Tudo Sobre Futebol

Tudo Sobre Futebol
...

Páginas

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Flamengo de 2009 pode inspirar Grêmio e Botafogo a tirar vantagem do Cruzeiro

Apenas uma vez no Brasileirão de pontos corridos um time que estava 10 pontos atrás do líder ao fim da 28ª rodada conseguiu buscar o título. O Flamengo de 2009 fez isso e terminou aquele torneio como campeão. Esta é a diferença de Botafogo e Grêmio para o Cruzeiro faltando 10 jogos para o fim do campeonato. 
Naquela ocasião o líder era o Palmeiras com 54 pontos. Com 44 o Flamengo era o sexto colocado, mas com uma arrancada de sete vitórias e dois empates nos últimos 10 jogos conseguiu o título. Pesa a favor do Cruzeiro seu aproveitamento melhor do que daquele Palmeiras. As duas derrotas nas últimas rodadas encurtaram muito pouco sua vantagem.
O Cruzeiro tinha uma gordura de 11 pontos há duas rodadas. Era dado como virtual campeão, mas as quedas para São Paulo e Atlético-MG fizeram o time mais forte do campeonato deixar de pontuar e dando chance a rivais a brigarem pelo título. Sorte do Cruzeiro que o Grêmio, então vice-líder, fez apenas um ponto em dois jogos e mesmo no pior momento do time mineiro no Brasileiro pouco mudou na briga pelo título. O Cruzeiro tem 59 pontos contra 49 do time gaúcho.
Quem se animou com as derrotas do Cruzeiro foi o Botafogo, novo vice-líder com os mesmos 49 pontos do Grêmio. O meia Seedorf pareceu animado depois da vitória da sua equipe no clássico contra o Flamengo no Maracanã. 
"A gente tem que acreditar, somar o maior número de pontos possível. Olhar para o que os outros times estão fazendo é inútil. Temos que focar nas nossas partidas e ver se no fim do ano conseguimos alcançar nossos objetivos. Mas ainda temos chances, sim", disse.
No Cruzeiro o discurso é que as duas derrotas não devem atrapalhar o planejamento do clube até a conquista do título. O revés para o maior rival foi relevado pelo técnico Marcelo Oliveira e os jogadores querem dar a volta por cima contra o Fluminense .
 "Queríamos ganhar, mas nós temos um objetivo maior que é o título e nós temos que estar mobilizando novamente os jogadores, porque perdemos duas partidas seguidas. Vamos ter um jogo fundamental na quarta-feira e temos que estar bem mobilizados para esta partida", destacou.

No sufoco, Atlético-PR faz 1 a 0 e bate a Portuguesa na Vila Capanema

O gol da vitória foi marcado pelo atacante Marcelo, aos dois minutos do primeiro tempo (Divulgação/AtléticoParanaense.com)
Com um resultado magro e sob pressão do adversário, o Atlético Paranaense venceu a Portuguesa, por 1 a 0, na Vila Capanema, e segue a passos largos para garantir um lugar no G-4 do Campeonato Brasileiro e, consequentemente, a sonhada vaga para a Libertadores da América. Com o resultado, o Furacão chegou aos 48 pontos, na quarta colocação, enquanto a Lusa, com 34 pontos, fica na 14ª posição.

Logo aos dois minutos do primeiro tempo, Marcelo recebeu do maestro Paulo Baier e tocou na saída do goleiro para abrir o placar. O gol logo cedo parecia prenúncio de goleada, mas a partida se equilibrou, e a única bola a balançar as redes definiu a contagem final.

Na próxima rodada, o Atlético Paranaense enfrenta o Atlético Mineiro, quarta-feira, na Vila Capanema, em Curitiba. Já a Portuguesa terá pela frente o Criciúma, no mesmo dia, no Estádio Heriberto Hulse.

O jogo


O Furacão precisou de apenas dois minutos para abrir o placar, com Marcelo, que recebeu lançamento açucarado do maestro Paulo Baier e tocou a saída de Lauro para balançar as redes. O Rubro-negro começou em um ritmo alucinante. Aos sete minutos, foi a vez de Ederson receber na área e soltar um petardo, pela linha de fundo.

O Atlético marcava forte, tentado roubar a bola para contra-atacar. Aos 15 minutos, Paulo Baier levantou para Ederson, que testou pela linha de fundo. Aos 20 minutos, Zezinho foi acionado no ataque, bateu em direção ao gol e desperdiçou boa chance. Na resposta, Henrique girou sobre a marcação e chutou com perigo, assustando Weverton. A Lusa aos poucos equilibrava as ações.

Mais Portuguesa no ataque aos 22 minutos, Henrique desviou cruzamento e Weverton, em dois tempos, fez boa intervenção. Em cobrança de falta, aos 33, Paulo Baier deu trabalho para Lauro, que cedeu escanteio. Aos 33, o desvio do meia atleticano foi dentro da área e o goleiro paulista agarrou. Aos 42, Valdomiro desviou e Léo apareceu para afastar.

