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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

CONTRATO DA ADIDAS PODE CHEGAR A R$ 465 MI E, SE APROVADO, FLA TERÁ NOVA CAMISA NO BRASILEIRÃO DE 2013


O Conselho Deliberativo do Flamengo receberá nos próximos dias a proposta consolidada da Adidas, que poderá chegar a pouco mais de R$ 465 milhões por um contrato de dez anos e com previsão de lançamento das novas camisas, se aprovada, para a estreia no Campeonato Brasileiro de 2013.

As novas cifras superam os R$ 350 milhões iniciais pelo fato de haver um reajuste a partir do índice de correção da inflação. Dessa maneira, os R$ 35 milhões que entrariam nos cofres do clube a partir de 2013 sofrerão aumentos progressivos a partir de acréscimos de 5,6%, que é o índice previsto até o fim do mês, data na qual pode ser assinado o contrato entre as partes.
Esse índice regerá o crescimento, conforme previsto em cláusula no acordo, fazendo com que o valor do último ano, em 2022, chegue a ser de R$ 57,09 milhões. O contrato total, por sua vez, renderia ao Flamengo R$ 452,48 milhões.

A conta fecha incluindo ainda os R$ 13 milhões que entrarão a título de luvas para ressarcimento para a Olympikus pelos gastos com a construção do museu. A atual fornecedora havia adiantado R$ 10 milhões. Ainda, porém, restam outros R$ 3 milhões a serem pagos para que obra seja concluída.

Há também outros R$ 25 milhões de bonificação que já estão diluídos no valor total do contrato e seriam depositados na conta do clube na primeira semana de janeiro.

Esse montante, na primeira proposta enviada ao Flamengo, em 27 de abril, seria descontado nos primeiros cinco anos de contrato. Razão que faria com que o clube recebesse R$ 30 milhões nesse período, reduzindo R$ 5 milhões por ano. O valor de luvas, por sua vez, também está dentro da previsão de reajuste da inflação, mas em um patamar inferior.

A multinacional alemã e o Flamengo negociam esta semana apenas duas cláusulas do contrato. Uma delas diz respeito a possíveis valorizações da marca, no futuro, e o clube quer se resguardar em relação aos montantes que seriam recebidos.

Sem prejudicar a Olympikus

O uso dos uniformes da Adidas a partir só do Campeonato Brasileiro, caso a proposta seja aprovada, é uma estratégia que engloba um acordo em comum com a Olympikus e que não faz com que parte alguma seja prejudicada.

Isso porque a atual fornecedora teria tempo hábil para esvaziar o estoque de produtos e a Adidas, prazo para preparar a entrada no clube, pensando não só em na confecção, mas também no lançamento da camisa rubro-negra.

Os clubes que integram a Classe A da empresa tiveram as camisas para 2013 desenhadas em maio deste ano. E a demanda de distribuição dos produtos é em escala em nível mundial.
Desde o fim de agosto, quando a Olympikus teve o prazo para responder se cobriria a nova oferta da concorrente, a fornecedora jamais conseguiu igualar a proposta milionária apresentada pela Adidas.

A parceira vigente do Flamengo tentou reajustes do atual contrato, aumentando bonificações. No clube desde 2009, a Olympikus paga ao Rubro-Negro aproximadamente R$ 18 milhões. Valor que já sofreu reajustes de inflação. O do primeiro ano era de R$ 14 milhões.
Candidatos da Europa no páreo

Caso não seja aprovada pelo Conselho Deliberativo do Flamengo, a proposta feita pela Adidas de integrar o clube ao grupo Classe A da multinacional será levada a outros clubes europeus. Um deles faz parte do leste da Europa, mas tem o nome mantido sob sigilo. A prioridade é rubro-negra.

A oferta da Adidas ainda gera resistências de alguns setores do clube por causa do longo período do contrato.

– O que nós queremos é um reajuste desses valores após cinco anos de contrato. Eu falei que não poderia ser votado se fosse um contrato de adesão – disse Leonardo Ribeiro, presidente do Conselho Fiscal do clube.

Os detalhes do contrato

Valor por ano sem inflação

R$ 17,5 milhões pela exclusividade, R$ 8 milhões em fornecimentos de produtos, R$ 8 milhões de garantia mínima de recebimento de royalties e R$ 1,5 milhão em ações de marketing.
Royalties
Produtos com as marcas Adidas e do clube: 10%; produtos com as marcas do clube apenas: 4%
Bônus previstos em caso de títulos
Campeonato Carioca - R$ 200 mil
Copa do Brasil - R$ 200 mil
Copa Sul-Americana - R$ 200 mil
Campeonato Brasileiro - R$ 750 mil
Copa Libertadores - R$ 750 mil
Mundial de Clubes - R$ 800 mil.

EM CRISE, SPORTING-POR QUER FECHAR COM FELIPÃO


O técnico Luiz Felipe Scolari, sem clube desde que saiu do Palmeiras em setembro, pode voltar ao futebol europeu para tentar tirar o Sporting, tradicional clube português, da crise.

