso porque a equipe santista terá que apostar mais uma vez no recente retrospecto positivo de Thiago Ribeiro e Cícero.
No último período em que Montillo desfalcou o Santos, em seis jogos, os dois jogadores marcaram oito dos 12 gols da equipe, equivalente a 66% dos gols. Cícero, inclusive, é o artilheiro do time na temporada 2013, com 16 gols marcados.
O camisa 8 foi o responsável por evitar a derrota do Santos diante do "lanterna" Náutico na última quarta-feira, na Vila Belmiro. A equipe santista sofreu o gol aos 37 minutos do segundo tempo, mas empatou com um gol de falta de Cícero.
O volante, que também atua na função de armador, chegou a ser comparado por Claudinei Oliveira com Paulinho, que deixou o Corinthians e se transferiu para o Tottenham, da Inglaterra.
Já Thiago Ribeiro marcou quatro gols no período em que Montillo esteve ausente. O camisa 9 cumpriu suspensão automática contra o Náutico e retorna no duelo contra o Atlético-MG.
Montillo, por sua vez, desfalcou o time por seis rodadas devido a uma lesão de grau 1 no bíceps da coxa esquerda, e voltou ao time nas últimas três partidas. No entanto, o argentino sofreu nova lesão no primeiro tempo do jogo contra o Náutico e ficará de fora por mais de dez dias, no mínimo, segundo departamento médico do clube.
"A gente lamenta a questão do Montillo, por mais uma lesão. Pelo que conversei, parece que não foi nada de grave, em poucos dias está retornando. Faz falta, é importante, tem muita qualidade, mas você tem que estar preparado no futebol. Pode acontecer com o Montillo, outro jogador, mas a equipe está preparada para enfrentar ausências. De maneira geral, sempre que alguém fica fora, quem entra dá boa resposta e isso é o mais importante", afirmou Thiago Ribeiro.
O argentino foi submetido a um exame de ressonância magnética, que detectou um estiramento no músculo sóleo da perna direita (localizado na camada superficial da panturrilha). 

Dirigentes usam Copa para defender mudanças no futebol apenas em 2015

"O ano que vem vai ser complicado". Não obstante algumas mudanças de formato, essa declaração apareceu em praticamente todos os discursos acerca do Bom Senso F.C., um movimento criado por um grupo de atletas para pleitear mudanças no futebol brasileiro. Ainda que o gatilho para o lançamento do manifesto tenha sido a temporada 2014, os dirigentes têm tentado postergar as discussões para a temporada seguinte.
Esse contexto transformou o futebol do Rio de Janeiro em exceção. A Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro) anunciou na última sexta-feira que o Estadual de 2014 vai começar no dia 19 de janeiro, uma semana depois da previsão inicial. A reformulação incluirá uma mudança radical no regulamento – os 16 clubes vão se enfrentar em turno único, e os quatro primeiros disputarão semifinais em duelos únicos. A decisão será em duas partidas.
O exemplo do Rio de Janeiro, porém, é um caso totalmente isolado. Em outros locais, até dirigentes que defendem mudanças no calendário do futebol brasileiro falam que isso não é viável para o próximo ano.
Foi essa a base de argumentação, por exemplo, da TV Globo. O diretor da Globo Esporte, Marcelo Campos Pinto, ofereceu em reunião na CBF a possibilidade de um calendário diferente no futebol brasileiro. Falou em férias de um mês e mais 30 dias para pré-temporada. Mas jogou a mudança apenas para 2015.
O mesmo aconteceu no Rio Grande do Sul. Após pelo menos quatro anos de pressão de Grêmio, Internacional e até da RBS, afiliada da Globo na região, a FGF (Federação Gaúcha de Futebol) admitiu reduzir de 16 para 12 o número de participantes no Estadual. Não no próximo ano.
"Não sou teimoso e já estou avisando. Não quero medir forças, mas é complicado falar em qualquer mudança agora, a dois meses do início. Não quero medir forças, mas falei para a gurizada que eu posso agendar com o [José Maria] Marin uma discussão na CBF, mas para 2015. Não é o momento de pensar nisso, até porque o ano que vem é difícil", explicou Francisco Noveletto, presidente da FGF.
Na última quinta-feira, em entrevista coletiva após a convocação da seleção brasileira para amistosos contra Zâmbia e Coreia do Sul, o técnico Luiz Felipe Scolari usou um tom semelhante. "2014 é ano de Copa do Mundo, e isso deve ser estudado", ponderou o comandante da equipe nacional. "O calendário europeu não é tão melhor quanto vocês imaginam", completou.
Entre os dirigentes menos entusiasmados ou opositores, a ideia de que a discussão sobre a próxima temporada está atrasada é quase unânime. Além disso, os representantes de clubes veem poucas saídas para acomodar o calendário em um ano que terá uma interrupção por causa da Copa do Mundo.
"Tem de acontecer uma mudança, um seminário visando 2015. O ano que vem é difícil por causa da Copa do Mundo", disse, por exemplo, Eduardo Maluf, diretor de futebol do Atlético-MG.
A realização do Mundial no Brasil foi a principal justificativa da CBF para o calendário que a entidade lançou na semana passada. A proposta da instituição para 2014 é iniciar os Estaduais em 11 de janeiro, dividir as férias dos atletas entre o início do ano e o período da Copa do Mundo e abolir a pré-temporada.
"O problema é que a temporada 2014 devia ter sido resolvida neste ano. Todo mundo já sabia que teríamos a Copa do Mundo e que isso apertaria o calendário. Seria mais fácil de acomodar se o Campeonato Brasileiro de 2013 terminasse mais cedo e as férias dos jogadores também fossem mais cedo", disse Alfredo Sampaio, presidente em exercício da Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol).
Após o manifesto lançado na última terça-feira, os jogadores que integram o Bom Senso F.C. farão uma reunião na próxima segunda, em São Paulo, para discutir os passos seguintes do movimento.

