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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Roma perde Benatia, mas anuncia Manolas

A Roma se movimentou no mercado de transferências nesta terça-feira (26). O time da capital perdeu o zagueiro marroquino Mehdi Benatia, para o Bayern de Munique, mas acertou com o grego Kostas Manolas.
Benatia acertou com o time bávaro como opção para substituir na defesa da equipe o machucado Javi Martínez, no esquema com três defensores que Pep Guardiola tenta implantar. O jogador rendeu aos cofres do clube italiano 30 milhões de euros no total. 
Parte desse valor foi investido na contratação do defensor grego Kostas Manolas, que chegou a ser especulado também na Juventus, mas acabou por fechar com a Roma por 13 milhões de euros. 
O jogador, que pertencia ao Olympiakos, disputou a última Copa do Mundo como titular da defesa da Grécia, que acabou eliminada nas oitavas de final. 

Bayern de Munique contrata marroquino Benatia

AFP PHOTO / FILIPPO MONTEFORTE
Se a concorrência no elenco do Bayern de Munique já é grande, a tendência é que ela aumente nos próximos dias. Os bávaros chegaram a acordo com a Roma e acertaram a contratação do zagueiro Mehdi Benatia, um dos destaques da equipe giallorossina última temporada. Segundo a imprensa europeia, os valores da transação giram em torno dos 30 milhões de euros (equivalente a R$ 90 milhões).

De acordo com o site oficial do clube alemão, o defensor assinará contrato de cinco temporadas ainda nesta semana, após completar exames médicos. Com 27 anos, Benatia foi o zagueiro que mais balançou as redes no último Campeonato Italiano, no qual anotou cinco gols. 

O marroquino chega a Munique para rivalizar por titularidade com concorrentes do quilate de Dante, Boateng e Batstuber. No elenco comandado por Pep Guardiola, Benatia é visto como substituto de Javi Martínez, que sofreu lesão grave ainda na pré-temporada e não tem previsão de retorno aos gramados.

Elton assina com Fla até maio de 2015: "Sempre teve esse sonho", diz agente

Elton Flamengo assina contrato (Foto: Divulgação / Think Ball & Sports Consulting)
Flamengo e Elton oficializaram, na manhã desta quarta-feira, o acordo até maio de 2015. Depois de dois dias em bateria de exames médicos, o atacante assinou contrato de empréstimo e até posou para foto no hotel onde ele e a delegação estão hospedados - o time enfrenta o Atlético-MG às 22h, no Maracanã. O novo reforço rubro-negro tem 29 anos e foi cedido pelo Corinthians, que detém seus direitos econômicos, mas não tinha interesse em utilizá-lo. 
Representante do atacante, Bruno Paiva reforçou o esforço das partes pelo desfecho.
- Desde quando surgiu a possibilidade do Flamengo, o Elton se mostrou muito interessado, sempre teve esse sonho. Tivemos possibilidades no Brasil e fora, inclusive financeiramente mais vantajosas, mas prevaleceu a vontade dele - afirmou Paiva, da Think Ball & Sports Consulting, empresa que gerencia a carreira do jogador.
Fora dos planos do Timão, Elton vinha treinando separado desde que retornou do empréstimo ao Al Nassr, da Arábia Saudita, onde foi campeão, e deve estar à disposição em cerca de uma semana. Ele já trabalhará com os novos companheiros nesta quinta. No clube que comprou Hernane recentemente ao Flamengo, o atacante sofreu com problemas de pagamento. E a contratação foi feita justamente para repor a ausência do Brocador no elenco.

Elton voltará a disputar posição com Alecsandro, como aconteceu nos tempos de Vasco. Em busca de um atacante, o Rubro-Negro chegou a cogitar o retorno de Souza, mas a opção não empolgou muito e o Caveirão, ex-Bahia e Vitória, seguiu para o Criciúma. 

Jornais: Di María fecha nesta segunda negócio milionário com o United

Di Maria no Real Madrid (Foto: AP)
A imprensa europeia já dá como certa a transferência de Di Maria do Real Madrid para o Manchester United. De acordo com jornais espanhóis e ingleses, o negócio será oficializado nesta segunda-feira, com a chegada do argentino no novo clube para realização de exames médicos e assinatura do contrato. Ainda segundo os periódicos, a transação giraria em torno de € 90 milhões (cerca de R$ 270 milhões) e seria a mais cara da equipe merengue. O contrato seria por cinco temporadas.

O Real Madrid teria cobrado um fixo de € 75 milhões - o valor pago pelo colombiano James Rodríguez - e acertado outros € 15 milhões por objetivos, como futuros títulos pelo clube inglês. Dentro do valor, também estaria incluído o mecanismo de solidariedade, uma espécie de imposto da Fifa.

De qualquer maneira, a transação supera e muito a venda do alemão Özil ao Arsenal, que até agora era a maior feita pelo Real Madrid. Na Inglaterra, Di María, que chegou a recusar proposta de € 6 milhões anuais do clube espanhol, passará a receber € 8 milhões por ano.

Com a venda de Di María, o Real Madrid obtém grande lucro, uma vez que adquiriu o jogador por € 30 milhões. O argentino usaria a camisa 7, a mesma de Cristiano Ronaldo, David Beckham, Eric Cantona e George Best, ícones do clube.

Di María esteve no domingo em Valdebebas para se despedir dos companheiros do Real. O técnico Carlo Ancelotti, admitiu em entrevista coletiva que já não contava mais com o meia argentino.

- Veio para dar adeus. Já está solucionado. Não é oficial, mas já está solucionado. Nós nos despedimos e agradecemos. Foi uma decisão sua. O clube fez todo o possível, oferecendo tudo o que poderia para mantê-lo aqui. Ele decidiu de outra forma, então desejamos muita sorte para ele - afirmou o treinador.

Depois de perder a Supercopa da Espanha para o Atlético de Madrid, o Real fará sua estreia no Espanhol nesta segunda-feira. O adversário é o Córdoba, às 15h (de Brasília), no Santiago Bernabéu. Já o Manchester United entrou em campo no domingo, jogou mal e empatou com o Sunderland por 1 a 1, pela segunda rodada do Campeonato Inglês.

Imprensa italiana noticia acerto do Liverpool com Balotelli

Imprensa italiana noticia acerto do Liverpool com Balotelli GIUSEPPE CACACE/AFP
Apesar das declarações de Adriano Galliani, vice-presidente do Milan, negando as ofertas do Liverpool pelo atacante Balotelli, parece que o atacante italiano vai mesmo vestir a camisa dos Reds na próxima temporada. De acordo com a emissora Mediaset, que é de Silvio Berlusconi, também dono do Milan, já há um acordo.
De acordo com as informações do Mediaset, o empresário Mino Raiola, que trabalha com Balotelli, viajou para a Inglaterra exatamente com o objetivo de fechar a transação. O agente também vai a Londres para negociar Manolas, do Olympiacos, com o Arsenal.
O técnico do Liverpool, Brendan Rodgers, já tinha admitido que buscava um novo atacante para fazer parceria com Sturridge. E segundo a emissora, o clube inglês concordou em pagar 20 milhões de euros (cerca de R$ 60 milhões) para acertar com o astro italiano.

