Tudo Sobre Futebol

Tudo Sobre Futebol
...

Páginas

domingo, 29 de julho de 2012

Brasil 3x1 Bielorrússia - Com show de Neymar, Seleção vira sobre bielorrussos e se classifica às quartas de final dos Jogos de Londres


Vitória convincente enche a equipe de moral para a sequência da competição
A Seleção Brasileira venceu a Bielorrússia de virada e se classificou às quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres 2012. O placar de 3 a 1 foi construído na base de uma filosofia de jogo "à espanhola", com muita posse de bola e paciência para furar a dura retranca adversária. No fim das contas, o resultado convincente serviu para dar muita moral ao grupo, que volta a campo na próxima quarta-feira para fechar a sua participação na primeira fase diante da Nova Zelândia.
Seleção toma susto no início, mas reage e domina
A Seleção, inegavelmente, chegou a tomar um grande susto quando o brasileiro naturalizado bielorrusso Renan Bressan cabeceou livre dentro da grande área para abrir o placar logo aos oito minutos de jogo no estádio Old Trafford, em Manchester.
Mas foram necessários apenas seis minutos para que a reação começasse a se concretizar. Aos 14, Neymar recebeu pela esquerda e descolou ótimo cruzamento para Pato, em um lance que até lembrou bastante o gol bielorrusso. O centroavante do Milan (ITA), que jogava no lugar de Leandro Damião por opção técnica do técnico Mano Menezes, cabeceou firme e deixou tudo igual.
Daí em diante, a partida se encaminhou para um cenário estável e de absoluto domínio brasileiro. Tal qual a Espanha costuma fazer, a Seleção rodava a bola de um lado para o outro com muita paciência e envolvia o adversário. Mas erros de passe em momentos decisivos e o posicionamento de Oscar, que alternava entre os extemos esquerdo e direito do campo, dificultavam a penetração na área bielorrussa, e os cruzamentos infrutíferos iam se acumulando.
Mudança de posicionamento e de postura garante vitória na segunda etapa
Na volta dos vestiários, a postura do Brasil mudou. Agora com Oscar atuando pelo meio, com Hulk à direita e Neymar à esquerda, a Amarelinha apresentou mais agressividade e conseguiu importunar mais o adversário, que seguia com duas linhas fortes de marcação e apenas o centroavante Kornilenko à frente.
E, justo quando o técnico Mano Menezes recorreu à entrada de mais um organizador para ajudar o time, o gol finalmente saiu. Na marca de 20 minutos, Neymar, que dá dera a assistência para o primeiro tento, cobrou falta com maestria, no ângulo superior direito do goleiro Gutor. O camisa 1 bielorrusso, que operara grandes defesas ao longo de toda a partida, desta vez não conseguiu salvar: 2 a 1 para o Brasil e virada em Manchester.
A Bielorrússia precisava sair para o jogo, e o técnico Georgy Kondratiev processou alterações que indicavam uma postura mais agressiva da sua equipe. Mas tudo não passou de promessa, visto que os minutos que se sucederam ao gol da virada permaneceram dentro do "script" de ataque brasileiro contra defesa da equipe do leste europeu.
E ainda houve tempo para mais um, quando Neymar, que já era o grande nome da partida com um gol, uma assistência e diversas grandes jogadas, resolveu aprontar mais uma. O camisa 11 protagonizou um lindo lance individual e tocou de calcanhar para Oscar, que dominou e estufou as redes da meta defendida por Gutor. Era o terceiro da Seleção, para dar números finais à partida no Old Trafford.
Com o resultado, o Brasil seguiu na liderança do grupo C dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, agora com 6 pontos, e se aproveitou do empate entre Egito e Nova Zelândia para já garantir passagem às quartas de final da competição. O próximo adversário da Amarelinha será a Nova Zelândia, às 10h30 (horário de Brasília) da próxima quarta-feira, em Newcastle. A Bielorrússia encara o Egito no mesmo horário em Glasgow.
FICHA TÉCNICA:
BRASIL 3 X 1 BIELORÚSSIA
Estádio: Old Trafford, Manchester (Inglaterra)
Data e hora: 29 de julho de 2012, 11h (horário de Brasília)
Árbitro: Yuichi Nishimura (Japão)
Auxiliares: Toru Sagara (Japão) e Toshiyuki Nagi (Japão)
Cartões amarelos: Kozlov e Dragun (Bielorrússia)
Cartão vermelho: Não houve
Gols: Renan Bressan, 8'/1ºT (0-1); Alexandre Pato, 14'/1ºT (1-1); Neymar, 20'/2ºT (2-1); Oscar, 48'/2ºT (3-1)
BRASIL: Neto; Rafael Silva, Thiago Silva (capitão), Juan e Marcelo; Rômulo e Sandro (Paulo Henrique Ganso, 18'/2ºT); Hulk (Danilo 41'/2ºT), Neymar e Oscar; Alexandre Pato (Lucas, 39'/2ºT). Técnico: Mano Menezes.
BIELORÚSSIA: Gutor; Kuzmenok, Politevich e Kozlov (Gavrilovich, 35'/2ºT); Dragun (capitão), Baga, Bressan, Gordeichuk e Aleksievich (Voronkov, 24'/2ºT); Kornilenko (Zubovich, 31'/2ºT) e Polyakov. Técnico: Georgy Kondratiev.

Feliz, Oscar revela contrato de cinco anos com o Chelsea



O meia Oscar tem motivos para sorrir. Camisa 10 da Seleção Brasileira que estreou com vitória nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, o jovem jogador acaba de acertar a sua transferência do Internacional para o Chelsea (ING), pela bagatela de 25 milhões de libras.

- Estou feliz. Não fui apresentado ainda, mas é um grande clube da Europa e estou feliz. É um sonho de qualquer um - afirmou, pouco após revelar que o contrato é de cinco anos de duração.

- Já vinha conversando com o Chelsea e assinei quando eu cheguei à Seleção. Foi no hotel, à noite eles foram lá para eu assinar. Estava tudo certo e só faltava mesmo a assinatura do contrato - completou o jogador.

