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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Brasil x China – Em Recife, Seleção espera merecer aplausos para esquecer vaias do passado


A partida começa às 22h e o TUDO SOBRE FUTEBOL acompanha toda a ação em tempo real

Precisando urgentemente encerrar o período sem créditos com a sua torcida e recuperar a autoestima para encarar os desafios dos próximos dois anos, a seleção brasileira vai enfrentar a China nesta segunda-feira (10), às 22h, no estádio do Arruda, em Recife. Depois de uma atuação ruim contra a África do Sul, os comandados de Mano Menezes esperam colocar em prática um jogo mais consistente e criativo, para que as vaias ouvidas no Morumbi se transformem em aplausos na capital pernambucana, até então bastante receptiva aos jogadores desde a sua chegada à cidade.

Após a partida, o técnico brasileiro irá anunciar os convocados para o primeiro jogo contra a Argentina, dia 19, em Goiânia, pelo Superclássico das Américas. Na ocasião, apenas atletas que atuam no Brasil poderão ser relacionados.
Depois de gol heroico, Hulk começa jogando

A boa entrada de Hulk no segundo tempo do jogo contra os Bafana Bafana foi um alívio para Mano Menezes, que ao menos pôde deixar o Morumbi com uma vitória, apesar de todas as críticas que recebeu. Conforme o treinador já havia adiantado, o autor do único gol da última partida começará jogando no lugar de Leandro Damião. Já o volante Paulinho, que sofreu uma lesão na coxa enquanto esteve em campo, foi vetado pelo departamento médico.

Fora isso, a equipe será a mesma que entrou em campo no Morumbi, já que Mano quer ter um parâmetro de avaliação da base utilizada. Assim, jogadores que foram criticados pela fraca atuação na última sexta terão nova oportunidade de mostrar serviço com a camisa verde-amarela, como é o caso do meia Lucas e do atacante Neymar.

Durante coletiva neste domingo, o treinador da Seleção falou sobre o adversário de logo mais.

"É uma equipe que vem fazendo bons jogos contra adversários de ponta. Eles jogam em duas linhas de quatro, trabalham em velocidade, tem um contra-ataque forte. A China deve jogar com um atacante definido entre os zagueiros, e um meia chegando de trás. É isso o que posso falar, eles vão se comportar dessa maneira".
Chineses chegam desfalcados

Apesar do respeito demonstrado por Mano, o adversário da vez, assim como os sul-africanos, também não é dos mais desafiadores. Sem expressão no cenário mundial, a seleção chinesa aparece apenas na 78ª posição no ranking da Fifa e vem para o Brasil com vários desfalques. Os asiáticos não passaram sequer da terceira fase das eliminatórias da Ásia, ficando de fora do Mundial de 2014. O maior destaque fica por conta do técnico José Antonio Camacho, que dirigiu a seleção da Espanha na Copa de 2002.

FICHA TÉCNICA:

BRASIL X CHINA

Estádio: Arruda, no Recife (PE)

Data/hora: 10/9/2012 - 22h

Árbitro: Roberto Silveira (Fifa-URU)

Auxiliares: Miguel Ángel Nievas (Fifa-URU) e Nicolás Taran (Fifa-URU)

Confira as prováveis escalações:

Brasil: Diego Alves; Daniel Alves, David Luiz, Dedé e Marcelo; Romulo, Ramires, Oscar e Lucas; Neymar e Hulk.
Técnico: Mano Menezes

China: Wang Dalei, Zhao Peng, Liu Jianye, Yu Yang e Tang Miao; Zhao Xuri, Hao Junmin, Lu Peng e Han Chao; Gao Lin e Zhu Ting.

Técnico: José Antonio Camacho.

Atlético-GO 1 x 1 Portuguesa: Portuguesa aproveita melhor as chances e arranca empate no Serra Dourada

Portuguesa - Comemoração
Após abrir o placar na primeira etapa, Atlético-GO cede o empate a Portuguesa e se complica ainda mais no campeonato. Marcos abriu o placar e Valdomiro empatou de cabeça. Na próxima rodada, o lanterna Atlético recebe o Coritiba em casa enquanto a Lusa pega o líder Fluminense no Canindé.

Donos da casa entram pressionando Portuguesa e acabam premiados com gol de Marcos


Logo no primeiro minuto de partida o Atlético esteve muito perto de abrir o placar. Após bom passe de Danilinho, Patric bateu forte e quase marcou o primeiro. Demonstrando o ímpeto dos rubro-negros, aos 4 minutos nova chegada muito perigosa. Bola cruzada da esquerda e não fosse o desvio atabalhoado porém providencial de Valdomiro, Patric receberia na entrada da pequena área completamente sozinho.

Apesar da pressão sofrida, a Portuguesa respondeu levando muito perigo ao gol defendido por Márcio. Ananinas recebeu lançamento longo demais, mas conseguiu evitar a saída e passar por dois marcadores, e de dentro da área carimbar o pé da trave direita do Atlético. 

O time paulista conseguiu equilibrar um pouco a partida, trabalhando principalmente com Bruno Mineiro e Léo Silva, mas essa relativa igualdade fez a Lusa abrir espaços na defesa que foram muito bem aproveitados pelos donos da casa, o que se transformou numa pressão ao fim do primeiro tempo.

Aos 38 minutos, a zaga da Portuguesa falhou e a bola chegou em Eron pela esquerda. O lateral cruzou na medida para Marcos estufar a rede da Lusa de cabeça, fazendo um a zero para o time do Atlético. Dois minutos depois, Patric recebeu em ótima posição após contra-ataque rápido mas a assistente assinalou impedimento e anulou o que seria um lance extremamente perigoso.