São Paulo e Barcelona chegam a acordo por Douglas; falta assinar

douglas carlos miguel aidar e Antoni Rossich, diretor do Barcelona (Foto: Reprodução/Instagram)
São Paulo e Barcelona chegaram a um acordo nesta terça-feira sobre a transferência do lateral-direito Douglas. Os dirigentes definiram o negócio em 4 milhões de euros fixos, mais 1,5 milhão caso o jogador atinja um determinado número de partidas. O Tricolor terá direito a 60%. O restante do valor será destinado à Traffic, empresa que detém 40% dos direitos econômicos do lateral-direito. Em comunicado à imprensa, o Barcelona confirmou a negociação (veja abaixo a transcrição da nota).
Uma comitiva do Barça composta pelo diretor de futebol Raül Sanllehí, o gerente Antoni Rossich e o agente André Cury, representante do clube no Brasil, esteve no Morumbi nos últimos dois dias. 
Quando as negociações começaram, a intenção do Barcelona era emprestar Douglas ao São Paulo por um ano e intensificar o monitoramento, que já é feito há algumas temporadas.
Porém, como a janela de transferências para o Brasil se fechou no dia 15 de agosto, a diretoria catalã irá decidir se aproveita Douglas imediatamente ao lado de seu plantel estelar, com Neymar, Messi, Suárez, Iniesta, Xavi, entre outros, ou se empresta o lateral a outro clube europeu de menor porte.
De acordo com a imprensa da Espanha, os dirigentes do Barcelona acumularam uma série de boas referências sobre Douglas desde que ele integrou as seleções de base do Brasil. Sem ele, Muricy Ramalho vai continuar improvisando o zagueiro Paulo Miranda, que há pelo menos dois anos atua no setor, e ainda terá Luis Ricardo e o jovem Auro como opções. 
Veja abaixo o comunicado do Barça:
O Barcelona e o São Paulo chegaram a um princípio de acordo sobre a transferência do jogador Douglas Pereira. O custo da operação é de 4 milhões de euros fixos e 1,5 milhão de euros variáveis em função do número de partidas jogadas. Douglas viajará a Barcelona no fim de semana para realizar exames médicos, assinar o contrato e ser apresentado como novo jogador do Barcelona. Douglas Pereira firmará contrato por cinco temporadas.

Palmeiras paga taxa de R10, mas não chega a acordo e anuncia desistência

Ronaldinho Gaúcho (Foto: Maurício Paulucci / Globoesporte.com)
No dia de seu centenário, o Palmeiras esteve muito perto de anunciar a contratação de mais uma estrela para sua galeria de craques: Ronaldinho Gaúcho.O Verdão chegou a pagar a taxa de transferência (de R$ 600) do meia na Federação Mineira de Futebol e a acertar salários com o jogador. O contrato estava prestes a ser assinado. Seriam R$ 300 mil de salário fixo e mais bônus por metas alcançadas - que poderiam elevar o valor para R$ 600 mil mensais.
O que fez a diretoria do Palmeiras desistir do negócio é que Ronaldinho e seu irmão (Roberto Assis) mudavam as exigências a cada vez que o Palmeiras cumpria as anteriores. Assim, o Verdão acabou por desistir do negócio - o anúncio foi feito pelo clube no Twitter.
- As negociações entre Palmeiras e Ronaldinho Gaúcho chegaram ao fim na noite desta terça. Como não houve um acordo financeiro entre as partes, as conversas foram definitivamente encerradas por volta das 18h - disse o Palmeiras, na rede social.

Pouco antes, o Verdão havia pago à Federação Mineira de Futebol a taxa de transferência do meia - um procedimento necessário para que o jogador pudesse ser inscrito pelo clube. O valor da taxa é de R$ 600.
A expectativa era que o Palmeiras anunciasse a contratação de Ronaldinho Gaúcho na festa do Centenário, ainda na noite desta terça-feira. 
twitter palmeiras (Foto: Reprodução/Twitter)
A Federação de Minas confirmou que o Palmeiras pagou pela transferência de Ronaldinho. Para ele ser considerado jogador do Verdão, bastava, claro, a assinatura do contrato e o registro na Federação Paulista - o que não ocorreu.  
Não é a primeira vez que Assis e Ronaldinho Gaúcho encaminham um negócio e não chegam a um acordo, deixando um clube a ver navios. Em janeiro de 2011, o Grêmio armou até uma festa com caixas de som no estádio Olímpico para a apresentação do meia - mas ele acabou indo para o Flamengo.
Volte em instantes para mais informações
Participam da cobertura das negociações de Ronaldinho Gaúcho com o Palmeiras: Felipe Zito, Guilherme Pereira, Marcelo Hazan, Martín Fernandez e Marcelo Jordy (de Belo Horizonte).

O REENCONTRO 36 ANOS DEPOIS: FIGUEIRA DERROTA A CHAPECOENSE E DEIXA O Z-4

comemoração do Figueirense contra o Chapecoense (Foto: Getty Images)
Chuteiras coloridas, meiões esticados ao joelho e cabelos estilosos. Dentro e fora de campo, o futebol mudou muito nos últimos 36 anos. Chapecoense e Figueirense também. O tempo passou desde os dois primeiros duelos entre os catarinenses pelo Campeonato Brasileiro, em 1978 – com uma vitória para cada lado. Se antes eram meros coadjuvantes entre 74 clubes de uma só divisão, em 2014 as agremiações ocupam papéis de "protagonistas" e tentam se manter entre os 20 únicos representantes da elite. Na noite desde domingo, Marquinhos colocou o Figueirense em vantagem no restrospecto com o 1 a 0 do time visitante, além de ser o responsável por tirar o Alvinegro da zona de rebaixamento.

Aos 41 minutos do segundo tempo, após escanteio, o zagueiro de 1,97m pegou o rebote e bateu firme, da linha da pequena área, para decretar a vitória. Bola essa responsável por garantir não apenas o inédito triunfo em sequência do time da capital catarinense, mas também a sua saída do grupo dos quatro últimos colocados – agora Botafogo, Bahia, Flamengo e Coritiba. Com 13 pontos, o Figueirense sobe para a 16º colocação, enquanto a Chape desce um degrau e fica em 13º lugar, com dois pontos a mais.

O estádio Índio Condá, fundado em 1976, não recebeu nenhum dois jogos dos catarinenses do Campeonato Brasileiro de 1978 – ambos foram na capital. Porém, a espera valeu a pena, afinal, Chapecoense e Figueirense jogaram pela primeira vez entre si na elite do futebol brasileiro nos atuais moldes, na era dos pontos corridos, e fizeram uma partida movimentada, principalmente no primeiro tempo, com algumas alternativas.


Como esperado, neste domingo, com equipes que lutam contra o rebaixamento, a marcação e a força física deram o tom durante o confronto. A bola aérea e os chutes de média distância foram algumas das alternativas num dia de pouca criatividade no meio de campo. Apesar disso, foram ao menos quatro oportunidades claras de gols na primeira etapa – três do Figueirense e uma da Chapecoense – , além de um cabeceio perigoso de Bruno Rangel, mas invalidado pelo auxiliar por causa da posição irregular do centroavante.
Com mais posse de bola nos primeiros 45 minutos, 65%, o time da casa até tentou pressionar, mas sempre esbarrou numa zaga bem armada do visitante. Dedé foi obrigado a tentar de fora da área, quando obrigou Volpi a fazer bela defesa. Marquinhos teve chance de dentro da área, mas do outro lado, com bom trabalho do goleiro Danilo, em cabeceio.
Necessidade alvnegra
A rivalidade estadual passou esquentar principalmente na segunda etapa. Cada disputa  ficou mais ríspida, e as discussões, mais enérgicas. Em 18º ao fim da rodada anterior, mas na lanterna quando entrou em campo por conta das vitórias de Bahia e Flamengo, o Figueirense alterou a sua postura. Com uma marcação mais adiantada, conseguiu pressionar os donos da casa e cresceu na partida com a entrada de Giovanni Augusto no lugar de Léo Lisboa. Ele destribuiu o jogo e deu mais mobilidade ao meio de campo, com mais criação. Clayton também foi uma alternativa de Argel que deu mais movimentação na frente.