Oscar e a Seleção voltam a campo às 11h (horário de Brasília) do próximo domingo, para enfrentar a Bielorrússia, no estádio Old Trafford, em Manchester. O adversário venceu a Nova Zelândia por 1 a 0 nesta quinta, e é o vice-líder do grupo C, atrás justamente do Brasil.

Atlético-MG 2x0 Santos - Galo vence mais uma e volta à ponta do Brasileirão


Equipe voltou a ultrapassar o Vasco
O Atlético-MG está mesmo impossível neste início de Brasileirão 2012. Desta vez, a vítima do Galo foi o Santos, que foi superado pelo placar de 2 a 0 no Independência. De quebra, os mineiros retomaram a liderança da competição, que o Vasco havia conquistado com uma vitória sobre o Botafogo na última quarta.
O meia-atacante Danilinho abriu o placar aos 43 minutos de jogo, completando de primeira um cruzamento da esquerda do lateral Marcos Rocha. Aos 20 do segundo tempo, foi a vez de Marcos Rocha avançar pela direita e descolar boa bola para Leonardo Silva, que testou firme para defesa parcial de Victor. Réver, atento, pegou o rebote e deu números finais à partida.
Agora com 31 pontos conquistados, o Galo se prepara para enfrentar o Fluminense, às 16h do próximo domingo, no Engenhão. O Santos, por sua vez, permaneceu com 10 pontos e retornou à zona de rebaixamento, na 18º colocação. O próximo adversário da equipe será a Ponte Preta, às 18h30 do próximo domingo, na Vila Belmiro.
FICHA TÉCNICA
CLUBE ATLÉTICO MINEIRO 2 X 0 SANTOS FC
12ª rodada do Campeonato Brasileiro 2012
Data e hora: 26 de julho de 2012, 21h (horário de Brasília)
Local: Independência, Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Antonio Denival de Morais (PR)
Auxiliares: Roberto Braatz (FIFA/PR) e José Carlos Dias Passos (PR)
Cartões amarelos: Arouca (Santos) e Danilinho (Atlético-MG)
Cartão vermelho: Não houve
Gols: Danilinho, 42'/1ºT (1-0); Réver, 19'/2ºT (2-0)
ATLÉTICO-MG (4-2-3-1): Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver (capitão) e Júnior César; Pierre e Serginho (Fillipe Soutto, 40'/2ºT); Danilinho, Ronaldinho Gaúcho e Bernard; Jô. Técnico: Cuca.
SANTOS (4-3-2-1): Aranha; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, David Braz e Léo; Arouca, Adriano e Henrique; Felipe Anderson e João Pedro (Victor Andrade, 13'/2ºT); Bill. Técnico: Muricy Ramalho.

Palmeiras 0x2 Bahia - Arbitragem erra grotescamente, Souza faz dois e Tricolor vence na estreia de Caio Júnior


Antônio Frederico de Carvalho Schneider prejudicou seriamente o Verdão.
Com direito a uma falha incrível da arbitragem, o Bahia venceu o Palmeiras por 2 a 0 e deixou a lanterna e a zona de rebaixamento do Brasileirão 2012, na partida que marcou a estreia do técnico Caio Júnior. 
O herói da noite foi o centroavante Souza, que marcou os dois gols da partida já no segundo tempo. O primeiro, na marca de 23, saiu na cobrança de um pênalti incrivelmente mal assinalado pelo árbitro carioca Antônio Frederico de Carvalho Schneider, que viu uma irregularidade inexistente de Leandro Amaro em Lulinha.
Apenas 13 minutos depois, o próprio Souza voltou a aparecer bem. Ele recebeu bom passe de Zé Roberto após o próprio camisa 11 perder um gol incrível, e só teve o trabalho de empurrar para as redes e correr para o abraço.
Com o resultado, os paulistas permaneceram com apenas 10 pontos conquistados, e agora estão em 16º. O próximo compromisso será contra o Cruzeiro, às 18h30 do próximo domingo, no Independência. O Bahia, por sua vez, agora tem 11 pontos, e pulou da lanterna para a 15ª posição. A equipe volta a campo para enfrentar o Corinthians, às 16h do próximo domingo, em Pituaçu. Todos os horários citados são de Brasília.
FICHA TÉCNICA
SE PALMEIRAS 0 X 2 EC BAHIA
Local: Arena Barueri, Barueri (SP)
Data e hora: 26 de julho de 2012, 21h (horário de Brasília)
Árbitro: Antônio Frederico de Carvalho Schneider (RJ)
Auxiliares: Janette Mara Arcanjo (MG) e Luiz Antônio Muniz de Oliveira (RJ)
Público e renda: 7.515 pagantes / R$ 290.060,00
Cartões amarelos: Daniel Carvalho, Leandro Amaro e Juninho (Palmeiras); Zé Roberto, Gil, Ciro e Fahel (Bahia)
Cartão vermelho: Não houve
Gols: Souza, 23'/2ºT (0-1); Souza, 36'/2ºT (0-2)
PALMEIRAS (4-2-3-1): Bruno; Artur, Leandro Amaro, Wellington e Juninho; Márcio Araújo e Henrique (capitão); João Vítor (Hernán Barcos, 6'/2ºT), Daniel Carvalho (Maikon Leite, intervalo) e Mazinho; Obina (Patrik, 14'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
BAHIA (4-3-2-1): Marcelo Lomba; Gil (Diones, intervalo), Danny Morais, Titi (capitão) e Hélder; Fabinho, Fahel e Kléberson (Magno, intervalo); Ciro (Lulinha, 21'/2ºT) e Zé Roberto; Souza. Técnico: Caio Júnior.

