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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Santos vence de virada e adia vaga do Atlético-PR na Libertadores

Montillo disputa bola com Luiz Alberto - Célio Messias
Durante a semana o meia Cícero indicou que está insatisfeito no Santos e que poderia sair ao fim do ano. Na Arena da Baixada ele não será bem vindo. Neste domingo, o artilheiro da equipe no Brasileiro marcou duas vezes e foi determinante na vitória santista por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, de virada, em São José do Rio Preto, pela penúltima rodada do Brasileirão.
De ressaca depois de perder o título da Copa do Brasil para o Flamengo, quarta-feira, o Atlético-PR desperdiçou a chance de, com um simples empate, praticamente garantir a vaga na Libertadores.
A equipe rubro-negra tem 61 pontos, no terceiro lugar. Briga contra o Goiás, que tem 59, o Botafogo e o Vitória, com 58. Os três primeiros do Brasileirão têm vaga garantida na Libertadores. O quarto colocado vai à pré-Libertadores, mas pode perder este posto para a Ponte Preta se o time de Campinas vencer a Copa Sul-Americana.
A derrota do Atlético-PR foi muito boa para o arquirrival Coritiba e péssima para o Vasco. Como não tem vaga garantida na Libertadores, o time rubro-negro entrará em campo no Durival de Britto para pegar os vascaínos precisando vencer. E um simples empate do Atlético rebaixa o Vasco e deixa mais confortável a situação do Coritiba.
Para o Santos a vitória significa terminar o Brasileirão como melhor paulista. A equipe é oitava colocada, com 54 pontos, quatro à frente de São Paulo e Corinthians. Na última rodada, visita o Goiás, que briga pela Libertadores.
O JOGO
Sem poder contar com Arouca (suspenso) e Alison (machucado), Claudinei Oliveira deu o que pode ter sido a última oportunidade de Marcos Assunção iniciar uma partida como titular na carreira - tudo indica que ele irá se aposentar ao fim da temporada.
E foi o volante quem criou a primeira boa chance da partida, num levantamento para Montillo, que errou o domínio de bola. Mesmo sem pretensões no campeonato, o Santos jogava ofensivamente. Aos 14, Geuvânio pegou rebote na entrada da área, mirou o ângulo, mas mandou para fora.
O jogo era lá e cá e os dois times arriscavam de longe. Quando Ederson tentou, Aranha justificou o apelido para pegar. Thiago Ribeiro também experimentou, mas mandou por cima.
O gol do Atlético, porém, saiu numa jogada pelo alto. Ederson, artilheiro do Brasileirão, levantou de longe para Marcelo. A revelação do torneio subiu entre os dois zagueiros, testou firme e mandou no ângulo de Marcelo.
O placar aberto fez o jogo ficar ainda melhor. O Santos não se dava por vencido. Prova disso foi como marcou o gol de empate. Os paulistas ficaram quase um minuto rondando a área, tentando cruzamentos, até que Cicinho cruzou na medida para Cícero fazer.
Na segunda etapa a partida continuou lá e cá, na base da correria, com o Atlético-PR mais perigoso. O time do Paraná quase fez com Everton, que perdeu boa chance depois de assistência de Ederson. Gustavo Henrique também por pouco não ajudou e marcou contra. Sorte dele que Aranha estava esperto.
Aos 30, a melhor chance dos visitantes, num voleio de Luiz Alberto que passou raspando a trave, enquanto Aranha desta vez só olhava. No lance seguinte, o gol santista. De Durval para Cícero, que saiu na cara de Weverton e deu um toquinho para matar o goleiro.
SANTOS 2 X 1 ATLÉTICO-PR
SANTOS - Aranha; Cicinho (Bruno Peres), Edu Dracena (Durval), Gustavo Henrique e Mena; Alan Santos, Marcos Assunção (Renato Abreu), Cícero e Montillo; Geuvânio e Thiago Ribeiro. Técnico - Claudinei Oliveira.
ATLÉTICO-PR - Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Juninho; Deivid, Bruno Silva (Roger), João Paulo (Zezinho) e Everton; Marcelo e Ederson (Dellatorre). Técnico - Vagner Mancini.
GOLS - Marcelo, aos 27, e Cícero, aos 33 minutos do primeiro tempo; Cícero, aos 31 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Wagner Reway (MT).
CARTÕES AMARELOS - Edu Dracena, Alan Santos, Bruno Silva, Everton e Marcelo.
RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
LOCAL - Estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto (SP). 