Para a etapa final, a Lusa voltou com Wanderson no lugar de Henrique e com uma postura mais ofensiva. Aos dois minutos, Rogério fez o cruzamento e Wanderson tocou de primeira pela linha de fundo. Aos sete minutos, Bergson fez o giro e acertou a defesa rubro-negra. Wanderson perdeu mais uma grande oportunidade, aos 14 minutos, na cara do gol, mas com um chute fraco.

O técnico Vagner Mancini, vendo o time pressionado, colocou em campo Marco Antônio e Roger, tentando dar um novo gás ao sistema ofensivo e, ao mesmo tempo, protegendo o meio-campo. Aos 22 minutos, Baier cobrou falta, Lauro soltou e Manoel isolou. O maestro rubro-negro teve a chance de matar a partida aos 27 minutos, invadindo a área e tocando para o gol. Luís Ricardo apareceu para tirar em cima da linha.

O Furacão passava sufoco para conseguir administrar o resultado. Aos 33 minutos, Bruno Henrique ajeitou para Bergson, que arrematou por cima da meta, sem perigo. A Lusa dominava totalmente as ações. Aos 39 minutos, Luís Ricardo fez a jogada, abriu espaço e chutou cruzado, pela linha de fundo. Héverton apareceu com liberdade aos 42 minutos e o árbitro parou o lance para marcar um impedimento polêmico. Aos 47 minutos, Lauro foi para a área duas vezes, mas a defesa afastou o perigo para garantir os três pontos.

Goiás vence e quebra série invicta da Portuguesa em SP


Após seis vitórias seguidas jogando como mandante, cinco delas no estádio do Canindé, em São Paulo, a Portuguesa foi surpreendida pelo Goiás, nesta quinta-feira, no fechamento da 27.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Perdida em campo e errando muito, a equipe paulista não conseguiu criar nada. Melhor para o time goiano, que marcando bem e eficiente nas finalizações, venceu por 2 a 1, com gols de Hugo e Walter, um em cada tempo, quebrando uma série de três jogos sem vitórias - duas derrotas e um empate. Héverton descontou nos últimos minutos de jogo.

Com os três pontos, os goianos chegaram aos 37, assumindo a oitava colocação e voltando a sonhar com a Copa Libertadores. Por outro lado, a Portuguesa ficou com 34, em 12.º lugar, voltando a se preocupar com a zona de rebaixamento, já que tem dois pontos a mais que o Vasco, o primeiro na zona de queda. A Portuguesa desta vez não jogou bem como nas vitórias em casa contra Bahia, por 4 a 2, Ponte Preta, por 2 a 1, Vasco, por 2 a 0, Náutico, por 3 a 0, Corinthians, por 4 a 0, em jogo disputado em Campo Grande (MS), e diante do Santos, por 3 a 0.

Diferente do que sempre acontece quando a Portuguesa joga no Canindé, quem começou pressionando foi o Goiás. Marcando em cima, o time goiano começou o jogo tendo mais posse de bola e deixando a adversária no seu campo de defesa. Aos quatro minutos, quase o goleiro Lauro foi surpreendido em um forte chute de Roni. Ele espalmou, meio sem jeito, para a linha de fundo. Em uma das poucas jogadas em contra-ataque, a Portuguesa chegou com Gilberto, aos 15 minutos. 

O atacante foi lançado, saiu cara a cara com Renan, mas na hora do chute perdeu o ângulo e facilitou para que a defesa goiana afastasse o perigo. O jogo ficou muito fraco tecnicamente, com os dois times errando inúmeros passes. Mas, aos 36 minutos, em uma bola parada, o Goiás surpreendeu e abriu o placar. Após cobrança de escanteio, a bola ficou viva na área e caiu no pé de Hugo, que bateu de primeira, no alto, sem chances para Lauro.

A Portuguesa voltou com mais vontade no segundo tempo, mas foi surpreendida logo aos cinco minutos. Eduardo Sasha invadiu a área e acabou sendo derrubado por Rogério. O árbitro brasiliense Rodrigo Batista Raposo marcou o pênalti. Walter soltou um petardo no canto direito do gol, sem chance para
Lauro, que nem viu a cor da bola.

A equipe paulista teve uma de suas melhores chances aos 21 minutos. Após boa tabela, Luis Ricardo invadiu a área, sozinho, e bateu na saída de Renan, mas o chute saiu rente à trave. Aos 33, quase fez. Após cobrança de escanteio, Valdomiro testou e, em cima da linha, a defesa goiana afastou o perigo. 

Aos 37, de tanto tentar, a Portuguesa fez o seu de honra. Luis Ricardo fez boa jogada individual, invadiu a área e bateu cruzado, rasteiro. Renan deu rebote no pé
de Héverton, que, livre, só tocou para o gol aberto.

Pela 28.ª rodada, a Portuguesa volta ao gramado neste contra o Atlético Paranaense, em Curitiba, no estádio Durival de Britto, às 18h30, enquanto que o Goiás joga no mesmo dia e horário contra o Bahia, no estádio Serra Dourada, em Goiânia.