Pouco antes do fim, Marcos teve a chance de marcar o seu segundo gol e ampliar, mas ele desperdiçou após bola rolada pra trás dentro da área, mandando à esquerda de Dida.

Portuguesa acelera na volta do intervalo, empata a partida e segura pressão do Atlético-GO

A primeira chance da Lusa veio após boa jogada individual de Léo Silva. A bola chegou nos pés de Boquita, que ajeitou e bateu com muito perigo, à esquerda de Márcio. Com 9 minutos, Valdomiro subiu mais do que a zaga do Atlético, Márcio saiu muito mal do gol e a bola morreu no fundo da rede dos donos da casa, deixando a partida empatada. 

O lanterna do campeonato sentiu o gol, ainda mais jogando em casa, e a torcida que apoiava no início logo começou a demonstrar impaciência com os erros do time, jogando ainda mais pressão nos jogadores em campo. 

Apesar disso, o rubro-negro teve duas chances de empatar o jogo. Danilinho desperdiçou bom cruzamento de Marcos, pegando de primeira da marca do pênalti, aos 16; e aos 24 minutos, Márcio cobrou falta no travessão do goleiro Dida. 

Bruno Mineiro desperdiçou boa chance aos 28 e foi só. O time da casa tentou pressionar, mas a Portuguesa do técnico Geninho se manteve firme na defesa. Pesou também a falta qualidade de passe no meio campo do Atlético - Danilinho, um dos que mais correu em campo, carregava demais a bola.

Sport vence Cruzeiro de virada e respira no Brasileirão


Em uma partida equilibrada e bastante movimentada, o Sport venceu de virada o Cruzeiro, por 2 a 1, neste domingo, na Ilha do Retiro, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar do resultado, a equipe pernambucana subiu apenas uma posição, chegando ao 17º lugar na tabela, com 22 pontos ganhos, ainda na zona de rebaixamento. Já o time mineiro manteve-se na oitava colocação, com 34 pontos.
Na próxima rodada, o Sport terá mais uma chance de se aproximar do Coritiba, 16.º colocado, quando receber o Bahia, novamente na Ilha do Retiro. A partida acontece nesta quarta-feira, às 20h30. Já o Cruzeiro volta a jogar fora de casa, desta vez contra o Figueirense, no mesmo dia, mas às 19h30.
Sem o goleiro Magrão, que está machucado, os pernambucanos optaram por jogar os primeiros minutos na retranca, estudando o adversário. Depois de ter levado um gol do Cruzeiro logo no início do jogo, por um vacilo na saída de bola, o Sport não se desconcentrou e seguiu pressionando e buscando o empate.
O gol do Cruzeiro foi resultado de um descuido do zagueiro Diego Ivo. Aos 9 minutos, Wellington Paulista roubou a bola e tocou para Wallyson, que avançou pela direita e chutou por baixo do goleiro Saulo, abrindo o marcador. Aos 30 minutos, após cruzamento de Diego Ivo, Hugo chutou e Edcarlos completou para as redes. O árbitro anulou, alegando impedimento.
O time da casa manteve o ritmo no ataque e chegou ao empate aos 31 minutos. William Rocha fez lançamento pela esquerda e Rithely, que estava livre de marcação, nem tentou dominar. Ele cabeceou e mandou a bola para o gol, encobrindo o goleiro Fábio. Apesar de ter pressionado mais o adversário no final do primeiro tempo e de ter tido mais chances para finalizar, o Sport não conseguiu garantir a vantagem na etapa inicial.
No segundo tempo, os pernambucanos voltaram disposto a investir em uma postura mais ofensiva. Foram cinco ataques em menos de dez minutos e a canseira deu resultado. Aos 17, Gilberto arrancou pela meia direita, tabelou com Rithely e tocou bonito na saída de Fábio, desempatando o jogo.
O Cruzeiro bem que tentou responder, mas errou muito e praticamente não levou perigo ao gol adversário no segundo tempo. Em um dos poucos lances em que esteve no ataque, Anselmo Ramon ajeitou e Montillo arrematou de dentro da área, mas Saulo segurou.
FICHA TÉCNICA:
SPORT 2 X 1 CRUZEIRO
SPORT - Saulo; Cicinho, Edcarlos, Diego Ivo e William Rocha (Renê); Tobi, Rivaldo, Rithely e Hugo; Gilsinho (Gilberto) e Felipe Azevedo (Willians). Técnico: Waldemar Lemos.
CRUZEIRO - Fábio; Léo, Rafael Donato (Diego Renan), Mateus e Everton; Charles, Sandro Silva, Tinga (Lucas Silva) e Montillo; Wellington Paulista e Wallyson (Anselmo Renan). Técnico: Celso Roth.
GOLS - Wallyson, aos nove, e Rithely, aos 31 minutos do primeiro tempo. Gilberto, aos 17 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - André Luiz Castro (GO).
CARTÕES AMARELOS - Everton, Cicinho, Wallyson, Léo, Edcarlos, Charles, Willians, Lucas Silva.
PÚBLICO - 13.562 pagantes.
RENDA - R$ 87.475,00.
LOCAL - Estádio da Ilha do Retiro, no Recife (PE).

Ponte Preta empata por 2 a 2 com o Figueirense em Campinas


Sem perder há quatro partidas, a Ponte Preta empatou por 2 a 2 com o Figueirense neste sábado (08), no estádio Moisés Lucarelli, em partida válida pela 23ª rodada do Brasileirão 2012.