De acordo com o jornal português "Record", o brasileiro foi sondado pelos Leões através do poderoso empresário Jorge Mendes, que conduz a carreira de Mourinho e Cristiano Ronaldo.

Ainda segundo a publicação, Felipão não deu uma resposta, mas deu a entender que se interessa pelo cargo e um acordo financeiro pode ser alcançado.

O Sporting está em grande crise e demitiu Ricardo Sá Pinto na última sexta-feira, após goleada sofrida pelo modesto time húngaro do Videoton, pela Liga Europa. Com o ex-jogador Oceano no comando interino da equipe, os Leões foram derrotados no último domingo pelo Porto, por 2 a 0.

Já Felipão chegou a ser cotado pela torcida para substituir Mano Menezes na Seleção Brasileira. Nos últimos jogos do Brasil, Scolari chegou a ter seu nome cantado por torcedores, irritados com o time.

Atlético-MG 6 x 0 Figueirense: Ronaldinho tem noite espetacular e ajuda o Galo a golear o vice-lanterna


Atlético Mineiro - Comemoração
A partida entre Atlético Mineiro e Figueirense tem um nome: Ronaldinho. O craque da equipe mineira participou de cinco dos seis gols da goleada atleticana. Ele ainda fez um gol de placar, na primeira etapa. O time catarinense não viu a cor da bola e só assistiu ao espetáculo de Gaúcho e companheiros.

Com a vitória, o Atlético Mineiro chega aos 56 pontos, mas continua na vice-liderança. Na próxima rodada, a equipe enfrenta o Internacional, no Beira-Rio. O Figueirense praticamente dá adeus a primeira divisão, pois o time é 19ª, com 22 pontos. Próximo adversário do time é o Atlético Goianiense.

Show de Ronaldinho

O primeiro tempo foi de um time só, que tinha um craque com a camisa 49 em campo. O Atlético Mineiro começou o jogo partindo para cima e usando bastante Bernard e Ronaldinho. Porém, a torcida não sabia o que aconteceria.


Aos 12 minutos, Ronaldinho recebeu bola na esquerda, arriscou chute na diagonal e marcou um gol de placa. Atlético 1 a 0 e o ex-jogador da seleção chorou na comemoração. O time visitante tentou sair para o jogo, mas logo levou outro gol. Aos 24, Ronaldinho cobrou falta com perfeição na direção de Réver, que vinha de trás e cabeceou a bola no fundo das redes.

Se já não bastasse participar dos dois gols, Ronaldinho fez o terceiro. Aos 32 minutos, o craque cobrou falta por debaixo da barreira, enganou o goleiro Wilson e ampliou o marcador. A situação do Figueirense já era ruim, mas ficou pior. Jackson levou dois cartões amarelos e foi expulso deixando a equipe com dez em campo.

Após ficar na vantagem numérica, o Galo dominou as ações e teve várias oportunidades desperdiçadas. Porém, a primeira etapa ficou "só" nos 3 a 0.

Mais Ronaldinho e goleada

Márcio Goiano decidiu mudar o Figueirense e colocou Julio César no lugar de Lazaroni, tentando dar mais experiência para o time. E funcionou, pois a equipe de Santa Catarina melhorou no jogo e foi mais perigosa que em todo primeiro tempo.

Aos 52, Helder fez jogada pela esquerda, chutou cruzado e carimbou a trave esquerda de Victor. Mas, a noite era do Atlético e de Ronaldinho. Aos 62 minutos, Jô dominou a bola na área e foi atropelado por Sandro. Ronaldinho cobrou bem e marcou o terceiro dele na partida.

Cinco minutos depois, Ronaldinho driblou três jogadores no campo defensivo, correu até o ataque e deu passe perfeito para Bernard. O garoto ficou na cara do goleiro e tocou na saída de Wilson. O Atlético  continuou criando e pressionando. Aos 82, Carlos César, que entrou no segundo tempo, fez mais um golaço. O meia recebeu na entrada da área, aplicou um chapéu no marcador e chutou de primeira.

Com 6 a 0 no placar, o Atlético Mineiro finalmente diminuiu o ritmo e esperou a partida se encerrar, para comemorar uma vitória que jamais será esquecida.


FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 6 X 0 FIGUEIRENSE

ATLÉTICO-MG - Victor; Marcos Rocha (Carlos César), Réver (Richarlyson), Rafael Marques e Júnior César; Serginho (Danilinho), Fillipe Soutto, Guilherme, Ronaldinho Gaúcho e Bernard; Jô. Técnico - Cuca.

FIGUEIRENSE - Wilson; Elsinho, João Paulo, Sandro e Helder; Jackson, Túlio, Claudinei, Guilherme Lazaroni (Júlio César) e Almir (Botti); Aloísio. Técnico - Márcio Goiano.

GOLS - Ronaldinho Gaúcho, aos 11 e aos 31, e Réver, aos 23 minutos do primeiro tempo; Ronaldinho Gaúcho (pênalti), aos 17, Bernard, aos 22, e Carlos César, aos 36 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Guilherme Ceretta de Lima (SP).

CARTÕES AMARELOS - Victor, Túlio, Sandro e Júlio César.