FICHA TÉCNICA

PORTUGUESA 1 x 2 GOIÁS

PORTUGUESA - Lauro; Luis Ricardo, Moisés Moura, Valdomiro e Rogério; Corrêa (Wanderson), Bruno Henrique, Moisés e Souza (Héverton); Gilberto e
Bergson (Henrique). Técnico: Guto Ferreira.

GOIÁS - Renan; Thiago Mendes, Rodrigo, Ernando e William Matheus; Amaral, David, Hugo (Valmir Lucas), Eduardo Sasha (Érick) e Roni (Renan Oliveira);
Walter. Técnico: Enderson Moreira.

GOLS - Hugo, aos 36 minutos do primeiro tempo; Walter (pênalti), aos 5, e Héverton, aos 37 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Gilberto (Portuguesa); Renan, William Matheus, David e Amaral (Goiás).

ÁRBITRO - Rodrigo Batista Raposo (DF).
RENDA - R$ 67.160,00.

Botafogo bate Fla de virada e volta à vice-liderança

Rafael Marques marcou o gol da vitória botafoguense - Marcos de Paula/Estadão
Botafogo Flamengo fizeram um jogo que mereceu a definição de clássico, um confronto aberto, brigado, disputado com muito vigor, disposição e com bonitos lances de lado a lado. De virada, o time alvinegro conseguiu a segunda vitória seguida e assumiu a vice-liderança do Campeonato Brasileiro, 2 a 1 sobre o rival, no Maracanã. Com 49 pontos, os botafoguenses se reanimam na disputa do título. A tarefa ainda é muito difícil. Com 10 jogos restantes e 10 pontos atrás do líder Cruzeiro, que perdeu duas consecutivas. O próximo compromisso é uma visita a Salvador, para encarar o Vitória, na quinta-feira.

Os rubro-negros, que não perdiam há cinco jogos, param nos 37 pontos e caem para a décima posição, mas na embolada competição ainda estão em condição de almejar a Libertadores ao mesmo tempo que temem o rebaixamento. Para continuar a sonhar, será necessário superar o Bahia, no mesmo Maracanã, na quarta-feira. A vitória foi alvinegra, mas poderia ser rubro-negra. O clássico deste domingo foi daqueles raros casos em que as duas equipes estiveram bem e tiveram inúmeras chances de gol. Os altos e baixos de lado a lado construíram um jogo cheio de alternâncias e emocionante.
Foi um duelo animado e movimentado nos primeiros 45 minutos. O Flamengo tratava melhor a bola e tinha boa troca de passes no meio de campo. Carlos Eduardo mostrava melhor preparo físico, movimentava-se bem e participaria do primeiro gol por conta disso. Na verdade, foi um belo tento coletivo rubro-negro. Paulinho, Carlos Eduardo, Wallace e Hernane colocou para as redes, abrindo o marcador aos 13 minutos.
Em desvantagem, os botafoguenses tentaram impor pressão, mas os flamenguistas se defendiam bem e eram perigosos no contra-ataque. Felipe havia feito uma boa intervenção em chute de Rafael Marques, no início, e descansou até que Chicão falhou na marcação a Seedorf e permitiu que o holandês achasse Gegê em meio ao espaço criado na área para empatar, aos 43.
Elias perdeu um gol feito no início da segunda etapa e as oportunidades continuavam aparecendo em sucessão para ambos os lados. O Flamengo poderia ter voltado à frente em seguida, mas falhou e foi punido. Gegê cruzou e Rafael Marques, que havia chutado na trave minutos antes, tocou de leve para a virada, aos 17. A partir daí o domínio foi amplo do Flamengo, com muitas chances perdidas. A melhor delas, um cruzamento de Amaral que Elias testou na trave e Bruninho parou em Renan no rebote.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO 2 X 1 FLAMENGO
BOTAFOGO - Renan; Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Renato, Gegê (Dedé) e Seedorf; Rafael Marques e Alex (Henrique) (Hyuri). Técnico - Oswaldo de Oliveira.
FLAMENGO - Felipe; Leonardo Moura, Chicão, Wallace e João Paulo; Amaral, Elias, André Santos (Luiz Antônio) e Carlos Eduardo (Bruninho); Paulinho e Hernane. Técnico - Jayme de Almeida.
GOLS - Hernane, aos 13, e Gegê, aos 43 minutos do primeiro tempo. Rafael Marques, aos 17 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Grazianni Maciel Rocha (RJ).
CARTÃO AMARELO - Amaral (Flamengo); Edilson, Julio Cesar (Botafogo).
RENDA - R$ 1.346.700,00.
PÚBLICO - 23.718 pagantes (31.720 presentes).

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio (RJ). 