Os chutes de longa distância voltaram a ser usados como armas, e mais uma vez Danilo e Volpi se mostraram atentos para não deixá-las entrar. Até que, aos 41 minutos, a história mudou. Depois de pegar uma bela finalização de Marco Antônio, Danilo não evitou o chute do zagueiro Marquinhos. Um gol que só poderia sair em bola parada, tão trabalhada ao longo da semana pelas duas equipes. Entretanto, a zaga da Chapecoense falhou, e o ataque alvinegro não perdoou. Marquinhos, zagueiro, deu uma ajuda para o sistema ofensivo como também ao Figueirense uma vantagem que não seria mais perdida.

ATLÉTICO-MG BATE PALMEIRAS "GRINGO" COM GOL DE ARGENTINO QUASE NO FIM

Datolo comemora gol do Atlético-mg contra o Palmeiras (Foto: Cristiane Mattos / Futura Press)
O Palmeiras é o "gringo" do Brasileirão, com oito estrangeiros no elenco (Cristaldo, o oitavo, será confirmado esta semana). E os argentinos são maioria na equipe comandada pelo também argentino Ricardo Gareca. Mas foi justamente um argentino o responsável por definir a vitória do Atlético-MG sobre o time paulista: Dátolo. De pé trocado, o direito, ele fez o gol decisivo para o 2 a 1 no estádio Independência, neste domingo à noite, pela 14ª rodada do Brasileirão. Antes, Tardelli, também de pé trocado, o esquerdo, abriu o placar com um golaço, e Henrique havia feito para a equipe alviverde.

O jogão em Belo Horizonte teve a bola rolando a todo momento e ainda polêmica com a arbitragem. No segundo tempo, Wagner do Nascimento Magalhães não marcou pênalti claro de Tobio em Luan, xodó da torcida atleticana que entrou no decorrer da partida. Ainda assim, o Galo venceu com drama, marcando aos 42 minutos do segundo tempo.
O resultado deixa o Atlético-MG com 22 pontos, a quatro do G4, e o Palmeiras agoniza com mais um jogo sem vitória. Agora são oito rodadas sem vencer no Brasileirão, estacionado com 14 pontos, na 14ª posição, apenas um ponto a mais do que o primeiro time na zona de rebaixamento.
Galo na frente com Tardelli
Não deu para piscar. Atleticanos e palmeirenses protagonizaram um primeiro tempo eletrizante no Independência, onde a bola praticamente não parou de rolar. Ainda que o equilíbrio tenha sido a tônica dos 20 minutos iniciais, o Galo aos poucos tomou conta do jogo. E merecidamente saiu na frente, porque tem jogadores tecnicamente mais qualificados.
Com o quarteto Diego Tardelli (esquerda), Jô (centralizado), Maicosuel (direita) e Guilherme (meia), o Galo pressionou de todas as formas. Retraído, o Palmeiras de Ricardo Gareca apostava nas investidas pela direita, com Weldinho e Allione, dupla que levou algum perigo para Victor.
Antes de a torcida atleticana comemorar o primeiro gol, Leandro e Tardelli marcaram, mas tiveram seus gols anulados corretamente. O atacante do Galo ainda chegou a exigir bela defesa de Fábio, em chute colocado de fora da área. E justamente desta forma, de longe, abriu o placar.
Após receber passe de Dátolo (substituiu Guilherme, com dores na coxa direita), ele ajeitou o corpo e finalizou de esquerda no ângulo de Fábio, aos 44 minutos. Festa no Independência e prêmio merecido ao time mais agressivo na etapa inicial (8 a 2 nas finalizações e , 56% a 44% na posse de bola).
Verdão empata com Henrique, mas Galo decide com Dátolo
O ritmo intenso do primeiro tempo seguiu no segundo. A diferença é que o Palmeiras equilibrou o jogo por mais tempo com o Atlético-MG. E conseguiu o empate logo de cara, com oportunismo de Henrique. Novamente explorando o lado direito, o Verdão cobrou escanteio com Allione, Felipe Menezes desviou e o centroavante completou para a rede, aos oito minutos. Na comemoração, saiu apontando para a área, como quem diz: “Aqui é o meu lugar”.
Henrique tinha razão. Porque os lances seguintes mostraram limitações do atacante para acertar jogadas fáceis. Primeiro perdeu grande contra-ataque ao perder na corrida e permitir o corte providencial de Pedro Botelho. Depois ao tentar encobrir sem sucesso Victor, que errou na saída de bola, revoltando Felipe Menezes, livre à espera do passe. E por fim ao perder outro contra-ataque, desta vez com a companhia de Mouche (substituiu Leandro). Os erros em sequência irritaram Gareca, que o substituiu por Diogo.
Do outro lado, Levi Culpi atendeu aos pedidos da torcida e trocou o improdutivo Maicosuel por Luan. O Galo ganhou em velocidade e teria a chance da virada, não fosse um erro claro do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães. Ele não marcou pênalti de Tobio, que empurrou Luan dentro da área, revoltando a torcida atleticana, aos 19 minutos.
No final, o Palmeiras seguiu tentando puxar contra-ataques e o Atlético-MG foi para a pressão, Dátolo parou em Fábio na primeira vez. Mas não parou na segunda. Aos 42, Luan desceu pela direita e jogou a bola na área. Dátolo pegou a sobra, após uma rebatida, e empurrou para a rede de Fábio: 2 a 1 para o Galo.
Antes do gol do Atlético, ainda houve lance confuso, em que Victor Luis tocou a mão na bola dentro da área, mas nada foi marcado. O anfitrião garantiu a vitória nos minutos finais.

PATO BRILHA, SÃO PAULO ENCOSTA NO G-4 E DEIXA VITÓRIA SOB RISCO: 3 A 1

Pato São Paulo - morumbi (Foto: Rodrigo Gazzanel / Futura Press)
Kaká era a principal atração, mas quem brilhou na noite deste domingo, no Morumbi, foi Alexandre Pato. Depois de ser criticado pela torcida do São Paulo pelos gols perdidos no empate com o Criciúma, na rodada passada, o camisa 11 colocou o pé na fôrma e, com dois gols, foi o protagonista do triunfo de 3 a 1 sobre o Vitória, que cometeu muitos erros. A zaga falhou, o meio-campo deu espaço na marcação, e o ataque, quando teve a chance de abrir o placar, também deixou a desejar.

O Tricolor interrompeu uma sequência de três jogos sem vitória no Brasileirão e foi ao quinto lugar, com 23 pontos, três a menos que o Fluminense, que fecha o G-4. Já o Rubro-Negro baiano, que tinha dois triunfos consecutivos, segue na 15ª colocação, com 14 pontos, apenas um à frente da zona de rebaixamento.