Flamengo 0x0 Portuguesa – Em jogo de bom primeiro tempo e segunda etapa monótona, rubro-negros empatam na estréia de Dorival Junior no banco



Time da Gávea erra 32 passes e passa mais um jogo sem vitória
Apesar de não ter realizado ainda nenhum treino no comando de seu novo time, o técnico Dorival Júnior estreou no banco do Flamengo e presenciou um empate em zero a zero contra a Portuguesa dentro de Engenhão na noite desta quinta-feira.
O time carioca foi a campo com uma equipe jovem e ofensiva com algumas mudanças em relação à equipe que vinha sendo utilizada pelo ex-técnico Joel Santana. Wellinton recuperou sua vaga de titular no lugar de Marllon e Mattheus, filho de Bebeto entrou no meio campo no lugar de Renato. As mudanças surtiram efeito no início do jogo e o Flamengo começou dominando completamente a posse de bola e tentando chegar ao gol adversário.
Aos 6min, Adryan fez faz boa jogada pela direita, pedalou pra cima dos marcadores tirando-os da jogada e cruzou a bola na cabeça da Vagner Love que cabeceou desequilibrado no contra pé de Dida que, bem colocado, fez a defesa. Aos 10min, o time paulista tentou responder com Héverton que penetrou bem pelo meio e chutou forte, o goleiro Paulo Victor rebateu para o meio da área e a defesa tirou.
Depois disso, os rubro-negros tiveram três boas chances seguidas que não foram convertidas: aos 11min Mattheus recebeu pela direita, limpou para o meio e bateu pra defesa segura de Dida. Aos 12min Love adianta demais a bola, o jogador ia saindo sozinho na frente do goleiro que teve tempo o suficiente para abafar a jogada e mandar a bola para longe; e aos 21min Adryan fez bom toque na infiltração para Ibson que dominou um pouco na frente, a bola ficou de frente para Ramon que chutou e em cima de Dida que fez a defesa em dois tempos.
A Portuguesa então se reestruturou em campo e respondeu à pressão dos cariocas, superando inclusive seus anfitriões em termos de boas jogadas: aos 23min, Luis Ricardo, o nome do jogo, cruza, Ricardo Jesus pega a bola dentro da área chuta, a pelota bate no travessão, nas costas do goleiro e sai em escanteio. Aos 24min, Luis Ricardo cruza Ricardo Jesus chuta em cima do goleiro, há um bate e rebate Wellinton tira a bola de forma perigosa e os jogadores pedem pênalti, mas o juiz nada dá; e logo em seguida aos 25min, novamente Luis Ricardo faz linda jogada saindo da direita para o meio e chuta por cima do gol.
A peleja voltou a se equilibrar e aos 30min o Flamengo voltou a apresentar perigo ao gol adversário quando Vagner Love perdeu um gol feito depois de bola alçada em falta por Adryan. O atacante estava sozinho, mas pegou mal na bola e isolou por cima da meta de Dida. E assim o jogo se encaminhou para o final de sua primeira etapa.
No segundo tempo o Flamengo voltou com Renato no lugar de Ibson que mais uma vez teve uma atuação apagada. O jogo prosseguiu sem grandes chances de gol. Aos 15min Dorival decidiu tirar o garoto Mattheus para colocar o também garoto Thomás para ver se mudava o rumo do jogo, mas sem sucesso.
Ricardo Jesus faz a primeira finalização certa do segundo tempo em cobrança de falta, mas o tiro sai fraco e Paulo Victor faz a defesa tranquilo.
Aos 26min, Dorival queimou sua última alteração e sacou Adryan para o lugar de Bottinelli. Geninho tirou Ricardo Jesus para botar Diego Viana aos 32min e aos 35min Henrique entrou no lugar de Héverton.
Aos 40min a Portuguesa teve uma boa descida com Luis Ricardo que arrancou em direção ao gol mas não bateu tão bem e Paulo Victor fez a defesa. Diego Viana fechou bem no segundo pau depois de cobrança de falta de Marcelo Cordeiro, mas a cabeçada saiu muito alta na melhor chance da segunda etapa. E Ramon ainda tentou responder no finalzinho do jogo ao fazer boa jogada pela esquerda, soltar a bomba, mas a bola desviou e saiu em escanteio.
A partida então acabou da mesma forma que começou. Com o resultado, a Lusa permaneceu na zona de rebaixamento graças à vitória do Bahia em cima do Palmeiras e agora se concentra no próximo jogo contra o Náutico no Canindé. O Flamengo por outro lado, vai se focar no próximo jogo contra o São Paulo no Morumbi e desta vez, o time conta com a expectativa de ver as primeiras mexidas de seu novo técnico que vai ter tempo para trabalhar e tentar mudar a cara desse decepcionante time rubro-negro.

Atlético-GO 4x3 São Paulo - Em jogo de sete gols, Dragão se reanima e foge da lanterna do Brasileirão