Grêmio vence o Goiás, se garante na Libertadores e fica perto do vice do Brasileirão

Grêmio vence o Goiás, se garante na Libertadores e fica perto do vice do Brasileirão Diego Vara/Agencia RBS
Pela terceira vez nos últimos quatro anos, o Grêmio disputará a Copa Libertadores da América. A 15ª participação no principal campeonato do continente foi confirmada com a vitória sobre o Goiás por 1 a 0, na noite deste domingo, na Arena. Em 2014, o clube terá a décima chance de conquistar o tricampeonato, que quase veio em 2007, quando perdeu a decisão para o Boca Juniors.
Falta saber se o time gaúcho ficará com uma vaga direta — para isso terá de ser vice-campeão — ou se disputará o mata-mata classificatório à fase de grupos. Com a derrota do Atlético-PR para o Santos, o Grêmio assumiu o segundo lugar e abriu três pontos de diferença em relação aos paranaenses. Assim, bastará um empate diante da Portuguesa, na última rodada, para garantir o vice-campeonato, o que não ocorre desde 2008. O duelo com a Lusa será no próximo domingo, no Canindé. 
No duelo decisivo diante dos goianos, o último jogo do ano na Arena, Barcos desencantou. O argentino marcou após quase dois meses e garantiu a vitória tricolor. Para vencer e se garantir na Libertadores, Renato escalou o mesmo time que empatou com a Ponte Preta na rodada anterior. Riveros, mais uma vez, foi o estrangeiro escolhido para sobrar. Quando a bola rolou, o Grêmio chegou forte com menos de dois minutos, mas o chute de Zé Roberto saiu fraco. O time gaúcho seguiu pressionando e teve boa chance aos 7min. Após jogada de Barcos, o ex-colorado Renan evitou o gol tricolor.
A insistência deu resultado aos 16 minutos. No lance que começou com Kleber, Ramiro chutou cruzado. Oportunista, Barcos apareceu por trás da defesa e mandou às redes. Sem marcar desde 16 de outubro (nove partidas), o argentino comemorou abrindo os braços e depois batendo forte no peito. Depois do gol, o Grêmio arrefeceu, e o Goiás cresceu no jogo. Após escanteio, o gordinho Walter, aos 19, deu toque de classe e quase marcou um golaço.
Mesmo com o gramado da Arena em condições ruins, o time visitante trocava passes com qualidade e chegava com perigo. Já a equipe de Renato tentava imprimir velocidade para surpreender o adversário, mas errava na assistência.
Já sem Walter, que foi substituído no intervalo devido a uma lesão, o Goiás assustou logo no começo do segundo tempo em chute de Eduardo Sasha. Abusando das ligações diretas, o Grêmio tinha como principal arma as jogadas de bola parada. Com as duas equipes pouco inspiradas, as chances de gol não surgiam, e o tempo ia passando.
Para dar mais criatividade ao time, Renato colocou Maxi Rodríguez no lugar de Kleber aos 22 minutos. Já com chuva na Arena, aos 30, Zé Roberto saiu para a entrada de Adriano. O Goiás só obrigou Dida a fazer uma defesa aos 37, quando Roni concluiu e o goleiro espalmou para escanteio. Nos descontos, Elano levou o terceiro cartão amarelo e será desfalque contra a Portuguesa.       
O sorteio dos grupos da Libertadores 2014 será no dia 12 deste mês. Além do Grêmio, outros três brasileiros já estão garantidos na competição: Atlético-MG (atual campeão), Cruzeiro (ganhador do Brasileiro) e Flamengo (conquistou a Copa do Brasil). Atlético-PR, Goiás, Botafogo e Vitória disputam as outras duas vagas, que pode diminuir para uma, se a Ponte Preta vencer a Sul-Americana.
Campeão da Libertadores em 1983 e 1995, o Grêmio também jogou a competição em 1982, 1984, 1990,1996, 1997, 1998, 2002, 2003, 2007, 2009, 2011 e 2013.
BRASILEIRÃO — 1/12/2013 — 37ª RODADA
GRÊMIO (1): Dida; Pará, Rhodolfo, Bressan e Alex Telles; Souza, Ramiro e Zé Roberto (Adriano, 30'/2ºT); Vargas, Kleber (Maxi Rodríguez, 22'/2ºT) e Barcos (Elano, 39'/2ºT). Técnico: Renato Portaluppi
GOIÁS (0): Renan; Vitor, Valmir Lucas, Ernando e William Matheus; Thiago Mendes, Amaral, Hugo, Eduardo Sasha (Ramon, 33'/2ºT)  e Renan Oliveira (Roni,27'/2ºT); Walter (Léo Bonatini, int). Técnico: Enderson Moreira
Gols: Barcos (G), aos 16/1°T
Arbitragem: Héber Roberto Lopes (SC), auxiliado por Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP).
Cartões amarelos: Elano e Vargas (GR); Walter, Willian Matheus e Eduardo Sasha (GO)
Cartões vermelhos:
Público: 34.381 (23.910 pagantes)
Renda: R$ 948.467,00
Local: Arena do Grêmio, Porto Alegre.
PRÓXIMO JOGO — BRASILEIRÃO
DOMINGO — 8/12/2013 — 17H
PORTUGUESA X GRÊMIO.