Os dois times voltarão a campo pelo Brasileirão no próximo fim de semana. O São Paulo fará o clássico paulista da rodada contra o Palmeiras, no Pacaembu. Já o Vitória buscará a reabilitação diante da Chapecoense, em Salvador. Mas o Tricolor, no meio de semana, muda o foco e decide sua vida na Copa do Brasil, diante do Bragantino, no Morumbi. Na primeira partida, a vitória foi são-paulina: 2 a 1.

Pato decide

O início da partida foi todo do Vitória. Caio, com menos de um minuto, perdeu um gol inacreditável, cara a cara com Rogério Ceni. Até Pato abrir o placar, aos 16, o São Paulo não havia levado perigo. O gol só saiu após Alemão falhar e Ganso brilhar com um passe genial. Com a vantagem, o Tricolor acordou e jogou como quis. Kardec, em chute cruzado aos 31, e Pato, buscando o canto aos 38, ampliaram. Nos acréscimos da primeira etapa, Kadu aproveitou falha de Denilson, que errou  na linha do impedimento, para diminuir a vantagem paulista.
No segundo tempo, o jogo foi bem mais equilibrado. O Vitória teve um atacante a mais - Willie havia entrado ainda no primeiro tempo. Em seu primeiro lance na partida, ele exigiu grande defesa de Ceni. O São Paulo, que passou a jogar no contra-ataque, voltou a mostrar a irregularidade que tem sido constante no Brasileiro. Ao mesmo tempo em que poderia ter aumentado sua vantagem, já que teve chances para isso, a equipe passou a vacilar na marcação. O Vitória, se tivesse mais capricho no último passe, poderia ter complicado a partida para o Tricolor.

INTER BATE O GRÊMIO NA ESTREIA DE FELIPÃO E COLA NA PONTA DA TABELA: 2 A 0

Aránguiz comemora com D`Alessandro depois de marcar o primeiro gol do Inter (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)
O Gre-Nal 402 flertou o tempo todo entre o passado e o presente. Frente a frente, Abel Braga e Felipão, os técnicos mais vitoriosos da história dos dois clubes, buscavam caminhos diferentes. O colorado, de olho no futuro, mirava a ponta da tabela. O gremista ainda tentava se desgarrar do dolorido 7 a 1 para a Alemanha, na Copa do Mundo. E nesse clima saudosista, melhor para quem olhou para frente na tarde deste domingo, no Beira-Rio. O time comandando por Abel venceu o Grêmio por 2 a 0 e estampou em campo a distância atual entre os dois times, que agora é de nove pontos na tabela do Brasileirão. Aránguiz e Cláudio Winck marcaram os gols.

De volta ao Grêmio, o técnico Luiz Felipe Scolari não poupou mudanças no time. Foram seis alterações na equipe, com direito a surpresas como o garoto Walace, 19 anos, e Rodriguinho. As mexidas até surtiram efeito no primeiro tempo, quando o Tricolor foi melhor e perdeu uma grande chance com Dudu. Porém, assim como nos dois Gre-Nais da final do Gauchão, o Inter cresceu no segundo tempo, fez os seus gols, comandou o jogo e ampliou para dois anos a invencibilidade sobre o maior rival.


A vitória fez o Inter assumir a vice-liderança isolada com 28 pontos, a apenas dois do líder Cruzeiro. Já o time de Felipão estacionou nos 19, na 11ª colocação. Na próxima rodada, o Inter vai até Goiânia encarar o Goiás no sábado, às 18h30. Já o Grêmio recebe o Criciúma no domingo, na Arena, às 16h.

Com cara de Gre-Nal

O primeiro minuto de jogo já estampou toda a tensão que envolve o clássico. Com 10 segundos de jogo, D’Alessandro dominou a bola na intermediária defensiva do Inter e levou falta de Dudu. Segundos depois, Rodriguinho derrubou Willians e iniciou a primeira confusão do jogo. Depois de empurra-empurra, o meia levou cartão amarelo. E essa foi a tônica do início do jogo. Meio-campo muito truncado, poucas chances de gol e um leve predomínio do Inter, que mantinha a bola nos pés por mais tempo.

A partir dos 20 minutos, porém, o Grêmio se acertou em campo e deixou o jogo igual. As principais chegadas ao gol, inclusive, foram do time de Felipão. Na melhor delas, aos 37 minutos, Giuliano cruzou rasteiro, a zaga do Inter falhou, e a bola sobrou limpa para Dudu. O meia-atacante dominou dentro da área, mas bateu desajeitado, perdendo uma grande chance para abrir o marcador.

Na volta do intervalo veio a primeira mudança de Felipão como técnico do Grêmio: Fernandinho no lugar de Rodriguinho. Pelo Inter, Cláudio Winck entrou no lugar de Wellington Silva, que sentiu lesão. E os primeiros minutos deram a impressão de que a troca no Tricolor daria resultado. O time aparecia insinuante na frente, mas sempre pouco efetivo no arremate. Erro que o Inter não cometeu. Na primeira chance de gol no clássico, aos 16 minutos, não houve desperdício. Alex fez grande jogada pela esquerda e abriu para Fabrício, que cruzou com perfeição para Aránguiz. O chileno, que chegou a ser dúvida durante a semana, tocou de cabeça, sem chances para Marcelo Grohe.

Como se fora um déjà vu das finais do Estadual, o Inter cresceu depois do seu gol e passou a dominar a partida completamente. Com toques rápidos de um meio-campo muito técnico, o time de Abel chegou a ouvir “olé” da torcida antes de matar a partida. Em um contragolpe rápido, D’Alessandro deu grande passe para Cláudio Winck, que cortou Pará e decretou a terceira vitória seguida do Inter sobre o rival e deu à torcida colorada o direito de zombar com o estreante da tarde, que ouviu o coro de “Fica, Felipão, fica, Felipão”.

ATLÉTICO-PR COLA NO G-4 E DEIXA O BOTAFOGO AINDA MAIS AMEAÇADO

Natanael e Lucas, Atlético-PR e Botafogo (Foto: Getty Images)
O Atlético-PR foi preciso quando necessário. O Botafogo não teve a mesma sorte. E apesar dos 91 passes errados, os times conseguiram deixar o jogo um pouco mais movimentado no segundo tempo, quando os rubro-negros recuaram para segurar o resultado que tinha sido construído no fim da primeira etapa, com Cléo. O Furacão ainda esperou o momento de dar o bote. Um minuto antes de o árbitro encerrar o duelo na Arena da Baixada, o contra-ataque foi mortal, e Douglas Coutinho teve tempo para driblar Jefferson e fechar o placar neste domingo: 2 a 0.
Com a vitória, os paranaense encurtaram a distância para o G-4. Agora na quinta colocação, chegaram a 22 pontos, quatro a menos que o Fluminense. A situação dos cariocas ficou ainda mais preocupante. Com 13 pontos, eles terminaram a 14ª rodada do Campeonato Brasileiro na zona de rebaixamento, já que o Figueirense venceu a Chapecoense por 1 a 0 no jogo de 18h30.
A situação na tabela não é o único problema dos alvinegros, que convivem com os salários atrasados. Além disso, viram Sheik e Dória levarem cartão amarelo e ficarem suspensos. Ao menos, o time contou com um reforço. Ramírez estreou, entrando na vaga de Carlos Alberto, vetado. 

