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domingo, 7 de abril de 2013

Resende 0 x 2 Fluminense – Tricolor vence sem sustos, elimina Flamengo e se garante nas semifinais da Taça Rio



O Fluminense venceu o Resende, no Estádio da Cidadania, em partida válida pela 5ª rodada da Taça Rio. O tricolor foi melhor durante toda a partida, criando a grande maioria das jogadas. Destaques positivos e negativos podem ser apontados, em relação ao Flu, na partida: Fred sentiu o joelho direito e preocupa para o jogo contra o Grêmio, na próxima quarta-feira, pela Libertadores. Valencia e Rhayner também saíram machucados. Por outro lado, Rhayner finalmente desencantou, marcando seu primeiro gol pelo Fluminense, após mais de dois anos de jejum. O atacante tricolor levou o estádio ao delírio, que entoou seu nome até sua substituição. Pelo lado do Resende, a derrota não abala tanto a equipe, que segue folgada na classificação, em segundo lugar, bem próxima da vaga.
JOGO
- Primeiro Tempo
O jogo foi bem movimentado, principalmente pelo Flu, que tomou as rédeas da partida apesar do susto tomado logo no início, tanto pela contusão de Fred (aos seis minutos) quanto pela bola no travessão, em cobrança de falta realizada por Kim. As jogadas se concentraram mais no lado direito do ataque do Fluminense, com a dupla Bruno e Rhayner. Michael entrou no lugar de Fred e Abel solicitou a inversão de Sóbis com Rhayner. Pelo lado do Resende, Elias se mostrou perigoso em chute que foi em cima do zagueiro do Flu, assim como Marcel, que ganhou jogada de Gum mas chutou fraco, nas mãos de Diego Cavalieri. O próprio se enrolou com Leandro Euzebio em lançamento preciso de Wagner, no qual ambos os jogadores do Flu estavam livres. 
Pouco tempo depois, Wagner cobra escanteio e Mauro tira a bola da cabeça de Leandro Euzebio. Um fato marcante na partida foi a ótima exibição de Edinho, que conciliou a marcação forte e efetiva de sempre com belos lançamentos e inversões, sempre precisos. O Resende chegou com Dudu, chutando forte para defesa de Cavalieri, mas o lance já estava parado. Wagner e Carlinhos passaram a fazer tabelas pelo lado esquerdo do campo. Em jogada de grande esforço de Bruno, que evitou a saída da bola para lateral, o jogador cruzou para a cabeçada de Michael, que foi para fora. O Resende só se defendia, com uma marcação esforçada, mas que deixava espaços. Pode-se destacar a efetiva marcação do volante Hiroshi durante o jogo, que acabou levando amarelo em lance que fez falta em Rafael Sobis.
Aos 39 minutos, o Flu ficou próximo de abrir o placar: Michael toca para Sobis que passa para Wagner. O meia tricolor corta a marcação e troca a perna, chutando de direita, obrigando Mauro a fazer grande defesa.
- Segundo Tempo
O Resende voltou mais disposto no início do segundo tempo, tendo boas chances com um chute de Elias que parou em Cavalieri (lance de contra-ataque) e numa bobeada de Acosta, que não aproveitou a furada de Carlinhos, em cruzamento do mesmo Elias. O volante Hiroshi começava a fazer lançamentos para os atacantes do Resende. Aos oito minutos, porém, o Fluminense abriu o placar: em escanteio cobrado por Wagner, Michael sai detrás da zaga e cabeceia para fazer o quarto gol dele no carioca e o primeiro do tricolor no jogo. A maneira como o jovem atacante se livrou da marcação de Dudu e se posicionou chamou muita atenção, mostrando que a promessa de Xerém tem um futuro interessante pela frente.
Em falta pelo lado esquerdo de seu ataque, um bate-rebate ocasionou o chute de Kim, que pegou a sobra, mas acabou isolando por cima da meta de Cavalieri. Logo em seguida, o "milagre" finalmente aconteceu: Rhayner marcou um gol. O atacante tricolor fez jogada individual, fazendo fila e levando a bola para o fundo da área. Claramente visando o cruzamento, Rhayner pegou forte na bola, que seguiu reta, na direção do gol de Mauro que, com um leve toque, desviou a bola para o próprio gol. Fim do jejum do atacante que não balançava as redes fazia mais de dois anos e oitenta partidas (a última vez que Rhayner havia feito gol tivera sido no jogo entre Grêmio Prudente e Mogi Mirim, no qual o jogador marcou o gol de honra do Prudente na derrota por 3 a 1).
Com a vitória momentânea, o Flu assegurava sua vaga e eliminava o Flamengo da Taça Rio. Pelo lado do Resende, Rafael Carioca entrou no jogo, assim como Deco, que substituiu o iluminado da noite, Rhayner, que sentiu dores. Fábio Braga também entrou no jogo, no lugar de Valencia. O colombiano também sentiu e teve que ser substituído. O Fluminense passou a cadenciar o jogo, no ritmo dos passes de Deco, que fez uma bela tabela com Sobis. O atacante acabou desperdiçando a chance tocando por cima do gol de Mauro. Enquanto a torcida curtia o êxtase do gol de Rhayner e da eliminação do maior rival, o Resende deu seu último susto aos 44, em cabeçada para fora do zagueiro Thiago Salles. Fim de papo no Raulino de Oliveira com festa tricolor.
FICHA TÉCNICA:
RESENDE 0 X 2 FLUMINENSE
Local: Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ)
Data-Hora: 6/4/2013 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa (RJ) e Diogo Carvalho Silva (RJ)
Renda e público: R$ 40.940,00 / 2.947 pagantes / 4.397 presentes
Cartões amarelos: Hiroshi e Admilton (RES)
Gols: Michael 8'/2ºT (0-1) e Rhayner 13'/2ºT (0-2)
RESENDE: Mauro, Filipi Souza, Dudu, Admilton (Rafael Carioca 17'/2ºT) e Kim (Marcelo 30'/2ºT); Léo Silva, Thiago Sales, Hiroshi e Marcel; Acosta (Geovane Maranhão 9'/2ºT) e Elias - Técnico: Eduardo Allax.
FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Valencia (Fábio Braga 29'/2ºT) e Wágner; Rhayner (Deco 22'/2ºT), Rafael Sobis e Fred (Michael 8'/1ºT) - Técnico: Abel Braga.
 