Coritiba vence, sai da zona de rebaixamento e atrapalha Botafogo

Lutando contra o retorno à Série B, o Coritiba conquistou um excelente resultado neste domingo. Jogando no Couto Pereira, a equipe paranaense derrotou o Botafogo por 2 a 1 e saiu da zona de rebaixamento. Para o time carioca, a classificação para a Copa Libertadores ficou bastante improvável.
O resultado deixa o Coritiba com 45 pontos e na 16ª colocação. Para se salvar definitivamente do rebaixamento, será necessário derrotar o São Paulo fora de casa na última rodada do Campeonato Brasileiro. Já o Botafogo, com 58 pontos e a quinta colocação, precisa torcer contra Goiás e Grêmio para seguir com chances de disputar a Libertadores.
O Coritiba iniciou o primeiro tempo dentro da zona de rebaixamento e a situação se agravou, uma vez que o Vasco abriu o placar contra o Náutico no Rio de Janeiro. Somente uma vitória tiraria os paranaenses da zona da degola, e o time da casa foi ao ataque. O Botafogo, entretanto, também ameaçava, como em chute de Gilberto aos 3min e em falta cobrada por Seedorf aos 25min.
Se os cariocas não abriam o placar, o Coritiba tratou de inaugurá-lo. Aos 38min, Deivid desviou falta cobrada por Alex e a bola passou por entre as pernas de Jefferson, concretizando um autêntico "frango". Alex ainda teve chance de ampliar cinco minutos depois, mas perdeu o domínio da bola e não conseguiu finalizar.
O Coritiba não era o único que precisava do resultado, e o Botafogo seguiu em busca do empate para tentar a vaga à Libertadores. Aos 16min, Gabriel passou driblando pela marcação paranaense e viu Vanderlei defender a finalização. Sete minutos, entretanto, a situação do time da casa melhorou: depois de jogada de Deivid, Alex chutou forte e ampliou.
A partida seguiu movimentada, e o Botafogo descontou aos 38min. Depois de jogada de Lodeiro, Dória cruzou e Bruno Mendes completou para o fundo das redes. A equipe carioca prosseguiu na frente até os minutos finais e criou muito perigo à defesa do Coritiba, mas não conseguiu o empate. Quem quase marcou foi o Coritiba, que viu Jefferson fazer excelente defesa em cabeçada de Júlio César depois de contra-ataque.