O Botafogo agora se prepara para o clássico contra o Fluminense, no próximo domingo, às 18h30, em Brasília – o clube optou por levar a partida para o Mané Garrincha. No mesmo dia e horário, o Atlético-PR visita o Sport, na Ilha do Retiro.
O jogo
A ausência de torcedores possibilitou que algumas instruções dos técnicos fossem ouvidas. Entre um pedido de mudança de posicionamento e outro, algumas reclamações. Era preciso corrigir mesmo. O primeiro tempo foi bem ruim. Principalmente por conta dos passes errados. O Atlético-PR chegou a 22, contra 32 do Botafogo. Mancini alertava para os cruzamentos na área, até porque Cléo já havia quase marcado de cabeça. Jefferson salvou. Mas, na segunda chance, o atacante rubro-negro abriu o placar em cruzamento de Natanael.

O número de passes errados aumentou ainda mais na etapa final: chegou a 91 (38 dos rubro-negros e 53 dos alvinegros). Com o 1 a 0 no placar, o Atlético-PR recuou e assim proporcionou mais emoção à partida. O Botafogo tentou. Por duas vezes passou perto. Só que nem o chute de Emerson, nem o de Gabriel e nem o de Zeballos entraram. Para piorar, Douglas Coutinho pegou o contra-ataque aos 47 minutos e, antes de o árbitro apitar o fim da partida, driblou Jefferson e fechou o placar. 

COM UM A MAIS, CORINTHIANS BATE SANTOS E ESTRAGA FESTA DE ROBINHO

Robinho, Santos e Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
O clássico que iniciou a terceira passagem de Robinho pelo Santos será lembrado pelo gol de cabeça de um zagueiro. Gil, aos 39 do segundo tempo, foi o responsável pelo Corinthians ter “carimbado” a estreia do ídolo santista e garantido a vitória por 1 a 0 neste domingo, na Vila Belmiro. Robinho não estava em campo na hora do gol, mas as estatísticas vão apontar sua primeira derrota para o rival na carreira. Antes, eram oito vitórias e um empate em nove jogos. Com um a mais durante todo o segundo tempo, o Timão levou sustos, mas fez o gol no fim.
O resultado leva o Corinthians aos 27 pontos na tabela, a três do líder Cruzeiro, embolando a briga po topo do Campeonato Brasileiro. Gil fez apenas seu terceiro gol pelo Timão, de cabeça, após cobrança de escanteio de Renato Augusto. Mano Menezes ainda tem trabalho para acertar o ataque, mas a vitória lhe dá alento e mais tranquilidade.
O Santos ficou nos 20 pontos, mas agora tem esperanças renovadas com Robinho. O atacante foi ovacionado em sua reestreia e correspondeu em campo, com dribles, chutes a gol e uma confiança que pode ser transmitida aos mais jovens do elenco. A expulsão de Alison, no fim do primeiro tempo, prejudicou a equipe no restante do jogo.
Na próxima rodada, o Corinthians recebe o Bahia no sábado, às 21h (horário de Brasília), na Arena. O Santos enfrenta o Cruzeiro, domingo, às 16h, no Mineirão.
O último lance do primeiro tempo ilustra a bagunça dos 45 minutos iniciais do clássico. Alison é expulso por falta em Elias, sai chorando de forma descontrolada, retarda a cobrança da falta. Antes de um corintiano tocar a bola, o árbitro Raphael Claus apita o fim do jogo. Tudo errado. Seis cartões amarelos, um vermelho, 30 minutos de bola parada, e pouquíssimo futebol. O Santos, um pouco melhor, foi quem mais buscou a vitória.
A volta de Robinho foi o combustível para a Vila Belmiro se tornar o caldeirão de sempre. Um drible dele em Jadson no primeiro minuto só fez incendiar ainda mais o ambiente. Leandro Damião e Lucas Lima também estavam ligados, e parecia que o Peixe viria com uma blitz para cima do rival. Pura ilusão.
Robinho, claro, vai precisar de mais jogos para se adaptar ao esquema proposto por Oswaldo de Oliveira. Isso porque confundiu posicionamento com Thiago Ribeiro em algumas jogadas, em outras pediu bola e não foi atendido... Coisas que só o entrosamento vai resolver. As pedaladas e jogadas de efeito, porém, foram suficientes para o santista sorrir.
O Corinthians foi consciente. Fez aquilo que Mano Menezes tem proposto nas partidas fora de casa: um time compacto, tentando adiantar a marcação e roubar a bola no campo de ataque. O problema é que Jadson esteve apagado, e Romero e Guerrero se sentiram isolados.
De futebol, foi só. De resto, muitos corintianos e santistas irritadiços, predispostos a arrumar algum tipo de confusão. Gil acertou Cicinho, que discutiu com Petros, que ficou na bronca com Robinho... Raphael Claus tentou arrumar a casa com cartões. Acabou contribuindo para um jogo ainda mais amarrado. E expulsou Alison no lance derradeiro da primeira etapa.
Robinho tenta, mas Gil resolve
Com um jogador a mais, era de se esperar um Corinthians ofensivo no segundo tempo. O time até tentou, trocou passes, rodou a bola e teve paciência. Só faltou a imaginação que vem rareando nas últimas partidas – nem a entrada de Renato Augusto fez a equipe ter jogadas mais profundas. No único lance bem trabalhado, Ferrugem driblou dois e encontrou Elias sozinho na área. Aranha fez grande defesa.
O Santos não se sentiu intimidado com a desvantagem numérica. Robinho, parado e sem a bola, já segurava dois marcadores corintianos. Com a bola, fez o que quis pelo lado esquerdo, com espaço impressionante para uma equipe que tinha um jogador a mais. Ele fez de tudo: driblou, chutou a gol, serviu Leandro Damião... Mesmo sem gol no placar, o ídolo saiu aplaudido quando foi substituído por Geuvânio.
O 0 a 0 seria o retrato mais perfeito de um jogo de lampejos. Mas o Timão, mesmo sem ser brilhante, conseguiu quebrar a monotonia da partida aos 39. Ferrugem, que entrou muito bem no jogo, exigiu grande defesa de Aranha em chute cruzado de fora da área. Na cobrança de escanteio, Gil subiu livre e garantiu os três pontos.

EDUARDO DA SILVA DECIDE, E FLAMENGO VENCE SPORT NO MARACANÃ: 1 A 0

Eduardo da Silva marca gol do Flamengo contra o Sport (Foto: André Durão)
É na novidade que o Flamengo se apega para eliminar seu passado recente de desgostos no Brasileirão. Eduardo da Silva, recém-contratado, ainda se acostumando ao clube, aproveitou cruzamento impecável de João Paulo, o novo lateral-esquerdo titular, para dar ao time carioca boas novas: o abandono da lanterna no Campeonato Brasileiro. A vitória por 1 a 0, neste domingo, no Maracanã, é também um golpe nas pretensões de G-4 do Sport, que agora começa a ter sua boa campanha contestada por derrotas para duas equipes da zona de rebaixamento - antes, levara 3 a 0 do Figueirense.

A vitória do Fla foi consequência mais do suor do time, da insistência dos atletas, do grito da torcida do que por grandes méritos técnicos. Em jogo pobre tecnicamente, o time da casa teve a bola, mas raramente soube o que fazer com ela. Só que o Sport pouco fez para evitar a derrota. Teve uma ou outra chance, mas, em geral, foi muito tímido.


