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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Abatido, capitão Juninho admite má fase e pede força mental no Vasco

Grande reforço do Vasco para a temporada de 2013, o meia Juninho Pernambucano admitiu o momento delicado vivido pelo time no Campeonato Brasileiro da Série A. Ocupando a zona de rebaixamento, na 18ª posição com 32 pontos, a equipe cruz-maltina terá que buscar sua reabilitação neste fim de semana, quando enfrenta o Botafogo no Maracanã, em partida válida pela 30ª rodada da competição.
Com um semblante irreconhecível após a partida, o Reizinho da Colina expressou o momento delicado vivido pelo elenco e pediu força mental de cada um. Na visão do camisa 8, o abatimento após o primeiro gol goiano, marcado pelo zagueiro Rodrigo aos 36 minutos da primeira etapa, minou as pretensões vascaínas na partida, que foi inoperante em suas ações ofensivas.
Sem eficácia nos cruzamentos e mostrando cansaço, o atleta foi substituído no segundo tempo por Reginaldo, mas a alteração de nada adiantou. A equipe vascaína falhou na defesa e no ataque, e viu o Goiás dominar as ações, ditar o ritmo de jogo e construir uma vitória incontestável. A chance mais clara da equipe de São Januário aconteceu aos dois minutos da etapa complementar, quando o centroavante André perdeu um gol cara a cara com Renan e livre de marcação na pequena área.
Resta agora ao elenco vascaíno juntar os cacos e pensar no clássico carioca deste fim de semana, diante do Botafogo. A partida acontece no estádio do Maracanã, neste domingo, às 18h30. No primeiro turno, a equipe da estrela solitária triunfou, pelo placar de 3 a 2.

Alemanha renova contrato com o técnico Joachim Löw até 2016

Uma semana após a seleção da Alemanha se classificar para a Copa do Mundo de 2014, o técnico Joachim Löw, no comando desde 2006, renovou contrato por mais dois anos. O treinador permanecerá à frente do time nacional até depois da Eurocopa de 2016, que será organizada pela França.
Com a confirmação da vaga para o Mundial do Brasil, Löw foi procurado pela Federação Alemã de Futebol e aceitou estender o seu vínculo, que encerraria no ano que vem, com o término da Copa. Após a assinatura da firma, o comandante comemorou.
"Trabalhar com uma equipe tão técnica me traz muita alegria. Sinto muita motivação para desenvolver a equipe mais ainda. Ainda não estamos no fim de nossa jornada, pois temos grande objetivos. Aqui é um ambiente ideal, e estou grato pela confiança depositada pela DFB", celebrou.Também ao site oficial da entidade, o presidente da DFB, Wolfgang Niersbach, explicou os motivos que trouxeram a renovação de Löw. "O nosso estilo de jogo é empolgante, e isso é mérito de Löw e de toda a comissão técnica. Queremos deixar claro que temos grande confiança nele".
Os alemães confirmaram a classificação ao Mundial com uma vitória sobre a Irlanda, por 3 a 0, na sexta passada. O time nacional terminou as Eliminatórias Europeias na liderança do Grupo C, com 28 pontos. Ao todo, foram impressionantes nove vitórias e um empate.
Löw está no cargo desde o fim da Copa do Mundo de 2006, realizada no próprio País, substituindo Jügen Klinsmann, atualmente na seleção dos Estados Unidos. O maior trunfo até agora foi o vice-campeonato europeu em 2008, quando perdeu para a Espanha na final.

Jornal diz que time patrocinado pela Adidas tentou contratar Messi em julho

Durante a última janela de transferências internacionais, houve um certo clima de tensão no Camp Nou. Isto porque, de acordo com o jornal catalão Mundo Deportivo , um clube patrocinado pela fornecedora de material esportivo Adidas se propôs a pagar a exorbitante rescisão contratual de Lionel Messi.
Bayern de Munique, de Pep Guardiola, Chelsea, de José Mourinho, Milan e o rival espanhol Real Madrid são algumas das agremiações esportivas patrocinadas pela empresa alemã (também patrocinadora do craque argentino), que disputa mercado com a Nike, vinculada ao Barcelona.
O diário afirma que os 250 milhões de euros (R$ 737,5 milhões, no câmbio atual) seriam pagos "sem nenhum problema" pelo interessado, algo que preocupou a diretoria catalã - neste intervalo, Messi também travava batalha jurídica com a Fazenda local, que o acusou de sonegação de impostos.
No entanto, Messi teria se recusado a sequer ouvir a proposta, já que está feliz no clube, na cidade e no País. Mesmo assim, o assédio já teria levado a cúpula do clube a acelerar uma revisão contratual do argentino, que poderia chegar a receber R$ 59 milhões anuais a partir do próximo ano.
As novas cifras deixarão o camisa 10 no topo do ranking dos jogadores mais bem pagos do mundo. Recentemente, Cristiano Ronaldo renovou vínculo com o rival Real Madrid e assumiu a ponta. Ambos vêm disputando também este ranking já há algum tempo.
Recuperado: através de seu perfil oficial no Instagram, Messi postou uma foto em que confirmou sua volta ao time do técnico "Tata" Martino. Livre de uma lesão muscular, que o tira dos campos desde o final de setembro, o craque reforçará a equipe catalã em uma fase decisiva.
No dia 26, o Barça receberá o Real no Camp Nou, pela décima rodada do Campeonato Espanhol, podendo abrir mais pontos de vantagem sobre os principais rivais. Já na Liga dos Campeões, o próximo oponente será o Milan, em duelo marcado para a terça que vem.

