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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Jornal: ridicularizado por Blatter, C. Ronaldo pode boicotar Bola de Ouro

Cristiano Ronaldo não escondeu a irritação com Joseph Blatter depois de ser vítima de uma imitação caricata do presidente da Fifa na última semana. Nesta quinta-feira, o jornal espanhol AS indicou que o português do Real Madrid já cogita, inclusive, boicotar o evento que a entidade máxima do futebol mundial realizará no início de janeiro do ano que vem: a entrega da Bola de Ouro ao melhor jogador do ano.
“Cristiano cogita não ir a nenhum ato Fifa, e o Real respeitará”, escreveu o AS nesta quinta-feira. “O jogador, ainda muito irritado com Blatter, está disposto a levar essa atitude até o final. O clube não o aconselha, mas aceitará qualquer decisão”, destacou.
Na semana passada, Blatter participou de um grupo de debates na Universidade de Oxford, na Inglaterra, e foi questionado sobre quem considera o melhor jogador do mundo na atualidade. O presidente da Fifa se desfez em elogios ao argentino Lionel Messi, do Barcelona, e se referiu a Cristiano Ronaldo de uma maneira que não agradou ao português, especialmente pela imitação feita pelo dirigente, de um “comandante”.
Após críticas abertas de Cristiano Ronaldo e do Real Madrid, Blatter se desculpou sobre a atitude e informou que não tinha a intenção de ofender a nenhuma das partes. No entanto, o camisa 7 português se mostrou ainda ressentido – não à toa, comemorou batendo continência um dos três gols marcados na vitória do Real Madrid por 7 a 3 sobre o Sevilla.
O Bola de Ouro está marcado para 13 de janeiro, na cidade suíça de Zurique. Lionel Messi, preferido de Blatter, venceu as últimas quatro edições do prêmio, enquanto o português conquistou o troféu em 2008, quando ainda defendia o Manchester United. Neste ano, os dois enfrentam uma concorrência relevante do francês Franck Ribery e do holandês Arjen Robben, do Bayern de Munique.

Fla aproveita ausência de Walter, vence Goiás e fica a um empate de final


Sem Walter, principal goleador e ausência por conta de lesão, o Goiás não foi o mesmo dentro de casa e não conseguiu ser páreo para o Flamengo. Na noite desta quarta-feira, o time goiano foi derrotado por 2 a 1, no Estádio Serra Dourada, resultado que deixa a equipe carioca em vantagem.
Com o placar, o Flamengo vai jogar com a vantagem do empate no confronto de volta. Como fez dois gols fora de casa, até uma derrota classifica o time carioca, desde que seja por 1 a 0. Já o Goiás precisa de dois gols de vantagem ou triunfo por um gol de diferença a partir de 3 a 2. Se repetir o 2 a 1 fora, os goianos levarão a decisão para as penalidades.
Goiás e Flamengo decidem a vaga na final da Copa do Brasil na quarta, às 21h50 (de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro. Pelo Campeonato Brasileiro, o time goiano enfrenta outro rival carioca: o Botafogo, às 17h do domingo, em Goiânia. Já os flamenguistas terão pela frente o clássico com o Fluminense, às 19h30, no Maracanã, no Rio.
As duas equipes começaram em ritmo lento a partida no Estádio Serra Dourada, mas o Goiás demorou mais para se encontrar em campo. Assim, o Flamengo conseguiu abrir o placar na primeira boa oportunidade. Aos 26min, André Santos passou para Paulinho, que driblou o zagueiro Rodrigo na área e tocou na saída de Renan, inaugurando o marcador.
O Goiás reagiu e foi para cima. Quase marcou aos 30min, em chute perigoso de Roni - a bola saiu à esquerda do gol -, e aos 31min, com finalização de Eduardo Sasha após cruzamento de Vitor - Paulo Victor fez boa defesa. Aos 39min, o time aproveitou falha de Elias na saída de bola. Eduardo Sasha passou para Vitor, que acertou bom chute cruzado para empatar o confronto.
A vantagem, no entanto, durou apenas três minutos. Chicão mostrou talento na bola parada e, com precisão, mandou a bola no canto esquerdo para recolocar o visitante em vantagem. Antes do intervalo, Hugo perdeu grande chance de empatar, com cabeçada perigosa. No segundo tempo, o Goiás não conseguiu dominar as ações, e as chances se tornaram mais escassas.
A partida também ficou mais tensa, com bate-bocas e entradas duras protagonizadas por jogadores de ambos os times. O Goiás não desistiu e conseguiu pressionar o rival nos minutos finais, embora, como provocação, tenha ouvido gritos de "olé" dos flamenguistas presentes no Serra Dourada.
Aos 40min, o time da casa quase empatou em chute de Welinton Junior após passe de Renan Oliveira - a bola passou rente à trave. Aos 41min, um lance polêmico gerou reclamações: William Matheus cruzou da esquerda, e Welinton Junior concluiu de cabeça após se chocar com Diego Silva - os jogadores do Goiás ficaram reclamando de pênalti. Nem uma série de escanteio nos acréscimos serviu para o time evitar a derrota para o Flamengo.
FICHA TÉCNICA 

GOIÁS 1 X 2 FLAMENGO
Local: 
Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).
Data: 30 de outubro de 2013, quarta-feira.
Horário: 21h50 (de Brasília).
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP).
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Bruno Boschilla (PR).
Cartões Amarelos: Hugo (Goiás) e Chicão (Flamengo).
Gols: GOIÁS: Vitor, aos 38 minutos do primeiro tempo.
FLAMENGO: Paulinho, aos 25, e Chicão, aos 41 minutos do primeiro tempo.

GOIÁS: Renan; Vítor, Ernando, Rodrigo e William Matheus; Thiago Mendes, David, Eduardo Sasha (Welinton), Hugo e Roni (Renan Oliveira); Júnior Viçosa (Paulo) 
Técnico: Enderson Moreira.

FLAMENGO: Paulo Victor; Léo Moura, Wallace, Chicão e André Santos; Amaral, Luiz Antônio, Elias e Carlos Eduardo (Diego Silva); Paulinho (Gabriel) e Hernane (Nixon) 
Técnico: Jayme de Almeida.