Felipão aprova desempenho da Seleção e diz já ter certezas para a convocação final



Mal houve tempo para planejar um esquema tático específico ou ensaiar jogadas em conjunto. A Seleção Brasileira que goleou a Bolívia por 4 a 0 neste sábado (06) não fez sequer um treino junta antes do confronto. Mas o resultado foi o melhor possível, do jeito que o técnico Luiz Felipe Scolari gostaria. Ao final da partida, o comandante aprovou o desempenho do grupo e afirmou já ter algumas certezas sobre a convocação final para a Copa das Confederações.
- Serviu bastante para eu olhar alguns jogadores que vinha relacionando e não estava utilizando. Foi bem para um time que não teve treinamento e atuou de forma interessante - analisou o treinador.
Além de observar mais uma vez Ronaldinho Gaúcho, que iniciou a partida como titular, Felipão usou o amistoso para testar jogadores como Jadson, Jean, Osvaldo e Leandro, que tiveram bom desempenho. A convocação final deve acontecer no dia 14 de maio, depois do amistoso contra o Chile, no próximo dia 24, no Mineirão.
- Fui muito explícito na conversa que tive com eles. Já tenho alguns convocados na minha cabeça. Me mostrem que têm condicoes, e eu faço as minhas escolhas - concluiu.
 

Com muitos desfalques, Kleina culpa "planejamento errado" por lesões no Palmeiras



O departamento médico do Palmeiras está cheio. Já chegou a 8 o número de jogadores que desfalcam o clube; entre eles estão peças importantes do time titular, como Wesley e Valdivia. Preocupado, o treinador Gilson Kleina atribuiu o excesso de lesões a um planejamento equivocado no começo de temporada.
No comando do Palmeiras, Kleina frequentemente conduziu treinos em dois períodos - o que é incomum no futebol brasileiro. Para resolver o problema, o treinador prometeu diminuir o tempo, mas manter a intensidade dos treinamentos.
“Estamos preocupados com esse tipo de situação. Nós nos fechamos nesta semana para ver o que melhorar. Vamos tirar um pouco a carga, diminuir o tempo de trabalho, mas mantendo a intensidade. Alguns jogadores não podem ficar tanto tempo fora, é ruim para todos”, afirmou.
O momento conturbado que vive o Palmeiras - maus resultados, rebaixamento e eleições presidenciais - fez com que o clube começasse a temporada com um elenco reduzido. Os reforços só chegaram em fevereiro, o que atrasou bastante a preparação do time.
Recentemente, o chileno Valdivia chegou a alcançar a marca de 100 ausências em partidas pelo alviverde, no somatório de suas duas passagens. Com ele, estão no departamento médico os jogadores Wesley, Henrique, Kleber, Maikon Leite, Patrick Vieira, Leandro Amaro e Edilson. 
 