CARTÃO VERMELHO - Jackson.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

Coritiba vence a Ponte e abre distância para a zona de rebaixamento


O Coritiba conseguiu acabar com o jejum de vitórias no Campeonato Brasileiro ao vencer a Ponte Preta por 1 a 0, no Estádio Couto Pereira, somando três pontos preciosos para ganhar alguma folga em relação à zona de rebaixamento. Com 32 pontos, o Coxa segue na 16ª colocação, dois pontos atrás da Macaca, que vem logo em seguida.

Depois de pressionar, o Coxa conseguiu abrir o placar aos 41 minutos da primeira etapa, com Deivid, que aproveitou cruzamento de Gil para mergulhar e balançar as redes. Depois do intervalo, a partida ficou mais equilibrada, mas a equipe da casa soube administrar bem o resultado.

Na próxima rodada, o Coritiba volta a campo na quinta-feira, quando enfrenta o Palmeiras em partida marcada para a Fonte Luminosa, em Araraquara. Já a Ponte Preta terá pela frente o Náutico, quarta-feira, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.

O jogo- O Alviverde começou tentando impor seu jogo. Aos três minutos, Dênis chutou rasteiro e Ferron desviou pela linha de fundo. Na resposta, Marcinho abriu espaço e arrematou para defesa de Vanderlei, aos cinco minutos. O Coxa pressionava, mas encontrava uma marcação bem postada pelo time campineiro. Aos 14 minutos, Victor Ferraz tirou a marcação, levantou para Deivid, que testou firme para grande defesa de Roberto.

Precisando fazer a lição de casa, Coritiba atacava e arriscava do jeito que dava. Aos 17 minutos foi a vez de Deivid bater de fora da área, mas carimbou o próprio companheiro no meio do caminho. O atacante desviou de cabeça na área, aos 20 minutos, e levou perigo. O ritmo da partida caiu um pouco, com a forte marcação imposta pela Ponte Preta. Aos 27 minutos, Primão cruzou e Ferron se esticou para cortar.

Nas arquibancadas o torcedor coxa-branca, que apoiava desde o inicio da partida, começava a se mostrar impaciente com o time. Depois de uma pequena paralisação por conta de um laser vindo da arquibancada, o Coritiba voltou a assustar, aos 39 minutos, com o baixinho Rafinha testando à esquerda da meta. A blitz deu resultado aos 41 minutos. Gil chegou na ponta e cruzou para Deivid, que mergulhou para mandar para o fundo das redes.

Na segunda etapa, as equipes retornaram sem nenhuma modificação. Aos quatro minutos, William avançou pelo meio e arriscou o chute da intermediária, por cima da meta de Roberto. Na resposta, João Paulo cobrou falta e Vanderlei mostrou reflexo para defender. Aos 10 minutos, Lincoln ajeitou com categoria, e Deivid apareceu para mandar o petardo para fora.

A Ponte Preta começou a gostar da partida. Aos 16 minutos, Tony cobrou falta fechada e Victor Ferraz apareceu para ceder escanteio. Após a cobrança, Roger desviou quase embaixo das traves para fazer o gol. O árbitro anulou anotando impedimento. Preocupado, Marquinhos Santos tirou Lincoln para a entrada do peruano Ruidíaz. Aos 27 minutos, Ruidíaz chapelou o zagueiro e chutou em cima da defesa.

Os treinadores queimaram suas substituições tentando dar um novo ritmo à partida. Aos 34 minutos, Roger recebeu em velocidade, mas dominou a bola com a mão. A Macaca tinha maior posse de bola e buscava pressionar, mas era a vez dos paulistas pararem na marcação. Renê partiu para a jogada individual, aos 43 minutos, e Ruidíaz apareceu para ajudar a marcação e garantir o três pontos suados.

Portuguesa e Sport: Lusa goleia em casa e vence partida por 5 a 1


Portuguesa e Sport: Lusa goleia em casa e vence partida por 5 a 1
A Portuguesa recebeu na noite de ontem, quinta-feira, 4 de outubro, no estádio do Canindé o time do Sport para uma partida válida pela vigésima oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, a Lusa goleou o time adversário e venceu o jogo com um placar de 5 a 1.
O placar da partida foi aberto aos 15 minutos do primeiro tempo, por Hugo, do Sport. O empate da Portuguesa veio pouco tempo depois, aos 26 minutos do primeiro tempo, quando Bruno Mineiro marca o seu primeiro gol da noite pela Lusa. Aos dois minutos do segundo tempo, Bruno Mineiro volta a marcar a vira o placar para o time da casa. Aos 21 minutos do segundo tempo, ele marca mais um, o seu terceiro da noite. Mas os gols da Lusa ainda não acabam por aí. O time ainda marcou com Moisés, aos 36 minutos do segundo tempo, e com Rodriguinho aos 45 minutos do segundo tempo.
Com a vitória, a Portuguesa está com 36 pontos na tabela de classificação, na décima posição do Campeonato Brasileiro. Enquanto isso, o Sport segue na zona de rebaixamento da competição nacional, com 27 pontos e na décima sétima posição.
O próximo jogo da Lusa está marcado para acontecer na semana que vem, quando o time enfrenta o Cruzeiro no estádio do Melão, em Belo Horizonte. A partida está marcada para acontecer na quarta-feira, dia 10 de outubro, a partir das 19h30, pelo horário de Brasília.
Já o próximo desafio do Sport está marcado para a quinta-feira, 11 de outubro, quando a equipe recebe o Grêmio para uma partida que será realizada no estádio da Ilha do Retiro a partir das 21 horas. Ambos são válidos pela vigésima nona rodada do Campeonato Brasileiro.