Água no chopp! Bahia surpreende, vence Cruzeiro no Mineirão e respira

Água no chopp dos campeões. Pela primeira vez, o Bahia conseguiu superar o Cruzeiro dentro do Mineirão. E justamente no jogo que marcou a entrega da taça ao time celeste, campeão brasileiro. Diferente do que aconteceu na maioria dos jogos no Gigante da Pampulha, o Cruzeiro saiu de campo derrotado por 2 a 1. Bom para o Bahia, que respira um pouco mais na tabela, mas nada que atrapalhasse a festa do torcedor celeste, que se despede do Mineirão em 2013 com a taça de campeão diante de seu torcedor.
Cruzeiro entra desligado e Bahia com mais apetite
Logo no início do jogo, Ricardo Goulart foi lançado na área e se chocou com o goleiro Marcelo Lomba. Após ser atendido e voltar ao campo de jogo, o camisa 31 acusou novamente a pancada no joelho teve que deixar o campo de jogo, dando lugar ao bigodudo Willian.
Aos 14 minutos, no primeiro descuido da defensiva celeste, Marquinhos Gabriel colocou água no chopp dos campeões. Na tentativa de cortar de cabeça, Dedé atrasou a bola para Willian Bárbio, que descolou otimo passe para Marquinhos Gabriel tocar na saída do goleiro Fábio. 1 a 0 Bahia. Apesar da desvantagem no marcador, o Cruzeiro não apresentou sinais de nervosismo, e mostrou-se paciente em busca do empate. Enquanto os mineiros chegavam com perigo nos lances de Éverton Ribeiro, Souza e Borges, o tricolor baiano tentava responder na finalização à longa distância de Willian Bárbio ou nos lançamentos longos para Fernandão.
Embora o Cruzeiro chegasse com mais frequência, era o Bahia que apresentava mais equilíbrio na defesa e ataque. Willian Bárbio foi uma espécie de faz tudo, auxiliando na marcação e criação das jogadas. No setor defensivo, Fahel foi um dos responsáveis por ajudar na marcação de Éverton Ribeiro. Anulado, o craque do Brasileirão ainda deixaria o campo de jogo antes do primeiro tempo, acusando dores na coxa.
Cruzeiro empata, mas Bahia surpreende no final
O segundo tempo começou de forma totalmente diferente da etapa inicial. Menos desgastado, o Cruzeiro impôs sua superioridade técnica e física dentro de campo. O time da casa era só pressão enquanto o Bahia passou a ter muita dificuldade em descer ao campo de ataque.
A pressão celeste continuiu. Borges e Júlio Baptista levaram muito perigo ao gol de Marcelo Lomba, que passou a ser o grande nome do Bahia. O time de Marcelo Oliveira continuou martelando, mas ainda faltava efetivar as ofensivas em gol. O tento até saiu com Souza, mas a arbitragem pegou impedimento de Vinícius Araújo no lance.
Os dez minutos finais do jogo foram ainda mais emocioantes. Buscando superar o ferrolho baiano, o Cruzeiro foi todo ataque. Aos 38 minutos, Willian levantou a bola no segundo poste, Marcelo Lomba não conseguiu segurar o cabeceio de Bruno Rodrigo e Vinícius Araújo aproveitou a sobra para empatar a partida. A bola quase não ultrapassou a linha, mas serviu para explodir de vez o Mineirão, que não deixou de comemorar o título um minuto sequer.
Quando ainda faltavam os cinco minutos de acréscimos, o Bahia surpreendeu mais uma vez. Em jogada pela esquerda, Souza cruzou na área e Anderson Talisca, meio sem jeito, finalizou para o gol e colocou o Bahia de volta à frente do marcador. O gol da vitória encerrou um tabu negativo de 19 anos do Bahia sem vencer o Cruzeiro, além de aliviar um pouco mais a situação do tricolor na tabela, agora com 48 pontos. Do lado dos anfitriões, nada de tristeza, já que a Raposa ergue a taça de campeão brasileiro diante de sua torcida.
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 1x2 BAHIA
Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Data-Hora: 01/12/2013 - 17h00 (de Brasília)
Árbitro: Andre Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Marcia Bezerra Lopes Caetano (RO) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
GOLS: Marquinhos Gabriel, 14'/1ºT (0-1); Vinícius Araújo, 38'/2ºT (1-1); Anderson Talisca, 44'/2ºT (1-2)
Cartões amarelos: Dagoberto (CRU), Fahel e Souza (BAH)
Cartão vermelho: Não houve.
Público/Renda: 47.799 pagantes, 48.112 presentes/R$2.224.495,00
CRUZEIRO: Fábio, Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Souza e Lucas Silva; Éverton Ribeiro (Júlio Baptista - 37'/1ºT), Ricardo Goulart (Willian - 8'/1ºT), Dagoberto e Borges (Vinícius Araújo - 18'/2ºT) - Técnico: Marcelo Oliveira.
BAHIA: Marcelo Lomba; Rafael Miranda, Demerson, Titi, Raul; Fahel, Hélder, Anderson Talisca e Wiliam Barbio (Fabrício Lusa - 18'/2ºT); Marquinhos Gabriel (Diones - 30'/2ºT) e Fernandão (Souza - 20'/2ºT) - Técnico: Cristóvão Borges.

Criciúma vence São Paulo e se distancia da zona de rebaixamento

Wellington Paulista marcou o gol da vitória do Criciúma - Fernando Carvalho/AGP
Criciúma está mais perto de permanecer na Série A do Campeonato Brasileiro. Neste domingo, pela penúltima rodada, contou com um gol irregular para vencer o São Paulo, por 1 a 0, no Heriberto Hülse, e seguir dependendo só de si para escapar da degola. Na última rodada, se livra de cair se empatar fora de casa, provavelmente no Maracanã, contra o Botafogo.