Dagoberto reencontra Inter, ataca de informante e 'ignora' crise do ex-clube

Dagoberto, que ficou quase três meses parado por contusão, volta a ser titular do Cruzeiro neste domingoDepois de ficar quase três meses se recuperando de contusão, Dagoberto volta a ser titular do Cruzeiro e encara como primeiro desafio justamente seu ex-clube, o Internacional, e a torcida colorada. O atacante espera atuar como informante do técnico Marcelo Oliveira.
"A gente tem conversado alguns detalhes, lógico que futebol é dinâmico, muda muito fácil as coisas, já faz um tempo também, mas é uma equipe muito qualificada, muito forte, independentemente de quem jogue", observou o jogador.
No início da temporada, Dagoberto trocou o Internacional pelo Cruzeiro. Ele encara com naturalidade o reencontro com os torcedores do colorado gaúcho na partida deste domingo, às 18h30, em Novo Hamburgo, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. "Bacana, foi intenso, o torcedor me acolheu muito bem, tenho um carinho muito grande por todos", afirmou.
Dagoberto encontrará seu ex-clube sob pressão pela campanha instável no Brasileirão e o retrospecto ruim no estádio do Vale, em Novo Hamburgo, opção ao Beira-Rio, fechado para obras. Lá, foram duas derrotas, quatro empates e apenas uma vitória pela competição nacional.
"Nós tivemos inúmeros exemplos disso, o próprio Cruzeiro nos últimos dois anos jogando em Sete Lagoas, que não é o seu estádio, o habitat natural que o torcedor abraça, que vem em peso. No ano passado já teve isso também lá. O sofrimento é grande, mas não é um problema nosso, a equipe está em busca de objetivos grandes na competição", ressaltou o atacante.
Ciente da crise do ex-clube, Dagoberto espera que o Cruzeiro confirme a boa fase e amplie a vantagem na liderança, que hoje é de oito pontos para o vice-líder Botafogo. "O Cruzeiro está preparado para fazer um grande jogo como fizemos os últimos jogos, independentemente do que aconteça do outro lado, estamos fazendo o nosso papel bem feito", disse o atacante.