Limite de estrangeiros cria mistério para definir o Grêmio para o clássico

Com pouco tempo para treinar e várias alternativas de esquema, Renato Gaúcho tem surpreendido ao escalar o Grêmio neste Brasileirão. E se o Gre-Nal já é um clássico em que o mistério quanto às escalações é tradição, o técnico tem mais dois motivos para tornar a formação do time uma incógnita: o limite de estrangeiros e a volta de importantes titulares para o jogo deste domingo, em Caxias do Sul.
Somente três jogadores estrangeiros podem atuar por partida. A questão é saber qual deles sobrará para o clássico. Barcos, homem da confiança de Renato, tem escalação praticamente certa. De resto, Riveros, Vargas e Maxi Rodríguez disputam duas vagas que podem alterar o esquema gremista de acordo com as necessidades da equipe.
Com Riveros, o Grêmio ganha em combatividade no meio e pode repetir o esquema com três volantes, o mais bem-sucedido da equipe até agora no Brasileiro. Contra ele, pesa o fato de a equipe ter tido boas atuações com Adriano, Souza e Ramiro nos últimos jogos. O paraguaio ainda passará por avaliação médica para saber se terá condições físicas de atuar, já que sofreu lesão muscular em treino com sua seleção, mas deve ser liberado.
Com Vargas, a equipe pode atuar no 4-3-3, outro esquema bem sucedido longe da Arena, e que poderá ser utilizado neste domingo, já que Kleber está de volta após cumprir suspensão e também deve começar a partida. O ponto que pesa contra Vargas é que o 4-3-3 há tempos não é utilizado, e o Renato conta com o jovem Paulinho, de características similares, no reservado.
No entanto, as boas atuações de Maxi Rodríguez criam um impasse. O uruguaio mudou o jogo contra o Corinthians, dando maior criatividade a um time que pouco ameaçava o adversário. O jovem meia é visto como uma valiosa opção para o segundo tempo. No entanto, o Tricolor conta com nomes como Elano e Zé Roberto, que podem exercer função análoga sem queimar o limite de estrangeiros.

Prestes a ir a tribunal da Fifa, CBF pode tirar Diego Costa da Copa

A novela envolvendo Diego Costa e a seleção brasileira e espanhola pode ganhar mais um importante capítulo nos próximos dias. De acordo com informações publicadas pelo jornal As nesta sexta-feira, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) está disposta a levar o debate sobre a convocação do brasileiro pela Espanha a um tribunal da Fifa, o que poderia impedir o jogador de atuar pelas duas seleções até uma decisão definitiva. Assim, dependendo do tempo de resposta, o atacante do Atlético de Madri teria a chance de ficar fora da Copa do Mundo de 2014.
Segundo o diário, a CBF trata o caso como prioridade. E não somente para reforçar o Brasil no Mundial do ano que vem, mas também para desfalcar a Espanha, "principal rival da seleção na Copa do Mundo". A entidade máxima do futebol brasileiro poderia apelar à Câmara de Resolução de Disputas da Fifa, adiando a definição do caso, que ficaria nas mãos da instituição presidida por Joseph Blatter. Isto poderia ser prejudicial aos espanhóis, uma vez que a entidade internacional teria se mostrado disposta a modificar seu estatuto para evitar novas polêmicas como a de Diego Costa.
Fontes ligadas à Real Federação Espanhola de Futebol teriam dito ao jornal que os brasileiros "estão cansados que a Espanha ganhe tudo e não nos darão vida fácil", mas também reafirmado que os atuais campeões mundiais seguem com chances de contar com o atacante nas próximas convocações. Para isto, o jogador ainda precisa manifestar de forma oficial o desejo de trocar de federação junto à Fifa, uma vez que já defendeu a Seleção Brasileira em dois amistosos.
Diego Costa passou a ser ‘desejado’ pela seleção espanhola a partir do último mês, quando se estabeleceu como o principal destaque do Atlético de Madrid no Campeonato Espanhol deste ano. A Real Federação de Futebol Espanhola (RFEF) enviou um pedido à Fifa, requisitando a liberação para o atacante atuar por La Roja. O artilheiro da competição nacional, então, começou a ser ‘objeto de disputa’ entre Brasil e Espanha.
A Confederação Brasileira de Futebol foi à Fifa interceder contra o caso, afirmando que Diego já vestiu a camisa verde e amarela em amistosos diante de Itália e Rússia, ainda neste ano. A RFEF, por sua vez, usou o argumento (válido) de que o atacante não atuou pelo Brasil em partidas oficiais.
A entidade máxima do futebol mundial, então, encaminhou o caso para um painel especial e pediu uma liberação oficial por parte da CBF, para agilizar o processo e liberar Diego Costa para a seleção espanhola. A instituição que gere o esporte bretão no Brasil, entretanto, não parece disposta a ‘conceder’ o atacante, que já admitiu publicamente o desejo de defender os atuais campeões mundiais.

Prestes a jogar a repescagem, México demite técnico Víctor Manuel Vucetich

Dois jogos. Foi este o período em que o experiente Víctor Manuel Vucetich permaneceu no cargo de treinador da seleção mexicana. Na madrugada desta sexta-feira, apenas um mês depois de ser anunciado como novo comandante de El Tricolor, o técnico de 58 anos confirmou que foi demitido pela Federação Mexicana de Futebol. O anúncio surge apenas um mês antes da decisiva disputa da repescagem para a Copa do Mundo de 2014, diante da Nova Zelândia, dias 15 e 19 de novembro.
Este, aliás, é o principal motivo da saída de Vucetich. Ele chegou ao comando da seleção nacional substituindo o instável José Manuel de la Torre e a somente duas rodadas do fim das Eliminatórias da Concacaf para o Mundial. Seu objetivo era classificar o México, quinto país com maior número de participações em Copas do Mundo, diretamente para o 16º Mundial de sua história.
Para isto, precisava vencer o Panamá e, pelo menos, empatar com a Costa Rica. No fim, conseguiu a primeira meta (após triunfo sofrido por 2 a 1 no estádio Azteca), mas falhou no segundo (perdeu por 2 a 1 para os costarriquenhos), garantindo vaga na repescagem somente por causa da vitória dos já classificados EUA sobre os panamenhos na última rodada. Assim, o risco de ficar de fora da Copa do Mundo de 2014 segue assombrando o tradicional selecionado da América do Norte.
Em entrevista à rede de televisão norte-americana ESPN, Vucetich revelou a demissão e aproveitou para cutucar a federação mexicana. "Efetivamente, já tive uma notificação neste sentido. É uma experiência, foi positiva, mas é uma pena que acabe desta maneira. Sou o Rei Midas, não Deus, por isto estamos nesta situação", declarou o treinador, apelidado de "Rei Midas" por ter conquistado diversos títulos em sua carreira - no Monterrey, seu último clube, por exemplo, faturou dois títulos nacionais (Apertura 2009 e 2010) e três Ligas dos Campeões da Concacaf (2011, 2012 e 2013).
Vucetich recebeu a notícia de sua demissão de Héctor González Iñárritu, diretor de Seleções Nacionais da Federação Mexicana de Futebol, e lembrou que, ao assumir a equipe, em setembro deste ano, o México estava fora da zona de classificação para o Mundial do Brasil. O técnico ainda afirmou que o acordo acertado com a FMF previa seu trabalho nos jogos do hexagonal da Concacaf contra Panamá e Costa Rica e, no caso de chegar à repescagem, contra a seleção da Nova Zelândia. Algo que não fui cumprido. "É uma falta de respeito. A situação da seleção mexicana era a de uma batata quente, que queriam converter em ouro. Isto não é tão fácil. Leva um tempo, como em tudo na vida", explicou.
Agora, a seleção mexicana começa a busca por um treinador para a disputa das partidas diante da Nova Zelândia, pela repescagem da Copa do Mundo de 2014, que valem vaga no torneio disputado no Brasil. Segundo a imprensa do país da América do Norte, Miguel Herrera, técnico do América, atual campeão mexicano, é o mais cotado para assumir o cargo. Os duelos contra a seleção da Oceania serão disputados nos dias 15 e 19 de novembro.