O time campineiro foi a 31 pontos ganhos. Já o Figueirense fica com 19, ainda na zona de rebaixamento.

A Ponte começou pressionando. Nikão manda uma pancada na cobrança de falta e o arqueiro Wilson espalma para escanteio, aos seis minutos. Aos oito, a Macaca abre o placar, na cabeçada com estilo de Giancarlo.

O Figueirense procurou a reação e a conseguiu aos 13 minutos, com o gol de Aloísio, também de cabeça, no ângulo da meta campineira.

Procurando o controle das ações, as duas equipes congestionam o centro do gramado e o jogo segue truncado. Aos 30, Aloísio dribla vários defensores e quase desempata.

Dois minutos depois, Nikão manda outra bomba, que passa perto do gol catarinense. A Ponte volta a ameaçar no arremate de André Luís, aos 43, defendido por Wilson.

No último lance do primeiro tempo, após cobrança de falta, Caio consegue tocar para dentro do gol da Ponte, virando o placar para o Figueirense em Campinas.

Aos 12 minutos da etapa final, Rildo sobe com estilo e quase empata a partida. A Ponte Preta pressiona atrás da igualdade. Aos 25, Nikão recebe de Rildo, e bate para outra boa defesa do arqueiro catarinense. Aos 26, Tiago cabeceia na trave do Figueirense.

Nikão volta a perder grande oportunidade ao bater da marca de pênalti por cima da meta do Figueirense.

De tanto tentar, a Ponte empata aos 33, com o gol de cabeça do meia Marcinho. A torcida da Ponte faz festa no Moisés Lucarelli.

A Ponte queria mais. Aos 35, Roger penetra na área em velocidade, chuta com consciência e Wilson salva mais uma vez o Figueirense.

O goleiro Roberto evita o terceiro do Figueirense em falta batida por Júlio Cesar, aos 41. Aos 46, Elsinho tira em cima da linha, evitando o terceiro gol da Ponte.

Na sequência do Brasileirão, na quarta-feira (12), às 19h30, a Ponte Preta pega o Corinthians no Pacaembu, enquanto o Figueirense recebe o Cruzeiro no Orlando Scarpelli.

Ficha técnica

Ponte Preta 2 x 2 Figueirense/SC

Ponte Preta: Roberto; Ferron, Tiago Alves e Diego Sacoman (Gerônimo); Baraka (Roger), Giancarlo, Marcinho e Nikão;Uendel e André Luís (Rildo).
Técnico: Gilson Kleina.

Figueirense: Wilson; Elsinho, João Paulo, Edson e Helder; Fernandes (Ronny), Jackson, Túlio (Doriva) e Claudinei; Caio e Aloísio (Júlio Cesar).
Técnico: Márcio Goiano.

Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ/FIFA);
Assistentes: Tatiana Jacques de Freitas (RS/FIFA) e Cristhian Passos Sorence (GO);
Quarto árbitro: Leandro Bizzio Marinho (SP);
Assistentes adicionais: Wagner dos Santos Rosa (RJ) e Leandro Júnior Hermes (PR);
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP);
Data: Sábado, 08, às 20h30.

Gols: Giancarlo (PON), 08’ 1T; Marcinho (PON), 33’ 2T – Aloísio (FIG), 13’ 1T; Caio (FIG), 45’ 1T.

CA: Diego Sacoman (PON), Baraka (PON), Uendel (PON); Elsinho (Fig).

Atlético-MG 3x0 Palmeiras – Galo volta a vencer e complica o Verdão


Precisando vencer para não se distanciar do líder Fluminense, o Atlético-MG aproveitou o apoio de seus torcedores e venceu o Palmeiras por 3 a 0, no Independência, neste domingo (9). Os gols foram marcados por Bernard, duas vezes, e Leonardo Silva. 

O resultado levou o time do técnico Cuca para 49 pontos na tabela, dois a menos que o Tricolor carioca. Para o Verdão, a situação vai se complicando cada vez mais, já que caiu para 18º, com 20, e está a 6 pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento, o Bahia.

Na próxima quarta-feira, o Galo encara o São Paulo, novamente em casa, enquanto o Palmeiras, sem chance de sair do Z-4, enfrenta o Vasco, em São Januário.
FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-MG X PALMEIRAS

Local: Independência, em Belo Horizonte (MG)

Data/ Hora: 9/9/2012 - 18h30

Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)

Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Marcelo Bertanha Barison (RS)

Renda/ público: R$601.235 / 18.033 pagantes

Cartões amarelos: Thiago Heleno 13'/1T (PAL); Guilherme 14'/1T (ATL); Valdivia 21'/1T (PAL); Artur 13'/2T (PAL); Pierre 45'/2T (ATL)

Cartão vermelho: -

Gol: Leonardo Silva 7'/2T (ATL), Bernard 38'/2T e Bernard 47'/2T (ATL)

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Rafael Marques e Junior Cesar; Pierre, Leandro Donizete (Escudero/intervalo), Danilinho (Leonardo/intervalo) e Ronaldinho Gaúcho; Bernard e Guilherme (Serginho 29'/2T). Técnico: Cuca.