São Paulo oscila, mas vence Atlético Nacional em casa

As vitórias sofridas estão virando rotina no São Paulo. Com mais uma atuação oscilante, o time do técnico Muricy Ramalho suou nesta quarta-feira para vencer o Atlético Nacional, de Medellín, pelo apertado placar de 3 a 2. A torcida presente no Morumbi viveu noite de sustos e alegrias, graças principalmente a Antonio Carlos, em noite de herói e vilão. O resultado deixou o time brasileiro em vantagem no confronto válido pelas quartas de final da Copa Sul-Americana.
Por conta da pequena vantagem no marcador, o São Paulo joga apenas por um empate no jogo da volta, na próxima quarta-feira, na Colômbia. Uma vitória simples do Atlético, por 1 a 0 ou 2 a 1, elimina os brasileiros, atuais campeões, do torneio, porque os colombianos marcaram dois gols fora de casa. O vencedor do confronto enfrentará na semifinal o vitorioso do duelo entre Libertad, do Paraguai, e Itagüí, também da Colômbia.
Após vencer o Universidad Católica por 4 a 3, pela Sul-Americana, e o Inter, por 3 a 2, pelo Brasileirão, o São Paulo voltou a proporcionar fortes emoções a sua torcida. No Morumbi, o time oscilou nos dois tempos e esteve perto de levar a virada, principalmente depois que Antonio Carlos vacilou na defesa e iniciou jogada que levou ao segundo gol dos colombianos. O zagueiro, contudo, se redimiu ao anotar o segundo e o terceiro gols são-paulinos, ambos após cobranças de escanteios na área. Jadson foi o responsável pelo primeiro gol dos anfitriões, ainda no primeiro tempo.
O JOGOO São Paulo entrou em campo nesta quarta com motivação renovada e empurrado pela empolgação da torcida, após a suada classificação sobre o Universidad Católica. Mas o time de Muricy precisou de poucos minutos em campo para perceber que o Atlético Nacional não venderia barato uma derrota fora de casa.
Bem postada na defesa, a equipe colombiana formava praticamente duas linhas de quatro e ocupava os espaços com disciplina. Sem ter espaço para avançar, o São Paulo parava com frequência na marcação. Luis Fabiano, que voltava ao time após seis jogos, pouco aparecia. E até Aloísio, novo xodó da torcida, sofria para encontrar brecha na defesa.
A solução foi encontrada por Jadson, substituto do suspenso Ganso, aos 13 minutos. Ao receber passe na intermediária, ele levantou a bola e arriscou de primeira. O chute encobriu o goleiro Armani e colocou o São Paulo em vantagem no placar. O gol obrigou o Atlético a sair para o jogo, o que proporcionou mais espaços para o ataque são-paulino. Aos 35, Aloísio recebeu passe de Maicon e bateu na saída do goleiro. A bola se encaminhava para o gol quando o zagueiro fez o desvio.
O time da casa parecia mais perto do segundo gol até que Paulo Miranda atrasou para Rogério Ceni e Rodrigo Caio deixou a bola escapar na entrada da área. Cárdenas aproveitou a vacilada e acionou Uribe, que só empurrou para as redes.
SEGUNDO TEMPOO segundo tempo contou com mais sustos para a torcida brasileira. O Atlético iniciou a etapa em grande ritmo e criou três boas chances de gol em apenas 10 minutos. No primeiro lance, Uribe e Cárdenas se atrapalharam e chutaram a bola ao mesmo tempo, na marca do pênalti. Na sequência, Uribe foi puxado dentro da área, mas o árbitro não marcou o pênalti.
Enquanto o time colombiano crescia em campo, o São Paulo seguia com dificuldade para superar a marcação rival. A bola quase não passava do meio-campo e o Atlético ganhava confiança. E, quando a torcida já se angustiava, o zagueiro Antonio Carlos levantou as arquibancadas do Morumbi, aos 26. Após cobrança de escanteio, Rodrigo Caio desviou na primeira trave e o defensor apenas escorou de cabeça.
O herói, contudo, virou vilão em apenas sete minutos. Em um recuo atrapalhado, Antonio Carlos iniciou contra-ataque do Atlético que culminou em gol de Duque, em finalização dentro da área, na saída de Rogério Ceni.
Mas a noite de Antonio Carlos ainda prometia mais. Depois da vacilada, o zagueiro retomou o papel heroico na partida ao anotar seu segundo gol, em lance semelhante ao primeiro. Aos 45 minutos do segundo tempo, ele acertou a cabeça para garantir a vitória são-paulina no Morumbi.
FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 3 x 2 ATLÉTICO NACIONAL
SÃO PAULO - Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rodrigo Caio e Antonio Carlos; Douglas, Denilson, Maicon, Jadson (Osvaldo) e Reinaldo; Aloísio e Luis Fabiano (Ademilson).Técnico: Muricy Ramalho.
ATLÉTICO NACIONAL - Armani; Nájera, Henríquez, Murillo e Díaz (Arias); Mejía, Bernal (Calle), Medina e Valência; Uribe (Duque) e Cárdenas. Técnico: Juan Carlos Osorio.
GOLS - Jadson, aos 13, e Uribe, aos 38 minutos do primeiro tempo. Antonio Carlos, aos 26 e aos 45, e Duque, aos 33 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Rodrigo Caio e Bernal.
ÁRBITRO - Víctor Carrillo (Fifa/Peru).
RENDA - R$ 572.190,00.
PÚBLICO - 22.441 pagantes (22.479 no total).
LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP). 

Atlético-PR vence Grêmio e leva vantagem para decidir vaga inédita na decisão

Com a Vila Capanema lotada, o Atlético-PR bateu o Grêmio por 1 a 0 na primeira partida das semifinais da Copa do Brasil . Com o resultado, o time paranaense leva a vantagem do empate para o segundo embate, que pode valer uma classificação inédita para o final da competição.
O Atlético-PR abriu o placar aos 36 minutos, com Dellatorre, que testou se chances para Dida após cruzamento na medida de Léo. No segundo tempo, o time da casa manteve o domínio das ações, mas não conseguiu ampliar a contagem. Do outro lado, o Grêmio segurou o resultado, confiando em uma virada.
As equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, dia 6 de novembro, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. Antes, as atenções se voltam para a rodada do final de semana pelo Campeonato Brasileiro.
O jogo
Sofrendo com um gramado ruim, as equipes mostravam dificuldade em tocar bola, deixando a partida truncada nos primeiro movimentos. Aos cinco minutos, Ramiro buscou um cruzamento mais fechado e Weverton deixou a meta para interceptar. O Tricolor marcava bem e tinha um volume de jogo maior.
O Furacão chegou ao ataque pela primeira vez apenas aos 13 minutos, com Éderson que aproveitou chutão de Manoel para dominar e arriscar o chute. Dida defendeu bem. Se não dava para chegar com a bola em movimento, Paulo Baier arriscou em cobrança de falta, aos 21 minutos, e quase surpreendeu Dida, que só observou o tiro sair pela linha de fundo. Aos 27 minutos, o maestro tentou o chuveirinho, a defesa afastou e evitou o desvio de Luiz Alberto para as redes.
O clima esquentou aos 32 minutos, depois de uma entrada mais dura de Ederson em Rhodolfo. Com os ânimos no lugar, o Tricolor teve grande chance para abrir o placar, aos 34 minutos, com Lucas Coelho, que recebeu de frente para o gol e chutou para fora. Porém, a resposta foi fatal. Aos 36 minutos, Dellatorre se antecipou a defesa e aproveitou cruzamento de Léo para testar para o fundo das redes. Aos 43 minutos, Éverton cobrou falta rasteiro e Dida fez milagre.
Para a segunda etapa, nenhuma mudança nas duas equipes. Aos dois minutos, Léo chegou pela lateral e cruzou para a saída de Dida, que ficou com a bola. O troco veio com Alex Telles, que arriscou de fora da área, totalmente sem direção. Aos sete minutos, Éverton chutou, a bola desviou na zaga e sobrou para Dellatorre, que deu apenas um leve toque e quase enganou Dida.
O Rubro-Negro voltou melhor para a etapa final e estava próximo do segundo. O técnico Renato Gaúcho apostou então na entrada de Elano no lugar de Lucas Coelho, povoando o meio-campo. Aos 17 minutos, Yuri Mamute invadiu a área, soltou o pé e carimbou a defesa atleticana. Aos 21 minutos, falta na entrada da área para Baier que, no entanto, praticamente recuou para Dida.
Acreditando em um placar melhor, o técnico Vagner Mancini tirou Dellatorre para a entrada de Ciro. Aos 32 minutos, em uma rara chegada gaúcha, Paulinho bateu de bico e a bola subiu demais. Aos 36 minutos, Elano cabeceou fraco e Weverton fez a defesa sem maiores dificuldades. O Tricolor não se arriscava, se mostrando satisfeito com o resultado magro. Riveros, aos 46 minutos, ainda teve a chance de empatas, mas tocou para fora.
FICHA TÉCNICA -   ATLÉTICO-PR 1 X 0 GRÊMIO 
Local:
   Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba (PR) 
Data:   30 de outubro de 2013, quarta-feira 
Horário:   21h50 (de Brasília) 
Árbitro:   Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG) 
Assistentes:   Carlos Berkenbrock (SC) e Carlos Augusto Nogueira Junior (SP) 
Cartões amarelos:   Ederson (Atlético-PR); Alex Telles e Bressan (Grêmio)
Gol: 
ATLÉTICO-PR:   Dellatorre, aos 36 minutos do primeiro tempo
ATLÉTICO-PR:   Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Juninho; Deivid, Zezinho (João Paulo), Everton e Paulo Baier (Frán Mérida); Dellatorre (Ciro) e Ederson 
Técnico:   Vagner Mancini.
GRÊMIO:  Dida; Werley, Bressan e Rhodolfo; Pará, Souza, Ramiro, Riveros e Alex Telles; Lucas Coelho (Elano) e Yuri Mamute (Paulinho) 
Técnico:  Renato Gaúcho.