Vitória vence Botafogo com gol de “talismã” e assume 5º lugar no Brasileiro


O Vitória mais uma vez contou com um gol do “talismã” William Henrique para garantir outro triunfo no Campeonato Brasileiro - o jogador já havia sido decisivo contra Goiás e Atlético-PR. Na noite desta quinta-feira, em duelo válido pela 29ª rodada, o jovem atacante saiu do banco mais uma vez e fez o único gol do jogo para o time baiano vencer o Botafogo por 1 a 0 em um lotado Barradão - a equipe rubro-negra assumiu a quinta colocação do torneio nacional com o resultado.

Embora encoste no G-4, a tarefa dos baianos para se garantir na Libertadores não é fácil: o Vitória ainda está a seis pontos do quarto colocado, o próprio Botafogo. Enquanto os cariocas, em queda de rendimento, possuem 49 pontos, os mandantes da noite desta quarta, que buscam uma ascensão para chegar aos líderes, vão aos 43 na classificação.
A próxima rodada pode ser um início para a sonhada arrancada da equipe rubro-negra, já que pega a Portuguesa, também em recuperação, mas fora de casa, no domingo, às 18h30 (de Brasília). Os botafoguenses, por sua vez, também não terão vida fácil: encaram o clássico contra o ameaçado rival Vasco, no mesmo dia e horário.
Apesar de jogar fora de casa, o Botafogo entrou em campo disposto a buscar a vitória e impedir o Cruzeiro de se distanciar na liderança. Logo aos 4min, Lodeiro perdeu boa chance, ao ver a zaga adversária vacilar. Na briga pelo G-4, o Vitória não era bobo em campo e foi prejudicado na etapa inicial: aos 22min, Marquinhos recebeu em posição legal, mas viu o bandeira errar e levantar o instrumento – na sequência, o atacante deu passe para o que seria gol do time baiano.
O lance animou os donos da casa, que cresceram no confronto e passaram a perder oportunidades ainda na etapa inicial. A melhor antes de o juiz apitar o intervalo, contudo, foi botafoguense: aos 34min, Seedorf recebeu cruzamento e pegou de primeira, mas viu a bola, que ia em direção ao gol, parar no uruguaio Lodeiro no meio do caminho e ir para fora.
Na volta para  etapa final, o duelo continuou animado e com grandes chances para os dois lados. Aos 7min, Juan chutou bem, mas viu Renan impedir o gol – no minuto seguinte foi a vez de o Botafogo chegar bem, com Henrique, que viu Wilson aparecer. O duelo permaneceu aberto e, aproveitando que as marcações não encaixavam, os dois times não paravam de ter oportunidades de gol.
Aos 30min da etapa final, uma nova polêmica revoltou os torcedores do Vitória, em grande número no Barradão: Juan foi derrubado na área por Edílson, mas o juiz, na cara do lance, mandou seguir erroneamente. Dois minutos mais tarde, a justiça foi feita para os baianos: Juan serviu Euller, que cruzou para o talismã William Henrique, decisivo em quase todas as partidas que entrou, mandar para as redes e garantir mais uma vitória do time baiano. 
FICHA TÉCNICA 
VITÓRIA 1 X 0 BOTAFOGO

Local: Estádio Barradão, em Salvador (BA) 
Data: 17 de outubro de 2013, quinta-feira 
Horário: 21 horas (de Brasília) 
Público: 17.086 pagantes
Árbitro: Alício Pena Júnior (MG) 
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Fábio Pereira (Fifa-TO) 
Cartões Amarelos: Juan (Vitória); Lodeiro, Renan (Botafogo) 
Gols: 
VITÓRIA: William Henrique, aos 33 minutos do segundo tempo

VITÓRIA: Wilson; Ayrton, Victor Ramos, Luiz Gustavo e Juan; Marcelo(Euller), Cáceres, Escudero(Eliseu) e Renato Cajá(William Henrique); Marquinhos e Dinei 
Técnico: Ney Franco.

BOTAFOGO: Renan; Edílson, Bolívar, Dória e Júlio César(Lima); Marcelo Mattos(Alex), Renato, Gegê, Seedorf e Lodeiro(Henrique); Rafael Marques 
Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Goiás vence em Macaé e afunda Vasco na zona de rebaixamento

Hugo definiu a vitória do Goiás Foto: Paulo Sérgio / Agência Lance
O Goiás complicou muito a situação do Vasco no Campeonato Brasileiro na noite desta quinta-feira. Em partida disputada em Macaé, no Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo, a equipe esmeraldina venceu por 2 a 0, resultado que a aproxima do G-4, zona que classifica para a próxima edição da Copa Libertadores, e afunda de vez os vascaínos na da degola.
Isso porque, com a segunda derrota consecutiva, o time carioca permanece com 32 pontos e ocupa a 18ª colocação, atrás do Criciúma e dois pontos abaixo do Coritiba, primeiro time provisoriamente a salvo. Já o Goiás, que chega à terceira vitória seguida, tem 43 pontos, já mirando a disputa com o quarto colocado Botafogo, que soma 50.
Na próxima rodada, o Vasco terá uma difícil missão: enfrentar o Botafogo, em clássico marcado para as 18h30 (de Brasília) do domingo, no Maracanã, no Rio de Janeiro. No mesmo dia e horário, o Goiás também terá pela frente uma equipe que aparece entre as primeiras colocações da competição: pega o Atlético-PR no Estádio Serra Dourada, em Goiânia.
Jogando no Estádio Moacyrzão, o Vasco teve dificuldades para se impor contra o Goiás e sofreu desde o primeiro tempo. O time visitante usou bem os contra-ataques e deu pouca brecha para as ações vascaínas. Quase abriu o placar, por exemplo, aos 13min, quando Roni roubou a bola de Jomar e bateu de dentro da área, mas Diogo Silva foi bem e fez grande defesa.
Aos 36min, no entanto, não teve jeito: o Goiás conseguiu abrir o placar. O time alviverde marcou em cobrança de falta de David, que cruzou da esquerda para a cabeçada certeira de Rodrigo. Walter ainda teve a chance de ampliar aos 43min, mas novamente Diogo Silva conseguiu fechar o gol.
Para a irritação da torcida vascaína, o Goiás também jogou melhor no segundo tempo. Logo aos 8min, Eduardo Sasha cruzou da direita e viu a bola resvalar em Henrique antes de acertar o travessão. A resposta do Goiás veio aos 17min, com cabeçada rente à trave dada por Pedro Ken após cruzamento de Marlone.
O segundo gol do Goiás saiu aos 22min: Walter abriu a jogada pela esquerda e cruzou para Wellington Junior, que escorou de cabeça para o meio da área, onde Hugo apareceu para empurrar rasteiro para o fundo do gol. Com a desvantagem, a torcida perdeu de vez a paciência com o Vasco, que tentou se atirar para cima do Goás. O visitante, no entanto, soube se segurar na defesa e confirmar a vitória.