Em jogo equilibrado, Santos empata com Inter na vila


Em jogo marcado pelas ausências de seus dois principais jogadores, o Santos e Internacional empataram em 1 a 1, em confronto que aconteceu na tarde deste sábado, na Vila Belmiro.
Enquanto o time da casa não contava com Neymar, a ausência da equipe gaúcha ficou por conta de Leandro Damião. No Santos, a diferença de aproveitamento com e sem Neymar segue muito grande. Com o jovem, a equipe conquistou 70% dos pontos. Sem o atacante, o time tem 25% de aproveitamento.
O primeiro lance de perigo do duelo aconteceu aos 7min, quando Felipe Anderson fintou da direita para o meio e chutou de perna esquerda. Muriel espalmou. O time alvinegro abriu o placar aos 15min. Após tabela de Felipe Anderon e André, Miralles ganhou de cabeça do zagueiro e a bola sobrou para Bernardo, que bateu firme. A bola ainda bateu em Muriel, mas acabou no fundo das redes.
O gol animou a equipe santista, que teve duas chances consecutivas com o zagueiro Durval em bolas paradas. Na primeira, a bola passou raspando. Em seguida, Muriel espalmou para escanteio. Na parte final do primeiro tempo, o Inter cresceu na partida e teve duas boas oportunidades para empatar. Aos 41min, Forlán cruzou da esquerda, Ygor pegou de primeira e a bola bateu na trave. Três minutos depois, Fred bateu também após cruzamento e Rafael encaixou.
FICHA TÉCNICA 
SANTOS 1 X 1 INTERNACIONAL
Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP) 
Data: 6 de outubro de 2012, sábado 
Horário: 16h20 (de Brasília) 
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa-RJ) 
Assistentes: Janette Mara Arcanjo (Fifa-MG) e Luiz Antonio Muniz de Oliveira (RJ)
Renda: R$ 84.262,00 
Público: 9.965 pagantes
Cartão amarelo: Rodrigo Moledo (Internacional)
Gols: 
SANTOS: Bernardo, aos 15 minutos do primeiro tempo 
INTERNACIONAL: Cassiano, aos 6 minutos do segundo tempo
SANTOS: Rafael; Éwerthon Páscoa, Bruno Rodrigo, Durval e Gérson Magrão; Henrique, Arouca, Felipe Anderson e Bernardo (João Pedro); Miralles (Bill) e André (Patito Rodríguez) 
Técnico: Muricy Ramalho.
INTERNACIONAL: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Jackson e Kleber (Fabrício); Ygor, Guiñazu, Fred (Cassiano) e Dátolo (Otavinho); Forlán e Rafael Moura 
Técnico: Fernandão.

Grêmio 2 x 1 Cruzeiro - Tricolor sofre, mas consegue vencer a Raposa


O Grêmio sofreu, mas venceu o Cruzeiro de virada por 2 a 1, neste sábado (06), pela 28a rodada do Brasileirão. Os gols do Tricolor gaúcho foram marcados por Marcelo Moreno e Marquihos, aos 21 e 32 minutos do segundo tempo, respectivamente. O Cruzeiro saiu na frente com Anselmo Ramon, aos 27 da primeira etapa.
O resultado mantém o Grêmio na terceira posição, mas agora com 53 pontos, 9 aträs do líder Fluminense. O Cruzeiro, por sua vez, não vence há sete jogos e está estacionado nos 36 pontos, na 10a posição. Na próxima rodada, o Tricolor gaúcho visita o Sport, quinta-feira, e a Raposa recebe a Portuguesa, quarta-feira.
 

Fluminense 1 x 0 Botafogo - Tricolor tem sangue frio para decidir e segue líder com folga