Sem Alex, Coritiba vence o Grêmio em Porto Alegre e se mantém entre os primeiros

Deivid
Com uma má atuação, o Grêmio deixou o campo da Arena vaiado nesta quinta. O time de Renato Gaúcho perdeu a invencibilidade em casa neste Brasileiro ao levar 1 a 0 do Coritiba, gol de Deivid. O time paranaense marcou cedo, a nove minutos, e controlou o jogo, suportando a pressão do time gaúcho no final. A vitória, que foi a primeira fora de casa, deixa o time de Marquinhos Santos a um ponto dos líderes do campeonato.
Cansado de levar gols no começo dos seus jogos, o Coritiba surpreendeu o Grêmio na Arena abrindo o placar com Deivid, aos nove minutos. O gol enervou o time gaúcho e a torcida. No primeiro tempo, o Tricolor pecou pela ansiedade e teve poucas chances de empatar, situação que foi ampliada na etapa final, onde o time da casa não conseguiu ameaçar a vitória coxa-branca.
O Coxa encosta nos líderes com a vitória, indo a 23 pontos, um atrás de Botafogo e Cruzeiro. O Grêmio estacionou nos 16 pontos, em 9º lugar. O Tricolor volta a campo domingo, quando encara mais um duelo direto de tabela: o Bahia, na Fonte Nova. Já o Coxa receberá o Vasco, no Couto Pereira, também no domingo.
O jogo– O técnico Renato Gaúcho resolveu alterar o esquema do Grêmio. Mesmo com a boa atuação do 3-5-2 no Gre-Nal do último domingo, o treinador gremista resolveu voltar aos 4-4-2, com três volantes. Souza atuou no lugar do zagueiro Gabriel. Quem entrou no 3-5-2, surpreendentemente, foi o Coritiba. No time paranaense, o grande desfalque foi o meia Alex, lesionado, que sequer viajou a Porto Alegre.
Em sua primeira chegada mais forte no ataque, o Coritiba surpreendeu o Grêmio. Geraldo tocou para Victor Ferraz nas costas da zaga gremista pelo lado direito de ataque, e o lateral cruzou para a conclusão livre de Deivid, que abriu o placar na Arena. O gol desestabilizou o time da casa, que passou a ser envolvido pelo bom toque de bola do Coxa.
O Grêmio chegou com perigo pela primeira vez aos 29: em falta pelo lado direito de ataque, Alex Telles encobriu a barreira e acertou o travessão de Vanderlei. Dois minutos depois, Barcos ganhou da zaga no jogo de corpo e chutou cruzado, mas o goleiro do Coxa espalmou. Aos 40, Vanderlei defendeu com dificuldade um chute de longe de Kleber.
O Coxa voltou com tudo no segundo tempo. Aos dois minutos, Bressan saiu jogando errado, nos pés de Deivid, que serviu Geraldo, mas Dida salvou. Na jogada seguinte, Lincoln recebeu às costas de Barcos e cruzou para Emerson, que chutou fraco, na pequena área, com extremo perigo.
Sem conseguir atacar, o Grêmio ainda quase levou o segundo em boa jogada de Lincoln, aos 18, arrancando livre e chutando para defesa de Dida. O primeiro bom ataque do time gaúcho na etapa final foi um escanteio cobrado na cabeça de Rhodolfo, que desviou para fora, aos 22. Renato colocou em campo Lucas Coelho e Paulinho, retirando Souza e Elano, numa tentativa de buscar o empate.
Aos 36, o time da casa perdeu grande chance: após boa tabela pelo lado direito a bola sobrou livre para Lucas Coelho, que não conseguiu o toque para o gol mesmo estando sozinho na pequena área. O Grêmio partiu a pressão total nos minutos finais. Aos 40, Vanderlei espalmou cabeçada dentro da área. Aos 42, Barcos entrou livre e o goleiro do Coxa salvou de novo.

Mesmo sem Walter, Goiás vence Náutico e fica a três pontos do G-4

Mesmo sem o gordinho Walter, lesionado, o Goiás não teve muitas dificuldades para vencer o Náutico, virtualmente rebaixado para a segunda divisão, por 2 a 0, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE). Após esta 31ª rodada, o Esmeraldino ficou a três pontos do G-4 do Campeonato Brasileiro.
Do outro lado, o Timbu só não foi degolado neste final de semana porque não houve a combinação de resultados necessária. No entanto, é muito provável que o time pernambucano confirme a queda no próximo sábado, quando visitará o Atlético-MG, no Independência.
A três tentos de ultrapassar o Atlético-PR na tabela de classificação da competição nacional, a equipe goiana receberá o Botafogo, em queda livre, no domingo que vem, no Serra Dourada. Antes disso, há a ida das semifinais da Copa do Brasil com o Flamengo, em Goiânia.
O jogo: virtualmente rebaixado para a Série B, o Náutico resolveu testar alguns jovens jogadores, já pensando na próxima temporada. O técnico Marcelo Martelotte começou jogando com o zagueiro Diego e o volante Hélder, formado pelas categorias de base do clube alvirrubro. Mesmo assim, não adiantou.
Os menos experientes não conseguiram dar um novo ânimo ao time, que sofreu o primeiro gol logo no minuto inicial. Júnior Viçosa cruzou para o meio da área, onde Wellinton Júnior, totalmente livre de marcação, mergulhou de cabeça e mandou a bola por baixo das pernas de Ricardo Berna.
Pouco tempo depois, o atacante dividiu bola com um adversário e levou a pior. Sangrando, o jogador teve que deixar o campo durante alguns minutos para depois voltar com uma touca de natação. A lesão no supercílio atrapalhou o camisa 7 esmeraldino durante todo o jogo.
Com o placar aberto, os visitantes recuaram e deixaram a partida mais aberta, fato que irritou Enderson Moreira. Enquanto isto, os mandantes esboçaram uma reação com a movimentação do rápido Maikon Leite, mas nada que ameaçasse realmente a meta de Renan.
Muito cobrado pelo treinador, o Goiás acordou e chegou ao segundo gol aos 40 minutos, mais uma vez pelo alto. Em cobrança de falta, Renan Oliveira mandou para o meio da área para Amaral subir mais alto do que todos os marcadores e mandar para o ângulo direito de Berna.
Na etapa complementar, a história foi igual. Tanto é que, até os dez minutos, o time de Goiânia teve pelo menos três grandes chances de ampliar o marcador. Em uma delas, Wellinton Júnior saiu na cara de Berna, mas acabou sendo travado pela saída do goleiro.
Os comandados de Enderson Moreira foram cansando e, com boa vantagem no marcador, resolveram administrar o resultado. O confronto continuou aberto, mas não houve mais comemorações e lamentações no estádio, que recebeu um baixíssimo público de pouco mais de 3 mil pessoas.