Atlético-PR marca no fim e bate Atlético-MG em Curitiba

Roger marcou o gol da vitória do Atlético-PR - Divulgação
 No duelo entre os Atléticos, o time paranaense levou a melhor e venceu o xará mineiro por 1 a 0, com um gol aos 40 minutos do segundo tempo, no Estádio Durival Britto, em Curitiba. O resultado alçou o Atlético-PR à terceira colocação do Campeonato Brasileiro, com 51 pontos, e deixou o Atlético-MG no quinto lugar, com 42 pontos. O gol da partida foi marcado por Roger. 

As duas equipes começaram a partida em grande velocidade, porém, insistiam em jogadas pelo meio e não conseguiam finalizar suas jogadas, a maioria de forma desordenada. A partir da metade do primeiro tempo, o time mineiro começou a organizar melhor suas jogadas, mas foi o time da casa, aos 32 minutos, que chegou próximo do gol, quando Everton cruzou pela direita, Ederson tocou de cabeça e Paulo Baier chutou rente à trave.

A partir daí, a equipe visitante criou duas oportunidades consecutivas, aos 39, quando Tardelli obrigou Weverton a fazer uma difícil defesa, e aos 40 minutos, com Alecsandro, que chutou forte no travessão. A segunda etapa começou com os mineiros pressionando e, aos 4 minutos, Weverton fez duas boas defesas seguidas ao defender chutes de Tardelli e na rebatida, outro chute de Fernandinho. O Atlético Mineiro mostrava mais volume de jogo, mas em um contra-ataque dos paranaenses Alecsandro interrompeu a jogada com falta em Everton, aos 30 minutos, e levou o segundo amarelo.
Com um jogador a mais, o técnico Vagner Mancini sacou o volante João Paulo e colocou o atacante Roger em campo. A alteração deu certo e, aos 40 minutos, Paulo Baier, que não fazia uma boa partida, tocou de primeira para Roger que tirou o goleiro da jogada e mandou para as redes. Na próxima rodada, o Atlético-PR vai visitar o Goiás, no Serra Dourada, no domingo. O Atlético-MG receberá o Flamengo, no mesmo dia, no Estádio Independência.
FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-PR 1 x 0 ATLÉTICO-MG
ATLÉTICO-PR - Weverton; Léo, Manoel, Drausio e Pedro Botelho (Maranhão); Bruno Silva, João Paulo (Roger), Paulo Baier e Everton; Marcelo e Ederson (Douglas Coutinho). Técnico: Vagner Mancini.
ATLÉTICO-MG - Giovanni; Marcos Rocha, Gemerson, Emerson e Júnior Cesar; Leandro Donizete, Josué, Luan e Diego Tardelli; Alecsandro e Fernandinho (Neto Berola). Técnico: Cuca.
GOL - Roger, aos 40 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Bruno Silva, Leandro Donizete, Josué, Luan, Diego Tardelli, Fernandinho e Alecsandro.
CARTÕES VERMELHOS - Alecsandro e Marcos Rocha.
ÁRBITRO - Célio Amorim (SC).
RENDA - R$ 81.730,00.
PÚBLICO - 6.811 pagantes.

LOCAL - Estádio Durival Britto, em Curitiba (PR). 

Em prévia da Copa do Brasil, Grêmio vence e amplia tormento do Corinthians

Equipe gaúcha venceu com gol isolado de Barcos no início do segundo tempo Foto: André Antunes / Futura Press
Apenas uma semana antes de decidirem quem avança nas quartas de final da Copa do Brasil, Grêmio e Corinthians se enfrentaram em Porto Alegre, na mesma Arena que será palco do duelo de volta, e o time gaúcho se deu melhor. Com gol isolado de Barcos no início do segundo tempo, a equipe de Renato Gaúcho venceu por 1 a 0 o duelo válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro e complicou o time alvinegro, que fica em situação delicada.

A derrota deixa o Corinthians apenas na 14ª colocação, com 37 pontos – São Paulo e Portuguesa ultrapassaram o clube de Parque São Jorge -, a cinco da zona de rebaixamento, mas o Vasco da Gama pode encurtar essa diferença, já que ainda joga na atual rodada. O clube tricolor, por sua vez, retoma provisoriamente a vice-liderança do torneio, 10 pontos atrás do Cruzeiro, mas ainda pode ser ultrapassado pelo Botafogo.
Antes de se enfrentarem pela Copa do Brasil no meio da próxima semana, ambos os times entram em campo no meio de semana pelo Brasileiro: a equipe paulista pega o Criciúma no sábado, às 21h (de Brasília), em Itu, enquanto os gaúchos têm o clássico contra o Inter em Caxias, no domingo, às 16h. Na Copa do Brasil, os dois times empataram o duelo de ida no Pacaembu por 0 a 0.
Os primeiros minutos do duelo em Porto Alegre transcorreram como tem sido de praxe em jogos corintianos: muita organização e pouca criação. O Grêmio, por sua vez, encontrava as mesmas dificuldades que os visitantes e pouco conseguia fazer para dar emoção ao duelo. A primeira boa chance, no entanto, foi corintiana: aos 16min, Diego Macedo, que entrou como titular no meio-campo, arriscou chute e viu Dida espalmar com a ponta dos dedos.
Em um duelo concentrado no meio-campo, a equipe corintiana era ligeiramente superior ao rival gremista e teve a grande chance da etapa inicial aos 38min: Douglas fez excelente jogada no meio-campo e deu grande passe para Diego Macedo que, na cara de Dida, chutou por cima. Dois minutos mais tarde foi a vez do Grêmio ter sua primeira chance: Lucas Coelho arriscou de fora da área e Cássio espalmou para deixar o primeiro tempo sem gols.
Se a etapa inicial teve poucas chances, o segundo tempo começou a todo vapor: logo aos 4min, Barcos recebeu passe de Maxi Rodríguez pelo alto e chutou forte no canto para deixar os gremistas na frente. O gol assustou o Corinthians, que passou a errar lances fáceis e viu o adversário crescer. A primeira chance corintiana na etapa final só saiu aos 16min, quando Emerson saiu na cara de Dida, mas parou em defesa do gremista com os pés.
Aos 24min, foi a vez de Cássio salvar o Corinthians com os pés. Em defesa incrível, o corintiano abafou chute de Barcos quase na pequena área e impediu prejuízo maior para o time alvinegro. Mesmo atrás do placar, Tite resolveu povoar c meio-campo com as entradas de Rodriguinho, Ibson e Jocinei. Com um ataque ineficiente com Romarinho e Emerson, o time alvinegro só assustou aos 47min com Emerson, mas Dida buscou no canto e impediu o empate.