O jogo deste domingo foi decidido logo no primeiro minuto, num pênalti bobo de Lucas Evangelista. Mas o lateral Sueliton, quando recebeu a bola, estava impedido. O resultado mantém o São Paulo em nono, com 50 pontos. Na última rodada, entrará em campo com a responsabilidade de jogar sério. Se perder do Coritiba, pode rebaixar Vasco e Fluminense.
O JOGOAproveitando que o São Paulo não tinha pretensões em termos de classificação, Muricy Ramalho decidiu fazer alguns testes. No ataque, deu chances a Osvaldo tentar mostrar que merece seguir no time. Mas o atacante não deu menor sinal disso no tempo em que ficou em campo.
Luis Fabiano também começou jogando. Mostrou disposição, condição física um pouco melhor do que nos últimos jogos, mas a bola chegou pouco até ele. Welliton não fez nada digno de nota também.
A outra novidade foi Lucas Evangelista. Depois de ser escalado de surpresa contra a Ponte Preta no Morumbi e falhar no primeiro gol dos campineiros, quando errou na marcação, o garoto de 18 anos desta vez ganhou chance na lateral esquerda.
Ainda no primeiro minuto de jogo, Sueliton recebeu em posição de impedimento, Lucas Evangelista tropeçou no gramado e caiu em cima do lateral do time catarinense. Pênalti que Wellington Paulista bateu deslocando Rogério Ceni.
Ainda faltavam 89 minutos de jogo, mas o Criciúma já estava satisfeito. O São Paulo também não estava tão preocupado em virar. E por isso o jogo foi dos mais sonolentos do campeonato. Os visitantes tocavam a bola, dominavam a partida, mas encontravam os mandantes presos na defesa.
Jogadas de destaque foram poucas. Do lado catarinense, boa batida de Lins que Rogério Ceni se esticou todo para pegar. O São Paulo demorou a assustar. Aos 30, Osvaldo cruzou e Luis Fabiano mandou por cima do travessão, com Galatto batido. Depois, aos 39, Welliton tentou de letra, mas o goleiro pegou firme.
No segundo tempo o jogo foi ainda pior, apesar de o São Paulo buscar mais o gol. Entraram João Schmidt, Aloísio e Ademilson, mas nada mudou. Sem Lins, que saiu machucado, o Criciúma também quase não ameaçou.
FICHA TÉCNICA:CRICIÚMA 1 X 0 SÃO PAULO
CRICIÚMA - Galatto; Sueliton, Ewerton Páscoa, Fábio Ferreira e Marlon; Serginho, Elton, João Vitor (Matheus Ferraz) e Ricardinho; Lins (Fabinho) e Wellington Paulista (Marcel). Técnico - Argel Fucks.
SÃO PAULO - Rogério Ceni; Douglas, Rodrigo Caio, Antônio Carlos, Lucas Evangelista; Wellington, Maicon, Paulo Henrique Ganso (João Schmidt); Welliton (Aloísio), Osvaldo (Ademilson) e Luís Fabiano. Técnico - Muricy Ramalho.
GOL - Wellington Paulista, de pênalti, aos 2 minutos do primeiro tempo.
ÁRBITRO - Francisco Carlos do Nascimento (AL).
CARTÕES AMARELOS - Elton e Maicon.
RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
LOCAL - Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC). 

Portuguesa faz 2 a 0 na Ponte Preta e praticamente escapa da degola

Portuguesa chegou à 12.ª vitória no Brasileirão - Guilherme Dorigatti/PontePress
Só a maior tragédia da história do Canindé faria a Portuguesa ser rebaixada no Campeonato Brasileiro. Na tarde deste domingo, a Lusa derrotou a degolada Ponte Preta, por 2 a 0, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela penúltima rodada do Brasileirão e ficou muito perto de confirmar a presença por mais um ano na elite.

Com o resultado, a Portuguesa chegou aos 47 pontos, em 13.º lugar, mas ainda não está matematicamente livre. Para cair, precisaria perder do Grêmio no Canindé, domingo, e que Vasco, Criciúma e Coritiba vencessem seus jogos. Além disso, o time carioca, que joga contra o Atlético-PR em Curitiba, precisaria reverter uma diferença de 11 gols de saldo em favor à Lusa, algo inimaginável para um time em vias de cair.
Rebaixada no sábado com o empate do Fluminense, por 2 a 2, com o Atlético Mineiro, em penúltimo lugar com 36 pontos, a Ponte Preta encerra sua participação na elite contra o Internacional, fora de casa. E na quarta-feira começa a decidir o título da Copa Sul-Americana contra o Lanús, da Argentina. O primeiro jogo será realizado no Pacaembu.
O JOGO
Única preocupada com o resultado da partida, já que a Ponte entrou em campo rebaixada, a Lusa foi para cima desde o início. Logo aos 7 minutos, Gilberto e Henrique criaram boa jogada, mas a defesa do time campineiro acabou evitando o gol em cima da linha.
Jogando por uma bola com o atacante William, a Ponte Preta pouco criou. Sendo assim, a Portuguesa aproveitou para abrir o placar. Aos 15 minutos, após cobrança de escanteio, Henrique apareceu livre no segundo pau e desviou de cabeça para o fundo das redes.
Sem forças para reagir, a Ponte viu a rival quase ampliar antes do intervalo. Luis Ricardo passou por três jogadores e bateu cruzado. A bola explodiu no travessão antes de entrar. O técnico da Lusa, Guto Ferreira, voltou com Wanderson na vaga de Souza, mas a Lusa não mudou seu padrão de jogo. Aos três minutos, mesmo tendo acabado de entrar, o meia arriscou de longe e Daniel teve que se virar para mandar para escanteio.
O lance assustou a Ponte, que soube se controlar e voltar à partida. Sempre pelo lado esquerdo da defesa da Portuguesa, Régis e Magal apareceram pelo setor, mas a defesa adversária conseguiu neutralizar as jogadas quando foi preciso. Tranquila no jogo, a Portuguesa encaixou uma boa sequência de passes e ampliou. Henrique recebeu lançamento de Bruno Henrique, dominou e rola para Wanderson. Com o gol vazio, o meia só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes aos 19 minutos.
FICHA TÉCNICA:
PONTE PRETA 0 X 2 PORTUGUESA
PONTE PRETA - Daniel; Régis (Ferron), Betão, Raphael Silva e Chiquinho; Magal, Ferrugem (Rafael Ratão), Alef e Adrianinho; William (Luizinho) e Adaílton. Técnico - Jorginho.
PORTUGUESA - Lauro; Luis Ricardo, Lima, Valdomiro e Rogério; Ferdinando, Bruno Henrique (Muralha), Moisés e Souza (Wanderson); Gilberto e Henrique (Correa). Técnico - Guto Ferreira.
GOLS - Henrique, aos 15 minutos do primeiro tempo, e Wanderson, aos 19 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Márcio Chagas da Silva (RS).
CARTÕES AMARELOS - Betão, Chiquinho (Ponte Preta); Rogério, Bruno Henrique (Portuguesa).
RENDA - R$ 18.693,00.
PÚBLICO 2.390 pagantes.

