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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Inofensivo, Santos sofre golaço e cai para Náutico nos Aflitos


Em mais uma noite sofrível, o Santos foi derrotado pelo Náutico por 3 a 0. A partida foi realizada no Estádio dos Aflitos, no Recife (PE). Com o resultado, o time alvinegro - que viu o rival Kim fazer um golaço digno de Neymar - seguiu em crise na Série A do Campeonato Brasileiro.


Com apenas 13 pontos, o Santos (sem o seu camisa 11, que está servindo a Seleção Brasileira na Olimpíada de Londres), terminou a 14ª rodada na 16ª posição, apenas uma acima da zona de degola. Já o Náutico foi a 16 e subiu na classificação.
Na próxima rodada, o time do técnico Muricy Ramalho receberá, na quarta-feira, o Cruzeiro. No mesmo dia, o clube pernambucano visitará o Internacional, no Beira-Rio.
O jogo 
Atuando em casa e contra um adversário bastante desfalcado, o Náutico dominou o primeiro tempo. Aos 22min, a zaga santista se atrapalhou e a bola sobrou para Souza. O meia deu uma cavadinha encobrindo o goleiro Aranha, mas a bola passou por cima.
Os pernambucanos chegaram com perigo novamente aos 35min. O lateral Patric levantou e Araújo cabeceou para fora. E, antes da ida ao intervalo, o time alvirrubro assustou mais uma vez. Aos 48min, Kieza recebeu sozinho dentro da área, dominou e, perto da linha de fundo, bateu. Aranha se jogou na bola e aparou de novo.
Na etapa complementar, o panorama não se alterou. Sem criatividade, o Santos criou muito pouco e priorizou a defesa. Em contrapartida, o Náutico continuou na ofensiva e, aos 13min, abriu o placar no Estádio dos Aflitos. O atacante Araújo fez jogada individual pela esquerda e bateu. Aranha espalmou e a bola sobrou para Patric. O estreante lateral direito só teve o trabalho de empurrar para as redes.
O gol acendeu o time da casa e desanimou ainda mais os santistas. Desta forma, o meia Kim, que entrou na volta do intervalo, arrancou de seu campo, deixou todo mundo para trás e, aliando velocidade com habilidade, marcou um gol à la Neymar: 2 a 0.
Com a vantagem, a torcida do Náutico começou a gritar "olé" diante do campeão da Libertadores do ano passado, e ainda pôde assistir o atacante Kieza carregar a bola na área, marcar mais um gol e fechar a conta.