De uniforme novo, Flamengo marca no fim e vence Bahia no Maracanã

O Flamengo sofreu, mas derrotou por 2 a 1 o Bahia, nesta quarta-feira, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Com o resultado, os rubro-negros chegaram a 40 pontos e vão dormir na nona colocação. Já os baianos seguem com 36 e  seguem próximos da zona de rebaixamento. O triunfo dos cariocas acabou com uma sina que o clube tinha em estreia de terceiros uniformes.
No primeiro tempo, a partida ficou muito concentrada no meio, com poucas chances de gol para as duas equipes. No entanto, a etapa final foi mais movimentada, com o Flamengo abrindo o placar no início, com Paulinho. O Bahia reagiu e chegou ao empate com Fernandão. Só que Hernane aproveitou jogada de Léo Moura para dar os três pontos aos donos da casa.
Na próxima rodada, o Flamengo terá pela frente o Atlético-MG, no domingo, em Belo Horizonte. Já o Bahia entra em campo no mesmo dia, contra o São Paulo, na Fonte Nova.
O jogo - O Flamengo começou a partida buscando mais o ataque e teve a primeira boa chance aos quatro minutos. Paulinho aproveitou passe na área e finalizou com estilo. Marcelo Lomba fez a defesa em dois tempos. O Bahia respondeu aos oito. William Barbio iniciou contra-ataque, tabelou com Fernandão, recebeu na área, mas chutou em cima de Felipe, que salvou os donos da casa no susto.
Depois do início movimentado, as duas equipe melhoraram na marcação e impediram a criação de boas jogadas do rival. Somente aos 23 minutos, o Flamengo assustou em chute de longe de Elias, que Marcelo Lomba colocou para escanteio. O Bahia respondeu nove minutos depois, no mesmo estilo, com Hélder, mas a finalização foi para fora.
Os lances animaram o confronto e os rubro-negros voltaram a chegar com perigo aos 35 minutos. Paulinho impediu a saída da bola na linha de fundo, passou por um marcador e tocou para Elias no meio da área. No entanto, o volante não conseguiu chutar com força e facilitou a defesa de Marcelo Lomba. No fim, os donos da casa voltaram a dominar e assustaram em chute de Paulinho que passou por cima do travessão. Assim, o duelo foi para o intervalo com a igualdade no placar.
Na etapa final, o Flamengo veio com mais disposição e não demorou para ficar a frente no marcador. Aos seis minutos, André Santos chegou à linha de fundo e cruzou para Paulinho cabecear sem chance para Marcelo Lomba.
Mesmo depois do gol, os cariocas seguiram melhores em campo. Tanto que aos 18 minutos, Hernane chutou de fora da área, a bola bateu nas duas traves antes de Marcelo Lomba se antecipar a Gabriel e fazer a defesa. O Bahia só foi chegar com perigo oito minutos depois. Raul finalizou com categoria e quase acertou o ângulo de Felipe, que apenas ficou olhando a bola ir para fora.
Aos poucos, os visitantes passaram a dominar a partida e avançar com mais intensidade. O tricolor baiano chegou ao empate aos 33 minutos. Souza dominou na entrada da área e rolou para Fernandão na área. O atacante finalizou cruzado no ângulo, sem chance para Felipe.
Após o revés, a torcida flamenguista no Maracanã passou a criticar a equipe. No entanto, o Flamengo deu a resposta em campo e conseguiu fazer o segundo gol aos 39 minutos. Léo Moura ganhou jogada na linha de fundo e cruzou para Hernane. O atacante se antecipou à marcação e tocou para a rede.
Nos minutos finais, o Bahia foi com tudo para cima do Flamengo e por pouco não empatou no último lance do jogo, com Raul. O lateral esquerdo acertou belo chute, mas Felipe se esticou para fazer a defesa e garantir a vitória para os donos da casa.