Guilherme surpreende Corinthians com recuperação: "estou pronto"

Guilherme sofreu grave lesão na coxa, mas está pronto para reforçar o meio de campo do time
O jogador Guilherme foi o escolhido por Tite para substituir Paulinho após a negociação com o Tottenham, mas quando estava integrado e entrosado ao time sofreu uma séria lesão na coxa esquerda no dia 14 de agosto. O prognóstico dos médicos era pessimista e dava conta de pelo menos dois meses fora do time. Mas o volante surpreendeu a todos e já está pronto para voltar à equipe.
O otimismo de Guilherme agora em nada lembra a tristeza demonstrada após o jogo contra o Fluminense, quando o jogador sentiu a lesão. Segundo o treinador, o volante não segurou o choro no vestiário.
"Foi uma dor que eu nunca tinha sentido antes. Na hora já percebi que tinha sido bastante grave. Fiquei muito triste porque esperei muito tempo para ter a minha oportunidade e, quando tive a primeira sequência, veio a lesão", disse Guilherme em entrevista.
O jogador teve um arrancamento do tendão do púbis e, segundo ele, o músculo ficou distante três centímetros do osso. O tratamento escolhido pelo clube foi através de uma cirurgia, conduzida pelo médico Joaquim Grava.
Já liberado pelos médicos e na parte final do processo de preparação física, seu retorno ao time ainda não está definido, mas Guilherme é otimista. "Se precisar, jogo domingo contra a Portuguesa", afirmou. Tite, no entanto, avisou na última sexta que o volante deve voltar ao time na quarta-feira, contra o Bahia. 
"Fiz a cirurgia há cinco semanas e já voltei a treinar com bola. Surpreendi bastante gente. Estou muito feliz, aliviado, por já voltar a treinar com bola e com o tempo vou me adaptar novamente", disse Guilherme.
Guilherme dará um grande alívio ao treinador alvinegro, pois a posição de segundo volante é uma das maiores carências do time. Tite testou Ibson, mas o experiente jogador não agradou, e agora tem usado Maldonado, com características mais defensivas, no setor. 
Responsável pela cirurgia, Grava elogia a recuperação do volante e dá sinais de que seu retorno está mesmo próximo.

Felipe pede 'mentalidade de Copa do Brasil' ao Fla em jogo com Criciúma

Felipe quer que empenho do Fla não Copa do Brasil seja repetido no Campeonato Brasileiro
O goleiro Felipe já tem a receita para o Flamengo vencer o Criciúma no próximo domingo, no Maracanã, peça 24a rodada do Campeonato Brasileiro. O camisa 1 acredita que se o time mantiver a postura da Copa do Brasil, onde tem feito boas partidas, poderá superar os catarinenses no importante duelo para escapar da zona do rebaixamento.
"Precisamos manter aquela mentalidade da Copa do Brasil. Temos que nos impor em campo, marcar forte, partir para cima e dominar desde o início este jogo em casa. Vai ser um jogo complicado porque, se o Criciúma vencer, passa a gente e entramos na zona. E clube grande quando entra, parece que nada dá certo", alertou Felipe.
"Temos a obrigação de vencer o jogo. Temos que triunfar de qualquer maneira. Se não vencermos, vamos pegar um Coritiba fora de casa e tem muito tempo que não ganhamos lá. É muito chato para a gente, no segundo ano seguido, brigar lá atrás", completou o goleiro.
E Felipe disse não saber ao certo os motivos que levaram o Flamengo a passar por situação tão delicada neste ano, mas cogitou que as mudanças constantes de treinador têm atrapalhado.
"Não sei nem explicar. São várias coisas. Ano de mudança, saída de atletas, mudança no comando. Com o Jayme já são quatro. Fica dois, três meses com um treinador, depois muda. É difícil demais. Esse ano está sendo complicado".
O Flamengo está 16º lugar na tabela de classificação, com 27 pontos.