Vitória vence o Fluminense por 3 a 2 e se aproxima do G4


Mesmo com um jogador a mais desde o início do primeiro tempo, o Fluminense levou uma lição do Vitória e foi derrotado por 3 a 2, neste domingo, em pleno Maracanã. O Rubro-Negro da Boa Terra não abriu mão de atacar e, mesmo com a desvantagem numérica, foi compensado com a aproximação no G4 do Brasileirão. Vanderlei Luxemburgo, enquanto isso, vê seu time namorar com a zona do rebaixamento, apenas uma posição à frente da degola.

O resultado deixou o time baiano na sexta posição com 47 pontos, cinco a menos que o Atlético-PR em quarto lugar. Já o Tricolor carioca segue na porta do purgatório com 36 pontos, apenas três à frente da Ponte Preta, a primeira na zona de rebaixamento.

Marquinhos abriu o placar para os visitante, mas o Fluminense respondeu quatro minutos depois com Biro Biro, ainda antes dos 30 minutos do primeiro tempo. Rafael Sobis virou a partida no começo da segunda etapa, mas Juan empatou para o Vitória aos 17 minutos e, aos 19, Willian Henrique deu números finais com o 3 a 2 para os baianos.

Goiás poupa jogadores e ainda vence o Náutico

O Goiás atuou em ritmo de amistoso, mas derrotou neste domingo o Náutico, por 2 a 0, na Arena Pernambuco, pela 31ª rodada do Brasileirão. Wellington Júnior e Amaral marcaram os gols. Mesmo poupando seus principais jogadores pensando na Copa do Brasil, o time esmeraldino conseguiu diminuir a diferença em relação ao G4.

No início da rodada, a distância era de quatro pontos e caiu para três, já que os goianos chegaram a 49 pontos e o Atlético-PR alcançou os 52.  Wellington Júnior e Amaral marcaram os gols da partida, ainda na primeira etapa.

No CE, Fla e Portuguesa empatam por 0 a 0 com ataques sem inspiração

Em mais um jogo realizado fora do Canindé, a Portuguesa ficou no empate por 0 a 0 com o Flamengo na tarde deste domingo, no Estádio Castelão, em Fortaleza. Principalmente na etapa inicial, faltou inspiração para os ataques e ambição para os dois times. Na segunda etapa, a Portuguesa melhorou e teve até um pênalti a reclamar, mas o lance de mão na área não foi marcado pelo árbitro gaúcho Anderson Daronco. Foi o sexto empate consecutivo em jogos entre as duas equipes no Brasileiro. 
Embalado pela classificação à semifinal da Copa do Brasil, o Flamengo mandou força máxima para a partida no Ceará, inclusive com o meia Elias escalado desde o início. As oportunidades para ameaçar Lauro, porém, foram escassas. No lance de maior perigo, pela bola aérea, o travessão salvou o goleiro da Portuguesa. 
Depois de somar um ponto, o Flamengo fica com 41 na tabela e se mantém na 11ª posição. Volta a pensar nas possibilidades de ir à Libertadores via Copa do Brasil, já que visita o Goiás na próxima quarta-feira. A Portuguesa, por sua vez, foi até 38 e aumentou em um ponto sua distância para a zona do rebaixamento, que agora é de cinco. 
Durante a semana, os jogadores da Portuguesa chegaram a divulgar um manifesto com reclamações à diretoria do clube por conta de salários atrasados. Segundo eles, nem mesmo os mandos vendidos, como o deste domingo a empresários cearenses, serviu para amenizar os problemas financeiros junto ao elenco. 
Felipe e Lauro asseguram o empate sem gols
Em Fortaleza, o primeiro tempo foi de poucas emoções para os torcedores cearenses que se dirigiram ao Castelão. Melhor tecnicamente, o Flamengo teve a iniciativa do confronto, mas a Portuguesa se armou para tentar resolver nos contra-ataques. A melhor chance do time paulista ocorreu aos 33min. Bruno Henrique chutou cruzado e assustou Felipe. 
Já o goleiro da Portuguesa, Lauro, teve que trabalhar em duas ocasiões. Aos 36min, em batida cheia de curva, João Paulo assustou. Pouco depois, o inspirado Hernane teve oportunidade, mas também parou em Lauro. 
Na etapa complementar, o Flamengo voltou melhor, a Portuguesa também arriscou mais e houve mais emoção para os torcedores. Aos 7min, Luiz Antônio fez bom lance e passou para André Santos desperdiçar. Com mais fôlego, o time paulista se recuperou e teve motivos para reclamar da arbitragem. Em bola na área, a defesa do Flamengo tirou com a mão e o juiz deixou o pênalti passar. 
Destaque da Portuguesa na competição, Gilberto teve sua oportunidade aos 21min em bom lance de Willian Arão, mas Felipe evitou o gol. O Fla reagiu na base da bola área, em lance que terminou com cabeçada de Hernane no travessão de Lauro. Nos minutos finais, o Flamengo foi mais à frente e tentou o gol, mas Lauro novamente parou Hernane. 

Ponte Preta marca no fim e vence Vasco de virada

Jogador Adrianinho, da Ponte Preta, comemora gol contra o Vasco pelo Campeonato Brasileiro, em Capinas
"Um jogo para ficar marcado na carreira". Essa foi a frase usada por Uendel e Diego Sacoman - principais protagonistas na tarde deste domingo - para explicar a vitória da Ponte Preta sobre o Vasco da Gama, por 2 a 1, de virada, no Estádio Moisés Lucarelli, pela 31.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O zagueiro marcou contra, mas o lateral-esquerdo garantiu o resultado positivo aos 44 minutos do segundo tempo.
Sem perder há três jogos - duas vitórias e um empate -, a Ponte Preta finalmente deixou a penúltima colocação e subiu para o 17.º lugar, continuando na zona de rebaixamento, com os mesmos 33 pontos que o Vasco, 18.º colocado. O time campineiro está na frente por causa do número de vitórias - nove contra oito.
Apesar de jogar fora de casa, o Vasco dominou o primeiro tempo, criando os principais lances, tanto que abriu o placar logo aos 16. Yotún recebeu em posição irregular e cruzou para dentro da área. Diego Sacoman, na tentativa de tirar, desviou contra o próprio gol.
Depois disso, o nervosismo tomou conta da Ponte Preta, que criou a primeira grande oportunidade apenas aos 38, quando Alessandro soltou a bola nos pés de Rildo, mas conseguiu se recuperar. Aos 50, Diego Sacoman cabeceou e o goleiro cruzmaltino fez linda defesa.
O segundo tempo começou e a Ponte Preta viu a situação ficar ainda mais complicada aos 12 minutos, quando Ferron foi expulso depois de se desentender com Yotún. Quem esperava que o Vasco cresceria na partida com um homem a mais se enganou. Adrianinho deu lindo corte em Sandro Silva e bateu rasteiro, no cantinho de Alessandro, deixando tudo igual. Depois, Nei cometeu falta em Adailton e foi expulso. E quando o jogo se encaminhava para um empate, a Ponte virou aos 44 minutos. Uendel arriscou de fora da área e o goleiro aceitou, para festa nas arquibancadas.
Os dois times voltam a campo no próximo domingo, pela 32.ª rodada. A Ponte Preta tem mais um confronto direto contra o Criciúma, às 19h30, no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma. Já o Vasco recebe o Coritiba, às 17 horas, em São Januário, no Rio de Janeiro.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 2 X 1 VASCO
PONTE PRETA - Roberto, Régis, Ferron, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Alef e Adrianinho; Rildo (Adailton), Rafael Ratão (Fernando Bob) e William (Leonardo). Técnico - Jorginho.
VASCO - Alessandro, Nei, Jomar, Cris e Yotún (Jhon Cley); Sandro Silva, Wendel (André), Francismar e Marlone; Thalles e Reginaldo (Willie). Técnico - Dorival Júnior.
GOLS - Diego Sacoman, contra, aos 16 minutos do primeiro tempo; Adrianinho, aos 34, e Uendel, aos 44 minutos do segundo tempo
ÁRBITRO - Sandro Meira Ricci (PE).
CARTÕES AMARELOS - Santo Silva, Reginaldo (Vasco).
CARTÃO VERMELHO - Ferron (Ponte Preta); Nei (Vasco).
PÚBLICO - 13.349 pagantes.
RENDA - R$ 38.870,00.
LOCAL - Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).