Portuguesa segura pressão, vence o Criciúma fora e se afasta da degola

Após a boa vitória diante do Vasco na rodada passada, o Criciúma tinha a chance de deixar a zona de rebaixamento nesta quarta-feira, em um confronto direto contra a Portuguesa , mas não conseguiu fazer a lição de casa. Com dois gols logo no início, a Lusa não se importou com a pressão da torcida local, garantiu um importante triunfo, por 3 a 1, e se afastou da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Para garantir a vitória fora de casa, a Lusa contou com os erros da zaga do Criciúma ainda no primeiro tempo. Em cobrança de escanteio, Gilberto ganhou da marcação e abriu o placar. Minutos depois, o atacante ganhou um presente de Matheus Ferraz e rolou para Bergson ampliar. Já no segundo tempo, Matheus Ferraz descontou para os catarinenses, mas não evitou a derrota, pois Henrique fez o terceiro nos acréscimos.
Com a vitória no confronto direto desta quarta-feira, a Portuguesa dá um passo muito importante na luta contra o rebaixamento, fica na 12ª posição, com 37 pontos, a cinco da degola. O primeiro time no desconforto é justamente o Criciúma, na 17ª colocação.
Depois de ter perdido a oportunidade de deixar a degola nesta rodada, o Tigre volta a jogar fora de casa, neste sábado, ás 21 horas (de Brasília), contra o Corinthians, no Estádio Novelli Júnior, em Itu. No domingo, às 18h30, a Portuguesa recebe o Vitória no Canindé.
O jogo
Ciente da importância do duelo, Guto Ferreira adotou uma postura diferente após as duas derrotas consecutivas e adiantou a marcação da Portuguesa desde os minutos iniciais. Desta forma, a zaga do Criciúma teve muitas dificuldades e o ataque rubro-verde soube se aproveitar dos erros catarinenses ao longo do primeiro tempo.
Com ótima aplicação tática, o atacante Bergson se destacava pelo lado direito, acompanhava as descidas do lateral Marlon e ainda deixava Luís Ricardo em situação tranquila para apoiar ofensivamente. Desta forma, a Portuguesa dominava o duelo no Heriberto Hulse e o gol não foi nem questão de tempo, já que não demorou a sair.
Aos nove minutos de jogo, após a cobrança de escanteio, a zaga do Criciúma se enrolou com a bola, Gilberto aproveitou o vacilo, fez o giro dentro da área e bateu rasteiro. Enganado pelos jogadores à frente, Galatto nada pôde fazer. Era o primeiro da Portuguesa, que ampliaria em mais um erro do adversário.
Quatro minutos após o gol, o domínio não parecia problema para Matheus Ferraz, mas o zagueiro do Criciúma acabou pisando na bola e entregou de presente para Gilberto. O atacante invadiu a área com velocidade e apenas rolou para Bergson, que desviou para o fundo das redes e saiu para comemorar.
Irritado com a postura de sua equipe, Argel Fucks fez logo duas modificações antes mesmo do intervalo. O armador Daniel Carvalho substituiu o meia Morais, enquanto o atacante Fabinho tentou deixar o time catarinense mais ofensivo ao entrar no lugar do volante Ricardinho. Com as alterações, o Tigre passou a ocupar o campo de ataque, mas faltava organização.
A movimentação de Fabinho melhorou o desempenho do ataque do Criciúma e foi o atacante que teve uma das melhores chances da equipe catarinense, aos 40 minutos, quando tentou por cobertura e Lauro salvou. Na sequência, o experiente Daniel carvalho mandou a bomba de perna esquerda e também parou no goleiro da Portuguesa, que segurou a boa vantagem no primeiro tempo.
Na volta do intervalo, a Portuguesa não conseguiu manter o mesmo ritmo e adotou uma postura mais recuada. O Criciúma se aproveitou dos espaços no ataque e ensaiou uma pressão. Aos 12, o zagueiro Matheus Ferraz se mandou para a área adversária, teve a chance de descontar, mas parou na trave. Depois do susto, o time do Canindé voltou a acalmar o jogo.
Sem espaço para jogar, a chance do Criciúma descontar passou a ser as bolas levantadas na área, e a estratégia também deu resultado. Aos 25 minutos, Fabinho cruzou na medida para Matheus Ferraz, o zagueiro se antecipou ao goleiro Lauro e desviou de cabeça.
O gol animou o time catarinense, que ainda pressionou bastante no fim do segundo tempo, mas não conseguiu evitar a derrota em casa. Já nos acréscimos, Henrique aproveitou os espaços no contra-ataque, fez o terceiro da Portuguesa e deu números finais ao confronto.
FICHA TÉCNICA 
CRICIÚMA 1 X 3 PORTUGUESA
Local: Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC) 
Data: 16 de outubro de 2013, quarta-feira 
Horário: 21 horas (de Brasília) 
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira (MG) 
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Ivan Carlos Bohn (PR) 
Cartões Amarelos: Daniel Carvalho, Wellington Paulista (Criciúma), Rogério, Luís Ricardo e Gilberto (Portuguesa) 
Gols: PORTUGUESA: Gilberto, aos nove, e Bergson, aos 13 minutos do primeiro tempo; Henrique, aos 47 minutos do segundo tempo 
CRICIÚMA: Matheus Ferraz, aos 25 minutos do segundo tempo
CRICIÚMA: Galatto; Ezequiel (Marcel), Matheus Ferraz, Fábio Ferreira e Marlon; Serginho, João Vitor, Ricardinho (Fabinho) e Morais (Daniel Carvalho); Lins e Wellington Paulista 
Técnico: Argel Fucks.
PORTUGUESA: Lauro; Luís Ricardo, Moisés Moura, Lima, Rogério, Willian Arão, Bruno Henrique, Moisés (Bruninho) e Souza; Gilberto (Henrique) e Bergson (Wanderson) 
Técnico: Guto Ferreira.

Ponte Preta vence duelo de "seis pontos" diante do Coxa, em Campinas


A Ponte Preta conseguiu uma vitória importante em sua luta contra a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro 2013 ao passar pelo Coritiba, por 1 a 0, no Estádio Moises Lucarelli, em um duelo de seis pontos.

Com o resultado a Macaca chegou aos 29 pontos, ainda na 19ª colocação, mas se aproximou do Coxa, que com 34 pontos, aguarda o final da rodada para saber se entrou na lista da degola.

A equipe da casa dominava as ações quando abriu o placar aos 30 minutos, com Uendel, que penetrou na defesa alviverde e chutou cruzado para balançar as redes. No segundo tempo os visitantes subiram de produção, mas não conseguiram buscar o empate.

Na próxima rodada, a Ponte Preta encara o Fluminense, sábado, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Já o Coritiba terá pela frente o Cruzeiro, domingo, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba.

O jogo - A partida começou em ritmo alucinante e, com menos de 30 segundo, Júlio César arriscou o chute cruzado para boa defesa de Roberto. A Macaca, entretanto, não se intimidou e tentava impor seu ritmo. Aos nove minutos, Adriano arriscou o chute de fora da área e a bola passou raspando a trave. Depois da correria o jogo ficou mais truncado, com as ações restritas ao meio campo.

O Alviverde voltou a chegar com perigo no ataque aos 19 minutos, com Júlio César, que aproveitou cruzamento de Robinho e testou pela linha de fundo. Dois minutos depois foi a vez de Geraldo, na pequena área, desviar para um verdadeiro milagre de Roberto. Porém, aos 30 minutos, Uendel se infiltrou com velocidade na área e chutou cruzado para abrir o placar no Moisés Lucarelli.

O Coritiba tinha dificuldades para criar jogadas com a bola rolando, e tentava assustar na bola parada. Aos 37 minutos, Alex cobrou falta na entrada da área, mas carimbou a barreira. Aos 41 minutos, Alex tentou o levantamento para a área, mas a defesa campineira, bem postada, afastou o perigo.