Com o resultado, o Flamengo foi a 13 pontos, na 19ª colocação. O Sport é o oitavo, com 21, a cinco da zona de classificação para a Libertadores. Na próxima rodada, o Rubro-Negro do Rio de Janeiro visita o Coritiba, ao passo que o pernambucano recebe o Atlético-PR.
O primeiro tempo foi uma vitória das defesas sobre os ataques. Flamengo e Sport tiveram indigência ofensiva. Praticamente não criaram. Quando conseguirem chegar à frente, cometeram uma sucessão de erros técnicos. O Leão ainda teve duas chances, mas desperdiçou ambas. Augusto chegou a ficar frente a frente com Paulo Victor, só que foi incapaz de encobrir o goleiro adversário. Rithely também desperdiçou bom chute.

Na etapa final, o Flamengo aumentou as investidas ao ataque. Tornou-se mais propositivo, mais vertical. E aproveitou bem as mudanças promovidas por Vanderlei Luxemburgo. Lucas Mugni substituiu Luiz Antonio e já deixou a equipe mais ativa. Mas fundamental mesmo foi a entrada de Eduardo da Silva, pouco depois, junto com Arthur - com a saída de Paulinho e Alecsandro.

A aposta em Eduardo da Silva não poderia ter funcionado melhor. Ele foi salvador. Aos 39 minutos, quando a torcida do Fla apoiava mais por fidelidade do que por esperança, João Paulo encaixou cruzamento precioso da esquerda e encontrou a cabeça do reforço flamenguista. A conclusão foi impecável, seca, certeira: 1 a 0. Foi o primeiro gol dele pelo clube - em sua segunda partida.

Aí o Sport se convenceu a atacar. Mas pouco conseguiu fazer. Bem defensivamente na partida, o Flamengo assegurou a vitória.

CORITIBA JOGA MELHOR QUE O FLU, PRESSIONA E ARRANCA EMPATE NO RIO

Germano e Jean, Fluminense e Coritiba (Foto: Getty Images)
O Fluminense, tão elogiado pela posse de bola e troca de passes rápidas, parece não ter entrado em campo no Maracanã. Na noite deste sábado, quem chamou o jogo foi o Coritiba. Pressionou, levantou várias bolas na área, deu trabalho a Diego Cavalieri. Foi recompensado com o bonito chute de Germano que empatou o jogo em 1 a 1. Corrigiu a injustiça que se encaminhava depois do gol de Elivelton de cabeça. Os tricolores, que poderiam diminuir a diferença para o líder Cruzeiro para dois pontos, seguem a quatro da ponta, somando 26 na vice-liderança. Os paranaenses, com 12, seguem na zona de rebaixamento, em 18º.
O atacante Fred, dessa vez, sequer pisou em campo. O técnico do Flu tentou achar soluções para equilibrar o jogo, e optou por não colocá-lo na partida. A próxima chance do camisa 9 jogar será na quarta-feira, partida de volta contra o América-RN, pela terceira fase da Copa do Brasil, no Maracanã. Já o Coxa, também pela competição, visita o Paysandu, mesmo dia e horário.
O jogo

O Fluminense começou melhor a partida, mas aos poucos foi perdendo o meio de campo para o Coritiba. A pressão no ataque obrigou a defesa tricolor a dar chutões para frente. Porém, o Coxa tinha dificuldade para criar chances claras, sentindo a ausência de um centroavante. E ainda sofreu o gol de Elivelton após cobrança de escanteio. Os cariocas encontravam mais liberdade quando os laterais avançavam, mas Conca, Cícero, Wagner e Sobis foram bem marcados nas oportunidades que tiveram, a mais clara com o argentino. Cristóvão Borges perdeu ainda Gum, que sentiu um problema no tornozelo. Fabrício entrou no seu lugar.

Celso Roth sentiu a necessidade de dar mais volume ao ataque. Colocou Keirrison no lugar de Robinho. Mas perdeu Alex, lesionado, aos 32 minutos do segundo tempo. Cristóvão tentou mudar o que se encaminhava para o empate. Colocou Chiquinho e Edson em campo. Tirou Cícero e Bruno. Jean foi reposicionado para a lateral direita. Não surtiu efeito. O Coxa chegou a levantar 19 bolas contra oito do Flu, que reclamou muito da arbitragem. E, num erro de passe de Chiquinho, iniciou a jogada que parou nos pés de Germano. Ele acertou um bonito chute de fora da área e empatou. Como o próprio disse após o jogo, placar mais justo.

LÍDER SOB PRESSÃO: CRICIÚMA SEGURA O CRUZEIRO, QUE SECA OS RIVAIS NO G-4

Criciúma e Cruzeiro (Foto: Fernando Ribeiro / Futura press)
A liderança ainda é garantida, mas a folga pode ficar menor. O Cruzeiro empatou a segunda partida seguida diante de um esforçado Criciúma, que até ameaçou terminar na frente, mas também acumulou duas igualdades na competição. Na noite deste sábado, no Heriberto Hülse, o placar não saiu do 0 a 0, e a Raposa agora passa o resto do fim de semana secando os rivais dentro do G-4. O time catarinense suportou a pressão de enfrentar o atual campeão nacional e segurou o resultado, apesar de os celestes terem terminado com o dobro de finalizações no confronto pela 14ª rodada, 10 a 5.
Isolado na ponta de cima do campeonato, o Cruzeiro finalizou o dobro no primeiro tempo (6 a 3), mas encontrou resistência na marcação tricolor. Porém, o mandante não se limitou a travar o rival. Chegou na frente e levou algum perigo em bolas paradas, sua principal jogada. Isso até os 35, quando a agressividade das equipes diminuiu. O Tigre voltou melhor, mais agressivo. Mas aos poucos, e com o acréscimo de dois atacantes pelos cruzeirenses, os papéis se inverteram. Só não mexeu o placar.
Ainda defendendo a liderança, a Raposa volta ao Mineirão para encarar o Santos, domingo, dia 17, às 16h (de Brasília). Mesma data e horário do compromisso do Tigre na 15ª rodada, diante do Grêmio, na Arena. Os catarinenses ocupam a 12ª colocação na tabela.
Começa bem e termina mal
O Cruzeiro começou o jogo ciente de que encontraria um adversário fechado. O Criciúma priorizou a marcação, nítida com a pouca presença de seus laterais no campo de ataque. Postura que não incomodou os visitantes, com alguma aceitação no decorrer do primeiro tempo. O Tigre chegou a pressionar no campo adversário para tentar retomar a bola próximo do gol e finalizar rapidamente. Mas as principais jogadas foram a característica bola parada, enquanto os de azul assustaram algumas vezes em chutes de fora da área.

Paulo Baier levou perigo a Fábio em cobranças de escanteio. Do outro lado, Luiz fez duas defesas consecutivas, aos 25, nas melhores oportunidades da Raposa abrir o marcador. Nos últimos 10 minutos a partida ficou truncada, e o que os times construíram no primeiro tempo foi por terra. O jogo que começou com bons lances e ficou feio até o fim da etapa.
Pressão azul

O Criciúma voltou do intervalo com uma proposta diferente. Avançou a equipe e deu os contragolpes aos cruzeirenses. Porém, pouco aproveitou, até que técnico Marcelo Oliveira colocou o atacante de velocidade William. Logo em seguida, a Raposa colocou uma bola na trave, em finalização de Everton Ribeiro que o goleiro Luiz ainda conseguiu desviar. Em seguida, a rede balançou, mas havia sido marcado impedimento. O golpe fez o Tigre responder com substituição: Baier saiu visivelmente desgostoso por ter que dar lugar a Lucca.