Flamengo prorroga acordo e fecha para jogar no Maracanã até 2016

Fla teve atritos com o consórcio que gere o Maracanã, mas resolveu as questões para seguir no estádio
O Flamengo fechou um acordo com a concessionária que administra o Maracanã para utilizar o estádio até 2016. O clube prorrogou o vínculo que tinha até o final desta temporada e utilizará o local como casa nos próximos três anos.
A informação foi divulgada pelo Jornal Extra e confirmada pelo departamento de comunicação da equipe carioca.
Após dias de reuniões e discussões de modelo de contrato, Flamengo e Maracanã S/A chegaram a um acordo no final da última quinta-feira. O contrato, porém, só poderá ser assinado na próxima semana, após reunião para aprovação no Conselho Deliberativo da Gávea.
O clube carioca já havia assinado novo acordo no dia 13 deste mês, onde aumentava a participação na receita líquida do jogo de acordo com a maior presença de público. Antes, o clube tinha apenas 50% da renda. Agora, essa será a fatia inicial para jogos pequenos. Com um estádio cheio, esse percentual pode ultrapassar 70%.
No acordo que terá validade a partir de janeiro de 2014, o Flamengo manteve as bases de gastos e lucros utilizadas no contrato atual. Uma das mudanças será a "liberação" para que o clube mande até dez jogos longes do Maracanã, possibilitando arrecadação em outras praças e cidades, como ocorreu em Brasília em 2013. 
Ainda de acordo com informações do jornal, que teve acesso ao novo contrato entre os clubes, a concessionária será responsável por coordenação de venda de ingressos e acesso. O vínculo poderá ser rescindido se as cláusulas não forem cumpridas, caso o Governo do Estado cancele a concessão ou de forma unilateral, sem multa prevista, desde haja aviso prévio.

Pelaipe muda postura e usa simpatia para evitar possível queda no Fla

Diretor Paulo Pelaipe modificou seu comportamento no Flamengo para evitar possível demissão
Em baixa nos bastidores, Paulo Pelaipe sabe que uma saída do Flamengo antes do final de seu contrato – final de 2013 – não seria nenhuma surpresa. E disposto a evitar um final infeliz em sua passagem pelo clube, o diretor executivo mudou o comportamento no dia a dia do departamento de futebol rubro-negro.
Se antes era conhecido como "grosso e turrão", Pelaipe agora tenta passar uma nova imagem. Mesmo "fritado" nos bastidores, o dirigente tem esbanjado bom humor e simpatia no relacionamento com as pessoas no Centro de Treinamento Ninho do Urubu.
Alguns jogadores perceberam a aproximação e chegaram a brincar com o diretor. "Está cheio de amores, chefe", brincou um dos atletas mais experientes do elenco.
Até mesmo no relacionamento com a imprensa, aonde Paulo Pelaipe não tinha o melhor dos trânsitos, a postura mudou. Calado em diversos momentos de crise e buscando sempre evitar pronunciamentos que poderiam gerar polêmica, ele resolveu falar e ser mais solícito.
Na última sexta-feira, sem que ninguém fizesse uma prévia solicitação, apareceu na sala de imprensa do Ninho do Urubu para uma entrevista coletiva. "Resolvi aparecer aqui hoje. Estou à disposição de vocês".
Durante a conversa, ele comentou as seguidas notícias de uma possível saída e afirmou que não pretende "se entregar".
"Por conta própria, eu não vou sair. Não sou covarde para fazer isso. Aceitei um desafio e a diretoria sempre foi muito correta comigo. Quando acharem que não sirvo mais, vão falar. E vou sair da maneira que entrei", disse, antes de mostrar que uma possível demissão não o preocupa.
"Tenho mercado no futebol brasileiro para trabalhar. Quando vocês dizem que vou cair, recebo ligação de outros dois ou três clubes para saber minha situação. Estou tranquilo", contou.
Apesar de toda a calma, a cabeça de Paulo Pelaipe é pura preocupação. O diretor sabe que parte da alta cúpula defende sua saída. Se no Ninho do Urubu a relação tem melhorado, na Gávea a situação não é das mais tranquilas.
No entanto, enquanto a diretoria não chega a um consenso para o nome de um substituto, o cartola segue sua rotina, agora cheia de simpatia, no Flamengo. 