PALMEIRAS: Bruno; Artur (Márcio Araújo 16'/2T), Leandro Amaro, Thiago Heleno e Juninho; Correa, João Vitor (Patrik 39'2T), Tiago Real (Maikon Leite 16'/2T) e Valdivia; Luan e Obina. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Internacional 0 x 1 Fluminense - Tricolor vence no Sul e segue na liderança



Com uma grande atuação de Wellington Nem, o Fluminense venceu o Internacional em Porto Alegre por 1 a 0, pela 23ª rodada do Brasileirão, chegou aos 50 pontos e se garantiu na liderança do campeonato por mais uma rodada. Já o Colorado permaneceu com 35 pontos e foi ultrapassado pelo Botafogo, ficando na 7ª posição. O gol da partida foi marcado por Fred, que assumiu a artilharia isolada do campeonato, com 11 gols. O atacante estava fora há dois jogos e teve uma atuação discreta, mas decisiva. Na próxima rodada, o líder vai a São Paulo enfrentar a Portuguesa, na quarta-feira, e o Internacional visitará o Botafogo, na quinta-feira.

Flu é mais eficiente e marca o primeiro

Melhor desde o começo da partida, o Fluminense dava a impressão de estar jogando dentro de sua própria casa. O Internacional, por sua vez, não conseguia furar o bloqueio tricolor e pouco ameaçava Diego Cavalieri. Entretanto, apesar da ineficiência, o Colorado deixava espaços no campo de defesa. Tanto que Thiago Neves, aos 15 minutos, teve espaço para chutar de fora da área e forçar Muriel a espalmar. Antes disso, os jogadores do time da casa reclamaram muito de um lance em que o Fred do Colorado fez fila na defesa tricolor e caiu dentro da área depois de um encontrão com Leandro Euzébio, mas o árbitro, corretamente, nada marcou.

Aos 28, o Flu encaixou um contra-ataque mortal. Wellington Nem foi lançado pela direita ainda no campo de defesa e teve esperteza para ganhar a jogada no corpo. Então, o atacante deu um pique de 53 metros até o campo de ataque e rolou uma bola açucarada para Fred, dentro da área, definir o lance. O camisa 9 não se fez de rogado e conferiu, marcando o seu 11º gol no campeonato. Depois disso, o Flu se retraiu e o Inter passou a ser mais incisivo ofensivamente. Porém, só aos 33 o Colorado assustou, numa cabeçada de Rodrigo Moledo.

Um expulso de cada lado e placar inalterado

Na volta para a segunda etapa, o Internacional fez, logo aos 3 minutos, mais do que havia feito nos 45 minutos anteriores. Fabrício avançou pela esquerda, foi ao fundo e rolou rasteiro, para trás. A zaga do Fluminense permitiu que a bola cruzasse toda a área e chegasse para Dagoberto, que bateu de pé direito. A bola só não entrou porque Leandro Euzébio tirou de cabeça, quase em cima da linha. Aos 13 minutos, parecia que a reação do Inter seria interrompida: o árbitro expulsou o lateral-direito Nei, por causa de uma falta em Wellington Nem que lhe rendeu o segundo cartão amarelo.

Logo em seguida, entretanto, Leandro Euzébio também foi expulso, por ter dado um pontapé em Índio fora do lance de bola. Então, o Colorado voltou a pressionar o Tricolor, que ficava acuado no seu campo de defesa. Mas a solidez defensiva do Flu e a desorganização do Inter contribuíram para que os gaúchos só tivesse uma chance real depois das expulsões. Aos 36, Elton pegou a sobra de um escanteio e, de dentro da área, mandou uma bomba por cima do gol. Depois do jogo, o lateral-esquerdo Fabrício também foi expulso, por reclamar com o árbitro.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL 0 X 1 FLUMINENSE

Local: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)

Data-Hora: 09/09/2012 - 16h (de Brasília)

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)

Auxiliares: Fabricio Vilarinho da Silva (Fifa-GO) e Guilherme Dias Camilo (MG)

Renda e público: R$ 111.980,00/ 7.347 presentes (6.060 pagantes)

Cartões amarelos: Dagoberto, Nei, Josimar e Índio (INT); Gum, Edinho, Diego Cavalieri e Wallace (FLU)

Cartões vermelhos: Nei 12'/2ºT e Fabricio (após o jogo) (INT); Leandro Euzébio 13'/2ºT (FLU)

 Gols: Fred 28'/1ºT (0-1)

 INTERNACIONAL: Muriel, Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Fabrício; Elton, Josimar (Bolatti 41'/2ºT), Fred e Dátolo (Mike 31'/2ºT); Dagoberto e Cassiano (Lucas Lima 24'/2ºT) - Técnico: Fernandão.

 FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos (Wallace 27'/2ºT); Edinho e Jean; Wellington Nem (Samuel 28'/2ºT), Wágner (Diguinho 9'/1ºT) e Thiago Neves; Fred - Técnico: Abel Braga.

Coritba 3 x 0 Flamengo - Coxa se aproveita do show de horrores do Rubro-Negro e vence fácil


Aproveitando-se de mais uma atuação pavorosa do Flamengo – como é comum quando joga em Curitiba --, o Coritiba venceu o Rubro-Negro por 3 a 0, neste sábado (08), no Couto Pereira, pela 22a rodada do Brasileirão. A vitória afasta o Coxa da zona de rebaixamento. Com 25 pontos, o time paranaense foi para a 15a posição e abriu 5 pontos de vantagem para o Palmeiras, time que abre a zona da degola. O Flamengo, por sua vez, engatou o seu quinto jogo sem vitória e segue estacionado com 27 pontos, na 13a posição. Quarta-feira, o Coritiba vai visitar o Atlético-GO, enquanto que o Rubro-Negro será o adversário do Santos, na Vila Belmiro.