Atlético-MG marca no fim e ganha clássico com Cruzeiro

Fernandinho decide, e Atlético-MG se dá melhor em clássico - Bruno Cantini/Divulgação
Atlético-MG levou a melhor e venceu o rival Cruzeiro por 1 a 0, jogando em casa, no Independência, em Belo Horizonte, na tarde deste domingo, em partida válida pela 28.ª rodada do Campeonato Brasileiro. As duas equipes atacaram durante todo o clássico, mas foi em um lance isolado que o atacante Fernandinho, já no fim, decidiu a partida. Mesmo com a derrota, o Cruzeiro continua com folga na ponta da tabela, com 59 pontos, agora com dez a mais que o Grêmio, segundo colocado. Já o Atlético-MG, com a vitória, fica na quinta colocação, com 42 pontos.

O Atlético-MG entrou em campo com vários desfalques. Não puderam jogar pelos alvinegros Ronaldinho Gaúcho, Réver e Richarlyson, que ainda se recuperam de lesões. E o goleiro Vitor e o atacante Jô, que estão com a seleção brasileira para dois amistosos na Ásia. No primeiro tempo, as duas equipes formularam jogadas, mas não conseguiram transformar as tentativas de ataque em gols. O lance mais perigoso ficou por conta de Fernandinho. Aos 27 minutos, o atacante desceu em velocidade pela esquerda, driblou dois adversários, caiu na entrada da pequena área e ficou pedindo o pênalti, mas o árbitro Luiz Flávio de Oliveira, acertadamente, nada marcou.
As duas equipes voltaram organizadas do vestiário e com mais volume de jogo. O Cruzeiro começou atacando primeiro, mas foi o Atlético-MG, impulsionado pela torcida, que criou as melhores oportunidades de gol. Logo no primeiro minuto da etapa complementar, Ricardo Goulart entrou na área, passou pelo marcador, e chutou forte contra a meta do goleiro Giovanni, que defendeu com o braço. Aos 28, foi a vez de outro jogador do Cruzeiro quase abrir o placar. Éverton Ribeiro chutou forte, no canto esquerdo de Giovanni, mas a bola passou rente à trave. Do lado de fora do campo, os dois treinadores travaram uma disputa paralela. Na tentativa de superar o esquema do time rival, Cuca e Marcelo Ribeiro fizeram alterações no elenco.
Depois dos 35 minutos do segundo tempo, o Atlético-MG encontrou mais espaços e passou a atacar com mais volume, oferecendo mais perigo. Fernandinho desceu novamente em velocidade pela esquerda e cruzou para a pequena área. Luan pegou de primeira e Fábio fez uma excelente defesa. O Atlético-MG continuou atacando e, aos 40 minutos, Fernandinho decidiu a partida. Pela direita, em um lance isolado, o atacante deu uma meia-lua no zagueiro Bruno Rodrigo, na entrada da grande área, e chutou cruzado, encobrindo o goleiro Fábio, que nada pode fazer. O próximo compromisso do Cruzeiro será na quarta-feira, quando receberá o Fluminense, no Mineirão, às 19h30. Já o Atlético-MG vai até Curitiba, enfrentar o xará, Atlético-PR, no mesmo dia, mas às 21h50.
FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-MG 1 X 0 CRUZEIRO
ATLÉTICO-MG - Giovanni; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Emerson e Junior Cesar; Pierre, Josué (Leandro Donizete), Luan e Diego Tardelli; Fernandinho e Alecsandro (Neto Berola). Técnico: Cuca
CRUZEIRO - Fábio; Ceará, Léo, Bruno Rodrigo e Egídio; Lucas Silva (Henrique), Nilton, Ricardo Goulart e Éverton Ribeiro; Willian (Dagoberto) e Borges (Alisson). Técnico: Marcelo Oliveira.
GOLS - Fernandinho, aos 40 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Luiz Flávio de Oliveira (SP).
CARTÕES AMARELOS - Pierre, Leonardo Silva (Atlético-MG); Lucas Silva, Ceará (Cruzeiro).
PÚBLICO E RENDA - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG). 