Vasco já admite vender Dedé

O diretor de futebol do Vasco, René Simões, visitou dirigentes do Corinthians na última sexta-feira (5) Informações dão conta de que um dos assuntos foi uma possível transação envolvendo Dedé. O zagueiro, que tem feito parte das recentes convocações da seleção brasileira, é o maior salário do elenco cruzmaltino.
Apesar da visita, René negou que Dedé tenha sido pauta da conversa. No entanto, admitiu que, apesar de querer conseguir manter o atleta, esta negociação deve ser discutida futuramente. Afirmou ainda que o time priorizará boas propostas tanto para o clube quanto para o jogador e, surgindo uma destas, não descarta uma transferência.
A posição do Corinthians é a de esperar uma definição concreta sobre a situação do jogador. Atualmente, o passe de Dedé é dividido entre o grupo DIS (45%), o Vasco (45%) a agência Ability (10%). Se o DIS comprar a parte que cabe ao Vasco, o destino natural é o Corinthians. No entanto, Renê alertou ainda para a abertura da janela de transferências internacionais, no meio do ano.
 

Bolívia 0 x 4 Brasil - Mesmo sem treinar, Seleção se impõe e vence a "primeira" com Felipão



A Seleção Brasileira finalmente venceu na nova era Felipão. No amistoso agendado para homenagear o jovem Kevin Beltrán Espada, morto ao ser atingido por um sinalizador, o Brasil aplicou uma goleada de 4 a 0 sobre a Bolívia e fez os torcedores presentes sorrirem em Santa Cruz de la Sierra, na tarde deste sábado (06). No momento em que vem sendo alvo de críticas, Neymar aproveitou a fragilidade da marcação adversária para balançar as redes duas vezes. Leandro Damião e o jovem Leandro completaram o resultado.
A próxima partida do time brasileiro será no dia dia 24, contra o Chile, em Belo Horizonte. Assim como no duelo de hoje, o amistoso contará somente com atletas que atuam no Brasil.
Desentrosamento? Nem sinal
Em busca da primeira vitória no comando da Seleção desde que retornou ao cargo, Felipão surpreendeu ao escalar Leandro Damião no lugar de Alexandre Pato, mais bem cotado por conta de suas boas atuações no Corinthians. De qualquer modo, os onze que entravam em campo mal tiveram tempo de se preparar para o duelo, visto que, devido ao calendário corrido e ao agendamento do amistoso fora de uma data Fifa, a equipe não havia realizado um treino sequer.
Apesar disso, o início de partida não revelou nenhum sinal de desentrosamento. Os brasileiros, muito superiores ao adversários, logo encontraram espaços pelo lado direito. De Tricolor paulista para Tricolor carioca, aos três minutos, Jadson enfiou para Jean, que por sua vez cruzou para Leandro Damião se antecipar à defesa e colocar a bola no fundo das redes bolivianas: 1 a 0. 
O lance só deixou os comandados de Felipão mais à vontade no precário gramado da casa do rival e deu a impressão de que uma goleada estava por vir. Neymar recebeu dentro da área e acertou a trave esquerda. Na sobra, Paulinho ainda tentou completar, mas foi cortado pelo zagueiro Zenteno. Em seguida, o arqueiro boliviano saiu mal e deixou o caminho livre para Damião, mas o centroavante do Inter não dominou e Réver só conseguiu acertar a barreira.
A Bolívia não oferecia nenhum risco. Nem Marcelo Moreno, que atuava aberto pelos lados do campo, diferente do posicionamento utilizado no Grêmio, conseguia produzir alguma chance de perigo. O destaque boliviano era, na verdade, a grande decepção do lado dos comandados do técnico Xabier Azkargorta.
A rede voltou a balançar aos 30, mas sem que o lance fosse validado. Isso porque, após levantamento de Ronaldinho, Dedé cabeceou em posição de impedmento para boa intervenção de Galarza, antes de Damião completar. Mas o Brasil continuava leve em campo, sem dificuldades para encontrar espaços. Tanto é que apenas um minuto se passou e Neymar fez boa tabela com Ronaldinho. Ao receber dentro da área, o atacante aproveitou a saída do goleiro boliviano e deu um toque sutil para fazer o segundo gol brasileiro.