Coxa abre o placar num primeiro tempo de muitas falhas do Fla

No início de um jogo entre dois times com sérios problemas ofensivos, o Flamengo começou com mais posse de bola, tentando se impor. Porém, o Rubro-Negro não conseguia ameaçar o Coritiba por causa da indigência técnica de seu meio-campo. Além disso, o lateral-esquerdo Magal não parece ter sido apresentado à bola a tempo de aproveitar a avenida deixada por Ayrton. Mesmo assim, num lance atípico, o Flamengo chegou primeiro. Aos 2 minutos, Luiz Antônio veio levando para o meio e rolou para Negueba, que chutou fraco, em cima de Vanderlei.

Quinze minutos depois, o Coxa conseguiu abrir o placar. Num contra-ataque, Lincoln recebeu livre pela direita e partiu em direção ao gol. Antes de entrar na área, o meia deu um corte seco em Frauches e só teve o trabalho de escolher o canto para fazer o primeiro. Aos 23, quem chegou pela direita foi o lateral Ayrton, que chutou para o gol quase sem ângulo. Mesmo assim, Felipe teve que se esforçar para espalmar. Com 28 minutos jogados, Lincoln protagonizou um lindo lance: emendou uma bicicleta dentro da área e acertou a trave, mas estava impedido. Antes do fim da primeira etapa, Vágner Love chegou a tentar um chute de canhota de fora da área, mas não conseguiu assustar Vanderlei.
Welinton falha e Rubro-Negro se afunda; Coxa aproveita

Após o intervalo, Dorival Júnior tentou mudar o – péssimo – panorama do Flamengo colocando Adryan no lugar de Luiz Antônio, mas, logo no primeiro minuto do segundo tempo, Welinton já começou a ensaiar a trapalhada que faria mais tarde. Junto à bandeira de escanteio na ponta-esquerda, o zagueiro saiu jogando errado e entregou a bola de graça para o ataque do Coritiba. Por sorte, Gil chutou no meio do gol e Felipe encaixou. Aos 6, Adryan arriscou de fora da área para a defesa de Vanderlei, protagonizando o único lance de perigo do Fla na segunda etapa.

Então, veio o lance mais inacreditável da partida. Aos 11 minutos, Welinton dominou com categoria um lançamento vindo da direita. Em seguida, tentou sair driblando Rafinha, que recuperou a bola e recebeu o passe de Lincoln na frente. O meia tocou na saída de Felipe e marcou o segundo. Aos 26, o Coxa fechou o caixão do Rubro-Negro. Quem deu passe foi Deivid, ex-jogador do Fla que estreava pelo time paranaense. Everton Ribeiro recebeu na área pela direita e soltou uma bomba, sem chances para Felipe.

FICHA TÉCNICA

CORITIBA 3 X 0 FLAMENGO

 Local: Couto Pereira, Curitiba (PR)

Data-hora: 08/09/2012 – 18h30 (de Brasília)

Árbitro: Sandro Meira Ricci (PE/Fifa)

Auxiliares: Altemir Hausmann (RS/Fifa) e Fabiano da Silva Ramires (ES)

Renda/Público: R$ 249.499,00/ 12.033

Cartões Amarelos: Gil, Deivid, Linconl e Rui Díaz (COT); Magal (FLA)

Cartão vermelho: Não houve

 GOLS: Lincoln, aos 16'/1°T (1-0); Rafinha, aos 11'/2ºT (2-0); Everton Ribeiro, aos 26'/2ºT (3-0)

 CORITIBA: Vanderlei; Ayrton, Rafel Bonfim (Luccas Claro, no intervalo), Demerson e Eltinho; Willian, Gil (Rui Díaz, aos 34'/2ºT), Rafinha e Lincon (Robinho, aos 19'/2ºT); Everton Ribeiro e Deivid. Técnico: Marquinhos Santos.

 FLAMENGO: Felipe, Léo Moura, Welinton, Frauches e Magal; Muralha, Ibson, Luiz Antonio (Adryan, no intervalo) e Bottinelli (Camacho, aos 24'/2ºT); Negueba e Vagner Love. Técnico: Dorival Júnior.

Corinthians 3x1 Grêmio – Timão vence e atrapalha mais um do G-4


Sem grandes pretensões no Brasileirão, o Corinthians conseguiu mais uma vez interromper o conforto de um dos líderes do torneio. Neste sábado (8), a equipe do técnico Tite fez um início arrasador no Pacaembu, ganhou moral e, mesmo deixando o adversário crescer no segundo tempo, bateu o Grêmio por 3 a 1. Os gols foram marcados por Ralf, Guilherme e pelo jovem Giovanni. No Tricolor, Leandro saiu do banco e descontou.

A vitória fez o Timão subir três posições na tabela, ficando mais distante da zona de rebaixamento, em 9º. O time gaúcho, que tinha a chance de assumir a ponta caso Fluminense e Atlético-MG tropeçassem, permaneceu em terceiro, com 44. Na próxima rodada, o Corinthians joga contra a Ponte Preta, novamente no Pacaembu, enquanto o Grêmio recebe o Náutico, no Olímpico.

Início do Timão empolga e Grêmio não reage

O Grêmio chegou ao campo adversário levando perigo logo aos dois minutos, após tabela de Elano e Kléber, que acabou em chute de Zé Roberto por cima da meta de Julio Cesar. Mas o goleiro que ganhara uma chance com a ausência de Cássio pouco teve que trabalhar na primeira etapa. O time visitante encontrou dificuldades para encarar a marcação bem ajustada do Timão e a defesa do Tricolor, que não tomava dois gols seguidos há 17 rodadas, acabou sofrendo dois golpes duros em menos de dez minutos.