Em confronto direto contra o rebaixamento, Criciúma vence o Vasco

Em jogo agitado e marcado por decisões duvidosas da arbitragem, o Criciúma devolveu o placar da partida do primeiro turno e fez 3 a 2 no Vasco, na tarde deste domingo, no Estádio Heriberto Hülse (SC). Com a vitória no confronto direto, o Criciúma chegou a 32 pontos e subiu para a 17ª colocação, ultrapassando o próprio Vasco, que fica na 18ª, com os mesmos 32 pontos, mas um triunfo a menos.
Na próxima quarta-feira, o Criciúma tem outro confronto direto na luta contra o rebaixamento. O Tigre recebe a Portuguesa, às 21h, no Heriberto Hülse. E o Vasco recebe, na quinta-feira, às 21h, o Goiás, no Moacyrzão, em Macaé.
O Vasco era melhor no começo do jogo, e tentava pressionar o adversário. Mas aos 14 minutos, a figura do árbitro André Luiz de Freitas Castro começou a aparecer mais na partida. Marlone recebeu lançamento pelo alto e foi derrubado dentro da área por Suelinton. E logo aos 16, em chute de Ricardinho, a bola pegou na mão de Cris e o juiz marcou falta. Na cobrança, a bola desviou na barreira e sobrou limpa para Wellington Paulista, que só escorou para o gol.
Três minutos depois, o Cruz-Maltino chegou ao empate. Após lançamento longo de Fagner, a zaga do Trigre bateu cabeça e Marlone finalizou para o gol. E o jogo continuou movimentado. Aos 23 minutos, o Criciúma chegou ao segundo gol. Em jogada pela direita, Lins finalizou de dentro da área e a bola desviou em Renato Silva, enganando o goleiro Diogo Silva.
DOIS PÊNALTIS EM 10 MINUTOS
E o segundo tempo começou agitado. Logo aos três minutos, após cobrança de escanteio e confusão na área, Willie, que havia entrado no intervalo, chutou, a bola desviou na mão de Matheus Ferraz e o juiz marcou pênalti. Após muita reclamação do time catarinense, André cobrou e marcou o seu 11º gol neste Brasileiro. E o Criciúma já voltou a frente do placar aos oito minutos, em outro pênalti. Lins recebeu dentro da área e tentou driblar o goleiro Diogo Silva, que o derrubou. Na cobrança, Wellington Paulista marcou o gol.
Aos 16 minutos, Willie parou um contra-ataque do Criciúma com falta em Morais e recebeu cartão amarelo. Ao reclamar, o jogador empurrou o árbitro, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Até o final da partida, o Criciúma controlou o jogo, criou oportunidade e até teve um gol bem anulado.
FICHA TÉCNICA
CRICIÚMA 3X2 VASCO
Local: Heriberto Hülse, Criciúma (SC)
Data-Hora: 13/10/2013 - 16h (de Brasília)
Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Cristhian Passos Sorence (GO) e Guilherme Dias Camilo (MG)
Renda e público: R$ 233.640 / 13.246 presentes
Cartões amarelos: Elton, Suelinton, Matheus Ferraz e Daniel Carvalho (CRI) Diogo Silva, Willie e Cris (VAS)
Cartões vermelhos: Willie (VAS)
Gols: Wellington Paulista 16'/1ºT (1-0); Marlone 19'/1ºT (1-1); Lins 23'/1ºT (2-1); André 4'/2ºT (2-2); Wellington Paulista 9'/2ºT (3-2)
CRICIÚMA: Gallato, Suelinton (Ezequiel - Intervalo), Matheus Ferraz, Fábio Ferreira e Marlon; Serginho, Elton (Henik - 21'/2ºT), Ricardinho e Morais (Daniel Carvalho - 37'/2ºT); Lins e Wellington Paulista - Técnico: Argel Fucks.
VASCO: Diogo Silva, Fágner, Renato Silva, Cris e Henrique; Pedro Ken, Fellipe Soutto (Thalles - 40'/2ºT), Jhon Cley (Reginaldo - 27'/2ºT) e Francismar (Willie - Intervalo); Marlone e André - Técnico: Dorival Junior.

Com golaços, Inter supera lanterna Náutico e se junta a "bolo" por G-4

O Inter contou com três golaços para derrotar o Náutico neste domingo e se manter no bolo de clubes que brigam por uma vaga na próxima Copa Libertadores da América. Jogando em Novo Hamburgo nesta 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, o time gaúcho superou o lanterna da competição por 4 a 1, com belos gols de D’Alessandro, Otávio e Kléber - além de um de Williams - e atingiu os 40 pontos.
Comandado interinamente pelo ex-goleiro Clemer, o time sulista saiu na frente no marcador aos 16min: o argentino D’Alessandro fez boa jogada pela direita e, na risca lateral da área, arriscou de canhota para acertar um chute cruzado que surpreendeu o goleiro Ricardo Berna e deixou os anfitriões em vantagem.
O Náutico chegou a assustar o Inter em Novo Hamburgo aos 25min, quando o meia Tiago Real lutou pela posse de bola na meia-lua, limpou a marcação, invadiu a área e chutou com força, sem chances para Muriel. A resposta colorada veio ainda na primeira etapa: aos 45min, o jovem Otávio arriscou colocado de fora da área e acertou o ângulo.
Com a vantagem no marcador, o Inter administrou o resultado no segundo tempo, mas ainda teve tempo de marcar mais duas vezes: aos 23min, com o volante Williams em chute rasteiro de fora da área, e depois aos 36min, com o lateral esquerdo Kléber batendo no ângulo de Berna com a perna direita, após furada incrível de Leandro Damião.  
O time colorado confirmou a décima vitória neste Brasileiro e chegou aos 40 pontos, ficando no sétimo lugar e mantendo-se no grupo de clubes que pleiteiam uma vaga no G-4. Já o Náutico, que amargou a terceira goleada consecutiva, seguiu estacionado no último lugar com 17 pontos e passou a ver o rebaixamento para a Série B ainda mais próximo.
O Inter volta a campo na quarta-feira, quando vai à Vila Belmiro enfrentar o Santos às 22h (de Brasília), em duelo direto por duas equipes com chances de vaga na Libertadores. Nos mesmos dia e horário, não muito longe do litoral paulista, o Náutico encara o São Paulo no Estádio do Morumbi.