Depois do intervalo, a Ponte voltou com Alef no lugar de Leonardo. Como na etapa inicial, o Coritiba começou pressionado. Logo no primeiro minutos, Geraldo arriscou o chute, direto pela linha de fundo. Aos quatro minutos, boa jogada ensaiada que sobrou pra Robinho invadir a are a chutar sobre a defesa. Após a cobrança de escanteio, Júnior Urso desviou e César tirou em cima da linha.

Mais uma falta para Alex, aos 13 minutos, e o garoto de ouro coxa-branca isolou. Na resposta, Rildo recebeu na área e fuzilou para fora, com perigo. O Coxa voltou melhor após o intervalo, mas não conseguia chegar ao gol. O técnico Péricles Chamusca apostou nas entradas de Lincoln e Jânio para deixar sua equipe mais ofensiva.

O resultado era excepcional para a Macaca, que se mantinha viva na luta contra a degola. Aos 29 minutos, bola rolada para Rildo, que isolou. O Alviverde perdeu força e, apesar de precisar dos pontos, já não assustava. Aos 41 minutos, Alex deixou Bill Na cara do gol e o atacante conseguiu desperdiçar a lance.

São Paulo vence Náutico e consolida reação contra rebaixamento

O São Paulo deu mais um passo importante na noite desta quarta-feira para se livrar do rebaixamento ao ganhar a terceira partida em quatro jogos. Depois de empatar com o Corinthians, o time de Muricy Ramalho recebeu o Náutico, no Morumbi, e transformou o último colocado do Campeonato Brasileiro em uma presa fácil para vencer por 3 a 0.
Além de ter balançado a rede duas vezes na partida (gols do atacante Ademilson, Paulo Henrique Ganso e Welliton), a equipe paulista praticamente não foi ameaçada. O goleiro Rogério Ceni, que desperdiçou um pênalti nos minutos finais do clássico de domingo, desta vez até chapéu deu.
O resultado leva o São Paulo a 37 pontos, cinco acima da zona de descenso - a diferença pode cair na quinta-feira, quando o Vasco entra em campo. Já o Náutico, treinado por Marcelo Martelotte, permanece com 17 pontos, na última posição da tabela, reafirma a condição de candidato a rebaixado para a segunda divisão nacional.
Em situações opostas, os dois times voltam a campo no fim de semana. No domingo, o São Paulo visita o Bahia, em Salvador. Um dia antes, o Náutico recebe o Santos, em Pernambuco.
Nesta quarta-feira, sem o zagueiro Paulo Miranda e o lateral Douglas, ambos suspensos, o técnico Muricy Ramalho armou o São Paulo com Rafael Toloi pelo lado direito, dando-lhe liberdade para subir ao ataque quando o time tinha a bola. Assim, Jadson voltou ao banco de reservas, tendo em conta o retorno do meia Paulo Henrique Ganso e do volante Wellington após suspensão.
A formação se encaixou bem, mas somente depois de um susto inicial aos dois minutos, quando o Náutico testou a zaga adversária em um rápido contragolpe. O venezuelano Angelo Peña recebeu bom passe na meia direita, invadiu a área e bateu rasteiro, mas a bola parou no pé direito do goleiro Rogério Ceni.
Depois disso, praticamente só deu São Paulo. Logo aos quatro minutos, Ademilson teve espaço suficiente para carregar a bola pela linha da área e buscar o canto direito de Ricardo Berna. Um desvio no meio do caminho mudou a direção do arremate, e o goleiro quase foi enganado, mas se recuperou a tempo de espalmar a bola para o lado e impedir a abertura do placar.
Seu companheiro de ataque, o esforçado Aloísio, teve outra boa oportunidade na sequência, mas exagerou na tentativa de embelezar o lance. Após deixar um primeiro marcador no chão, ele tentou enganar mais um e acabou chutando a bola em cima dele. A demora do centroavante para bater a gol fez com que a torcida chiasse pela primeira vez.
E não foi a última. Aos 21 minutos, o substituto do lesionado Luis Fabiano recebeu ótimo cruzamento de Reinaldo pela esquerda e, mesmo livre de marcação, cabeceou a bola por cima do travessão, desperdiçando outra grande chance de vazar o Náutico, que não oferecia qualquer perigo ofensivo.
Mas, diferentemente do que ocorreu no clássico contra o Corinthians, desta vez o domínio são-paulino se converteu em gol. Ganso deu um belo passe de calcanhar para Aloísio, dentro da área, e a defesa fez um corte parcial, mas bola caiu nos pés de Ademilson. De frente para o gol, o atacante tocou de primeira e balançou a rede.
Antes do intervalo, empolgada pelo triunfo parcial, a torcida tricolor - presente em pequeno número na chuvosa noite desta quarta-feira - ainda comemorou como gol um chapéu aplicado por Rogério Ceni no ex-palmeirense Maikon Leite, depois de um perigoso recuo de Edson Silva.
No segundo tempo, o Náutico até se arriscou um pouco mais inicialmente, porém acabou facilitando o trabalho para o time da casa, que anotou o segundo gol aos 20 minutos. Um golaço, por sinal. Ganso invadiu a área, passou por três marcadores e bateu no canto direito de Ricardo Berna. A bola ainda tocou a trave antes de entrar.
A vantagem deu tranquilidade para Muricy começar a mexer. E a primeira substituição teve efeito imediato. Aos 28 minutos, logo depois de entrar no lugar de Aloísio, Welliton foi acionado dentro da área e, de primeira, chutou no canto direito alto para marcar o terceiro gol e decretar a vitória do São Paulo. Vitória da qual até Fabrício e Jadson, em baixa altuamente com Muricy, participaram.