Visitantes permaneceram em 7º
O Serra Dourada foi palco de duas situações completamente distintas nessa quarta-feira (25), pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Lanterna até o início da rodada, o Atlético-GO surpreendeu o São Paulo nos 45 minutos iniciais, viu o adversário reagir na etapa complementar, mas saiu de campo com vitória por 4 a 3 para retirar a equipe do buraco onde se encontrava até então. Só na noite de hoje, o Dragão marcou metade do número de gols que havia conseguido em todo o Brasileirão.
A vitória deixa o time goiano com 8 pontos, mesma marca de Figueirense e Bahia, na 18ª posição. O Tricolor, que antes da rodada almejava a subida para o G-4, caiu para sétimo lugar, mantendo os 19 pontos. No próximo domingo, o Atlético-GO vai à Ilha do Retiro enfrentar o Sport, enquanto o São Paulo voltará a jogar no Morumbi depois de uma sequência de três partidas fora de casa. O desafio será contra o Flamengo, em jogo que pode marcar o retorno do goleiro Rogério Ceni, recuperado de uma lesão no ombro direito.
Primeiro tempo de amplo domínio do Dragão
Aos quatro minutos de bola rolando, o São Paulo chegou a ameaçar. Da esquerda, Cortez cruzou para Willian José, que dominou dentro da área, mas errou feio na hora de finalizar. Foi só o que o Tricolor paulista conseguiu na primeira etapa. Quem tomou conta do gramado foi o Dragão, que sabia pressionar o meio-campo são-paulino, trocar passes com facilidade e fazer a bola chegar aos seus três atacantes.
Mas o jogo só começou a ficar tranquilo para os donos da casa quando a defesa do São Paulo deu o seu primeiro sinal de fragilidade, em cobrança de falta do lateral Marcos, aos 16. A zaga viu a bola passar limpa e Denis até tentou espalmar a cabeçada de Marino, mas não teve sucesso. Bastou para que tudo começasse a dar errado ao elenco de Ney Franco. Aos 24, o árbitro Emerson de Almeida Ferreira assinalou equivocadamente pênalti para o Dragão e o goleiro Márcio converteu com categoria para ampliar a vantagem.
Mas a comprovação de que o problema do Tricolor paulista não seria a arbitragem veio seis minutos depois, quando um novo lance de bola lançada na área expôs toda a desorganização da defesa. De novo, Marcos cruzou; dessa vez Patric subiu mais alto que Rhodolfo e cabeceou firme para fazer o terceiro. Quando finalmente o São Paulo conseguiu executar uma boa troca de passes na entrada da área, o jovem Ademilson, se 18 anos, não desperdiçou, disparando um foguete no canto direito do goleiro do Dragão. Mas não deu nem tempo de comemorar. Dois minutos depois, Wesley recebeu de Ricardo Bueno e com total liberdade marcou mais um, dando a entender que uma goleada estaria por vir.
Mudanças de Ney Franco dão novo gás ao Tricolor
Precisando urgentemente de uma mudança de postura, Ney Franco deixou de lado o esquema com três zagueiros na volta do intervalo. Assim, foram para campo Casemiro no lugar de Edson Silva e Rodrigo Caio na vaga de Douglas, que já tinha amarelo. A equipe assimilou bem a mexida e voltou para o jogo consciente do que precisaria fazer para buscar o resultado. Aos 4, Casemiro foi derrubado por Eron na área. Jadson, na cobrança do pênalti, bateu colocado diminuindo a diferença.
O Dragão, sem tantos espaços pelo lado direito como no primeiro tempo, ficou pressionado em campo, vendo o crescimento do adversário. Até Rafael Tolói, que falhara no lance que originou o primeiro gol, apareceu bem aos 17, fazendo um golaço em chute de fora da área, que acertou o ângulo esquerdo de Márcio.
Com três gols marcados em menos de 20 minutos, parecia que o Tricolor poderia chegar ao empate. Não faltou pressionar os donos da casa. Jadson acertou um belo chute de fora da área aos 40, defendido por Márcio, e Rodrigo Caio quase emendou de cabeça nos acréscimos. Mas a festa foi mesmo do Dragão de Jairo Araújo, que dependendo dos próximos resultados pode ser efetivado como treinador da equipe.
ATLÉTICO-GO - Márcio; Marcos, Reniê, Gabriel, Eron; Marino (Dodó), Joilson, Ernandes, Wesley; Ricardo Bueno (Gustavo) e Patric (Diogo Campos). Técnico: Jairo Araújo (interino).
SÃO PAULO - Denis; Rhodolfo, Rafael Toloi (Rafinha) e Edson Silva (Casemiro); Douglas (Rodrigo Caio), Denilson, Maicon, Jadson e Cortez; Ademilson e Willian José. Técnico: Ney Franco.

Grêmio 1x0 Fluminense - Kléber marca, é expulso e Tricolor gaúcho derruba o último invicto do Brasileirão 2012


Resultado manteve as colocações das duas equipes inalteradas
O Grêmio contou com um gol do atacante Kléber para vencer o Fluminense por 1 a 0 e derrubar a invencibilidade dos cariocas na noite deste domingo, no Olímpico. Com uma postura e um esquema tático bem mais defensivos que o normal, os comandados de Abel Braga foram presas fáceis para os gaúchos, que jogaram com o apoio de sua torcida no Olímpico lotado.
O jogo: sem meio de campo, Tricolor carioca apenas trava as investidas do Imortal
Em seis meses de temporada, o técnico Abel Braga jamais havia optado por escalar o Fluminense com três zagueiros. A ausência de Deco no meio de campo e o respeito ao adversário, no entanto, levaram o comandante a adotar esta estratégia na noite desta quarta. E não foram necessários mais do que alguns minutos para perceber que havia se tratado de um equívoco.
Sem criatividade alguma no meio de campo, o Flu se limitava a marcar as investidas do Grêmio e a tentar explorar, sem sucesso, qualquer oportunidade de contra-ataque ou bola parada. O Imortal, por sua vez, não fazia uma grande partida e encontrava dificuldades para penetrar na defesa adversária, mas tomava mais a iniciativa e arriscava finalizações de fora da área.
Mesmo sem brilhar, gaúchos fazem gol e arrancam vitória merecida
Na volta dos vestiários, Abel optou por permanecer no esquema com três zagueiros, e o Grêmio seguiu predominando na posse de bola e controlando as ações da partida. A equipe gaúcha ainda não fazia uma grande exibição e não forçava grandes defesas do goleiro Diego Cavalieri, mas a insistência finalmente seria premiada.
Aos 23, o lateral direito Edílson foi à linha de fundo e cruzou em direção a Marcelo Moreno. O boliviano dividiu pelo alto com Gum e a bola acabou sobrando para Kléber, que dominou no peito e deu um leve toque de pé direito. Ela foi entrando de mansinho: 1 a 0 para o Tricolor gaúcho no Olímpico.
O Fluminense, desesperado, partiu para cima com as entradas de Wagner e Rafael Sóbis nos lugares de Gum e Edinho. Mas o "abafa" da equipe das Laranjeiras de nada adiantaria. A noite era de vitória para o Grêmio, que ainda teve o atacante Kléber expulso nos minutos finais.  O camisa 30 jogou a bola para longe supostamente com o intuito de atrasar a cobrança de uma falta, e acabou recebendo um segundo cartão amarelo rigoroso do árbitro Wilton Pereira Sampaio.
No fim das contas, o resultado manteve o Imortal na 4º colocação, agora com 24 pontos. O próximo compromisso da equipe será contra o Coritiba, às 18h30 do próximo sábado, no Couto Pereira. O Tricolor carioca, por sua vez, se manteve com 25 pontos e ainda é o 3º lugar. O time volta a campo às 16h do próximo domingo para enfrentar o líder Atlético-MG, no Engenhão. Todos os horários citados são de Brasília.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO FBPA 1 X 0 FLUMINENSE FC
Local: Olímpico, Porto Alegre (RS)
Data e hora: 25 de julho de 2012, 21h50 (horário de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (FIFA/SP) e Thiago Gomes Brigido (CE)
Renda e público: R$ 518.534,00 / 27.405 presentes
Cartões amarelos: Souza, Marcelo Moreno, Kleber e Pará (Grêmio); Fábio, Thiago Carleto, Edinho e Anderson (Fluminense)
Cartão vermelho: Kléber, 43'/2ºT (Grêmio)
Gol: Kléber 23'/2ºT (1-0)
GRÊMIO (4-2-2-2): Marcelo Grohe; Edílson, Werley, Gilberto Silva (capitão) e Pará; Souza e Fernando; Elano (Marquinhos, 33'/2ºT) e Zé Roberto (Léo Gago, 33'/2ºT); Kléber e Marcelo Moreno (André Lima, 36'/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
FLUMINENSE (3-4-2-1): Diego Cavalieri; Gum (Wagner, 29'/2ºT), Leandro Euzébio e Anderson; Wallace, Edinho (Rafael Sóbis 29'/2ºT), Fábio e Thiago Carleto; Wellington Nem (Rafael Moura, 34'/2ºT) e Thiago Neves; Fred (capitão). Técnico: Abel Braga.