Neste sábado pré-eleitoral, o Fluminense fez valer o seu poder de decisão e venceu o clássico contra o Botafogo por 1 a 0, no Engenhão, pela 28ª rodada do Brasileirão. O Tricolor segue mais líder do que nunca, chegando aos 62 pontos e mantendo a vantagem de seis pontos sobre o Atlético-MG, que goleou o Figueirense por 6 a 0. O gol da vitória foi marcado por Fred, que chegou a 14 tentos e se igualou na artilharia do campeonato a Bruno Mineiro, da Portuguesa. Do outro lado, o Botafogo está a cinco jogos sem vitórias e permanece estacionado nos 40, na 7ª posição. Na próxima rodada, o Flu visita o Bahia, e o Bota recebe o Santos.
Botafogo domina primeiros 15 minutos, mas Diego Cavalieri brilha
O Clásico Vovô já começou com uma surpresa: o volante Renato, cotadíssimo para retornar ao time titular do Botafogo, não ficou nem no banco de reservas, deixando o jovem Jádson no time. Durante a semana, Renato treinou normalmente, mas Oswaldo de Oliveira alegou que o volante, voltando de contusão, sentiu a carga de trabalho. Além dele, Fellype Gabriel foi outro que voltou à equipe, tirando Lodeiro do onze inicial. O Fluminense, por sua vez, manteve a base dos últimos jogos. O Tricolor também seguiu com um costume que vem deixando a sua torcida com o coração na mão: depender do talento do goleiro Diego Cavalieri, que mais uma vez demonstrou que atravessa uma grande fase.
Logo a 1 minuto, Seedorf arranjou uma linda virada de jogo da esquerda para direita, achando o lateral-direito Lucas. Ele foi ao fundo e cruzou para a área, na cabeça de Seedorf. O holandês escorou de cabeça para a chegada de Elkeson, que chutou à queima-roupa e forçou Cavalieri a fazer uma grande defesa. Quando o cronômetro marcava 8 minutos jogados, ocorreu um lance parecido. Desta vez, porém, foi Jádson quem foi ao fundo e cruzou. Seedorf, novamente, recebeu o passe, dominou e chutou prensado. A bola sobrou para Elkeson, que vinha de trás e chutou forte, para nova intervenção do goleiro tricolor. Neste momento, o Botafogo era senhor do gramado e não dava chances ao Flu. Entretanto, o Tricolor conseguiu se reencontrar e equilibrou a partida, chegando a passar o Alvinegro em posse de bola.
Fred decide e dá vitória ao Flu
Na volta para o segundo tempo, não houve um domínio tão amplo quanto aquele do Botafogo nos primeiros 15 minutos da partida. Mesmo assim, foi o time de General Severiano quem teve a primeira chance, aos 7 minutos. Seedorf recebeu pela direita e cruzou para a área. Fellype Gabriel apareceu na risca da pequena área e cabeceou com muito perigo, mas a bola passou à direita do gol. No mais, o jogo estava equilibrado, com muita marcação e pouca técnica. A partir dos 25 minutos, o Fluminense passou a acordar. De cara, veio uma grande chance para o Tricolor. Deco cobrou uma falta pela direita para o segundo poste. O zagueiro Digão subiu mais alto do que todos e cabeceou para uma grande defesa de Jefferson. No rebote, Gum chutou para fora, com o gol vazio.
Apesar de não jogar aquela bola toda, o Fluminense não é líder do campeonato à toa. Aos 27, Wellington Nem partiu numa arrancada fulminante pelo lado direito. O jovem atacante entrou na área e rolou para Fred, que vinha sozinho pelo meio da área. O artilheiro do Brasileirão só teve o trabalho de escolher o canto para balançar as redes e fazer a festa da torcida tricolor presente no Engenhão. No fim da partida, o Alvinegro até tentou exercer alguma pressão, mas o Flu se fechou bem e assegurou os 3 pontos.
FICHA TÉCNICA:
FLUMINENSE 1X0 BOTAFOGO
Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/Hora: 6/10, às 18h30
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ)
Assistentes: Rodrigo Henrique e Correa (RJ) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ)
Público/Renda: 16.917 pagantes / R$ 494.515, 00
Cartões amarelos: Thiago Neves (Fluminense); Seedorf e Márcio Azevedo (Botafogo)
Cartões vermelhos: Não houve
GOL: Fred, aos 27'/2ºT (1-0)
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco (Valencia, 37'/2ºT) e Thiago Neves (Wágner, 43'/2ºT); Wellington Nem (Marcos Júnior, 31'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga.
BOTAFOGO: Jefferson; Lucas, Fábio Ferreira, Dória e Márcio Azevedo; Jadson (Vitor Júnior, 37'/2ºT), Gabriel, Fellype Gabriel (Lodeiro, 22'/2ºT), Andrezinho e Seedorf; Elkeson (Rafael Marques, 40'/2ºT) - Técnico: Oswaldo de Oliveira.
 

Náutico 2 x 1 Corinthians - Com gol contra no fim, Timbu vence mais uma nos Aflitos