LOCAL - Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP) . 

Vitória vence o Flamengo e ainda sonha com vaga para a Libertadores

O Vitória levou a melhor sobre o Flamengo por 4 a 2, neste domingo, e ainda sonha com uma vaga na Libertadores.
Com um time misto, que foi a campo após a conquista do título da Copa do Brasil e já livre do rebaixamento, a equipe carioca não conseguiu segurar os baianos. Com o resultado, o Vitória foi a 58 pontos, na sexta posição. Pelo lado do Flamengo, Hernane marcou mais um e se isolou na artilharia da temporada, com 35 gols.
A partida contou com a presença do presidente da CBF, José Maria Marin, que assistiu ao jogo ao lado do presidente do Vitória. Marin ficará na Bahia, já que na próxima sexta-feira vai acontecer, na Costa do Sauípe, o sorteio dos grupos da Copa do Mundo. Nesta partida, destoando de outras da rodada, os jogadores não fizeram o já tradicional protesto do Bom Senso F.C no início dos jogos.
Os minutos iniciais da partida retrataram bem o que as duas equipes almejam na competição. O time baiano buscava constantemente o ataque, e o time de Jayme de Almeida ficava bem postado na defesa, tentando surpreender nos contra-ataques. Mas de tanto investir ao ataque, em um rebote, o goleiro Paulo Victor saiu atrasado e derrubou Dinei na área. Contudo, o goleiro recuperou-se e defendeu bem a penalidade.
Nas vezes que o Flamengo chegou ao gol de Wilson, as bolas não chegaram a preocupar o arqueiro do time baiano. As jogadas com mais chances de gol vinham, em sua maioria, pelo lado do Vitória, colocando Paulo Victor para fazer grandes defesas. Tirando os lances de perigo, o primeiro tempo foi muito sonolento.
Mas de tanto insistir, o Vitória, enfim, conseguiu o tão procurado gol. Em uma linda triangulação, Cajá achou Marquinhos na ponta esquerda, que de primeira, cruzou para Dinei, que dessa vez não desperdiçou, aos 43 minutos. Porém, a alegria durou muito pouco. Aos 45, em um escanteio, Wallace foi oportunista e empatou o jogo.
A defesa carioca começou o segundo tempo um pouco desatenta. Ayrton bateu lateral para dentro da área, a bola enganou o zagueiro e sobrou para o argentino Maxi Biancucchi acertar um belo sem pulo, indefensável. O tento animou ainda mais a partida, deixando o time de Jayme ainda mais afobado.
Como no primeiro tempo, o gol do Vitória não abalou o Flamengo. Em uma bela jogada de Nixon aos 14 minutos, o jovem, cruzou nos pés de Hernane, que assinou mais um na temporada, chegando a artilharia da temporada, com 35 tentos, sendo 15 no Brasileiro. O jogo ficou lá e cá e dois minutos depois Juan cruzou para área e Dinei, mais uma vez ele, se esticou todo para desviar e fazer o segundo dele.
Em mais um ataque rápido, coletivo e envolvente, a equipe de Ney Franco selou a vitória. A vez foi de Marquinhos marcar, aos 35 minutos. Dinei fez o pivô dentro da área e Marquinho apenas escorou.