Corinthians vence com Pacaembu lotado

Chicão comemora gol na vitória do Corinthians diante do Cruzeiro no Pacaembu / Ale Vianna/Brazil Photo Press/Folhapress

Em uma partida com a cara do Corinthians de Tite, o alvinegro paulista derrotou o Cruzeiro por 2 a 0 na noite desta quarta-feira, em jogo realizado no Pacaembu e válido pela 12ª do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Corinthians vai a 15 pontos e continua sua recuperação na luta, subindo para uma posição intermediária na tabela. Já o Cruzeiro permanece com 20 pontos e desperdiça a oportunidade de ficar entre os quatro primeiros.

Na próxima rodada, 13ª da competição, o Corinthians enfrenta o Bahia, no estádio Pituaçu, às 16h do próximo domingo. Já o Cruzeiro recebe o Palmeiras, no Independência, às 18h30, também no domingo.

O jogo

O Corinthians começou a partida bem ao seu estilo: muita marcação, sem deixar a equipe mineira jogar, mas ao mesmo tempo criando poucas oportunidades. Como de costume, Ralf e Paulinho controlavam o meio campo e ocupavam os espaços, enquanto a equipe apostava na velocidade de Emerson, Romarinho e Jorge Henrique para encontrar uma abertura.

Os primeiros 15 minutos de jogo foram truncados, com muitas faltas no meio de campo. Foi só aos 17 minutos que surgiu o primeiro lance de perigo: Danilo bateu de fora da área e forçou Fábio a fazer uma boa defesa. Dois minutos depois veio troco cruzeirense em uma cabeçada de Leandro Guerreiro, após escanteio cobrado por Ceará, assustando o goleiro Cássio.

Se com a bola rolando estava difícil, o gol acabaria saindo na bola parada. Aos 21 minutos, Jorge Henrique invadiu a área e foi derrubado por Sandro Silva: pênalti, corretamente assinalado por Leandro Vuaden. Chicão bateu com tranquilidade e categoria, no canto esquerdo, e abriu o placar no Pacaembu.

O Cruzeiro não teve escolha a não ser tentar partir para o ataque e se encaixar no estilo de jogo corintiano, possibilitando contra-ataques perigosos. Aos 30 minutos, Romarinho recebeu um bom lançamento, mas bateu para fora. Aos 31 minutos, foi a fez de Jorge Henrique bater cruzado, mas a bola passou à direita do gol cruzeirense.

Danilo ainda assustou Fábio em uma cabeçada aos 34 minutos, mas Fábio defendeu com tranquilidade, no centro do gol. O único lance de real perigo do Cruzeiro foi em uma cobrança de falta de Ceará aos 41, mas Cássio estava bem posicionado e ficou com a bola. O apito soou par ao intervalo com a Corinthians na frente, merecidamente e ao seu estilo.

O Corinthians voltou com tudo para a segunda etapa. Logo aos dois minutos, Fábio repôs mal a bole e tocou em cima de Fábio Santos. A bola bateu no braço do lateral, mas o árbitro mandou seguir e Emerson quase aproveitou o cruzamento para marcar o segundo gol. Na sequência, dois minutos depois, Wellington Paulista saiu na cara do gol, mas estava impedido.

A pressão era corintiana nos primeiros minutos. Rondando a área cruzeirense, o Timão assustava com muitas bolas levantadas na área, mas sem conseguir uma finalização perigosa. Aos 9 minutos, um raro avanço do Cruzeiro, mas Montillo recebeu o passe de Wellington Paulista e finalizou muito mal, longe do gol de Cássio.

Segundo tempo

O jogo voltou a ficar truncado, e as chances de gol desapareceram. Enquanto a equipe visitante tinha grandes dificuldades para superar o sólido esquema defensivo do Corinthians, a equipe comandada por Tite parecia sentir a falta de um jogador de referência na área para conseguir finalizações mais agudas.

E com o jogo fechado, aos 20 minutos Montillo quase empatou na bola parada, ao bater falta da direita e ver a bola passar com muito perigo, perto do ângulo direito do gol de Cássio.

A resposta corintiana veio logo depois, aos 24 minutos, com Jorge Henrique cruzando da esquerda, mas Romarinho não conseguiu finalizar. Na cobrança de escanteio que resultou do lance, o pequeno atacante corintiano conseguiu tocar de cabeça, mas a bola passou perto do gol e foi para fora.