São Paulo e Corinthians empatam em partida sem gols

Rogerio Ceni depois da partida contra o Kashima antlers
O Clássico São Paulo x Corinthians terminou em empate sem gols na tarde deste domingo, no estádio do Morumbi, em partida válida pela 28º rodada do Campeonato Brasileiro. O goleiro e capitão do São Paulo, Rogério Ceni, perdeu um pênalti aos 44 minutos do segundo tempo.
O resultado foi pior para o São Paulo porque o time está ameaçado de rebaixamento para a Série B. Com 34 pontos, o time está na 15º posição no campeonato. É a oitava vez no Brasileiro que o São Paulo termina uma partida com um empate sem gols.
O Corinthians também está em uma situação delicada, pois soma 37 pontos e vê o objetivo de obter classificação para a Copa Libertadores da América ficar cada vez mais distante. Atualmente, o time está na 11º posição no campeonato.
O São Paulo não contou com Ganso e Wellington, que cumpriram suspensão.
Durante o primeiro tempo, o São Paulo teve mais posse de bola. O Corinthias adotou uma postura defensiva muito forte e tentou vários contra-ataques.
No final do segundo tempo, Diego Macedo se chocou com Reinaldo, que caiu na área. O árbitro Wilson Luiz Seneme marcou foi pênalti. O goleiro Ceni deu ouvidos aos gritos da torcida tricolor e apresentou-se para bater. Mas o goleiro Cássio saltou no canto e conseguiu defender a cobrança.
Os dois times voltarão a campo na noite de quarta-feira: o tricolor contra o lanterna Náutico, outra vez no Morumbi, e o Corinthians diante do Grêmio, em Porto Alegre.

Santos toma susto no fim, mas vence a Ponte e chega ao sexto lugar

Na primeira partida que mandou fora da Vila Belmiro neste Campeonato Brasileiro, o Santos derrotou a Ponte Preta, vice-lanterna da competição, no Pacaembu, por 2 a 1, e terminou este sábado na sexta colocação do Campeonato Brasileiro, com 39 pontos conquistados. O time campineiro estacionou nos 26 pontos e pode ver a distância para a saída da zona de rebaixamento aumentar até o fim da 28ª rodada.
Everton Costa, aos 45 minutos do primeiro tempo, abriu o caminho para a vitória santista, em seu primeiro gol com a camisa do time alvinegro. Montillo, aos 24 da segunda etapa, marcou o segundo. Rafael Ratão, aos 44 do segundo tempo, diminuiu para a Ponte.
Esta foi a primeira vitória do Peixe sobre a Ponte Preta em 2013. Até então, haviam sido duas derrotas: uma na fase de classificação do Campeonato Paulista, por 3 a 1, e outra no primeiro turno do Brasileirão, por 1 a 0.
O Santos volta a campo na próxima quarta-feira, quando recebe o Internacional na Vila Belmiro, sem o lateral direito Cicinho, que foi expulso neste sábado após retardar cobrança de lateral e receber o segundo cartão amarelo. No mesmo dia, a Macaca enfrenta o Coritiba no Moisés Lucarelli, desfalcada do meia Elias, que recebeu o terceiro cartão amarelo diante do Peixe.
O jogo - A Ponte começou a partida tentando surpreender o Santos. Logo na saída de bola, Rildo recebeu na esquerda, avançou contra a marcação de Cicinho e sofreu falta. Além da cobrança da bola parada, a Macaca teve uma sequência de dois escanteios, em que levou perigo ao gol de Aranha.
A primeira chance clara de gol foi criada pelo time de Campinas, aos 26 minutos. Após cruzamento de escanteio, Ferron subiu e cabeceou a bola com força no meio do gol. Aranha teve de se esticar para mandar a bola por cima do travessão e salvar o Santos.
Também pelo alto o Santos quase abriu o placar. Livre de marcação, Gustavo Henrique aproveitou cruzamento de Montillo e cabeceou forte. Bola passou por cima do gol, triscando o travessão.
Aos 45 minutos, no último lance de ataque do primeiro tempo, o placar foi aberto. Montillo cobrou falta da intermediária na cabeça de Everton Costa, que, com um sutil desvio de cabeça, tirou o goleiro Roberto da jogada e marcou para o Santos. Foi o primeiro gol do atacante pelo Alvinegro Praiano.
Aproveitando-se da vantagem no marcador, o Santos voltou para a segunda etapa com uma postura diferente, e passou a defender com todos os jogadores posicionados no campo de defesa, esperando o melhor momento para contra-atacar.
A primeira boa chegada da equipe santista na segunda etapa foi somente aos 21 minutos. Em rápida jogada, Cicinho recebeu de Montillo e finalizou de primeira. Roberto, bem colocado, agarrou a bola sem dificuldades.
O esperado contra-ataque para o Santos surgiu aos 24 minutos, e foi mortal. Cícero dominou a bola atrás do meio de campo, deu um chapéu em Ferron, ganhou de Diego Sacoman na velocidade e rolou para Montillo, que, com categoria, completou para o gol.
Algumas das melhores oportunidades da Macaca no segundo tempo surgiram dos pés de Fellipe Bastos. Três chutes de falta e um remate de fora da área assustaram o goleiro Aranha. Aos 32 minutos, William perdeu a chance mais clara. O vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro recebeu livre na pequena área, dominou tirando de Aranha, mas viu Cicinho evitar o gol com um carrinho providencial.
Aos 44 minutos, a Ponte conseguiu diminuir o prejuízo. Rafael Ratão se aproveitou de falha geral da defesa santista, saiu cara a cara com Aranha e só teve o trabalho de tocar para o fundo das redes.
A Ponte ainda quase chegou ao gol de empate. Aranha salvou o Santos em lance frente a frente com William. Pouco depois, o time de Campinas teve nova chance em bola aérea.