Muricy pede mais gols de meias e Hugo se coloca à disposição do SP

Hugo teve seu melhor ano no São Paulo em 2008: marcou 14 gols no Brasileirão e foi campeão
O meia Hugo pode não ser unanimidade entre os torcedores são-paulinos, mas carregou mais fãs do que críticos após três anos no Morumbi, dois títulos do Brasileirão e muitos gols – alguns decisivos, mais frescos na memória da torcida. Ele jogou no São Paulo de Muricy Ramalho, um de seus maiores fãs, que tem cobrado gols dos meias e conversado com Paulo Henrique Ganso por maior participação. Para 2014, ele já sabe que poderá contar com a antiga solução: Hugo se coloca à disposição para voltar ao Morumbi.
"São Paulo é um baita clube, não tem nem o que falar. Com certeza, um convite do São Paulo eu estou disposto a encarar. Minha carreira está mais próxima do fim e seria uma boa", afirmou Hugo, ao UOL Esporte.
Aos 32 anos, Hugo tem contrato até maio de 2014 com o Goiás, é titular e enfrentou o São Paulo no último domingo, no jogo em que o também ex-são-paulino Rodrigo marcou gol de falta nos acréscimos e deu a Muricy sua primeira derrota após o retorno.
"Dei um abraço nele no domingo, falei para lembrar de mim quando estiver no paraíso", brinca Hugo, sobre o reencontro com o técnico no Serra Dourada. "Era uma brincadeira que a gente fazia com ele no São Paulo, quando achávamos que ele sairia para a Seleção. Dizia para ele lembrar de mim quando estivesse lá", acrescenta o meia.
Nesse Brasileirão, Hugo fez apenas dois gols – um deles há duas semanas, contra o antigo rival Corinthians –, mas carrega bom histórico pelo São Paulo. Sob o comando de Muricy, atingiu marcas melhores.
Hugo jogou no São Paulo entre 2007 e 2009, mas teve sua melhor fase em 2008, quando foi titular absoluto. Ele era peça fundamental do esquema de Muricy Ramalho. Era o meia que, na teoria, teria de armar o time, mas que na prática funcionava como um ponta de lança e alternativa para balançar as redes. Muitas vezes de cabeça, em cruzamentos de Jorge Wagner. Foram 14 gols marcados pelo jogador naquela temporada – só fez menos que Borges (26) e Adriano (17).
"Era um pedido do Muricy. Ele falava para mim que eu tinha que entrar mais na área e fazia trabalho diário de finalização, sempre após o s treinamentos. Chute a gol e cabeceio. A gente fazia isso quase todos os dias, direto. Fui aperfeiçoando, isso me deu mais tempo de bola. As cobranças dele são essas, meia tem que entrar na área", conta Hugo, sobre os ensinamentos de Muricy.
Atualmente, Muricy tem reclamado que a equipe tem feito poucos gols. São cinco gols em cinco jogos, e apenas contra o Vasco o time conseguiu marcar mais de um. A Paulo Henrique Ganso, que cumpre a função de Hugo atualmente, o treinador tem pedido entradas na área adversária mais frequentes e atenção para ficar sempre em posição de receber a bola para fazer gols.
Ganso tem apenas três gols no ano. Nesse Brasileirão, ainda não conseguiu balançar as redes. Seu último gol foi contra o Kashima Antlers, na derrota são-paulina por 3 a 2 na disputa da Copa Suruga Bank, no início de agosto.
Para Hugo, que teve bom rendimento com Muricy, Ganso tem condições para desempenhar o mesmo papel e fazer mais gols: "Dá, ele é jovem, ele ainda pode aperfeiçoar isso. Acho que até mesmo na parte física isso vai ajuda-lo, tem que ter força para dar o passe e chegar na área. A qualidade que ele tem dispensa comentários, poucos jogadores têm o talento dele.  Se ele conseguir fazer o que o Muricy está pedindo, ele vai ser mais completo", observa o meia do Goiás.
Jadson, que também tem sido titular com Muricy, mas joga pelo lado direito do ataque, tem dez gols na temporada, mas não marca nenhum há quatro meses. A diretoria do São Paulo não fala sobre qualquer intenção de recontratar Hugo, mas já sabe que, se quiser, terá em 2014 meia que já fez sucesso no São Paulo e com Muricy Ramalho.