O Cruzeiro bem que tentou pressionar, mas não conseguiu furar o bloqueio da equipe paulista. A melhor chance no final da partida foi do Corinthians, aos 37 minutos, quando Emerson forçou Fábio a uma bela defesa após cabecear cruzamento de Romarinho.

Aos 41 minutos da etapa final, para delírio da torcida presente no Pacaembu, o peruano Paolo Guerrero, novo camisa 9 da equipe, entrou no lugar de Emerson. O centroavante não teve tempo de mostrar serviço, mas viu Paulinho marcar o segundo gol aos 48 minutos do segundo tempo, após passe de Danilo consolidando a vitória corintiana.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 2 X 0 CRUZEIRO

CORINTHIANS:
 Cássio, Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Romarinho (Edenílson - 38'/2ºT); Emerson Sheik (Guerrero - 41'/2ºT) e Jorge Henrique. Técnico:Tite.

CRUZEIRO: Fabio, Ceará (Marcello Oliveira - 18'/2ºT), Léo, Mateus e Diego Renan; Leandro Guerreiro, Willian Magrão, Sandro Silva (Fabinho - 26'/2ºT, depois Souza - 27'/2ºT) e Montillo; Borges e Wellington paulista. Técnico: Celso Roth.

Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data e hora: 25/7/2012, às 21h50
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Auxiliares: Nadine Schram Camara Bastos (Asp. Fifa-SC) e Kleber Lucio Gil (Asp. Fifa-SC)
RENDA/PÚBLICO: R$ 891.923,00/28.759 pagantes
CARTÕES AMARELOS: Paulo André, Alessandro (COR); Sandro Silva, Ceará, Léo (CRU)
GOLS: Chicão, 22'/1°T (1-0); Paulinho, 48'/2º (2-0).

Em jogo de sete gols, Coritiba vira no 2º tempo e bate Náutico fora


Coritiba vence Náutico por 4 a 3 e se afasta da zona de rebaixamento.
O Coritiba foi ao intervalo perdendo. Mas voltou com outra postura, virou o placar e derrotou, nesta quarta-feira, o Náutico por 4 a 3. O herói coxa-branca foi o atacante Leonardo, que anotou dois gols no segundo tempo.
Com o resultado, a equipe paranaense contabilizou 12 pontos e se distanciou um pouco da zona do rebaixamento. Já os pernambucanos, que têm um ponto a mais, sofreram a segunda derrota consecutiva e veem o sinal de alerta se acender.
Na próxima rodada, os comandados do técnico Marcelo Oliveira receberão, no sábado, o Grêmio. No dia seguinte, o Náutico buscará a reabilitação no campeonato visitando a Portuguesa, em São Paulo.
O jogo 
Derrotado no último jogo para o Palmeiras por 3 a 0, o Náutico entrou em campo querendo fazer valer o fator casa. E os torcedores alvirrubros comemoraram logo aos 13min. O meia Souza pegou de primeira e abriu o placar no Estádio dos Aflitos.
A alegria, porém, durou apenas dois minutos. Éverton Costa encontrou Robinho e, de frente para o gol, não desperdiçou. Assim como o atacante Kieza. Depois de reestrear pelo Náutico balançando as redes, o atleta voltou a ser decisivo.
Completando o jogo de número 50, o jogador aproveitou lindo passe de Rhayner e levantou a torcida do Náutico aos 17 min. Após os três gols em sequência, o jogo só teve mais uma chance aguda antes do intervalo. Aos 25min, Souza, cobrando falta, carimbou o travessão do goleiro Vanderlei.
A segunda etapa continuou movimentada. Leonardo, que reestreou pelo Coritiba na rodada passada depois de passagem frustrada pelo futebol chinês, precisou de apenas um minuto para empatar. Após boa jogada individual, o atacante chutou da entrada da área, venceu o goleiro Felipe e igualou.
O tento precoce animou os paranaenses. Aos 9min, Leonardo subiu sozinho e cabeceou. O lateral Alessandro, do Náutico, evitou o gol com o braço, cometeu pênalti e foi expulso. O próprio Leonardo cobrou, converteu e virou o confronto.
Em vantagem, o Coritiba permaneceu no ataque para matar o jogo. Aos 32min, Lincoln bateu escanteio na cabeça de Pereira, que desviou na primeira trave: 4 a 2 para o time paranaense. O Náutico, porém, descontou aos 40min, com o atacante Rico, e deixou os minutos finais dramáticos.
Até o apito final, os visitantes seguraram a pressão e, após três minutos de acréscimo, poderam comemorar os três pontos no Recife.

Vasco 1x0 Botafogo – Gigante da Colina vence clássico e assume liderança provisória do Brasileirão