Com três de Aloísio, São Paulo vence Internacional em Caxias

A tarde foi de Aloísio no Estádio Centenário. Com três gols do atacante, o São Paulo bateu o Internacional por 3 a 2, neste domingo. Leandro Damião e Jorge Henrique fizeram os gols do time gaúcho. O jogo foi marcado por ser bastante aberto e com uma arbitragem muito confusa de Péricles Bassols Cortez, que deu um gol em impedimento a favor do time paulista e não marcou um pênalti em favor dos gaúchos.
O Inter entrou com uma proposta ofensiva, mas saiu perdendo logo no começo. A equipe teve forças para buscar o empate ainda no primeiro tempo, mas um gol de pênalti de Aloísio fez o São Paulo ir para o intervalo com vantagem. Na etapa final, o Colorado empatou logo de cara, com Jorge Henrique, mas o meia cometeu pênalti cinco minutos depois, convertido por Aloísio, que assumiu a condição de batedor do clube, depois de quatro erros seguidos de Rogério Ceni em cobranças.
Com o resultado, o São Paulo ultrapassa o Inter na tabela do Campeonato Brasileiro, indo a 43, em nono lugar, contra 42 do time gaúcho, que é o décimo. O Colorado agora visitará o Atlético-PR, domingo que vem. O Tricolor Paulista volta a campo na quarta-feira, pela Copa Sul-americana, abrindo as quartas de final da competição diante do Atlético Nacional, no Morumbi.
O jogo – O técnico Clemer surpreendeu e decidiu escalar o Inter de forma ofensiva. Em vez do garoto Jair, volante, apostou no meia Alex e recuou Jorge Henrique para segundo volante. E a postura da equipe também foi agressiva no começo. Logo aos quatro minutos, Leandro Damião ganhou de Paulo Miranda e chutou para boa defesa de Rogério Ceni.
O bom começo colorado, no entanto, ganhou uma ducha fria. Aos nove minutos, Aloísio recebeu de Rodrigo Caio em posição irregular dentro da área, mas a arbitragem não assinalou impedimento. Sem marcação, o atacante do São Paulo deslocou Muriel para abrir o placar.
Apesar de sofrer o gol inesperadamente, o Inter seguiu em cima. Aos 14, D’Alessandro cruzou, Ceni espalmou e Rodrigo Caio afastou na hora em que Damião chegava para concluir. Três minutos depois, o centroavante colorado perdeu chance cara a cara com Ceni, após grande jogada de Gabriel e cruzamento de Alex. Aos 32, o centroavante colorado ganhou da zaga no jogo de corpo e chutou para defesa de Ceni.
No minuto seguinte, depois de muito insistir, Damião fez o seu gol. Após ganhar dividida no meio-campo, o camisa 9 colorado arrancou livre desde o meio-campo e tocou na saída do goleiro para empatar o jogo em Caxias. Muito voluntarioso, Damião deu bom passe de cabeça para Otávio, aos 36, mas o garoto pegou mal na bola e jogou pela linha de fundo.
Quando o Inter parecia se encontrar no jogo, pênalti para o São Paulo. Aos 43, João Afonso fez a carga em cima de Ademilson dentro da área. Aloísio bateu no cantinho, sem defesa para Muriel. Com a desvantagem, o Colorado deixou o primeiro tempo vaiado no Centenário.
O segundo tempo, porém, começou muito bom para o time da casa. Aos dois minutos, Fabrício cruzou rasteiro, Rogério Ceni bateu roupa e Jorge Henrique entrou de carrinho para empatar de novo. A seguir, D’Alessandro entrou a dribles na área e chutou com muito perigo. Aos sete, no entanto, novo pênalti para o São Paulo: Jorge Henrique, autor do gol de empate, foi de herói a vilão em cinco minutos, após derrubar Ademílson na área. Aloísio bateu com perfeição e fez seu terceiro no jogo, colocando o Tricolor novamente em vantagem.
Dois minutos depois, Aloísio quase marcou seu quarto gol. Após bela jogada coletiva do São Paulo, o Boi Bandido entrou livre e chutou para grande defesa de Muriel. O Inter respondeu aos 12: Gabriel cruzou, Rafael Toloi afastou de cabeça e Alex mandou um lindo sem-pulo que acertou a trave. Na jogada seguinte, D’Alessandro fez linda jogada em cima de Reinaldo e cruzou para Otávio, que chutou de primeira, mas para fora. Aos 15, Alex mandou uma bomba da intermediária e Ceni fez grande defesa.
Embora fosse insinuante no ataque, o Inter deixava muitos espaços atrás. Com facilidade, o Tricolor trocou passes aos 16, quando Ademilson chutou no travessão e Aloísio perdeu o gol na pequena área. Para piorar, Leandro Damião deixou o campo com lesão muscular, o que diminuiu o poderio ofensivo do Inter. Aos 29, foi Welliton que quase marcou, mas Muriel defendeu. Aos 35, Jorge Henrique sofreu pênalti, mas o árbitro marcou falta fora da área. D’Alessandro bateu colocado, por cima.
No contragolpe, o São Paulo seguia levando perigo. Aos 39, se aproveitando da bagunça tática colorada, Welliton chutou na trave de Muriel. Nos descontos, Rafael Moura perdeu grande chance de empatar, na área, após cruzamento da direita.