Primeiro, aos cinco, Martinez dominou pela esquerda e cruzou para o meio, onde Guilherme apareceu para testar grande defesa de Marcelo Grohe. Em seguida, Ralf pegou a sobra, driblou Fernando e chutou cruzado abrindo o placar. Mais cinco minutos de passaram e o volante Guilherme, contratado da Portuguesa, recebeu livre de Edenílson na área e anotou o segundo, com categoria.

O Timão se manteve forte na marcação, como de costume, aguardando um boa chance de contra-ataque. Luxemburgo, do outro lado, tentou mudanças, mas pouco adiantou. Seu time tentava centralizar o jogo e não encontrava espaços. Uma falta de Ralf em Fred na meia-lua, aos 35, levou perigo, mas Zé Roberto cobrou por cima e a primeira etapa se encerrou com domínio corintiano.

Luxa mexe bem, mas não muda o cenário do início

Um lance polêmico nos primeiros dez minutos da segunda etapa irritou a torcida no Pacaembu. O árbitro Marcelo de Lima Henrique não marcou um pênalti claro de Edilson em Romarinho. Mas a situação do Grêmio ainda era ruim, o que levou Luxemburgo a trocar duas peças: Marco Antonio entrou para a saída de Fernando e Leandro foi para o lugar de André Lima. Poucos minutos depois da troca, Pará, jogado pela direita, cruzou para a área e achou Marquinhos, que tocou para Leandro diminuir a vantagem do Timão.

As mudanças tornaram o Tricolor mais ofensivo. Pouco depois, Elano cobrou falta da intermediária pela direita, a bola fez uma curva e ficou perto de entrar, mas Júlio César conseguiu boa defesa. Aos 33, Tite trocou Martinez, muito cansado, por Giovanni.

No finalzinho, aos 44, o garoto recebeu de Adílson, ajeitou e disparou de pé direito, no canto direito da meta de Marcelo Grohe. Foi o primeiro gol do jogador no time profissional do Timão, e um dos raros momentos de felicidade dos mandantes na segunda etapa. Segue a fama do time do Parque São Jorge de estragar a alegria dos donos das primeiras posições.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 3 x 1 GRÊMIO

Data/Horário: 8 de setembro de 2012, às 21h

Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ)

Assistentes: Marcio Eustaquio (Fifa/MG) e Rodrigo Correa (RJ)

Público e Renda: 24.850 pagantes/ R$ 719.138,22

Cartões Amarelos: Zé Roberto, André Lima (GRE); Guilherme, Martínez, Danilo, Ralf, Alessandro (COR)

GOLS: Ralf, aos 5'/1ºT (1-0); Guilherme, aos 10'/1ºT (2-0); Leandro, aos 12'/2ºT (2-1); Giovanni, aos 44'/2ºT

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Guilherme (Guilherme Andrade - 29'/2ºT), Edenilson e Danilo; Martínez (Giovanni - 33'/2ºT) e Romarinho (Adilson - 43'/2ºT). Técnico: Tite.

GRÊMIO: Marcelo Grohe; Edilson, Werley, Gilberto Silva e Pará; Fernando (Marco Antônio - 11'/2ºT), Souza (Marquinhos - 21'/1ºT) , Elano e Zé Roberto; Kleber e André Lima (Leandro - 11'/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Santos 0x0 São Paulo – Clássico não empolga e equipes seguem estacionadas


Sem algumas de suas maiores estrelas em campo, Santos e São Paulo fizeram um clássico pouco movimentado e fraco tecnicamente neste domingo (9), na Vila Belmiro, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida não saiu do zero a zero e contou com 38 erros de passes de cada lado. Um resultado ruim para o público que compareceu em pequeno número (6.379) e para as duas equipes, já que o Peixe não saiu da 14ª posição, com 27 pontos, e o Tricolor caiu para a sexta, com 36, prejudicado pela vitória do Botafogo sobre o Náutico, no Engenhão.

O Santos se concentra agora no jogo contra o Flamengo, na próxima quarta-feira, às 22h, novamente na Vila. Já o São Paulo tem pela frente o Atlético-MG, no Independência, no mesmo dia e horário.

Poucas chances e muitos erros de passe

O técnico Ney Franco optou por uma mudança no seu esquema tático, voltando a utilizar o 3-5-2 com Paulo Miranda na zaga. No meio, Casemiro ganhou nova chance devido à suspensão de Maicon. Posicionando a marcação bem adiantada e dominando a posse de bola, o Tricolor foi o primeiro a levar perigo, em tentativas de Jadson e Douglas, que acabaram cortados pela zaga do alvinegro.

Pouco efetivo, o time da casa deu um primeiro sinal de qualidade aos 13, em jogada de André. O atacante tocou para Gérson Magrão disparar uma bomba de pé esquerdo, levando muito perigo ao goleiro Rogério Ceni. Daí em diante, porém, as ações das duas equipes se resumiram em tentativas pelas laterais sem sucesso, como as de Bruno Peres, que sempre terminavam em uma falha no último passe.

Pelo meio, o jogo também não fluía, graças à boa marcação dos dois lados. O argentino Patito era muito cobrado por Muricy pela sua lentidão em campo, enquanto Jadson, do outro, sofria com a presença de Adriano em sua cola. O São Paulo só voltou a aparecer aos 30. Jadson cobrou falta da esquerda, Rhodolfo cabeceou e Luis Fabiano chutou firme para boa defesa do goleiro Rafael Cabral.