Vitória bate Coritiba e volta a vencer no Brasileiro

Com o triunfo sobre o Coritiba por 2 a 1, na noite deste sábado, 13, no Barradão, o Vitória voltou a vencer no Campeonato Brasileiro, depois de duas derrotas seguidas, para o São Paulo e o Bahia. O rubro-negro mantêm vivo o sonho da classificação à Libertadores.
Na sua volta ao Barradão, depois de quatro partidas ausente, o Vitória se mostrou superior nos dois tempos da partida e venceu com gols de Marquinhos e Dinei. Este último, fez uma excelente partida. Além de marcar o seu gol, criou boas jogadas ofensivas.
O Leão chegou a 5ª posição, com 40 pontos, e está a apenas uma colocação do grupo de equipes que se credenciam a disputar a Libertadores do ano que vem. Até o complemento da rodada, o rubro-negro está a cinco pontos do G-4.
O Vitória continua sua maratona de jogos pelo Campeonato Brasileiro contra o Botafogo, quinta-feira, 17,  às 21 horas,  novamente no Barradão. Já o Coritiba tem mais um desafio fora de casa. Dessa vez o coxa enfrenta a Ponte Preta, na quarta, 16, às 21 horas, no Moíses Lucarelli, em Campinas, São Paulo.
Leão domina o jogo
O rubro-negro começou a partida como um legitimo mandante, encurralando seu adversário e marcando por pressão. E não demorou muito para o time baiano abrir o placar. Marquinhos, aos 11 minutos da primeira etapa, livre dentro da área, chutou cruzado e sem chances de defesa para Vanderlei.
O Leão continuou dominando o jogo e perdeu uma boa oportunidade de ampliar o placar com Marquinhos. O atacante frente a frente com o goleiro demorou para definir a jogada e chutou em cima do arqueiro do Coxa.
Mas o Coritiba não teve a mesma displicência do rubro-negro para finalizar suas jogadas e aos 45 minutos do primeiro tempo, Geraldo empatou o jogo em um belo chute no ângulo de Wilson.
Até os 25 minutos do segundo tempo, o jogo dava amostras que não seria desempatado, quando Dinei, livre de marcação, aproveitou rebote de William Henrique e  fez o segundo gol do Leão na partida.
Daí para frente, o Vitória teve as melhores chances do jogo, perdendo lances incríveis, em contra-ataques desperdiçados por Marquinhos e William Henrique. Apesar da pressão, o Coritiba não levou muito perigo a meta de Wilson e o rubro-negro pode comemorar sua 11ª vitória no campeonato.

Vitória 2 x 1 Coritiba - 28ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro

Local:Estádio do Barradão, em Salvador (BA)
Data: 12 de outubro de 2013
Hora: 18h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Francisco de Assis Almeida Filho(CE)
Assistentes: Clóvis Amaral da Silva(PE)  e Carlos Jorge Titara da Rocha (AL)
Público: 9 415 pagantes
Renda: R$ 79.452
Cartão Amarelo: Michel e Kadu para o Vitória. Victor Ferraz, Diogo Goiano e Botineli no Coritiba
Vitória: Wilson; Ayrton, Victor Ramos, Kadu e Juan; Michel, Luiz Gustavo(Euller), Cáceres e Renato Cajá(William Henrique); Marquinhos e Dinei(Pedro Oldoni). Técnico: Ney Franco.
Coritiba: Vanderlei; Victor Ferraz, Leandro Almeida, Chico e Diogo; Júnior Urso, Gil, Robinho(Botinelli) e Germano(Lincoln); Geraldo e Julio César(Bill). Técnico: Péricles Chamusca.