Vasco vence Náutico no Rio e deixa agonia da queda para última rodada

Bernardo comemora depois de garantir a vitória do Vasco Foto: Daniel Ramalho / Terra
A luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro persiste. O Vasco fez sua parte neste domingo e derrotou o lanterna Náutico por 2 a 0 em um Maracanã com mais de 55 mil torcedores, mas seguirá na luta contra a degola até a última rodada. O primeiro gol do jogo foi marcado por Edmílson, logo aos 6min do primeiro tempo, e Bernardo ampliou nos instantes finais.
A derrota do Fluminense no sábado foi um alento para o Vasco, mas o Coritiba derrotou o Botafogo em casa e se manteve na frente do time cruzmaltino. Com o resultado no Maracanã, a equipe do técnico Adilson Batista chega a 44 pontos e sobe para a 17ª colocação, ainda na zona da queda.
Para se salvar do segundo rebaixamento de sua história, o Vasco precisará derrotar o Atlético-PR na última rodada, no próximo domingo, em Joinville, e torcer por tropeços de adversários como Coritiba, Bahia e Criciúma para se salvar. Os resultados, inclusive, definem que Vasco ou Flu irão disputar a Série B em 2014. Já o Náutico, que faz a pior campanha da história dos pontos corridos, se despede da Série A em jogo contra o Corinthians no Recife.
Ciente da necessidade de fazer seu próprio resultado, o Vasco buscou o ataque desde cedo e já abriu o placar aos 6min. Yotún chutou de longe e acertou a trave direita, mas a bola sobrou para Edemílson, que completou com eficiência. Os cariocas seguiram no ataque e Cris ficou perto de ampliar em cabeçada aos 21min, mas Ricardo Berna fez a defesa.
A equipe da casa continuou tentando o ataque, mas dando pouco trabalho para o goleiro do Náutico. O resultado tirava o Vasco da zona de rebaixamento, mas, no Couto Pereira, o Coritiba abriu o placar contra o Botafogo e devolveu os cariocas à degola. A situação não assustou a torcida vascaína, que seguiu cantando no Maracanã.
O jogo caiu de ritmo depois do intervalo, e o Vasco não conseguia se manter no ataque. O Náutico passou a sair mais para o jogo, principalmente com Maikon Leite, ainda que sem criar grandes oportunidades. O rendimento fraco fez com que a torcida vascaína se irritasse e começasse a vaiar a lenta troca de passes.
Os torcedores se irritaram ainda mais quando Adílson Batista sacou Marlone para a entrada de Bernard. O grito de "burro" ecoou pelo Maracanã enquanto o Náutico se soltava cada vez mais. Já em Curitiba, o Coritiba ampliou contra o Botafogo e deixou a vitória mais próxima de si. A aposta de Adilson, entretanto, deu certo. Aos 41min, Bernardo passou fácil pela defesa do Náutico e tocou na saída de Berna.

Corinthians 'homenageia' técnico Tite com empate no Pacaembu

Tite se despediu da torcida do Corinthians no Pacaembu - Daniel Teixeira/Estadão
Na partida que marcou a despedida do técnico Tite como treinador do Corinthians no Pacaembu, a equipe alvinegra resolveu dar prosseguimento às homenagens de antes do pontapé inicial empatando em 0 a 0 com o Internacional, neste sábado à noite. Foi o 17.º empate do Corinthians no Brasileirão, desta vez pela 37.ª rodada.