Cruzeiro decepciona e perde para a Ponte Preta diante de sua torcida


O Cruzeiro não fez seu dever de casa na noite desse domingo no Independência. O time mineiro foi superado pela Ponte Preta diante de sua torcida por 2 a 1, perdendo boa chance de permanecer na cola dos líderes do Brasileirão. O gol da vitória da Ponte saiu em uma falha do goleiro Fábio
Do lado da Ponte Preta, Marcinho foi o grande destaque do jogo. O meia deu a assistência do primeiro gol e marcou o segundo cobrando falta, com grande colaboração do goleiro Fábio. 
A primeira chance da partida foi de Diego Renan, que recebeu dentro da grande área mas errou o alvo. Mas quem saiu na frente foram os visitantes. Marcinho se livrou da marcação no meio-campo e tocou para Cicinho com precisão. O jogador bateu na saída de Fábio com categoria para abrir o placar.
Pressionado por sua torcida, o Cruzeiro partiu em busca do empate. Tinga arriscou, mas o goleiro Roberto salvou. A Ponte Preta esteve muito perto de ampliar. Marcinho saiu na cara de Fábio, mas tocou para fora.
Wallyson teve sua chance, mas soltou uma bomba que passou por cima da trave. Mas o empate saiu com um especialista. Montillo fez bela jogada pela esquerda e cruzou. A bola desviou na zaga e sobrou limpa para Borges empurrar para as redes e sair comemorando com piruetas.
O volante Charles, que foi vaiado pela torcida na primeira etapa, deixou o gramado do Independência chorando e não quis dar entrevistas.
No início da segunda etapa, a Ponte Preta calou novamente o Independência. Marcinho cobrou falta de longe e Fábio aceitou, em nítida falha. No lance seguinte ao gol, Borges acertou a trave de Roberto com bela finalização. O mesmo Borges teve chance de cabeça, mas parou em boa defesa de Roberto.
Apesar da pressão, o Cruzeiro não conseguia encontrar espaços para entrar na área adversária. A Ponte conseguiu se armar na defesa e volta para Campinas com três pontos na bagagem.
FICHA TÉCNICA- CRUZEIRO 1X2 PONTE PRETA
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte
Data: 5 de agosto de 2012, domingo
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR)
Assistentes: Rodrigo Pereira Jóia (PR) e Ivan Carlos Bohn (PR)
Público: 15.103 pagantes
Renda: R$393.505,00
Cartões amarelos: Thiago Alves, Roberto, Roger e Rildo (PON); Ceará, Leandro Guerreiro, Wellington Paulista e Léo (CRU)
Gols: 
CRUZEIRO: Borges, aos 47 minutos do primeiro tempo
PONTE PRETA: Cicinho, aos 17 minutos do primeiro tempo; Marcinho, aos 2 minutos do segundo tempo
CRUZEIRO: Fábio, Ceará (Souza), Léo, Victorino e Diego Renan; Leandro Guerreiro, Charles, Tinga (Marcelo Oliveira) e Montillo; Borges, Wallyson (Wellington Paulista)
Técnico: Celso Roth
PONTE PRETA: Roberto; Gerônimo, Tiago Alves, Gustavo e Uendel; Baraka, Somália (Renê Júnior), Cicinho e Marcinho (Caio); Rildo (Diego Sacoman) e Roger
Técnico: Gilson Kleina.

São Paulo 1x0 Sport - Tricolor sofre, mas consegue a vitória

Goleiro Magrão, do Sport, foi o grande destaque.

Foi sofrido, mas o São Paulo conseguiu vencer o Sport e, principalmente, o goleiro Magrão por 1 a 0 nesse domingo, no Morumbi, em jogo válido pela 14ª rodada do Brasileirão. O resultado leva o tricolor paulista à sexta posição na tabela, com 25 pontos, enquanto que o Sport estaciona na 15ª posição, com 14 pontos, e vê a zona de rebaixamento de aproximar perigosamente.

Na próxima rodada, o São Paulo vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Fluminense em São Januário, na quinta-feira. O Sport, por sua vez, jogará contra outro carioca: o Vasco, quarta-feira, na Ilha do Retiro.

Primeiro tempo morno e com chances para os dois lados.

Fazendo valer a condição de mandante e a necessidade da vitória, o São Paulo começou o jogo partindo para cima do Sport, que não conseguia sair do campo de defesa. Porém, o ataque tricolor esbarrava nos impedimentos. Aos 12 minutos, veio a primeira oportunidade real: João Felipe fez um lindo lançamento em diagonal para Willian José, que partiu livre para marcar, mas chutou fraco, em cima de Magrão.

Logo em seguida, aos 15, foi a vez de Maicon armar uma bela jogada e rolar para Ademílson entrar livre na área e bater para a defesa de Magrão, que se esticou todo para colocar a bola para escanteio.

Passada a pressão, o Sport começou a sair para o jogo e a incomodar o São Paulo. Aos 19, Gilberto, mesmo cercado por três adversários, chutou de fora da área e forçou Rogério Ceni a ir no cantinho para espalmar. Antes do fim do primeiro tempo, o Leão da Ilha ainda ameaçou num chute de Willians, que pegou a sobra de um escanteio e mandou por cima do gol.