Chance perdida! Bahia cede o empate ao Atlético-PR e segue ameaçado

Era uma oportunidade para se afastar da zona do rebaixamento atuando diante da torcida. E essa chance não foi aproveitada. O Bahia, apesar de abrir o placar com Obina, cedeu o empate ao Atlético-PR e ficou no 1 a 1 com o Furacão na tarde deste domingo, na Itaipava Arena Fonte Nova, em duelo válido pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após o apito final de Francisco Carlos do Nascimento, as vaias tomaram conta do estádio.
O perigo segue rondando o Tricolor baiano no Brasileirão, já que o time de Cristóvão Borges foi aos 37 pontos. A Ponte Preta, com 33, abre a zona do descenso. Já o Furacão, que desperdiçou a chance de assumir a vice-liderança – mesmo que provisoriamente – chegou aos 52 e segue em quarto.
FALTA DE INSPIRAÇÃO E NADA DE GOLS...
O Bahia, mesmo com a necessidade de vencer para se afastar da zona do rebaixamento, não entrou em campo com o futebol esperado pela torcida. Marquinhos Gabriel e William Barbio até tentaram, mas o setor criativo do Tricolor deixou a desejar no primeiro tempo. A melhor chance dos comandados de Cristóvão Borges veio com Obina, de cabeça. Ele só não marcou, aos 20 minutos, pois Weverton justificou a condição de goleiro que é.
O Atlético, por sua vez, explorou as dimensões da Fonte Nova, e utilizando a velocidade da dupla Everton e Dellatorre, deu certo trabalho. Só que Everton, o artilheiro do Brasileirão, não caprichou nas finalizações como deveria. Substituto de Paulo Baier, poupado, o espanhol Fran Mérida até tentou, mas não foi efetivo.
Bruno Silva, aos 38 minutos, resolveu "ajudar" o Bahia ao, com um carrinho, derrubar Rafael Miranda e, na sequência, empurrar Lucas Fonseca. Resultado? Cartão vermelho para ele e Bahia com um a mais em campo. Mas o Tricolor não aproveitou essa vantagem e o jogo não saiu do zero a zero.
... E A INSPIRAÇÃO APARECEU!
O Bahia voltou com duas novidades: o volante Fabrício Lusa para atuar na vaga de Madson e o apoiador Anderson Talisca como o substituto de Marquinhos. E Talisca precisou de apenas dois minutos para deixar Obina na cara do gol. O camisa 27 encobriu Weverton e marcou um belo gol na Fonte Nova. Bahia na frente e lágrimas de Talisca, que, emocionado, foi abraçar Cristóvão.
O Bahia teve pouco tempo para celebrar. Mancini já preparava duas mudanças – as entradas de Zezinho e Ciro –, quando Dellatorre deixou Ederson na boa e o artilheiro do Brasileirão, agora com 16 gols, se antecipou para deixar tudo igual, aos 12 minutos.
Novamente sem o resultado que lhe interessava, o Bahia tratou de tocar a bola para aproveitar a vantagem numérica e buscar o segundo gol. Só que Hélder cometeu falta e ainda agrediu João Paulo. Francisco Carlos do Nascimento usou o mesmo critério e expulsou o volante do Bahia. A falta de tranquilidade imperou, o Bahia não encontrou os espaços que precisava e o empate permaneceu. O Bahia segue ameaçado, enquanto que o Atlético no G4.
PRÓXIMOS JOGOS
O Bahia volta a atuar no Brasileirão no próximo domingo, dia 3, quando visitará o Bahia, na Arena do Grêmio às 17h. Já o Furacão, após enfrentar o Grêmio, nesta quarta, pelo jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, receberá o Internacional, no Durival de Britto, também no domingo, mas a partir das 19h30.
FICHA TÉCNICA
BAHIA 1 X 1 ATLÉTICO-PR
Local: Itaipava Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data-hora: 27/10/2013 – 16h (de Brasília)
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (Fifa-AL)
Auxiliares: Janette Mara Arcanjo (MG) e Cristhian Passos Sorence (GO)
Renda/Público: Não divulgada/6.415 pagantes/8.021 presentes
Cartões amarelos: Obina (BAH); Juninho (CAP)
Cartão vermelho: Bruno Silva, 37'/1ºT (CAP) e Hélder, 34'/2ºT (BAH)
Gols: Obina, 2'/2ºT (1-0) e Ederson, 2'/2ºT(1-1).
BAHIA: Marcelo Lomba; Madson (Fabrício Lusa, Intervalo), Lucas Fonseca, Demerson e Raul (Wangler, 29'/2ºT); Feijão, Rafael Miranda, Hélder e Marquinhos Gabriel (Anderson Talisca, Intervalo); Wiliam Barbio e Obina – Técnico: Cristóvão Borges.
ATLÉTICO-PR: Weverton; Jonas, Dráusio, Luiz Alberto e Juninho; Bruno Silva, João Paulo, Fran Mérida (Zezinho, 17'/2ºT) e Everton; Dellatorre (Ciro, 21'/2ºT) e Ederson (Deivid, 32'/2ºT) – Técnico: Vagner Mancini.

Timão apenas empata em 1 a 1 com o Santos

Tite sofre com os maus resultados da equipe jogando em casa
O Corinthians empatou em 1 a 1 contra o Santos no Pacaembu pela 31º rodada do Brasileirão 2013 na tarde deste domingo (27). O timão já empatou 15 vezes durante todo o campeonato e tenta terminar a competição de maneira honrosa após a eliminação da Copa do Brasil. A fiel torcida não perdoou Alexandre Pato, que foi muito vaiado quando se dirigia para o banco de reservas.
Houve confusão antes da partida quando, chegando ao estádio do Pacaembu, o ônibus da equipe santista foi apedrejado por torcedores corinthianos. A boa notícia para o torcedor corinthiano foi a volta do meio campo Renato Augusto, que voltou de contusão.
Mesmo sem correr mais perigo de ser rebaixado, o Corinthians faz uma campanha pouco empolgante e praticamente deu adeus à chance de disputar a Copa Libertadores do ano que vem. A equipe somou apenas 41 pontos e está na 12º colocação.
O Santos fez uma campanha de recuperação no campeonato desde a chegada do técnico Claudinei Oliveira que conseguiu reerguer o alvinegro praiano e colocou o time na 8º posição com 44 pontos conquistados
O jogo
Empurrado pela torcida que lotou o Pacaembu, o Corinthians foi para cima do Santos. Aos 26 minutos do primeiro tempo, Emerson arrancou pela direita e cruzou na linha de fundo para a área, Douglas se adiantou à marcação de Arouca  cabeceou para o gol abrindo o placar. Corinthians 1x0 Santos.
Depois do gol o timão colocou o pé no freio, como vem fazendo desde o início do ano. Isso permitiu que o Santos melhorasse em campo enquanto os donos da casa tentavam administrar o resultado.
Em um vacilo da defesa corinthiana, Everton tenta aproveitar cruzamento na linha de fundo mas Walter defende, Gustavo Henrique pega a sobra e chuta para balançar as redes e empatar a partida. Corinthians 1x1 Santos.
Cortinthians
Walter (goleiro), Edenílson (Lateral direito), Paulo André (Zagueiro), Gil (Zagueiro), Alessandro (Lateral esquerdo), Ralf (Volante), Guilherme (Volante), Diego Macedo (Meio Campo), Douglas (Meio campo), Renato Augusto (Meio campo), Emerson Sheik (Atacante)
Técnico: Tite.
Santos
Aranha (Goleiro), Cicinho (Lateral direito), Edu Dracena (Zagueiro), Gustavo Henrique (Zagueiro), Mena (Lateral esquerdo), Arouca (Volante), Alisson (Volante), Montillo (Meio campo), Cícero (Meio campo), Everton Costa (Atacante) e Willian José (Atacante).
Técnico: Claudinei Oliveira
Trio de arbitragem
Leandro Pedro Vuaden (árbitro), Fábio Rogério Baesteiro (auxiliar) e Tatiane Sacilotti (auxiliar).