Com terceiro técnico diferente no São Paulo, Osvaldo completa 7º mês sem gol

Faz sete meses neste sábado que Osvaldo comemorou pela última vez um gol seu pelo São Paulo . O atacante balançou a rede em 28 de fevereiro, em vitória sobre o The Strongest, pela fase de grupos da Copa Libertadores, e desde então acumula um jejum incompreensível, sob comando de três treinadores diferentes.
Depois de Ney Franco e Paulo Autuori, desta vez é Muricy Ramalho quem tenta entendê-lo. Há quem acredite que o jogador se deslumbrou com as convocações à seleção brasileira - uma contradição, dado seu perfil humilde. Outra via pensa que ele caiu de rendimento por não ter se transferido para o exterior quando recebeu propostas milionárias do futebol ucraniano.
"É função do técnico conversar com jogador que não apresenta o desempenho que apresentava. Tem que ver o que está acontecendo. Às vezes é posicionamento errado, insatisfação com alguma coisa. Tem de colocar para fora", disse Muricy, ao adiantar que já procurou ouvir o atleta.
"Já conversamos, depende dele. Jogador de futebol, quando não está bem, tem que lutar. Essa luta, ele não pode perder. Ele tem que entender que, se não está bem, o adversário não vai poder jogar. Tem que ajudar seu time taticamente, de alguma forma. Só existe um jeito de se recuperar: querendo", opinou.
Desde aquele dia em que aproveitou rebote na área e contou com ajuda do goleiro, Osvaldo passou em branco em outras 36 partidas (cinco pela Libertadores, cinco pelo Campeonato Paulista, duas pela Recopa Sul-americana, uma pela Sul-americana, duas pela Copa Audi, uma pela Copa Eusébio e 20 pelo Brasileiro).
O pior é que o camisa 17 se destacou no clube não exatamente pelos gols, mas sim por dribles e assistências principalmente a Luis Fabiano. Nem isso, porém, tem conseguido. Na quinta-feira, ele entrou em campo no segundo tempo e, ao arriscar jogadas individuais, foi facilmente anulado pelos defensores da Universidad Católica, nas oitavas de final da Sul-americana.
"Mas, daqui a pouco volta, acha o caminho de novo. Não pode ter esquecido aquilo que ele fez no passado", espera Muricy, às vésperas de duelo com o Grêmio, no domingo, quando Osvaldo provavelmente iniciará a partida no banco de reservas do Morumbi.

Kleina torce para Henrique representar Palmeiras na Copa do Mundo

A nova convocação de Henrique para a seleção brasileira foi comemorada pelo técnico Gilson Kleina. Apesar de perder seu capitão em três rodadas desta Série B do Campeonato Brasileiro, o treinador tem esperança de ver o atleta na Copa do Mundo de 2014.
"Torço para que isso ocorra. Não só porque é nosso capitão, mas por estar passando por uma fase muito boa com a equipe. Ele demonstrou que, mesmo estando em uma competição inferior, tem condições de chegar à seleção quando mantém o comprometimento", afirmou.
O nome de Henrique foi confirmado por Luiz Felipe Scolari na convocação divulgada na quinta-feira, para os amistosos contra Coreia do Sul (no dia 12 de outubro, em Seul) e Zâmbia (dia 15 do mesmo mês, em Pequim). Portanto, o zagueiro desfalcará o Palmeiras nos jogos diante de Figueirense, Guaratinguetá e Icasa.
Apesar de ter atravessado uma fase inconstante este ano, o zagueiro palmeirense já havia sido chamado por Felipão para ser reserva nos amistosos contra Austrália e Portugal, no início deste mês. Admirador do futebol do jogador, Kleina constata um esforço do atleta na busca por evolução.
"Ele sempre busca a melhora individual e tem uma qualidade técnica espetacular. Assim como todos, ele quer estar com o Palmeiras na Série A no ano que vem e pode representar o clube na seleção brasileira", acrescentou.
Henrique era jogador de confiança de Felipão na época em que o treinador passou pelo Palmeiras. Na Copa do Brasil do ano passado, o técnico acertou o meio de campo quando improvisou o zagueiro como volante, caminhando até o título do torneio. No amistoso contra Portugal, inclusive, o treinador só colocou o atleta no gramado no decorrer do segundo tempo, posicionando-o um pouco à frente da dupla de zaga.