O Cruzeiro seguiu em cima, ainda mais com a entrada de Dagoberto, que fazia a equipe líder do Brasileirão ter mais presença no campo de ataque. O Criciúma suportava e dava sinais de que, àquela altura, a igualdade teria cara de triunfo. Ainda assim, empurrado pela torcida barulhenta, se assanhou no finzinho do jogo e também suportou o último fôlego dos cruzeirenses. A Raposa sai frustrada porque teve mais posse de bola (57%) e o dobro de finalizações, mas não conseguiu fazer com que o placar terminasse sem nenhuma mexida.

NA BASE DA FÉ: COM GOL DE FAHEL, BAHIA VENCE O GOIÁS NA FONTE NOVA

Fahel comemora gol do Bahia contra o Goias (Foto: Getty Images)
Nas últimas semanas, as preces dos torcedores do Bahia contaram com um novo item na lista de pedidos. Com o time na zona de rebaixamento, a recuperação da equipe na Série A ocupava um lugar entre o "Livrai-me de todo mal" e o "Amém". Com fervor, a torcida reforçou as orações nesta noite, das arquibancadas da Arena Fonte Nova, no duelo contra o Goiás. E na terra de todos os santos, Deus resolveu dar uma forcinha ao time azul, vermelho e branco. E como se diz entre os torcedores do Bahia que "Deus é Fahel", o único gol da partida saiu da cabeça do volante: o Tricolor venceu o Esmeraldino pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro e encerrou o jejum de dez jogos sem triunfos dentro da competição nacional. Técnico interino, Charles Fabian se mantém invicto no Bahia, com três jogos, dois triunfos e um empate.
O gol nasceu de lance polêmico: um escanteio que não foi escanteio, precedido por falta a favor do Bahia, levou ao cabeceio de Fahel. E, apesar da vitória, o time baiano ainda não deixou a zona de rebaixamento: subiu para a 16ª colocação com 13 pontos, mesma pontuação do Botafogo, primeiro time fora da área de degola e que leva vantagem no saldo de gols. A equipe carioca ainda joga neste domingo, no complemento da rodada, e pode se afastar da briga contra a Série B. Na próxima rodada, o Tricolor encara o Corinthians, em São Paulo.
Enquanto o torcedor baiano comemora a prece parcialmente atendida, o do Goiás olha para o céu e pergunta o que fez de errado. Com duas derrotas consecutivas, o Esmeraldino estaciona nos 20 pontos e perde a oportunidade de se aproximar do G-4 do Brasileiro. A equipe goiana ocupa a 8ª colocação, mas pode terminar a rodada na parte de baixo da tabela de classificação com o complemento da rodada. No próximo sábado, o Goiás enfrenta o Internacional no Serra Dourada.
Nervosismo e gol de Fahel
Como se 11 jogadores do lado rival não bastassem, Bahia e Goiás acharam um novo adversário: o nervosismo. Com mais transpiração do que criatividade, os dois times iniciaram a partida com vontade, mas erros bobos estragaram boas chances de gol. Um pouco superior, o Bahia ameaçava principalmente quando a bola passava pelos pés de Léo Gago. O gol, no entanto, saiu da jogada de outro volante: Fahel subiu mais que a defesa esmeraldina aos 30 minutos, após cobrança de um escanteio controverso - que não havia sido, de fato, lance para escanteio e que foi precedido por uma falta de Erik sobre o lateral tricolor Roniery.
Mas o jogo seguiu e, a partir daí, o Bahia se sentiu à vontade e se sobrepôs ao adversário. Apesar de uma boa tentativa de Bruno Mineiro de cabeça – em que Lomba fechou a meta tricolor –, o Bahia poderia ter fechado a etapa com vantagem maior, se Rhayner tivesse um pouco mais de sorte no chute colocado ou se Renan tivesse falhado na cobrança de falta de Marcos Aurélio. Do lado de fora da Arena, dezenas de torcedores não puderam assistir às chances perdidas pelo Bahia: devido a um problema em uma das bilheterias, muitos desistiram de entrar no estádio e outros só conseguiram ver parte do segundo tempo.

Evolução do Goiás
Em time que está ganhando não se mexe. Já no que está perdendo... Atrás no marcador, Ricardo Drubsky decidiu fazer duas substituições para o segundo tempo. Ramon foi substituído por Murilo, enquanto Tiago Real entrou no lugar de Rodrigo. As mudanças surtiram efeito, e o Esmeraldino melhorou. Em bobeira de Guilherme Santos, Murilo chutou de longe e obrigou Lomba a fazer boa defesa. Para conter o ímpeto do Goiás, o Bahia jogava com seriedade. Os defensores tricolores lutavam para ocupar espaço e impedir a criação das jogadas adversárias. A dedicação empolgou o torcedor, que cantava a plenos pulmões na Fonte Nova. O gol de Fahel, ainda no primeiro tempo, foi o lance que decidiu a partida. Para os tricolores, preces atendidas. Agradecimentos a Deus e ao volante. Ou ao dois ao mesmo tempo.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

INTER BATE O SANTOS EM PARTIDA COM DUAS EXPULSÕES E PULA PARA TERCEIRO

Rafael Moura sobe para fazer gol do Inter em cima do Santos (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital)
Num confronto direto por uma vaga no G-4, o Inter levou a melhor sobre o Santos, no Beira-Rio. Venceu por 1 a 0 e pulou para terceiro, ultrapassando o Corinthians, com 25 pontos. O Peixe ficou estacionado na sexta posição, com 20.
O jogo foi tenso, com duas expulsões. Paulão, que já tinha amarelo, levou o vermelho por reclamação. Para sorte do Inter, o gol saiu no lance seguinte, com Rafael Moura, de cabeça. O Colorado soube segurar a vantagem e viu seu trabalho ser facilitado depois que Eugenio Mena foi expulso, deixando o Peixe também com 10 jogadores em campo.
O jogo marcou o retorno de Leandro Damião ao Beira-Rio. Após quase três meses tratando de lesões, o atacante entrou aos 31 minutos do segundo tempo e teve chance clara para empatar, já nos acréscimos. Falhou feio e foi ainda mais vaiado por parte da torcida do Inter, que pegava no seu pé desde o momento em que entrou em campo. Vale lembrar que a transferência dele para o Santos foi a mais cara da história entre dois clubes nacionais - R$ 42 milhões, financiandos por um fundo de investimentos baseado em Malta, o Doyen Group.
Inter e Santos terão a semana livre para trabalhar para os clássicos regionais que terão na próxima rodada - o Colorado recebe o Grêmio no Beira-Rio, e o Peixe pega o Corinthians na Vila Belmiro. Os dois jogos serão no domingo, às 16h.
Domínio é colorado, mas trave salva o Santos. Duas vezes
O Inter dominou as ações em boa parte do primeiro tempo, controlando o meio-campo com toques rápidos, posse de bola (58%), forte marcação em Arouca e, principalmente, Lucas Lima. Isso obrigava Alison a atuar na criação como armador – o que não é a dele. Saíram de D'Alessandro as jogadas que furavam a defesa santista, como o passe que resultou em um chute na trave de Wellington e uma cobrança de falta nos acréscimos, que também parou no poste. Ao Peixe, a saída era apostar em eventual falha do adversário. Quase deu certo aos 38, quando Rildo aproveitou titubeada de Paulão mas, dentro da área, mandou por cima do gol.
No segundo tempo, o Santos adiantou a marcação para aproveitar a dificuldade na saída de jogo de Paulão, notada no primeiro tempo. O zagueiro recebeu um amarelo tentando conter Lucas Lima e, no lance seguinte, foi expulso por reclamação. Quando o cenário parecia se complicar para o Inter, veio o gol, com Rafael Moura, de cabeça, aos 11 - e na bola parada que tanto preocupava Oswaldo de Oliveira.
À frente no placar, o Inter recompôs sua linha defensiva com a entrada de Ernando no lugar de Alex. Se com um a mais estava complicado para o Santos furar o bem armado bloqueio gaúcho, a expulsão de Mena deixou a missão mais difícil. O Peixe tinha a bola, mas não conseguia criar. Damião entrou, mas não mudou a história da partida - enrolou-se com a bola quando teve oortunidade. Vitória justa do Internacional.