A maior parte dos 33 mil torcedores que foram ao Pacaembu nesta noite de sábado não estava lá pelo resultado, mas sim pelas homenagens a Tite, treinador que vai deixar o clube ao fim do Brasileirão e fez seu último jogo na capital paulista - o Corinthians encerra o ano fora de casa contra o Náutico.
Como homenagem ao treinador, todos os jogadores do Corinthians subiram a campo com uma camiseta especial. Nela, na parte da frente, apareciam os cinco troféus conquistados por Tite no clube (Brasileirão em 2011, Libertadores e Mundial em 2012 e Paulistão e Recopa em 2013). Logo abaixo, a mensagem "Obrigado Tite".
Enquanto era ovacionado pela torcida, o treinador recebeu uma placa das mãos do diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade. O gerente de futebol do clube, Edu Gaspar, também participou da homenagem.
O Corinthians, porém, também não esqueceu dos dois operários que morreram no Itaquerão na última quinta-feira. Na camiseta de jogo, abaixo do número dos jogadores, aparecia o nome dos dois trabalhadores: Fabio Luiz Pereira e Ronaldo Oliveira dos Santos. No tobogã, uma faixa preta também demonstrava luto pelas mortes.
Já no retorno do intervalo foi a vez de Alessandro ser homenageado. Os jogadores subiram todos do vestiário com uma camiseta escrito "Obrigado, Alessandro". Abaixo, um desenho que lembrava o capitão levantando o troféu de campeão mundial de clubes.
No gramado, o lateral, que encerra a carreira ao fim do Brasileirão, foi recebido pelos pais e pela irmã, que carregavam uma faixa levada por eles: "Você será sempre nosso eterno guerreiro. Parabéns pelas suas grandes conquistas."
O JOGOPelo que foi o primeiro tempo, o Corinthians parecia mesmo que queria oferecer um empate sem gols como homenagem ao treinador que ganhou o apelido de "Empatite", lembrado até por uma faixa nas arquibancadas.
Os primeiros 40 minutos foram mornos e o jogo só ganhou emoção aos 41, quando a zaga corintiana errou a linha de impedimento, Damião recebeu livre, mas fez tudo errado, tentou de cabeça depois de matar no peito, e ajudou Walter a fazer a defesa. Um minuto depois, Josimar arriscou e o goleiro pegou com segurança.
Logo no começo da segunda etapa, Williams fez falta por trás em Emerson, na entrada da área, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Os jogadores colorados reclamaram muito e Leandro Damião também foi amarelado. Na cobrança, Pato, que havia substituído Danilo, mandou rente à trave.
A torcida só vibrou mais duas vezes. Num cruzamento da Romarinho em que Muriel falhou e mandou a bola contra sua própria trave, e quando Jorge Henrique foi substituído por Clemer. O ex-corintiano saiu aplaudido.
O empate deixa o Corinthians em 10.º, empatado com o São Paulo em 50 pontos, mas atrás pelo número de vitórias. Só para não dizer que o Brasileirão não vale mais nada para ambos, os rivais brigam com o Santos (51 pontos) pelo posto de melhor paulista. Já o Inter, em 12.º, chegou aos 47 pontos.
PROTESTOAntes do pontapé inicial, os jogadores dos dois times fizeram mais um protesto do Bom Senso FC. Diferente da partida que abriu a rodada, entre Fluminense e Atlético-MG, no Pacaembu os jogadores sentaram sobre a linha do círculo central, de braços cruzados, por um minuto. No Maracanã os cariocas e os mineiros ficaram de pé e a ação pareceu ter menor efeito.
FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 0 X 0 INTERNACIONAL
CORINTHIANS
 - Walter; Edenílson, Gil, Paulo André e Alessandro; Ralf, Guilherme (Diego Macedo), Danilo (Alexandre Pato), Romarinho e Emerson; Renato Augusto (Douglas). Técnico - Tite.
INTERNACIONAL - Muriel; Ednei, Indio, Juan e Fabrício; Willians, Josimar, Jorge Henrique (João Afonso), Otávio (Caio) e D''Alessandro (Alan Patrick); Leandro Damião. Técnico - Clemer.
ÁRBITRO - Felipe Gomes da Silva (PR).
CARTÕES AMARELOS - Guilherme, Douglas, Alexandre Pato, D''Alessandro e Leandro Damião.
CARTÃO VERMELHO - Williams.
RENDA - R$ 1.149.973,50.
PÚBLICO - 33.201 pagantes.
LOCAL - Estádio do Pacaembu, em São Paulo. 

Fluminense empata com Atlético-MG e rebaixa Ponte Preta à série B

Fluminense empata com Atlético-MG e rebaixa Ponte Preta à série B NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.
Quis o destino que Alecsandro, ex-Vasco, empatasse o jogo diante do Fluminense no final da partida e, de quebra, ajudasse seu ex-clube na luta contra o rebaixamento. O camisa 19 do Atlético-MG começou no banco de reservas, mas, aos 33 minutos do segundo tempo, entrou no lugar de Michel para mudar o jogo e, dependendo dos resultados do domingo, o campeonato. Com 36 pontos, o Ponte Preta não tem mais chances matemáticas de sair da zona de rebaixamento.
A pressão do Fluminense, desesperado para se distanciar da zona de rebaixamento, deu certo por um longo tempo, porém a zaga do Fluminense voltou a falhar e complicou a equipe que agora soma 43 pontos, um a mais que o Coritiba, que jogo no domingo diante do Botafogo, e 2 na frente do Vasco, que recebe o Náutico, no Maracanã.
O início do jogo foi movimentado e de pura emoção. Diego Tardelli, que além de fazer uma partida acima da média vive uma grande fase, abriu o placar aos 21 minutos. Com o placar adverso, o Tricolor não poderia encontrar outra solução se não fosse fazer mais pressão. Assim, chegou ao gol de empate com Gum, aos 38, após uma bagunça na área do Atlético-MG.
Sabendo que se conquistasse os três pontos poderia até garantir a permanência na Série A com uma combinação de resultados, a torcida do Fluminense, que voltou a comparecer em grande número, incentivou, empurrou o time e comemorou muito quando Biro Biro recebeu um passe perfeito de Wágner e virou o jogo no início da segunda etapa.
A noite se encaminhava rumo a felicidade para a equipe carioca, mas Alecsandro entrou e o desfecho do jogo não foi desejado pela torcida tricolor. O empate colocou o Fluminense numa zona perigoso, afinal, se Coritiba e Vasco vencerem seus jogos no domingo, o Tricolor irá amargar a 18ª colocação, consequentemente, a entrada na zona de rebaixamento, e, para continuar na elite do futebol nacional, precisará vencer o Bahia e torcer contra os seus rivais diretos.