O meia holandês Seedorf continua sem vencer pelo Botafogo
Botafogo e Vasco se enfrentaram nesta quarta-feira pela décima segunda rodada do campeonato Brasileiro. Os cruzmaltinos coseguiram vencer o Glorioso com um gol no fim do segundo tempo. O resultado fez com que o time de São Januário dormisse na liderança do campeonato. O time pode assumir definitivamente a primeira colocação caso o Atlético Mineiro tropece no Santos nesta quinta feira. Já o time da estrela solitária continua a cair de rendimento e agora está a quatro jogos sem vencer e o meia holandês Seedorf continua a tentar vencer sua primeira partida como jogador do time de General Severiano.
A primeira etapa do jogo começou pegando fogo. A equipe botafoguense foi a primeira a levar perigo ao gol adversário. Aos dois minutos Elkeson cruzou e Renato bateu de primeira para fora e aos quatro minutos Victor Júnior chutou de longe e a bola passou rente a trave.
Todavia, o Vasco passou a equilibrar o jogo e a levar até mais perigo que o Glorioso. Aos dez minutos Juninho Pernambucano cobrou falta, a bola resvalou em Alecsandro e o goleiro Jefferson foi obrigado a fazer uma ótima defesa. Logo depois, aos 11 minutos Nilton arriscou e Jefferson novamente fez boa defesa.
No transcorrer da etapa inicial, o Gigante da Colina continuou a ter as melhores chances. Aos 14 minutos Carlos Alberto colocou a bola na trave esquerda do gol do time da estrela solitária e aos 29 Éder Luis cruza para Alecsandro que cabeceia para fora. Porém, a leve superioridade do time de São Januário acabou não resultando em gols e o primeiro tempo do clássico acabou com um empate por zero a zero.
No segundo tempo, a defesa de ambas as equipes funcionou bastante e quase não houve lances perigosos no ataque. O jogo se aproximava do empate sem gols quando aos 42 minutos o Gigante da Colina conseguiu o gol salvador. Em jogada de raça, Juninho Pernambucano deixou Alecsandro livre para marcar e dar números finais ao clássico carioca.
Na próxima rodada o Glorioso tentará retomar o caminho das vitórias contra o Figueirense no Engenhão. Já o Vasco da Gama, que poderá terminar a rodada na liderança, irá enfrentar o Internacional em Porto Alegre.
Escalações
Vasco: Fernando Prass, Auremir, Dedé, Douglas, William Matheus, Wendel (Fellipe Bastos), Nilton, Carlos Alberto (Felipe), Juninho Pernambucano, Eder Luis (Wiliam Barbio), Alecsandro. Téc: Cristovão Borges.
Botafogo: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira, Márcio Azevedo, Lucas Zen (Jadson), Renato, Andrezinho, Victor Júnior, Seedorf (Fellype Gabriel), Elkeson (Rafael Marques). Téc: Oswaldo de Oliveira.

Inter vence e amplia crise do Figueira na estreia de Hélio dos Anjos


A crise do Figueirense parece não ter fim. Nesta quarta, na estreia do técnico Hélio dos Anjos, o time até começou bem o jogo, mas não resistiu ao Internacional, que venceu no Orlando Scarpelli por 1 a 0, gol de Dagoberto. Já são 11 jogos seguidos sem vitórias do time catarinense neste Campeonato Brasileiro.

Com três atacantes, o Figueira começou pressionando e envolvendo o meio-campo colorado. Logo a um minuto, Loco Abreu cabeceou uma bola na trave. Mas, em um contra-ataque, o Inter fez o seu gol, deixando a equipe da casa nervosa e perdida em campo. Na etapa final, o Colorado começou muito melhor, criando chances de perigo. O Figueirense conseguiu se recompor, mas não criou o suficiente para sequer conseguir um empate.

O resultado leva o Internacional a 22 pontos, provisoriamente na quarta colocação. Foi a segunda vitória seguida do técnico Fernandão, que mantém 100% de aproveitamento comandando a equipe. No sábado, o Colorado recebe o Vasco, no Beira-Rio. O Figueirense visita, também no sábado, o Botafogo. A equipe catarinense estacionou nos 8 pontos e amargou a quarta derrota consecutiva.

O jogo – O técnico Hélio dos Anjos colocou uma equipe ofensiva em sua primeira partida comandando o Figueirense: entrou com três atacantes – Caio, Loco Abreu e Júlio César – mais o paraguaio Pittoni na armação. A estratégia parecia que daria certo: logo no primeiro minuto, Guilherme Santos foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Abreu, que ganhou da zaga no alto e acertou o travessão.

O Inter responderia aos quatro minutos: D’Alessandro fez cruzamento para a área em cobrança de falta e a bola passou por todo mundo perigosamente. Mesmo com a chegada colorada, eram os catarinenses que dominavam a partida. Aos 13, Júlio César cobrou falta com perigo, obrigando Muriel a uma boa espalmada para escanteio.

A boa movimentação de Caio, Júlio César e Pittoni envolvia o sistema defensivo do Inter, que tinha o contra-golpe como arma. Numa dessas escapadas, Fred chegou à linha de fundo pela esquerda e cruzou na cabeça de Dagoberto, que entrou livre e fez 1 a 0. O gol deu segurança ao time de Fernandão e desnorteou o Figueirense, que passou a errar passes demais e perdeu o domínio do jogo.

Aproveitando o nervosismo do time da casa, o Inter criou duas boas chances antes do intervalo. Aos 33, Índio subiu mais que a zaga em cobrança de escanteio e cabeceou com perigo para fora. Aos 42, a melhor chance de ampliar: Jajá arriscou uma bomba de fora da área e acertou o travessão de Wilson.

No segundo tempo, o cenário era ainda mais desanimador para a torcida do Figueira. Com um toque de bola previsível, o time da casa não só não levava perigo como via um Inter mais agressivo. Em menos de dez minutos foram três chances claras: primeiro, aos três minutos, Dagoberto entrou na cara do gol e o goleiro tirou de carrinho. Aos seis, Fred limpou dois marcadores, chutou de fora da área e Ricardo espalmou. Na sequência, D’Alessandro cobrou escanteio, Índio subiu sozinho e cabeceou no travessão.

Buscando mudar o rumo do jogo, Hélio dos Anjos sacou Júlio César, vaiado por boa parte dos torcedores, e colocou Roni. A mudança coincidiu com uma melhora do Figueirense, que passou a ser menos ameaçado e começou a atacar um pouco mais. A primeira chegada relativamente perigosa do time catarinense ocorreu aos 18, em cruzamento de Guilherme Santos que Canuto tocou de cabeça para fora.

Mesmo com a melhora, o Figueira não conseguia levar grande perigo. Aos 29, a melhor chance da equipe da casa no segundo tempo: Roni, de cabeça, levou muito perigo ao gol de Muriel. O Inter, em compensação, perdeu ótima chance de matar o jogo aos 32: Jajá, cara a cara com o goleiro, chutou em cima de Ricardo, levando o técnico Fernandão ao desespero na beira do gramado.

Nos minutos finais, a ansiedade era a maior adversária do Figueirense, que não conseguia criar perigo. O Inter ainda teve uma conclusão aos 42, com Marcos Aurélio, bem defendida por Ricardo. Aos 46, o time da casa reclamou de um pênalti de Fabrício em Roni, não marcado pela arbitragem.