Com apagão na Vila Belmiro, Santos e Internacional empatam sem gols

Santos e Internacional não saíram de um 0 a 0 na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, em jogo válido pela 29ª rodada do Brasileirão. Com o resultado, as equipes continuam longe do G4: o Peixe está a oito pontos do Atlético-PR, quarto colocado, enquanto o Colorado está a sete. Até o fim da rodada essa diferença pode aumentar, já que o Furacão encara o Galo, a partir das 21h50.
O JOGO
Quem esperava por um duelo de argentinos no meio de campo, entre Montillo e D'Alessandro, ficou frustrado. Nem tanto pela atuação do meia santista, mas sim pelo pouco futebol apresentado pelo jogador do Inter.
Na equipe gaúcha, quem tomou conta do meio de campo foi Alex, que vinha sendo reserva. Ele deixou Leandro Damião livre aos 27 minutos, na intermediária, sem mais ninguém à sua frente. O atacante, porém, se atrapalhou com a bola, foi desarmado pelo rápido Bruno Peres e desperdiçou a melhor oportunidade do primeiro tempo.
Já o Peixe tinha um bom Montillo na etapa inicial, jogando como um falso camisa 9, mais enfiado pelo meio. O argentino movimentou-se e levou perigo em chute de fora da área.
NEM OS REFLEORES AGUENTARAM...
Na volta do intervalo, as equipes voltaram sem alterações. Logo aos 12 minutos, Alex saiu para a entrada de Scocco, e o Inter continuou sem levar muito perigo.
O jogo era tão ruim tecnicamente que nem a luz aguentou. Aos 20, os refletores da Vila Belmiro apagaram. A partida recomeçou apenas 16 minutos depois, mas o futebol dos times continuou sem aparecer no gramado do estádio.
No finzinho, aos 37, Everton Costa perdeu grande chance. Montillo foi aos trancos e barrancos pelo lado direito, chegou à linha de fundo e cruzou. O atacante tentou dominar e foi desarmado. Um pouco depois, Cícero mandou de cabeça para fora. Era dia de 0 a 0 na Vila Belmiro.
Na próxima rodada, o Santos visita o Náutico, neste sábado, às 18h30, na Arena Pernambuco. Já o Inter faz clássico contra o Grêmio, no dia seguinte, às 16h, no Estádio Centenário.
FICHA TÉCNICA
SANTOS 0 X 0 INTERNACIONAL
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data-Hora: 16/10/2013 – 19h30 (de Brasília)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Bruno Raphael Pires (GO) e Ricardo Bezerra Chianca (PE)
Renda/Público: R$ 99.863,00/3.486 presentes.
Cartões amarelos: Bruno Peres e Emerson (SAN); Juan e Willians (INT)
Cartões vermelhos: Não houve.
Gols: –
SANTOS: Aranha, Bruno Peres, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Emerson; Alison, Arouca, Cícero e Montillo; Everton Costa e Thiago Ribeiro (Neilton, 26'/2ºT) – Técnico: Claudinei Oliveira.
INTERNACIONAL: Muriel, Gabriel, Jackson, Juan e Kleber; João Afonso, Willians, Alex (Scocco, 12'/2ºT) e D'Alessandro; Jorge Henrique e Leandro Damião – Técnico: Clamer.

Cruzeiro acaba com desconfianças e vence Fluminense no Mineirão

Se existia algum tipo de desconfiança em cima do Cruzeiro, que perdeu as duas últimas partidas, ela acabou definitivamente nesta quarta-feira. A Raposa recebeu o Fluminense no Mineirão, e depois de um início de jogo sem brilho, conseguiu impor o ritmo e venceu o time carioca por 1 a 0, mostrando o mesmo futebol que garantiu a liderança isolada do Brasileirão.
O gol do jogo foi anotado pelo atacante Borges, que aproveitou jogada de Ricardo Goulart para estufar as redes do Fluminense no Gigante da Pampulha. Com a vantagem no placar, o Cruzeiro passou a ter as rédeas do confronto, vencendo com autoridade. O time mineiro chegou aos 62 pontos com folga na ponta do Brasileirão, enquanto o Fluminense fica estacionado nos 35 pontos.
Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro terá compromisso contra o Coritiba, partida marcada para o próximo domingo, no estádio Couto Pereira. Já o Fluminense terá um dia a menos de preparação para receber a Ponte Preta, no Maracanã.
O jogo – O duelo no Mineirão começou de forma lenta, com as duas equipes se estudando bastante antes de buscar o ataque. Assim como São Paulo e Atlético-MG que marcaram bem as principias peças do Cruzeiro e se deram bem, o Fluminense também apostou nesta estratégia, e ainda tentou manter a posse de bola no campo ofensivo.
Durante a maior parte do tempo a tática usada deu resultados, mas o time carioca abusou do direito de errar passes, permitindo a saída em velocidade da Raposa, uma das principais características da equipe de Marcelo Oliveira. Com este cenário, o equilíbrio de ações ficou bem claro, mas com o apoio da torcida, o Cruzeiro foi ao poucos acertando o posicionamento e melhorando no jogo.
Em uma jogada despretensiosa da Raposa, a equipe mineira acabou abrindo o placar no Mineirão e mudando a história do jogo. Aos 17, Ricardo Goulart iniciou jogada individual, mas ao perder o controle da bola, a zaga do Fluminense não fez o corte e brilhou a estrela de Borges, que recebeu livre e fuzilou o goleiro Kléver.
Com vantagem no placar, o futebol envolvente que a torcida do Cruzeiro se acostumou a ver no Brasileiro voltou a aparecer, com muita movimentação de atletas importantes como Ricardo Goulart, Willian e Everton Ribeiro. Percebendo o crescimento da equipe da casa, Vanderlei Luxemburgo pediu calma aos seus comandados e que eles não recuassem a as linhas de marcação.
Na prática, os atletas do Tricolor tentaram o possível para agredir o Cruzeiro, mas esbarraram nos próprios erros. Aos 31, os cariocas encaixaram uma boa trama ofensiva pela direita, que terminou com cruzamento perfeito para Samuel, que dentro da pequena área, desperdiçou uma chance incrível de empatar a partida, mandando sobre o travessão de Fábio.
Na volta para a etapa final, os visitantes tentaram sufocar os celestes, exercendo pressão em cima da Raposa. Com isso, o time carioca criou algumas chances de empatar, obrigando o Cruzeiro a ter atenção especial com a marcação. Marcelo Oliveira trocou Egídio, que gosta de apoiar o ataque, por Ceará, que defende melhor para conter os avanços do Tricolor pelas laterais do campo.
A substituição no time mineiro corrigiu os espaços excessivos que o Fluminense encontrava pela esquerda, com isso, os cruzeirenses voltaram a ter as rédeas da partida, criando boas chances de ampliar o marcador. Principal nome do jogo, Ricardo Goulart foi o responsável pela maioria das chances celestes.
Depois de passar vários minutos apenas assistindo ao jogo, o goleiro Fábio foi obrigado a trabalhar em cabeçada de Samuel, em um bom momento do Tricolor. Aos 31, a vida da Raposa ficou mais fácil no jogo com a expulsão de Rafael Sóbis, que recebeu o segundo amarelo e deixou o campo mais cedo. Em vantagem no número de atletas, o Cruzeiro administrou o resultado, mas tomou um susto aos 38 minutos, com Samuel perdendo mais uma oportunidade clara.