Na segunda etapa, São Paulo pressiona e Magrão brilha

No início da etapa final, o Sport deu sinais de que continuaria buscando o gol. Aos 7, Felipe Menezes aproveita o contra-ataque e lança para Gilberto, que chuta de pé direito na rede pelo lado de fora. Aos 20, quando a torcida do São Paulo já tinha perdido a paciência com o time, foi a vez de Hugo bater de canhota e forçar Rogério Ceni a trabalhar.

A partir daí, o tricolor passou a pressionar com mais decisão o Sport. Com 22 minutos jogados, Douglas achou Willian José na área, mas o atacante demorou e foi travado na hora do chute. Em seguida, Willian José foi substituído e vaiado pela torcida. Quando o São Paulo finalmente conseguiu marcar, a arbitragem não ajudou: aos 27, Douglas arriscou de fora da área, a bola desviou no meio do caminho e beijou a trave. No rebote, Ademílson precisou de duas oportunidades para marcar, mas o auxiliar marcou impedimento inexistente do atacante.

Dois minutos depois, Magrão começa a brilhar. João Felipe avança pela ponta direita e cruza para o segundo poste, onde Ademílson recebe e bate em cima do goleiro rubro-negro. O bombardeio continuou aos 32, com Jádson soltando uma bomba de fora da área e Magrão voltando a salvar. O alívio para a torcida tricolor só veio aos 33, quando Cícero partiu pela direita e bateu em cima de Magrão. Na sobra, Ademílson completou para o gol vazio e tirou o grito de gol entalado na garganta da massa presente no Morumbi de seguimento ao bom momento vivido pelo São Paulo, que venceu seus três últimos jogos.

São Paulo: Rogério Ceni, João Felipe, Rafael Tolói e Rhodolfo; Douglas, Denílson, Maicon (Casemiro), Jádson e Cortez; Ademílson e Willian José (Cícero). Téc.: Ney Franco.

Sport: Magrão, Moacir, Aílson, Diego Ivo e Reinaldo; Tobi, Rithely, Marquinhos Gabriel (Hugo), Willians (Edcarlos) e Felipe Azevedo; Gilberto (Magno Alves). Téc.: Vágner Mancini.

Grêmio 3 x 1 Bahia: tricolor gaúcho marca no fim e vê baianos reclamarem muito da arbitragem

Elano - Gremio x Bahia
Grêmio e Bahia fizeram um jogo muito movimentado e polêmico no Estádio Olímpico, válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time da casa cumpriu seu papel, mesmo após levar um susto com o gol sofrido no início do segundo tempo. Já o Bahia reclamou muito de um gol anulado de Fahel, quando a partida estava 1x1, e do gol marcado por Souza, aos 42 minutos do segundo tempo. Com o resultado, a equipe de Caio Júnior se mantém na zona de rebaixamento, e o Grêmio retorna ao G4, do qual saiu provisoriamente após a vitória do Internacional. Na próxima rodada, o time de Vanderlei Luxemburgo encara a Ponte Preta fora de casa, e o Bahia joga em Pituaçu contra a Portuguesa

Grêmio tem mais posse de bola na primeira etapa e abre o placar de penalti.

Os 45 minutos iniciais foram de pouca emoção. O Grêmio buscou controlar a partida desde o começo, e teve muito mais posse de bola do que o Bahia na primeira etapa. Entretanto, o time da casa tocava muito a bola de um lado para o outro entre as intermediárias, pouco ameaçando o goleiro Marcelo Lomba. O Bahia armou seu time apostando no bom toque de bola de Mancini, que retornava ao time após contusão, e na velocidade de Zé Roberto, escalado no ataque ao lado de Júnior.

O Bahia assustou primeiro, logo aos 7 minutos. Gilberto Silva se enrolou ao dominar uma bola para sair jogando dentro da área, Junior foi esperto, recuperou e soltou uma bomba, que passou sobre o gol de Marcelo Grohe.  A partir desse lance, o Grêmio passou a ter controle absoluto das ações, e insistiu sobretudo nos cruzamentos buscando Marcelo Moreno, vindos principalmente do lateral-direito Edilson, que não estava com o pé muito calibrado.