O Náutico continua com uma campanha impecável nos Aflitos. Neste sábado, o Timbu venceu o Corinthians por 2 a 1, pela 28ª rodada do Brasileirão, com direito a um gol contra de Ralf aos 39 da segunda etapa. Os outros foram marcados por Kieza e Paolo Guerreiro. Com o resultado, o Timão ficou nos 39 pontos e não conseguiu chegar mas perto dos 45 almejados pela comissão técnica, antes da preparação especial para o Mundial de Clubes. Já o Náutico, com a vitória, foi a 37 e termina a rodada na nona colocação. 
Na próxima rodada, os alvirrubros vão até Campinas enfrentar a Ponte Preta, tentando superar a campanha desfavorável longe dos Aflitos. Já o Corinthians recebe o Flamengo, no Pacaembu.
FICHA TÉCNICA:
NÁUTICO 2x1 CORINTHIANS
Local: Estádio dos Aflitos, Recife (PE)
Data/hora: 6/10/2012 - 16h20 (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (PR)
Assistentes: Fabricio da Silva e Bruno Boschilia (PR)
Renda / público: não divulgados.
Cartões amarelos: Paulinho e Douglas (COR).
Cartões vermelhos: Nenhum.
Gols: Kieza, 30/1T (1-0), Guerrero, 45/1T (1-1) e Ralf (contra), 39/2T (2-1).
NÁUTICO: Felipe, Patric, Jean Rolt, Alemão (Alison, intervalo) e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez, Rhayner (Lúcio, 43/2T) e Souza; Araújo (Rogério, 16/2T) e Kieza. Técnico: Alexandre Gallo
CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Paulo André, Wallace (Giovani, 42/2T) e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo (Edenílson, 18/2T), Douglas (Ramirez, 42/2T) e Martínez; Guerrero. Técnico: Tite.
 

Atlético-GO 0 x 1 Vasco - Depois de muito insistir, Vasco consegue no fim do jogo o gol que lhe garantiu a vitória


Vasco e Atlético-GO se enfrentaram neste sábado (06), às 16h20, no estádio Serra Dourada, em Goiás. Mas bem que parecia um caldeirão alvi-negro. Com ampla maioria no estádio, os vascaínos presentes fizeram a diferença e empurraram o Vasco para uma vitória num jogo em que o placar insistia no 0 a 0.

Mesmo dominando amplamente a partida, o Vasco não conseguiu marcar
Melhor organizado em campo, o Vasco comandou todas as ações do jogo durante o primeiro tempo. Apesar de apresentar ampla maioria de posse de bola, o Gigante da Colina parecia não saber o que fazer com ela. Sem inspiração, insistia em tentar chegar ao gol por meio de bolas aéreas. O gol, no entanto, não saía. Até que Gustavo, do Atlético-GO, pareceu ter resolvido ajudar o adversário. Numa atitude completamente impensada, o zagueiro perdeu a cabeça após levar cartão amarelo e xingou o árbitro acintosamente. Resultado: foi prontamente expulso. Mas, mesmo com o “fogo amigo”, o Vasco não conseguia criar boas jogadas.
Ao fim do primeiro tempo, o time goiano quase fez valer a máxima de que “quem não faz, leva”. Obrigando o goleiro Fernando Prass a realizar três difíceis defesas, o Atlético-GO foi para o intervalo mantendo viva a esperança de vencer o jogo, ainda que com um jogador a menos.
Água mole em pedra dura...
Na volta do intervalo, porém, o Atlético-GO voltou a ser dominado. Com as entradas de Felipe e Fellipe Bastos, o Vasco continuou a comandar o jogo, mas permanecia sem criatividade. Muito hesitante ao tentar chutes a gol, o time carioca mostrou em campo o porquê de ser o time com menor média de finalizações por jogo. Como tentava o gol a todo custo, acabava deixando campo aberto para os contra-ataques do Dragão, que assustou Fernando Prass algumas vezes.
O perigo que rondava o gol do Vasco, porém, nem chegava perto ao que assombrava o de Márcio. A todo momento, a bola chegava à grande área do Atlético-GO, mas não entrava. Cruzamentos rasteiros ou aéreos, escanteios, faltas à media distância, chutes desviados, bola no travessão... a impressão era a de que o gol nunca iria sair.

Até que Juninho mostrou porque é ídolo da torcida e, finalmente, aos 41 do segundo tempo, fez o único gol do jogo. Ainda houve tempo para mais uma expulsão pelo lado do Atlético-GO: Ricardo Bueno fez falta feia no Reizinho e levou vermelho direto. À essa altura, porém, nada mais modificaria o placar.
O Vasco conquistou três pontos importantes, que o mantém com quatro pontos à frente do São Paulo na tabela de classificação. O time cruzmaltino é o quarto colocado, com 50 pontos, e o próximo adversário é justamente o Tricolor paulista.

Já o Atlético-GO deu mais um passo rumo à Série B. O Dragão é o lanterna, com apenas 20 pontos, e com pouquíssimas perspectivas de escapar. Na próxima rodada, o time encara o Figueirense num duelo desesperado entre os dois últimos colocados do Brasileirão 2012.
 

São Paulo 3 x 0 Palmeiras – Com moral, Tricolor despacha o Verdão e fica mais perto do G-4