E o terceiro não demorou. A participação de Jadson, que vive grande fase no São Paulo, levantou ainda mais o grupo quando o cruzamento da direita na medida para Neymar permitiu que mais uma vez a bola caísse no fundo das redes bolivianas.
Se a partida era um teste para algumas caras que nem sempre têm estado na lista de Felipão, Jéfferson foi o único que não teve muito o que fazer para mostrar serviço. O arqueiro do Botafogo foi para os vestiários quase sem ter tocado na bola.
Caras novas entram e deixam boa impressão 
Para o segundo tempo, Felipão promoveu duas mudanças: as entradas de Osvaldo e Alexandre Pato nos lugares de Neymar e Leandro Damião. Já Xabier Azkargorta tirou do banco de reservas quatro nomes (Jair Torrico, Ronald García, Chumacero e Rony Jiménez), ciente da importância de utilizar o confronto para testar seus atletas pensando nos próximos compromissos pelas Eliminatórias.
Nos primeiros dez minutos, a Seleção Brasileira trocou passes e não foi ameaçada. Mas também não ameaçou. Só aos 11, Jéfferson precisou intervir após chute de longe de Marcelo Moreno. O mesmo atacante perdeu uma chance incrível aos 22, em jogada que começou com Vargas pelo lado esquerdo e seguiu com cruzamento nas costas do André Santos. Moreno chegou cabeceando, mas mandou por cima da meta.
Sem apresentar um ritmo muito intenso, a equipe verde e amarela seguia promovendo modificações. Muito aplaudido pelo público presente, Ronaldinho deu lugar ao atacante Leandro, do Palmeiras. Mas de todos os reservas, quem dava melhor impressão ao comandante canarinho era o são-paulino Osvaldo. No momento em que a Seleção voltava a pressionar a partir do toque de bola, o baixinho exigiu boa defesa de Galarza, aos 33, e Paulinho finalizou por cima no rebote.
Osvaldo, sempre pela ponta esquerda, seguiu buscando a sua chance. Não conseguiu marcar, apesar do passe açucarado de Pato, segundos antes do árbitro Patrício Loustau encerrar a disputa. Mas ao menos deixou o jovem Leandro em ótimas condições para decretar a goleada e fazer valer a convocação das caras novas lembradas por Felipão.
FICHA TÉCNICA
BOLÍVIA 0X4 BRASIL
Local: Ramón Aguilera, em Santa Cruz de la Sierra (BOL)
Data-hora: 06/04/2013, às 16h30 (de Brasília)
Árbitro: Patrício Loustau (ARG)
Gols: Leandro Damião (03'/1ºT), Neymar (30'/1ºT), Neymar (41'/1ºT), Leandro (47'/2ºT)
Cartões amarelos: Eguino (BOL), Osvaldo (BRA)
Cartões vermelhos: Não houve
BOLÍVIA: Galarza, D. Bejarano (Jimenez, intervalo), Eguino, Zenteno e M. Bejarano (Torrico, intervalo); Meleán (García, intervalo), Veizaga (Chumacero, intervalo),Rojas e Campos (Dani Bejarano); Arce (Vargas, 21'/2ºT) e Marcelo Moreno. Técnico: Xabier Azkargota.
BRASIL: Jefferson, Jean, Dedé (Dória, 41'/2ºT), Rever e André Santos; Ralf, Paulinho, Ronaldinho Gaúcho (Leandro, 32'/2ºT) e Jadson; Neymar (Osvaldo) e Leandro Damião (Alexandre Pato, intervalo). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
 

Flamengo 1x1 Duque de Caxias - Nada de novo no front



Os modestos refletores do estádio de Moça Bonita, em Bangu, fizeram o jogo desta tarde, como que em homenagem à fase do Flamengo, terminar escuro. Com dificuldades em todos os setores, o time até que tentou dominar o irregular Duque de Caxias, mas falhou ao deixar espaços para contra-ataques e saiu do campo com um modorrento empate em 1 a 1. Nem os golaços, um para cado lado, aliviaram a fase dos dois times: o Flamengo, que não depende de si, luta por um milagre para se classificar para a próxima fase da Taça Rio; o Duque, lutando contra o rebaixamento, viu uma vitória relativamente tranquila escapar nos últimos minutos.
O próximo compromisso do Flamengo é contra o Fluminense, no próximo domingo (14).