Aos 26, Zé Roberto tinha a opção de buscar o passe na ponta, mas preferiu arriscar o chute. Saiu uma bomba do seu pé esquerdo e Marcelo Lomba segurou firme. Dois minutos depois, Zé Roberto partiu para o drible pela esquerda, conseguiu boa jogada individual e rolou para Marcelo Moreno dentro da área. O boliviano ajeitou e chutou mascado, mandando para fora.  Os cruzamentos do Grêmio surtiram efeito aos 30 minutos: Edilson cruzou buscando Marcelo Moreno, e Titi derrubou Kleber fora do lance, mas dentro da área. E falta na área é penalti. Elano colocou a bola na marca de cal, tomou distância e cobrou forte, no canto, para marcar seu primeiro gol com a camisa do Grêmio e o primeiro gol da partida. 

Pouco tempo depois, Ávine saiu jogando mal pelo meio, Elano apertou na marcação e recuperou a bola. Com todo o campo pela frente e com Kléber livre ao seu lado, o meia quis fazer golaço e mandou por cobertura, mas a bola foi a direita do gol de Marcelo Lomba. Aos 41, Mancini rolou para Hélder, que bateu forte, obrigando Marcelo Grohe a fazer sua única defesa na primeira etapa. 

Caio Júnior mexe e muda o jogo, mas o Grêmio vence no finalzinho

Tentando tornar a equipe do Bahia mais agressiva, Caio Junior fez uma alteração tática ainda no intervalo: tirou o lateral Ávine e lançou o atacante Lulinha, recuando Hélder para a ala esquerda. O Grêmio se viu surpreendido, e Edilson levou a pior na maioria das vezes que Lulinha tentou o drible em cima dele. Mesmo com o Bahia melhor, o Grêmio assustou aos 5 minutos: Edilson se aproveitou da falha de cobertura de Hélder, foi ao fundo e cruzou para Elano. De peixinho, o meia viu a bola tocar na ponta dos dedos de Marcelo Lomba e desviar na trave. 

Aos poucos o Bahia conseguiu entrar no jogo, e o Grêmio já não apresentava mais a mesma facilidade para trocar passes que dispôs na etapa inicial. Aos 18 minutos, Mancini sofreu falta na intermediária e mandou todo mundo para área. O camisa 10, que não vinha bem na bola parada, lançou e encontrou a cabeça de Fahel, livre, que empatou a partida.  Logo no lance seguinte, Lulinha passou por Edilson como quis dentro da área e bateu forte. Marcelo Grohe não segurou e Fahel empurrou para as redes, mas o árbitro invalidou o lance, marcando impedimento. 

Desorganizado após o gol de empate, o Grêmio viu o Bahia crescer na partida, mas o time visitante não soube explorar o espaço dado pela equipe gaúcha. Percebendo isso, Luxemburgo sacou Edilson e Fernando para as entradas de Léo Gago e Marquinhos. Em seguida, sacou Pará e lançou Tony na lateral. Deu certo. As mexidas de Luxa devolveram o toque de bola ao Grêmio, que chegou à virada no fim da partida.

Aos 42, Elano cobrou escanteio no primeiro pau e Souza subiu para desviar e fazer o primeiro gol dele no Brasileirão. A bola ainda tocou nas costas de Kleber. Após o gol, muita reclamação da equipe baiana, que alegou toque de mão do volante gremista. Na confusão, Danny Morais acabou recebendo o cartão vermelho. Completamente desestabilizada, a equipe baiana ainda sofreu o golpe de misericórdia nos acréscimos. Aos 48, Elano avançou e deu belo passe para Marcelo Moreno. Com a frieza inata aos grandes atacantes, o camisa 9 do Grêmio deu um leve toque, o suficiente para encobrir Marcelo Lomba e colocar 3x1 no placar.

Ao fim do jogo, muita reclamação dos jogadores do Bahia e festa no Olímpico: o time da casa retorna ao G4 e de quebra tira de lá o rival Internacional.