FICHA TÉCNICA
FIGUEIRENSE 0 x 1 INTERNACIONAL

Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC)
Data: 25 de julho de 2012, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP) e Christian Passos Sorence (SP)
Público: 9.279 torcedores (8.944 pagantes)
Renda: R$ 188.030,00
Cartão amarelo: Júlio César, Túlio e Caio (Figueirense); Fabrício e Edson Ratinho (Internacional)

Gol - INTERNACIONAL: Dagoberto, aos 24 minutos do primeiro tempo

FIGUEIRENSE: Ricardo; Doriva, Canuto, Anderson Conceição e Guilherme Santos; Jackson, Túlio (Coutinho) e Pittoni (Almir); Caio, Loco Abreu e Júlio César (Roni)
Técnico: Hélio dos Anjos

INTERNACIONAL: Muriel; Edson Ratinho (Bolatti), Bolívar, Índio e Fabrício; Ygor, Elton, Fred e D’Alessandro; Dagoberto (Marcos Aurélio) e Jajá (Maurides)
Técnico: Fernandão.

Ponte e Sport empatam em Campinas e perdem chance de se recuperar

Equipes empataram no Moisés Lucarelli e estão sem vencer há três partidas no Brasileiro. Foto: Hélio Suenaga/Gazeta Press
Equipes empataram no Moisés Lucarelli e estão sem vencer há três partidas no Brasileiro.

Ponte Preta e Sport entraram em campo no Estádio Moisés Lucarelli em busca de recuperação no Campeonato Brasileiro, após duas derrotas seguidas. Porém, os times ampliaram o jejum ao empataram por 1 a 1, nesta quarta-feira, em Campinas, pela 12ª rodada da competição. André Luís abriu o marcador para os donos da casa e Marquinhos Gabriel igualou em um belo gol.
A Ponte Preta precisou de cinco minutos de partida para abrir o marcador em Campinas. Rildo fez boa jogada pela esquerda, passou por Cicinho e cruzou de letra para André Luís completar para o fundo das redes. O empate aconteceu aos 21min da primeira etapa. Marquinhos Gabriel arriscou um chute de fora da área e acertou o ângulo do gol adversário, marcando um golaço.
Com o empate no Moisés Lucarelli, as duas equipes permanecem no meio da tabela. A equipe campineira soma 16 pontos e permanece em nono lugar. Mas os comandados de Gilson Kleina podem cair se o Náutico e Flamengo venceram Coritiba e Portuguesa, respectivamente. O Sport ganhou a posição do Corinthians - que enfrenta o Cruzeiro - e está em 12º com 13 pontos.
Sem vencer há três partidas, as duas equipes voltam a campo pelo Campeonato Brasileiro no domingo. Às 16h (de Brasília), o Sport recebe o último colocado Atlético-GO na Ilha do Retiro. Depois, no encerramento da 13ª rodada, a Ponte Preta visitará o Santos na Vila Belmiro, às 18h30 (de Brasília).
O jogo
Os dois clubes entraram em campo para colocar fim à sequência de duas partidas em vitória do Campeonato Brasileiro. E a Ponte Preta obteve sucesso logo aos 5min de partida. Rildo pedalou para cima de Cicinho, passou e cruzou de letra. André Luís desviou e abriu o marcador no Moisés Lucarelli para os donos da casa. Aos 12min, João Paulo recebeu na esquerda e faz o cruzamento por baixo. Ailson tirou e impediu o segundo da equipe campineira.
A Ponte era melhor, mas o Sport conseguiu o empate com um belo gol de Marquinhos Gabriel, aos 21min. Cicinho tabelou com Willians e a bola sobrou para o meia-atacante. Marquinhos Gabriel finalizou de primeira e acertou o ângulo do gol defendido por Edson Bastos. Os pernambucanos partiram em busca da virada e o arqueiro do time da casa fez boa defesa cinco minutos depois. Felipe Azevedo invadiu a área pelo lado direito e, em vez de tocar para o meio, arriscou direto para intervenção de Edson Bastos.
Como os visitantes equilibraram as ações no primeiro tempo, a equipe alvinegra contou com a inspiração de Renê Júnior para ameaçar a meta adversária. A primeira oportunidade aconteceu aos 33min. O volante fez o giro na marcação e finalizou forte por cima do gol. Quatro minutos depois, Renê Júnior recebeu passe pelo alto, dominou no peito e finalizou de voleio para fora.
Assim como nos primeiros quarenta e cinco minutos, a Ponte começou melhor o segundo tempo e esteve perto de recuperar a liderança no marcador. Aos 3min, Nikão cobrou falta na área, Ferrón desviou de cabeça e a bola passou rente à trave defendida pelo goleiro Magrão. Ainda sim, o ritmo caiu no segundo tempo. O Sport conseguiu responder aos 24min. Felipe Azevedo cruzou e Marquinhos Gabriel cabeceou para boa defesa do goleiro Edson Bastos, mantendo o placar igualado no Moisés Lucarelli.
O experiente Magno Alves fez a estreia pelo Sport nesta quarta-feira. O atacante substituiu o cansado lateral direito Cicinho, aos 24min. E o resultado permaneceu igual por defesa brilhante do goleiro Magrão. Aos 28min, o lateral João Paulo avançou pela esquerda e cruzou para a área. A bola foi curta, mas Rildo conseguiu cabecear e obrigou o arqueiro do time pernambucano a fazer defesa sensacional.
A Ponte Preta partiu em busca do gol da vitória e o goleiro Magrão fechou o gol. Aos 33min, Marcinho recebeu passe na cara do gol e finalizou para defesa do arqueiro do time pernambucano. Rildo aproveitou o rebote e tentou por cobertura, mas Magrão fez mais uma grande defesa. Se o camisa 1 do Sport salvou o time, quase que o da Ponte Preta entregou. Aos 37min, Edson Bastos saiu mal, Gilberto ficou com o gol livre e finalizou para fora.