Roger Guerreiro volta ao Brasil após oito anos para defender o Guaratinguetá

Depois de fechar a contratação do zagueiro Marcus Vinícius e dos meias Thiaguinho e Rafinha, o Guaratinguetá acertou com mais um reforço para as rodadas finais da Série B do Campeonato Brasileiro. O meio-campista Roger Guerreiro, que já defendeu a seleção da Polônia, defenderá o clube paulista até o fim de 2014.
O contrato com o jogador de 31 anos foi assinado nesta sexta-feira, mesmo dia em que o time não saiu de empate em 1 a 1 com o Joinville pela 25ª rodada da segunda divisão nacional. O novo contratado ficou oito temporadas no futebol europeu, passando por Légia Varsóvia-POL e AEK-GRE - em 2005 defendeu o Celta de Vigo-ESP --, e não vê a hora de voltar a atuar em solo brasileiro.
"É uma felicidade enorme poder jogar no Brasil depois de tanto tempo fora. Saí daqui ainda jovem, como lateral esquerdo, e amadureci muito atuando na Europa como meia. Defendi a seleção da Polônia, disputei Eurocopa (2008) e joguei ao lado de jogadores como o Levandowski (atacante polonês do Borussia Dortmund), que é sensação hoje", destacou o ex-jogador de São Caetano, Corinthians, Flamengo e Juventude.
Roger já está integrado ao elenco do Guaratinguetá após passar por exames médicos, mas ainda não tem data prevista para estrear no time do técnico Leandro Campos, mas já promete chamar a responsabilidade: "Estou muito empolgado com o novo desafio e agradeço muito ao Guaratinguetá pela oportunidade. É uma chance para que todos me conheçam como meia. Não vejo a hora de vestir a camisa e entrar em campo. Estou trabalhando firme para readquirir ritmo de jogo e estar à disposição o quanto antes".
Em 2003, quando defendia as cores do Corinthians, Roger viveu dias de vilão após eliminação na Copa Libertadores da América. No duelo de volta das oitavas de final contra o River Plate e ainda como lateral esquerdo, Guerreiro teve de substituir o titular Kléber, expulso na Argentina, no Morumbi. Na beira do gramado, o técnico Geninho pediu: "pega, pega". Roger 'pegou' o rival e também recebeu o cartão vermelho na derrota por 2 a 1.
Confira a ficha técnica do novo reforço do Guaratinguetá:
Nome: Roger Guerreiro 
Naturalidade: São Paulo-SP 
Nascimento: 25/5/1982 
Peso: 82kg 
Altura: 1,87m 

Clubes: 
São Caetano (1997-2002), Corinthians (2002-2003), Flamengo (2004), Celta de Vigo (2005), Juventude (2005), Legia Varsóvia (2006-2009), AEK (2009-2013)
Títulos: 
2002: Copa do Brasil e Torneio Rio-São Paulo 
2003: Campeonato Paulista 
2004: Campeonato Carioca 
2006: Campeonato Polonês 
2008: Copa da Polônia e Supercopa da Polônia 
2011: Copa da Grécia.

Ronaldinho para por três meses e médico fala em "desafio" para tê-lo no Mundial

É delicada a situação de Ronaldinho Gaúcho com relação ao Mundial de Clubes. O meia sofreu uma ruptura no músculo adutor da coxa esquerda e ficará três meses afastado dos gramados. Desta forma, dificilmente terá condições para defender o Atlético-MG na principal competição do ano, que será realizada em dezembro, no Marrocos.
“O Ronaldo sentiu uma dor no adutor da coxa esquerda. Depois de exames de imagem, percebemos que ele teve uma ruptura e já está em tratamento intensivo”, afirmou Rodrigo Lasmar, médico atleticano, em entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira na Cidade do Galo.
Ciente do prazo apertado para a recuperação do craque, Lasmar definiu como um desafio deixar o camisa 10 em condições de jogar o Mundial. O Atlético-MG estreia no torneio em 18 de dezembro e a final, possivelmente contra o Bayern de Munique, está marcada para o dia 21.
“A gente tem um cuidado para falar em tempo quando se trata de lesão muscular. Depende muito do jogador. É uma lesão grave e o tempo de recuperação não é curto. Gira em torno de três meses, três e meio, dois e meio. Eu acredito na possibilidade dele jogar o Mundial. Vai ser feito o esforço. Se ele vai estar presente ou não, é um desafio”, disse o médico.
Não vamos medir esforços. O presidente disse que o que precisar ser feito, será feito. O atleta tem que estar disposto de se entregar a um tratamento enfadonho e cansativo. Eu acredito que ele tenha condições de estar presente”, completou Lasmar.
Ronaldinho foi poupado da última partida do Atlético-MG, na última quarta diante do Criciúma, justamente por estar desgastado fisicamente na opinião do técnico Cuca. A lesão na coxa esquerda foi sentida no treino da quinta, do qual participaram apenas os jogadores que não atuaram no empate com os catarinenses.