Com Borges heroico, Cruzeiro sai do sufoco e vence Criciúma de virada

Com três derrotas nos últimos quatro jogos, o torcedor cruzeirense esperava uma redenção neste sábado, mas não poderia imaginar tanta emoção no Mineirão. Em partida cheia de reviravoltas, o líder Cruzeiro escapou da possibilidade de perder mais pontos ao vencer o Criciúma por 5 a 3 nesta noite. A partida na capital mineira teve alguns destaques, mas um herói destacado: Borges. 
Depois de desperdiçar duas boas chances no primeiro tempo, o centroavante apareceu para tirar a a equipe do sufoco quando o Criciúma, surpreendentemente, vencia por 3 a 2. Na etapa complementar, Borges marcou aos 12min e aos 30min para frear a reação da equipe visitante no Mineirão. Já no fim, de pênalti, Dagoberto ainda ratificou a vitória. 
Graças à vitória, o Cruzeiro evitou uma possibilidade que parecia real durante a partida: a diferença para o Grêmio, que pega o Coritiba no domingo, poderia ser de seis pontos. Por ora, os cruzeirenses vão a 65, e reforçam a candidatura expressa ao título do Campeonato Brasileiro. Já o Criciúma, que permanece com 32 pontos, corre o risco de cair para a penúltima posição. Faltam sete jogos para as duas equipes.
Na próxima rodada, o Criciúma recebe a Ponte Preta em duelo crucial no sonho de ainda se manter na Série A para o próximo ano. O jogo está marcado para as 19h30 (de Brasília), no Heriberto Hülse. Mais cedo, às 17h, o Cruzeiro visita o Santos na Vila Belmiro. 
Cruzeiro vence com início avassalador, sufoco e redenção no fim
Sem Ricardo Goulart, e com Dagoberto como titular, o Cruzeiro entrou em campo absolutamente motivado para restabelecer seu domínio no Brasileiro. Dono do primeiro tempo, Everton Ribeiro recolheu bola na grande área, chutou de esquerda e correu para o abraço já aos 12min. Na sequência, aos 19min, deu lindo toque para Dagoberto chutar de bate-pronto e incendiar o Mineirão aos 19min. 
​Parecia dia para uma goleada do Cruzeiro, mas o Criciúma tinha outros planos e deu muito trabalho. Em bonita cobrança de falta, aos 32min, João Vítor diminuiu. Aos 40min, Marlon passou da esquerda e Lins, preciso e mortal, igualou. Às costas de Egídio, Sueliton avançou pela direita e tocou para finalização bonita de Ricardinho. Pânico para os cruzeirenses na hora do intervalo. 
Pressionado por parte da torcida, que vaiou antes do segundo tempo, o Cruzeiro melhorou com a entrada de Júlio Baptista no lugar de Henrique. Sueliton, expulso, facilitou as coisas para o time da casa. E ainda mais ofensivo, o líder da competição virou com autoridade.
Borges pegou bola solta na área e empatou aos 12min. Depois, em bonito cruzamento do jovem Elber, virou aos 30min. No final, Dagoberto sofreu pênalti, pegou a bola e selou a vitória cruzeirense. 

Botafogo vence Atlético-MG no Maracanã e resgata confiança da torcida

Durou pouco a desconfiança do Botafogo em relação à equipe. Com segurança diante de um Atlético-MG que demorou a acordar em campo, os alvinegros cariocas venceram por 1 a 0 o duelo da noite deste sábado, no Maracanã, pela trigésima-primeira rodada do Brasileirão. Julio Cesar deu o gol que eleva a equipe a 53 pontos. A equipe 'dorme' no terceiro lugar da competição e continua a se firmar na briga pelo G4 da Libertadores. Os atleticanos estacionam nos 45 pontos e podem cair até para o nono lugar.
Os cariocas voltarão a campo pelo Brasileirão no próximo sábado, 2 de novembro, diante do Goiás, no Serra Dourada, às 19h30. No mesmo dia, o Atlético-MG receberá o Náutico, no Independência, às 21h.
BOTAFOGO DOMINA FRACA ETAPA INICIAL
"Meu Botafogo não é covarde" e "Libertadores é obrigação" eram alguns dos reflexos da arquibancada após a eliminação com goleada por 4 a 0 para o Flamengo na Copa do Brasil. Em campo, o técnico Oswaldo de Oliveira mostrou que os resquícios do clássico do meio de semana foram maiores, com as barrações de Renato e Lodeiro, para as entradas de Gabriel e Alex, respectivamente.
Os primeiros minutos deixaram o torcedor otimista no Maracanã. Com mais posse de bola, os botafoguenses tiveram sua primeira chance aos sete. Gegê lançou Alex, que avançou livre mas concluiu nos pés de Victor. O Galo respondeu em finalização rasteira de Josué rente à trave e ótima arrancada de Diego Tardelli que explodiu na zaga, mas aos poucos, foi esbarrando em erros de passe.
Com Seedorf apagado e a equipe pecando demais nas jogadas, o Botafogo voltou a ter oportunidades apenas na bola parada. Edílson cobrou falta que parou no travessão de Victor e em cobrança de escanteio que Bolívar concluiu para Leonardo Silva rechaçar.
JULIO CESAR DECRETA VITÓRIA
O ímpeto ofensivo voltou do intervalo com o Botafogo. E, aos sete minutos, a equipe encontrou o caminho do gol. Julio Cesar encontrou uma brecha na esquerda e adentrou a área. Após tabela com Gabriel, o lateral-esquerdo tocou na saída de Victor.
A vantagem mínima fez a equipe carioca recuar e "chamar" o burocrático Atlético se lançar à frente. Após duas finalizações de Diego Tardelli por cima do travessão, Jefferson brilhou, salvando cabeçada e uma finalização rasteira de Jô.
A pressão da equipe de Cuca seguiu intensa - em especial após a entrada de Neto Berola no lugar do lateral-esquerda Junior Cesar. - e resultou em bom chute de Leandro Donizete salvo por Jefferson Mas, desta vez, o Maracanã trouxe um final feliz para um jogo do Botafogo. Agora, é secar o Atlético-PR, diante do Bahia, no domingo.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Torcedores do Corinthians vão ao CT do clube e conversam com Edu Gaspar

Torcedores organizados do Corinthians, a maior parte deles identificada com camisas da Gaviões da Fiel, foram ao CT do Parque Ecológico do Tietê na tarde de sexta-feira. Eles conversaram o gerente de futebol alvinegro, Edu Gaspar, no portão principal do local.
De acordo com o clube, não havia nada agendado, motivo pelo qual a entrada não foi liberada. Edu, que passava pelo local para buscar documentos, falou com os torcedores, incomodados com o segundo semestre ruim da equipe.
A eliminação da Copa do Brasil, na última quarta-feira, ampliou a revolta. Alexandre Pato, que já não era o jogador favorito da Fiel, conseguiu complicar sua situação errando por muito um pênalti batido com cavadinha, o último na série que pôs o Grêmio nas semifinais.
O mau momento fez o Corinthians aumentar as preocupações com segurança, tanto no CT quanto no trajeto para Araraquara. Será no interior o clássico de domingo, contra o Santos, por causa de uma punição imposta ao clube pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Os comandados de Tite vão treinar na Fonte Luminosa já no sábado e passarão todo o final de semana no interior. A força policial local já foi acionada e, além de dar plantão no hotel em que o grupo ficará hospedado, acompanhará todos os trajetos do ônibus da delegação.

Neymar estreia em clássicos pelo Barça para melhorar retrospecto ante rivais

Neste sábado, o atacante Neymar fará o seu primeiro superclássico espanhol com a camisa do Barcelona. Bastante ansioso para o embate válido pela 10ª rodada do Campeonato Espanhol , o brasileiro encara o duelo diante do Real Madrid, no Camp Nou, como o 'mais importante' desde que chegou ao clube catalão. 
"Um clássico é o mais importante para qualquer jogador. É a partida em que todo jogador quer jogar, quer mostrar seu melhor futebol. Este será o meu primeiro clássico e desejo fazer uma grande estreia, de preferência com uma vitória", disse Neymar em entrevista à TV oficial do Barcelona.
"Particularmente, creio que a ansiedade seja a mesma em todas as partidas. Entendo que se trata de um clássico muito importante, mas penso que a sensação de ter frio na barriga é a mesma que se vive antes de uma partida normal", completou o atacante.
Se Neymar terá pela frente o maior rival do Barcelona pela primeira vez, quando vestia a camisa do Santos , até a metade deste ano, o jovem atleta participou de muitos clássicos regionais contra São Paulo , Corinthians e Palmeiras . Desde 2009, quando se profissionalizou, o jogador atuou em 42 jogos diante do 'trio de ferro' paulistano, obtendo 17 vitórias, com outras 16 derrotas e 10 empates.
Pela seleção brasileira, Neymar fez seis jogos contra a arquirrival Argentina, com duas vitórias, três derrotas e um empate. Foram dois gols anotados diante dos 'hermanos' e três assistências. Vale lembrar que quatro desses jogos aconteceram pelo Superclássico das Américas, quando Messi não atuou pelo país vizinho - as seleções eram formadas apenas por atletas que jogavam na América do Sul.
Com isso, somando os clássicos paulistas e os contra a Argentina, Neymar tem o mesmo número de vitórias e derrotas: 19. Juntos, Santos e Brasil marcaram 75 gols nos rivais com o atacante em campo, sendo 22 deles do próprio Neymar, com outras 15 assistências para gols. Ou seja, o hoje camisa 11 do Barcelona participou de 49,3% dos gols nessas partidas, seja balançando as redes ou dando passe.
Confira abaixo os números de Neymar em clássicos paulistas e pela seleção: 
AnoJogosVitóriasEmpatesDerrotasGolsAssistências
20091032512
20101262682
2011932212
201212625116
2013513113
Total481911192215