Aos 37, Casemiro lançou Luis Fabiano na área e o atacante ficou sem ângulo, batendo para o lado de foras das redes. Foi uma das poucas vezes em que o time de Ney Franco explorou a aproximação do meio-campo com o ataque.
Jogo melhora um pouco, mas placar não sai do zero

O primeiro tempo não agradou a nenhum dos treinadores, mas Ney Franco ainda poderia ter esperanças de uma melhora de seu elenco, superior ao do adversário, apesar dos desfalques de Lucas e Maicon. Já do outro lado, a paciência de Muricy com Patito já havia se esgotado. Assim, Victor Andrade foi para campo na volta dos vestiários.

Pouca coisa mudou e o Alvinegro continuou sentindo o peso das ausências de Neymar, Ganso e Arouca. Aos 2, Casemiro fez boa jogada individual e colocou Fabuloso numa boa para, pela terceira vez no jogo, tentar o gol. O camisa 9 bateu forte e Rafael fez outra ótima defesa.

O São Paulo levou um susto aos 16 minutos. Bruno Peres arrancou até a linha de fundo e buscou André na pequena área. Rafael Toloi tentou o corte e por muito pouco não jogou contra o próprio patrimônio. Com dores na coxa, o zagueiro Rhodolfo teve que ser substituído por Ademílson. O jovem entrou em campo e imediatamente fez boa jogada pela direita lançando Jadson, mas novamente Rafael trabalhou bem.

Era nítido que o camisa 10 são-paulino tentava chamar mais a responsabilidade depois de um primeiro tempo muito ruim. Já Muricy trocou Gérson Magrão pelo jovem Bernardo, e o Santos também melhorou. Não foi o suficiente para alterar o placar, mas, nos últimos minutos de bola rolando, o time da casa impôs forte pressão na área são-paulina.

A defesa do Tricolor salvou várias e pôde comemorar o fato de não ter tomado nenhum gol. Mas o clássico deixou uma péssima impressão das duas equipes, que mais uma vez ficaram devendo um futebol melhor aos seus torcedores.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 0 X 0 SÃO PAULO
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data/ Hora: 9/9/2012 - 16h
Árbitro: Marcelo Aparecido R de Souza (SP)
Auxiliares: Marcio Luis Augusto (SP) e Anderson J Moraes Coelho (SP)
Renda/ público: R$ 153.500/ 6379 pagantes
Cartões amarelos: Felipe Anderson 18'/1T (SAN); Denílson 24'/2T (SAO); Cícero 46'/2T (SAO)
Cartão vermelho: Denílson 38'/2T (SAO)

SANTOS: Rafael, Bruno Peres, David Braz, Durval, Léo; Ewerton Páscoa, Adriano (João Pedro 33'/2T), Gérson Magrão (Bernardo 25'/2T), Felipe Anderson, Patito Rodríguez (Victor Andrade, intervalo e André. Técnico: Muricy Ramalho.

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Paulo Miranda, Rafael Toloi e Rhodolfo (Ademilson 18'/2T); Douglas, Casemiro, Denílson, Jadson (Wellington 40'/2T), Cortez; Osvaldo (Cícero 45'/2T) e Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco.

Vasco 0 x 4 Bahia: Comandado por Souza e Jones Carioca, Bahia atropela o Vasco em São Januário

Souza - Bahia
A chegada do treinador Jorginho mudou a cara da equipe do Bahia. Jogando com muita calma e executando à perfeição o plano de jogo traçado, o time não tomou conhecimento do Vasco e, em São Januário, aplicou inapeláveis 4 x 0. Souza e Jones Carioca, dois cada, marcaram para o Tricolor da Boa Terra.

Com a vitória, o Bahia chega aos 27 pontos e assume a 14ª colocação. Já o Vasco da Gama mantém-se em 4º, com 39 pontos.

Bahia marca em contra-ataque

O primeiro tempo foi jogado em marcha lenta. À maneira da rodada passada, os dois times encontravam muitos problemas na armação de jogadas. Enquanto o Bahia ainda sentia a ausência do meia Gabriel, o Vasco contou com o retorno de Juninho. Porém, o experiente jogador atuava muito recuado e pouco apareceu ao longo de toda a partida.


Precisando somar algum pontinho para se distanciar da zona de rebaixamento, o Bahia adotou uma postura cautelosa e manteve-se recuado. Apesar de ter a bola nos pés, o Vasco, atacando com poucos homens, não ameaçava a meta de Marcelo Lomba.

Quando a etapa inicial caminhava para um 0 x 0 sonolento, o Bahia marcou. O atacante Souza cortou cobrança de escanteio no primeiro pau e deu início a um contra-golpe fulminante do tricolor. Jones Carioca lançou Diones, que devolveu na frente para o companheiro. Já dentro da área, o camisa 19 passou por Luan e centrou para Souza cabecear.

Na ida para o vestiário, muitas vaias da torcida vascaína direcionadas ao time.

Vitória vira goleada

A entrada de Tenório no lugar do apagado Jhon Cley foi a cartada que Cristóvão deu para tentar alterar o panorama do jogo. Porém, a estratégia vascaína começou ruiu logo com três minutos de segundo tempo. Zé Roberto tabelou com Diones e cruzou para a área. Jones Carioca dividiu com o zagueiro e, no rebote, emendou para dentro do gol.

O 2 x 0 esquentou ainda mais os ânimos da torcida. Com a vantagem debaixo do braço, o Bahia passou a esperar um contra-ataque para matar a partida.