GALO CONTA COM DOIS GOLS CONTRA PARA VENCER O ATLÉTICO-PR NO INDEPENDÊNCIA

Leonardo Silva Atlético-MG gol Atlético-PR Brasileirão (Foto: Agência Getty Images)
O Atlético-MG fez valer o apelido de vingador, deu o troco no Atlético-PR, seu único algoz no Independência em 2013, e ganhou por 3 a 1 na noite deste domingo. A vitória pela 13ª rodada do Brasileirão foi construída com grande contribuição do adversário: Léo Pereira e Deivid marcaram contra a partir dos 30 do segundo tempo, quando o placar apontava 1 a 1. Leonardo Silva abriu o placar no Independência, e Marcos Guilherme empatou em falha de Victor.
Levir Culpi ouviu vaias no segundo tempo e viu uma de suas apostas - a entrada de Luan - dar resultado, na jogada do segundo gol.
O Galo, que fez sua primeira partida após a saída de Ronaldinho Gaúcho, voltou a vencer no nacional depois de três rodadas e permaneceu na 11ª colocação, com 18 pontos. Se ganhar da Chapecoense na quarta-feira, em partida adiada da 10ª rodada, dará um salto para o quinto lugar. O Atlético-PR receberá o Botafogo no domingo, às 16h (de Brasília), na Arena da Baixada, em Curitiba.
Furacão? Só se for o Galo
Foi um bombardeio. O goleiro Santos não sabe até agora como demorou 34 minutos para ser vazado. Bola em cima da linha, bola no travessão, bola tirando tinta da trave. Mas o gol só saiu mesmo em um lance improvável, que se tornou arma poderosa do time nos últimos anos: a cobrança de lateral de Marcos Rocha. Leonardo Silva, quase sem ângulo, cabeceou no lado oposto do goleiro Santos - no intervalo, o zagueiro admitiu que a intenção não era concluir a gol.  Jô, que completou 115 dias de jejum, poderia ter ampliado num lindo contragolpe puxado por Maicosuel e Guilherme, mas chutou em cima de Santos.
Gols contra nos 15 minutos finais
No segundo tempo, o Atlético-PR não demorou para chegar ao gol. Aproveitou-se de falha do goleiro Victor no chute da intermediária de Marcos Guilherme, aos 10 minutos. Com a igualdade e a pressão da torcida, Levir Culpi resolveu mudar o Galo. Tirou Guilherme e Jô para as entradas de Luan e Dátolo, respectivamente. As mudanças levaram torcedores a vaiar a equipe e a xingar o treinador. E o Atlético-PR passou a tirar proveito do nervosismo do Galo.
Quando o empate parecia o resultado mais provável, os visitantes deram uma contribuição fundamental. Levir Culpi, que lançou recentemente o livro "Burro com Sorte", foi do inferno ao céu após a jogada de Luan. O atacante foi à linha de fundo e cruzou para a área. Léo Pereira tentou cortar e fez contra, aos 30. O jogo continuou equilibrado, mas aos 41 foi a vez de Deivid jogar contra o patrimônio para decretar o resultado final: 3 a 1.

BASTAM 19 MINUTOS: FLU BATE O GOIÁS POR 2 A 0 E ASSUME A VICE-LIDERANÇA

wagner Fluminense e Jackson Goiás brasileirão (Foto: Agência Getty Images)
Festa da torcida, vitória, retorno do capitão e vice-líderança assegurada. Com mais uma atuação segura, o Fluminense precisou de apenas 19 minutos para bater o Goiás por 2 a 0 na noite deste domingo, no Maracanã, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em uma coincidência do destino, um gol para cada integrante do Casal 20, Assis e Washington, falecidos recentemente e homenageados antes de a bola rolar. Diante de pouco mais de 40 mil tricolores, a equipe do técnico Cristóvão Borges chegou aos 25 pontos, conquistou a sua terceira vitória seguida, sua terceira partida sem sofrer gols e ainda ultrapassou o Corinthians na tabela de classificação. A distância para o líder Cruzeiro caiu para quatro pontos. Já o Goiás, que não perdia há três rodadas, caiu para o oitavo lugar.
A vitória foi construída no início da partida. Cícero abriu o placar em boa jogada de Conca e David marcou gol contra após erro de Pedro Henrique, que foi desarmado por Rafael Sobis na saída de bola. Mesmo com a vantagem, o Fluminense seguiu dominando a partida e pouco foi ameaçado. Esteve mais perto do terceiro gol do que de levar o primeiro. No segundo tempo, Fred ainda voltou a vestir a camisa tricolor, pela primeira vez após a Copa do Mundo, e teve atuação discreta.
O Fluminense volta a campo na próxima quarta-feira para enfrentar o América-RN, na Arena das Dunas, em Natal, pela terceira fase da Copa do Brasil. Pelo Brasileiro, o Tricolor enfrenta o Coritiba no próximo sábado, às 21h (de Brasília), no Maracanã. No mesmo dia, o Goiás encara o Bahia, às 18h30, na Arena Fonte Nova.
O torcedor que chegou atrasado ao Maracanã perdeu os dois gols da partida. Com menos de 20 minutos de bola rolando, o Fluminense já vencia por 2 a 0, vantagem que lhe garantiu a vitória sem grandes sustos. Cristovão optou por manter a escalação que derrotou o Atlético-PR na rodada passada. A decisão foi acertada. Com Fred no banco de reservas, o Tricolor mostrou o motivo de sua boa fase no Brasileirão. Toques rápidos, dominio da posse de bola e muitas chances de gol marcaram o primeiro tempo. Fora as bolas na rede de Cícero e David, contra, o clube das Laranjeiras teve pelo menos outras três chances claras. O Goiás só assutou com Lima, que obrigou Diego Cavalieri a fazer boa defesa.
Com a vantagem de dois gols no placar, o Flu voltou para a etapa final mais cauteloso. Mesmo tendo a posse de bola para jogar e com as alterações ofensivas do técnico Ricardo Drubscky, o Goiás pouco ameaçou. As principais chances foram em cabeçadas de Bruno Mineiro, todas defendidas por Cavalieri. O Flu ainda perdeu boas oportunidades de ampliar e colocou Fred aos 16 minutos para dar ritmo de jogo ao atacante, que não atuava desde o dia 8 de julho - data da marcante goleada por 7 a 1 para a Alemanha pela semifinal da Copa do Mundo. O camisa 9 pouco fez, deu apenas um chute a gol. Nem precisava de mais. A vitória, com direito a "olé" no fim, já estava garantida. Um gol para Assis, outro para Washington.