Primeiro tempo: ineficiência, espaços  e golaço
O Flamengo veio a campo com praticamente o mesmo time que enfrentou o Remo, na última quarta-feira. A única alteração foi a entrada de Elias na lateral-direita, no lugar de Léo Moura. O eterno Renato Abreu foi escolhido para preencher o meio-de-campo, e com ele surgiram as melhores chances do rubro-negro. Com um Flamengo lento e pouco eficiente, os chutes do Urubu-Rei eram a principal arma para assustar o Duque. Logo aos 8 minutos, em uma bola mal espanada, Renato fuzilou de primeira, para a boa defesa do goleiro Fernando.Aos 27, novo chute forte e nova defesa belíssima do arqueiro caxiense.
Se o Fla procurava tomar a iniciativa, coube ao Duque de Caxias aproveitar os espaços deixados por um time mal arrumado. Com seis jogadores no meio de campo, o tricolor da baixada teve suas melhores hipóteses em contra-ataques. Em uma delas, após jogada rápida, a bola sobrou no pé do artilheiro do time, Charles Chad, que cortou para o meio e acertou um chute de rara felicidade no ângulo direito do goleiro Felipe. Um golaço, que decretava praticamente a eliminação do Fla do campeonato.
As boas jogadas criadas pelos meninos Gabriel e Rodolfo paravam na parede formada pela zaga do Duque de Caxias e na incapacidade de finalização do time. Aos 35, em boa jogada de Rafinha pela direita, o próprio Gabriel chutou prensado na zaga e viu ir-se embora, da marca do penalty, a chance do empate.
Arbitragem rouba a cena
Para o segundo-tempo, Jorginho surpreendeu ao tirar Rodolfo, que vinha jogando bem, e colocar Carlos Eduardo. Apenas dez minutos depois, o meia, ainda fora de forma, sentiu uma fisgada na coxa. Nova substituição, e entrada de Cléber Santana no lugar de Cadu.Aos 19 minutos, o jogo esquentou. Hernane desviou um cruzamento de cabeça para as redes, e o juiz confirmou o gol. Imediatamente depois de correr para o meio, o árbitro se reuniu com os assistentes e voltou atrás, anulando o tento do “Brocador”. A partida foi para a parada técnica com reclamações fortes de Jorginho e de todo o elenco rubro-negro.
A partir daí, o marasmo técnico que têm sido regra nos jogos do Flamengo se instalou e pouquíssimas chances foram criadas. Já conformado com a derrota, o time atacava meio que por obrigação, sem saber muito o que fazer. Aos 49, pouco antes do apito final, uma falha do zagueiro Sagaz fez a bola sobrar para Cléber Santana emendar de direita, de trivela. Um belo gol do volante, que deu números iguais a um jogo que parecia perdido.

Flamengo 1x1 Duque de Caxias
Local: Moça Bonita, Rio de Janeiro (RJ)
Data/Hora: 6/4/2013, às 16h
Árbitro: Pathrice Wallace Correa Maia (RJ)
Auxiliares: Paulo Vitor Paladino Carneiro (RJ) e Tarsio Monteiro Lago (RJ)
Cartões amarelos: Elias (Flamengo) Leandro Cruz, Sagaz e Charles Chad (Duque de Caxias)
Gols: Charles Chad 30', Cleber Santana, 90+1'
Flamengo: Felipe, Elias, Renato Santos, Walace e João Paulo (Ibson 73'); Amaral, Renato, Gabriel e Rodolfo (Carlos Eduardo 46') (Cleber Santana, 56'); Rafinha e Hernane - Técnico: Jorginho.
Duque de Caxias: Fernando, Iago, Paulão e Sérgio Raphael; Dudu (Sagaz 76'), Lucas, Renan Silva, André Gomes, Leandro Cruz (Rafinha 85') e Antonio Carlos; Charles Chad (Digão, 85') - Técnico: Mário Marques.