Já são dez anos sem perder para o Palmeiras no Morumbi. Na tarde deste sábado, a história se prolongou em mais um Choque-Rei. O São Paulo dominou a disputa do início ao fim e bateu o rival por 3 a 0, com dois gols de Luis Fabiano e uma pintura de Denílson, em partida válida pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Além do sabor de vencer um clássico, os comandados de Ney Franco alcançaram o objetivo de chegar mais perto do G-4. Agora com 46 pontos, mas ainda a quatro do Vasco, que também venceu, o Tricolor deu um passo importante em busca da zona de classificação para a Libertadores.
O Palmeiras vinha de uma boa sequência tentando sair da degola, mas desta vez a atuação desorganizada em campo foi decisiva para a primeira derrota de Gilson Kleina desde que assumiu o comando do Verdão. Com 26 pontos, a equipe segue afundada no Z-4, há seis do Coritiba, seu adversário da próxima rodada, quinta-feira, em Araraquara. O Tricolor tem pela frente o Vasco, em São Januário, um dia antes.
Tricolor manda no jogo e Denílson faz um golaço
O São Paulo desde o início teve mais atitude, confirmando a expectativa da semana, quando Ney definiu que Wellington e Denílson jogariam juntos dando maior poder de marcação no meio-campo. A volta de Luis Fabiano também contribuiu, e o goleiro Bruno foi forçado a várias difíceis defesas nos primeiros minutos de jogo.
Do outro lado, a estratégia de Kleina se revelava infrutífera. Com Barcos apagado na frente, o Palmeiras não assustava e mal conseguia manter a posse de bola, dificultando a organização das jogadas no meio-campo. Valdívia e Daniel Carvalho pouco apareceram. Distantes do Pirata, os dois meias não esboçavam nenhuma jogada de perigo, limitando o Verdão aos chutões de longe.
Na melhor chance do Tricolor, Jadson lançou Luis Fabiano no contra-ataque e o camisa 9, sozinho, chutou fraco nas mãos de Bruno. A equipe continuou criando chances, mas faltava uma qualidade maior nos cruzamentos. Num lance individual, Lucas girou o corpo e disparou com perigo, por cima da meta. Depois, Osvaldo driblou a marcação e encontrou Luis Fabiano na área, mas Bruno mais uma vez brilhou para evitar o gol.
Todos os lances já indicavam o que aconteceria em pouco tempo. Em novo contragolpe, Jadson fez o lançamento, Lucas passou como quis por Márcio Araújo e chutou na trave. O Fabuloso, atento, aproveitou o rebote e abriu o placar, aos 35. Sete minutos depois, Denílson pegou todos de surpresa e marcou um golaço. O volante, que ainda não havia balançado as redes nesse Brasileirão, pegou a sobra de um escanteio cobrado pelo Tricolor e, de fora da área, mandou uma bomba no ângulo, sem a menor chance para Bruno.
Na comemoração, o jogador e seus companheiros se dirigiram ao escudo são-paulino do Morumbi. Depois, o ritmo caiu, com a equipe trocando passes a espera do apito.
Pressão continua e Fabuloso decreta a goleada
Pelo Verdão, Tiago Real e Luan voltaram do intervalo como titulares nos lugares de Márcio Araújo e Daniel Carvalho. Era o mínimo que se poderia esperar depois do que o alviverde apresentou na primeira etapa. Aos 8, Artur recebeu o segundo amarelo após falta na entrada da área em Osvaldo e deixou o Palmeiras com um a menos. Rogério Ceni cobrou e quase saiu o terceiro dos mandantes. O chute desviou na barreira, voltou para o camisa 1, que cruzou para Paulo Miranda e o zagueiro, improvisado na lateral, tentou finalizar quase caído, mas errou o alvo.   
O Palmeiras ainda conseguiu criar uma ótima chance aos 18. Pela direita, Correia recebeu, se livrou de Cortez e forçou a espalmada de Rogério. Na sobra, estava Luan, mas o atacante acabou travado da hora do chute. Valdívia, que havia sofrido uma pancada numa dividida, precisou permanecer em campo com fortes dores no joelho, porque a equipe já tinha três alterações. Nesse ritmo, o Palmeiras não oferecia nenhuma resistência.
Foi o bastante para Luis Fabiano deixar sua marca pela segunda vez. Aos 24, ele recebeu lançamento de Paulo Miranda, fez um giro e mandou para o fundo das redes. Em seguida, o camisa 9 sentiu câimbras e foi poupado do restante da partida, dando lugar a Willian José. Os jogadores do Verdão continuavam desorganizados, sem encontrar alternativas para buscar o gol e sucumbindo à pressão do rival no campo de ataque. No fim, Douglas cruzou para Denílson, Marcos Assunção deu bobeira e deixou o volante perto de marcar o seu segundo. Porém, desta vez, o camisa 15 não teve a mesma felicidade e mandou longe da meta.
SÃO PAULO 3 X 0 PALMEIRAS
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Data-Hora: 6/10/2012 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Paulo César de Oliveira (Fifa/SP)
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse
Renda/Público: 34.940 torcedores
Cartões amarelos: Welligton (SP) / Henrique (PAL)
Cartões vermelhos: Artur (8'/2ºT)
GOLS: Luis Fabiano (34'/1ºT), Denilson (42'/1ºT) e Luis Fabiano (24'/2ºT)
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Paulo Miranda, Rafael Toloi, Edson Silva, Cortez; Wellington (Maicon - 12'/2ºT), Denilson, Jadson (Douglas - 24'/2ºT), Lucas, Osvaldo e Luis Fabiano (Willian José - 25'/2ºT). Técnico: Ney Franco.
PALMEIRAS: Bruno, Artur, Maurício Ramos, Román, Juninho (Correa - 14'/2ºT), Henrique, Márcio Araújo (Tiago Real - intervalo), Marcos Assunção, Daniel Carvalho (Luan - intervalo), Valdivia e Barcos. Técnico: Gilson Kleina.
 