A oportunidade surgiu aos 12 minutos. Jonas errou tentativa de cruzamento e a bola sobrou para Souza atrás do meio-campo. O atacante carregou a bola e fez lançamento perfeito para Jones Carioca. Com muita calma, o atacante passou por Fernando Prass e tocou para o gol vazio.

Entregue em campo, o Vasco ia à frente de maneira desorganizada e deixava brechas para mais ataques do Bahia. Aos 25, o golpe de misericórdia. Helder levantou na área e Souza, livre no segundo pau, dominou e tirou do goleiro.

Nos vinte minutos finais de partida e com Jonas expulso após tapa em Jussandro, a partida se resumiu a toques de lado e protestos dos torcedores que ainda permaneciam nas dependências de São Januário.

Amenizando o sofrimento cruzmaltino, o árbitro encerrou a partida sem dar acréscimos.



FICHA TÉCNICA
VASCO 0 X 4 BAHIA
Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 9 de setembro de 2012 (Domingo) 
Horário: 18h30(de Brasília) 
Árbitro: Raphael Claus (SP) 
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Danilo Manis (SP) 
Renda: R$ 165.680,00
Público: 7.802 pagantes
Cartões amarelos: Douglas (Vasco); Fahel (Bahia) 
Cartão vermelho: Jonas (Vasco) 
GOLS: BAHIA: Souza, aos 40min do primeiro tempo e 24min do segundo tempo; Jones Carioca, aos 4 e 12min do segundo tempo
VASCO: Fernando Prass, Jonas, Douglas, Luan e Fabrício; Nilton, Fellipe Bastos, Juninho Pernambucano e Jhon Cley (Tenório); Éder Luís (Eduardo Costa) e Alecsandro
Técnico: Cristovão Borges
BAHIA: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel (Kleberson), Diones, Hélder, Zé Roberto (Mancini); Jones Carioca (Elias) e Souza
Técnico: Jorginho.

Botafogo 3x1 Náutico – Alvinegro sofre pressão, mas vence e fica a dois pontos do G4


O Botafogo conquistou uma importante e suada vitória contra o Náutico neste domingo, às 16 horas, no Engenhão. Com o resultado, o time de General Severiano colou definitivamente na zona de classificação para a Libertadores da América, e está dois pontos atrás do Vasco da Gama. Por outro lado, o Náutico foi aguerrido, lutou até o final, porém não conseguiu melhorar seu retrospecto fora de casa. O Timbu continua com apenas uma vitória fora de seus domínios. Na próxima rodada, os cariocas vão receber o Internacional e o Gigante dos Aflitos vai a Porto Alegre enfrentar o Grêmio.

Elkeson faz dois gols e Botafogo vai para o intervalo com vantagem.

O Alvinegro começou fulminante e marcou um gol no primeiro minuto de partida. Exatamente aos 54 segundos, Andrezinho cruzou para Elkeson, que fez um belíssimo gol de letra. Com a vantagem desde o princípio do jogo, o Glorioso preferiu ficar mais na defesa e o Timbu cresceu na partida. Todavia, a pressão Alvirrubra não resultou em jogadas perigosas, muito menos em gols.

A equipe carioca soube se defender bem durante o primeiro tempo e  conseguiu levar perigo em alguns contra-ataques, mesmo errando muitos passes. Foi numa dessas poucas chances que o time da Estrela Solitária ampliou o placar. Aos 33 minutos, Andrezinho saiu em velocidade e tocou para Elkeson dentro da área. O meia imporvisado como atacante fez um bonito corte no zagueiro Ronaldo Alves e chutou no canto para fazer o seu segundo gol na partida. Depois disso, o Timbu só teve uma grande oportunidade, aos 34 minutos, quando  Ronaldo Alves cabeceou na trave.

Náutico pressiona, assusta, mas não consegue o empate.

Os pernambucanos vieram completamente diferentes para o segundo tempo. O time comandado por Alexandre Gallo começou a jogar pelas laterais e avançou a marcação. Isso fez com que o Botafogo ficasse preso no seu campo defensivo. Além disso, o Alvinegro não contava com nenhum jogador experiente na zaga.

Aos 11 minutos, o Náutico conseguiu diminur a vantagem dos donos da casa. Souza sofreu pênalti de Gabriel  e Araújo converteu. Depois de fazer o gol, o Timbu se lançou todo para o ataque e perdeu várias chances de empatar a partida, sendo duas claríssimas. Na primeira, Rogério recebeu passe de Elicarlos e chutou para excelente defesa de Renan. Na segunda,  Rogério tocou para Araújo, que mandou a bola muito próxima a trave do gol Alvinegro.

Entretanto, o futebol prega peças e, mais uma vez a máxima de quem não faz leva estava certa. Aos 46 minutos, o time da Estrela Solitária matou o jogo em um contragolpe certeiro. Seedorf rolou para Andrezinho na esquerda. O jogador chutou fraco e o goleiro Gideão aceitou. O gol deu números finais a partida.

Escalações:

Botafogo: Renan, Lucas (Gilberto), Brinner (Vinícius), Dória, Lima, Gabriel, Jadson, Andrezinho, Seedorf, Fellype Gabriel (Cidinho), Elkeson. Téc: Oswaldo de Oliveira.

Náutico: Gideão, Patric, Ronaldo Alves, Jean Rolt, Lúcio, Elicarlos, Dadá (Josa), Souza (Kim), Rhayner, Dimba (Rogério), Araújo. Téc; Alexandre Gallo.