Fluminense marca no fim e arranca empate do Grêmio

Flu festeja empate com o Grêmio no Maracanã - Marcelo Moreira/Futura Press
Com um jogador a mais e à frente no placar, o Grêmio caminhava para uma vitória até certo ponto tranquila neste sábado no Maracanã. Mas, quando a torcida carioca já entoava uma forte vaia, o Fluminense achou o gol de empate em um lance de raça e sorte de Rafael Sóbis, nos acréscimos. No fim, a igualdade por 1 a 1, pela 28.ª rodada do Campeonato Brasileiro, representou melhor o que foi a partida. O resultado foi bom para o líder Cruzeiro, que pode abrir 13 pontos de vantagem para o segundo colocado, o Grêmio, se vencer o Atlético-MG neste domingo. Os mineiros têm 59 pontos, enquanto os gaúchos, que voltam a campo quarta, diante do Corinthians, em casa, têm 49. 
O Fluminense chegou à quarta partida seguida sem vitória - duas derrotas e dois empates - e subiu para 35 pontos, apenas três pontos acima da zona do rebaixamento. Na quarta-feira, o Flu terá pela frente justamente o líder Cruzeiro, no Mineirão, às 19h30. A partida deste sábado foi o reencontro de Vanderlei Luxemburgo com o Grêmio, já que o técnico foi demitido pelo clube no final de junho. E o confronto teve dois tempos bem distintos. No primeiro, muito movimentado, as duas equipes criaram bastante. Bressan marcou e o goleiro Marcelo Grohe impediu que a meta gremista fosse vazada. Já no segundo, o Fluminense foi para cima, mas viu Biro Biro ser expulso, o que fez com que o jogo ficasse morno. No fim, Sóbis contou com um desvio na zaga para finalmente vencer Grohe e selar o empate.
O JOGOO começo era todo do Fluminense, que abusava das jogadas pelas laterais e chegou a ter bons momentos com Rafael Sóbis e Wagner. Mas a primeira grande chance foi do Grêmio. Aos 21 minutos, Souza recebeu dentro da área, pelo lado esquerdo, e bateu de primeira, bonito, acertando o travessão. No rebote, a bola rodou pelo ataque e voltou para o volante, que tentou de longe, novamente levando muito perigo.
Dois minutos depois, Pará cruzou na área, Barcos desviou e Klever mostrou reflexo para espalmar. O Fluminense respondeu e perdeu grande chance em lance incrível, aos 32 minutos. Em contra-ataque, Biro Biro recebeu pela direita e cruzou para Jean, que bateu de primeira, mas foi travado. No rebote, Wagner finalizou de cabeça e parou em Marcelo Grohe. Jean ainda tentou mais uma vez, mas Grohe, meio sem jeito, impediu o gol. O jogo era lá e cá, e se o Fluminense não aproveitou sua melhor chance, o Grêmio marcou. Aos 37 minutos, Alex Telles cobrou escanteio na cabeça de Bressan, que se antecipou a Klever e finalizou na trave. A sobra ficou com o próprio zagueiro gremista, que dessa vez não desperdiçou.
O gol incendiou o jogo e o Fluminense voltou a incomodar em uma sequência de oportunidades em cobranças de escanteio, que só não viraram gol porque Marcelo Grohe estava inspirado e porque a zaga gremista estava atenta. Na principal delas, Gum ajeitou para Wagner, que foi abafado pelo goleiro. O rebote ficou com Jean, que encheu o pé e viu Grohe voar para impedir o empate. O Fluminense voltou para o segundo tempo com o meia Felipe no lugar do zagueiro Anderson, e foi para cima. A substituição, no entanto, surtiu pouco efeito e por mais que o time carioca tivesse mais posse de bola, pouco incomodava o gol gremista. Somente quando Marcos Júnior e Ailton entraram, nas vagas de Wagner e Bruno, os cariocas melhoraram.
Quando o Fluminense era mais incisivo, Biro Biro foi expulso. Ele recebeu o segundo cartão amarelo ao tentar cavar uma falta e atrapalhou os planos da equipe. Daí para frente, o Grêmio teve mais facilidade para segurar o adversário e até chegava com mais perigo quando ia à frente. Quando parecia que a vitória era certa, Rafael Sóbis mostrou porque tem sido o principal jogador do Fluminense e empatou, já aos 45. Ele recebeu cobrança de lateral, passou por dois e bateu. A bola desviou na zaga e encobriu Marcelo Grohe.
FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 1 X 1 GRÊMIO
FLUMINENSE - Klever; Rafinha, Gum, Anderson (Felipe) e Bruno (Ailton); Edinho, Diguinho, Jean e Wagner (Marcos Júnior); Biro Biro e Rafael Sóbis. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
GRÊMIO - Marcelo Grohe; Saimon, Rhodolfo e Bressan; Pará, Adriano (Matheus Biteco), Souza, Ramiro (Elano) e Alex Telles (Wendell); Kléber e Barcos. Técnico: Renato Gaúcho.
GOLS - Bressan, aos 37 minutos do primeiro tempo. Rafael Sobis, aos 45 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Edinho, Biro Biro, Diguinho (Fluminense); Ramiro, Saimon, Bressan, Kleber (Grêmio).
CARTÃO VERMELHO - Biro Biro (Fluminense).
ÁRBITRO - Alicio Pena Júnior (MG).
RENDA - R$ 233.440,00.
PÚBLICO - 13.251 pagantes (19.556 presentes).
LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio (RJ).