Flamengo 0 x 0 Bahia - Rubro-Negro e Tricolor fazem um bom jogo, mas não mexem no placar



Flamengo e Bahia fizeram um bom jogo, mas sentiram falta de seus centroavantes – Vágner Love e Souza não jogaram – e empataram em 0 a 0, nesta quinta-feira (04), pela 28ª rodada do Brasileirão. O resultado não foi bom para nenhum dos dois times, que veem a sua posição no meio da tabela cada vez mais solidificada. Com a mesma pontuação – 35 pontos –, as equipes estão separadas apenas pelo número de vitórias: o Fla tem 9 e está em 11º, o Bahia tem 8 e está uma posição abaixo. Na próxima rodada, o Rubro-Negro vai ao Pacaembu enfrentar o Corinthians, enquanto que o Tricolor baiano recebe o Fluminense.
Fla sente escalação mal feita e Bahia cria mais chances
Antes do início da partida, o técnico do Flamengo, Dorival Júnior, confirmou aquilo que vinha se anunciando: a barracão do volante Victor Cáceres para a entrada de Renato. Do outro lado, o Bahia vinha com a mesma formação que derrotou o Botafogo. Rapidamente, a bola rolando tratou de mostrar quem tinha acertado e quem tinha errado nas suas escolhas. Logo aos 3 minutos, o Bahia aproveitou-se da marcação frouxa no meio do Fla – quem fazia o papel de primeiro volante era Ibson – e já assustou o Rubro-Negro, num chute de fora da área de Diones.
Pressionando a saída de bola, o Bahia seguia criando chances e sufocando o Flamengo. Com 18 minutos jogados, foi a vez de Gabriel receber na área pela direita e bater para a defesa de Felipe. Seis minutos depois, o mesmo Gabriel cobrou escanteio pela esquerda e Titi desviou na primeira trave. A bola passou com perigo em frente ao gol, mas se perdeu pela linha de fundo. Aos 35, González errou a saída de bola e deu um contra-ataque de presente para o time baiano. Cláudio Pitbull concluiu o lance, mas jogou por cima do gol.
A partir de então, o Flamengo, que só tinha chutado duas bolas no gol, acordou e começou a atacar. Primeiro, aos 36, foi Léo Moura quem arrancou pela ponta-direita e cruzou para o meio da área. Renato apareceu para cabecear e errou o alvo. Aos 44, em jogada parecida, Wellington Silva foi ao fundo e cruzou no segundo poste para Liédson, que tocou de cabeça à direita da meta de Marcelo Lomba. Já nos acréscimos, o goleiro do Bahia brilhou: Wellington Silva, mais uma vez, foi ao fundo pela direita e rolou para trás. Depois do bate-rebate, a bola sobrou para Renato chutar de canhota e forçar Lomba a fazer uma grande defesa.
Rubro-Negro melhora e manda bola no travessão, mas não sai do zero
Para a segunda etapa, Dorival Júnior tentou mudar o panorama do jogo colocando Adryan no lugar de Hernane. De fato, o Flamengo ficou mais equilibrado e conseguiu criar mais chances de gol. Vindo no embalo da torcida, que compareceu em bom número ao Engenhão, o Rubro-Negro quase marcou aos 7 minutos. Magal tentou bater cruzado da esquerda e a bola acabou sobrando para Léo Moura, dentro da área. O capitão do Fla ajeitou para Cléber Santana, que acertou um chutaço no travessão. Logo depois, aos 19 minutos, Léo Moura de novo deu um passe preciso. Dessa vez foi um cruzamento preciso para Adryan, que cabeceou por cima.
No minuto seguinte, o Bahia mostrou que não estava morto na partida. Kléberson recebeu pela meia-esquerda e deu um lindo passe para Gabriel sair na cara do goleiro. O atacante tentou deslocar Felipe que mostrou reflexo e conseguiu defender. Depois disso, o Fla até tentou pressionar, mas sentiu a falta de Vágner Love e não saiu do zero.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO X BAHIA
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 4/10/2012 - 21h (de Brasília)
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (SC) e Rafael da Silva Alves (RS)
Renda/Público: R$ 380.075,00/25.777 pagantes
Cartões amarelos: Fahel (33' 2ºT); Kleberson (40' 2ºT)
Cartões vermelhos: Não houve
FLAMENGO: Felipe, Wellington Silva, Frauches, González e Magal; Renato, Ibson, Léo Moura e Cleber Santana (Wellington Bruno, 24'2ºT); Hernane (Adryan, intervalo) e Liédson (Nixon, 41' 2ºT).  Técnico: Dorival Júnior.
BAHIA: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones, Hélder e Zé Roberto (Kleberson, 14' 2ºT); Gabriel (Lulinha, 39' 2ºT) e Elias (Cláudio Pitbull, 20' 1ºT).  Técnico: Jorginho.