Comparando as performances de Neymar em clássicos pelo Santos, o rival preferido do atacante sempre foi o São Paulo. Nos 11 jogos entre as equipes, ele marcou nove gols, com sete vitórias conquistadas sobre a equipe do Morumbi, três derrotas e um empate. A última vez que Neymar atuou diante do time tricolor foi no Paulistão deste ano, quando marcou um gol e deu assistência para outros dois - o Santos venceu por 3 a 1.
Contra Palmeiras e Corinthians, o restrospecto geral não é favorável para Neymar. Contra o alviverde foram 12 jogos, com quatro vitórias, cinco derrotas e três empates, apesar dos sete gols marcados. Já o histórico do atacante diante do Corinthians é pior ainda, com apenas quatro tentos anotados nos 19 clássicos que fez - Neymar conquistou seis triunfos contra os corintianos, empatou quatro vezes e perdeu nove partidas.
Veja todos os clássicos paulistas que Neymar participou : 
Contra o Palmeiras
11/04/2009 - Santos 2 x 1 Palmeiras - Vila Belmiro - Campeonato Paulista (1 gol) 
18/04/2009 - Santos 2 x 1 Palmeiras - Palestra Itália - Campeonato Paulista 
28/06/2009 - Santos 1 x 1 Palmeiras - Palestra Itália - Campeonato Brasileiro 
04/10/2009 - Santos 1 x 3 Palmeiras - Vila Belmiro - Campeonato Brasileiro 
14/03/2010 - Santos 3 x 4 Palmeiras - Vila Belmiro - Campeonato Paulista (1 gol) 
15/07/2010 - Santos 1 x 2 Palmeiras - Pacaembu - Campeonato Brasileiro 
02/10/2010 - Santos 1 x 1 Palmeiras Vila Belmiro - Campeonato Brasileiro 
03/04/2011 - Santos 0 x 1 Palmeiras - Vila Belmiro - Campeonato Paulista 
05/02/2012 - Santos 1 x 2 Palmeiras - Prudentão - Campeonato Paulista (1 gol) 
25/08/2012 - Santos 2 x 1 Palmeiras - Pacaembu - Campeonato Brasileiro (2 gols) 
01/12/2012 - Santos 3 x 1 Palmeiras - Vila Belmiro - Campeonato Brasileiro (2 gols) 
27/04/2013 - Santos 1 x 1 Palmeiras - Vila Belmiro - Campeonato Paulista
Contra o São Paulo
19/07/2009 - Santos 1 x 2 São Paulo - Morumbi - Campeonato Brasileiro 
07/02/2010 - Santos 2 x 1 São Paulo - Arena Barueri - Campeonato Paulista (1 gol) 
11/04/2010 - Santos 3 x 2 São Paulo - Morumbi - Campeonato Paulista 
18/04/2010 - Santos 3 x 0 São Paulo - Vila Belmiro - Campeonato Paulista (2 gols) 
25/07/2010 - Santos 1 x 0 São Paulo - Vila Belmiro - Campeonato Brasileiro 
17/10/2010 - Santos 3 x 4 São Paulo - Morumbi - Campeonato Brasileiro (1 gol) 
30/04/2011 - Santos 2 x 0 São Paulo - Morumbi - Campeonato Paulista 
28/08/2011 - Santos 1 x 1 São Paulo - Vila Belmiro - Campeonato Brasileiro 
18/03/2012 - Santos 2 x 3 São Paulo - Morumbi - Campeonato Paulista (1 gol) 
29/04/2012 - Santos 3 x 1 São Paulo - Morumbi - Campeonato Paulista (3 gols) 
030/2/2013 - Santos 3 x 1 São Paulo - Vila Belmiro - Campeonato Paulista (1 gol)
Contra o Corinthians
22/03/2009 - Santos 0 x 1 Corinthians - Pacaembu - Campeonato Paulista 
26/04/2009 - Santos 1 x 3 Corinthians - Vila Belmiro - Campeonato Paulista 
03/05/2009 - Santos 1 x 1 Corinthians - Pacaembu - Campeonato Paulista 
31/05/2009 - Santos 3 x 1 Corinthians - Vila Belmiro - Campeonato Brasileiro 
02/09/2009 - Santos 1 x 2 Corinthians - Pacaembu - Campeonato Brasileiro 
28/02/2010 - Santos 2 x 1 Corinthians - Vila Belmiro - Campeonato Paulista (1 gol) 
30/05/2010 - Santos 2 x 4 Corinthians - Pacaembu - Campeonato Brasileiro 
22/09/2010 - Santos 2 x 3 Corinthians - Vila Belmiro - Campeonato Brasileiro (1 gol) 
20/02/2011 - Santos 1 x 3 Corinthians - Pacaembu - Campeonato Paulista  
08/05/2011 - Santos 0 x 0 Corinthians - Pacaembu - Campeonato Paulista 
15/05/2011 - Santos 2 x 1 Corinthians - Vila Belmiro - Campeonato Paulista (1 gol) 
17/09/2011 - Santos 3 x 1 Corinthians - Pacaembu - Campeonato Brasileiro 
04/03/2012 - Santos 1 x 0 Corinthians - Vila Belmiro - Campeonato Paulista 
14/06/2012 - Santos 0 x 1 Corinthians - Vila Belmiro - Copa Libertadores 
21/06/2012 - Santos 1 x 1 Corinthians - Pacaembu - Copa Libertadores (1 gol) 
19/08/2012 - Santos 3 x 2 Corinthians - Vila Belmiro - Campeonato Brasileiro 
03/03/2013 - Santos 0 x 0 Corinthians - Morumbi - Campeonato Paulista 
12/05/2013 - Santos 1 x 2 Corinthians - Pacaembu - Campeonato Paulista 
19/05/2013 - Santos 1 x 1 Corinthians - Vila Belmiro - Campeonato Paulista
Contra a Argentina
17/11/2010 - Brasil 0 x 1 Argentina - Doha (Catar) - Amistoso 
14/09/2011 - Brasil 0 x 0 Argentina - Córdoba (Argentina) - Superclássico das Américas 
28/09/2011 - Brasil 2 x 0 Argentina - Belém (Pará) - Superclássico das Américas (1 gol) 
09/06/2012 - Brasil 3 x 4 Argentina - Nova Jersey (EUA) - Amistoso 
19/09/2012 - Brasil 2 x 1 Argentina - Goiânia (Goiás) - Superclássico das Américas (1 gol) 
21/11/2012 - Brasil 1 x 2 Argentina - Buenos Aires (Argentina) - Superclássico das Américas.