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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Flamengo desembarca e Ibson prefere silêncio


Após a derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, na noite da última quarta-feira, na Arena Barueri, os jogadores do Flamengo desembarcaram na tarde desta quinta-feira no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e muitos preferiram o silêncio. Requisitado pelos jornalistas presentes, o meia Ibson, protagonista da partida após ser expulso aos 29 minutos do primeiro tempo, foi um dos que preferiram o silêncio. “Outro dia falo”, resumiu o camisa 7.

Quem parou para dar falar com a imprensa foi o goleiro Felipe. Ao avaliar o desempenho do Flamengo diante do Palmeiras, o dono da camisa 1 afirmou que o Rubro-Negro foi bem, enfatizando que a expulsão prejudicou o time.

“Jogamos bem. Se tivéssemos com os 11 jogadores, teríamos um melhor resultado. Mas foram muitos cartões amarelos, o Palmeiras merecia ter tido algum cartão vermelho também. A primeira falta do jogo era para ele ter dado cartão, a do Thiago Heleno no Thomás. Foi logo com dois minutos de jogo. Foi a pior de todas e ele não deu cartão. O Palmeiras fez faltas mais violentas do que as nossas e não teve ninguém expulso”,  argumentou.

Mesmo com a derrota, Felipe tem a meta para o Flamengo vencer os próximos três jogos, contra o Vasco, o Botafogo e o Sport, conquistar os nove pontos e poder sonhar mais alto no segundo turno do Campeonato Brasileiro. O goleiro ressaltou a necessidade de vencer o Vasco, que após o jogo, a situação pode melhorar ou piorar de vez.

“Somando os nove pontos das próximas três rodadas, acredito que podemos sonhar mais alto. É esquecer o jogo contra o Palmeiras. Não podemos nos abater. Domingo temos um clássico importante, onde tudo pode melhorar ou piorar de vez”, ressaltou.

Diante do Palmeiras, o Flamengo não pode contar com a presença do volante Cáceres, a serviço da seleção chilena. Para Felipe, a ausência do jogador foi sentida pelo elenco. "Todo grande atleta faz falta. O Cáceres, apesar de ter feito apenas dois jogos, caiu como uma luva na equipe. Ele deu muita qualidade no passe, na marcação, sentimos falta dele", revelou o arqueiro, que ainda falou sobre o possível acerto do Flamengo com o atacante Adriano:

“Adriano é uma boa opção para a camisa 10. Estávamos tendo contato com ele, mas agora ele está fazendo os trabalhos fora. Se o camisa 10 for o Adriano, ele será bem vindo. Em 2009, o Flamengo foi campeão e ele foi o camisa 10. Adriano tem a experiência necessária para assumir a camisa”.

Ramon

Rapidamente, o lateral-esquerdo Ramon também falou com os jornalistas presentes. Questionado de como o Flamengo entrará em campo no clássico de domingo, Ramon enfatizou a necessidade de atenção.

“Vamos entrar mais atentos, pois clássico sempre é decidido nos pequenos detalhes. Acho que o espírito do Flamengo está sendo muito bom, esse jogo com o Vasco pode ser positivo para a equipe. Temos que ter mobilização total e foco”, disse Ramon.

No restante desta quinta-feira, os jogadores do Flamengo folgam. A reapresentação acontecerá na manhã desta sexta-feira, no CT Ninho do Urubu, em Vargem Grande. O próximo compromisso no Campeonato Brasileiro será contra o Vasco, no domingo, às 18h30, no Engenhão.

Com 'operação Neymar' e retorno de André, Santos encara o Figueirense fora


Após um início de Campeonato Brasileiro irregular, o Santos espera dar uma guinada na competição. Para isto, o time paulista contará com a reestreia do centroavante André contra o Figueirense, nesta quinta-feira, a partir das 21h (de Brasília), no Orlando Scarpelli. Além disso, o Santos organizou uma verdadeira 'operação' para contar com Neymar na partida. A joia atuou nesta quarta na vitória do Brasil contra a Suécia e viajou rapidamente de volta para o Brasil, em vôo fretado pelo time paulista.  
O time comandado por Muricy Ramalho também contará com os retornos de Ganso e Rafael, que estava lesionado e foi cortado das Olimpíadas. 
Ansioso para voltar a formar dupla com Neymar, André aprovou o esforço da cúpula alvinegra para o astro enfrentar o Figueirense. "O Neymar é um dos maiores jogadores do Brasil e do mundo na atualidade. Por isso, todo esforço é válido. Ele é acima da média e faz a diferença", disse o centroavante, emprestado pelo Atlético-MG até o fim de 2013.
André, que teve 25% dos seus direitos econômicos adquiridos pelo Santos, por 2 milhões de euros (cerca de R$ 5 milhões), espera reeditar a parceria de sucesso com Ganso e Neymar, durante as conquistas do Paulistão e da Copa do Brasil de 2010. "O Paulo Henrique, o Neymar e eu nos conhecemos desde a base. Estou voltando mais amadurecido e espero que o meu retorno seja com gols. É muito marcante para mim voltar a jogar pelo Santos e vamos tentar fazer tudo o que a gente fez daquela vez, só que um pouquinho melhor", ponderou.
Mas o comandante santista também possui alguns problemas para o duelo com o Figueira. Na defesa, Durval não treinou e, com dores no tornozelo esquerdo, pode ser vetado. David Braz deve ser o seu substituto. O veterano Léo, poupado, dá vaga a Juan na lateral-esquerda. Enquanto isso, no meio-campo, o volante Henrique segue com dores no púbis e não deve atuar novamente. 
A exemplo do Santos, o Figueirense também terá algumas modificações em relação ao time que bateu o Sport na última rodada. O experiente meia Fernandes, que entrou durante o primeiro tempo da vitória sobre os pernambucanos, está confirmado entre os titulares. As outras mudanças que serão promovidas pelo técnico Hélio dos Anjos são as entradas do lateral direito Léo e do volante Túlio, que retornam de contusão. Doriva e João Paulo serão sacados da equipe para a entrada da dupla. Na zaga, Anderson Conceição, que cumpriu suspensão devido à expulsão contra o Flamengo, está de volta. Guti deixa o time titular.
No ataque, Caio e Aloisio serão mantidos. Até porque Loco Abreu está servindo a Seleção Uruguaia e Júlio César, com baixo rendimento nos últimos jogos, também deve começar no banco de reservas. 
FICHA TÉCNICA FIGUEIRENSE X SANTOS
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC)  
Data: 16 de agosto de 2012, quinta-feira  
Horário: 21 horas (horário de Brasília)  
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (MG)  
Assistentes: Marcus Vinicius Gomes e Celso Luiz da Silva (ambos de MG) 
FIGUEIRENSE: Wilson; Léo, Fred, Anderson Conceição e Guilherme Santos; Claudinei, Jackson, Túlio e Fernandes; Caio e Aloisio 
Técnico: Hélio dos Anjos 

SANTOS: Rafael; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, David Braz e Juan; Adriano, Arouca, Leandrinho e Paulo Henrique Ganso; Neymar (Victor Andrade) e André (Bill) 
Técnico: Muricy Ramalho.

Neymar volta da Suécia em jatinho fretado pelo Santos



Após ajudar a seleção brasileira a vencer a Suécia, por 3 a 0, nesta quarta-feira, em Estocolmo, o atacante Neymar já deu início a operação para jogar pelo Santos diante do Figueirense, nesta quinta-feira, no Estádio Orlando Scarpelli.
Logo depois de disputar o amistoso pela seleção, a joia deixou o Estádio Rasunda rumo ao aeroporto da capital sueca. A expectativa é que Neymar chegue durante madrugada de quinta ao Brasil.
"Aee @andresouza09 e @samsungphganso10 avisa o professor que eu to CHEGANDO !", postou Neymar no Twitter, ansioso para voltar a formar o trio com Ganso e André.

Após choro no adeus, Correa volta para casa "motivado como garoto"


Correa treinou com os reservas do Palmeiras e partiu para a sala de entrevistas da Academia de Futebol com um sorriso fixo no rosto. Olhou admirado para a camisa 77 que o vice-presidente Roberto Frizzo segurava enquanto discursava. Seis anos após se despedir com intenso choro do clube que o projetou, o volante, agora com 31 anos, está de volta.
“Você está de volta à família palmeirense. Bem-vindo de volta para casa. Pegue esse gigante manto sagrado”, discursou Frizzo, com um DVD e um livro sobre a história do Palmeiras que o recém-contratado recebeu de presente. Mas a ligação é clara, fortalecida pela passagem de 2003 a 2006, com 15 gols em 192 partidas.
“Vou colocar logo essa camisa porque ela fica bem em mim”, falou o meio-campista ao, enfim, receber o uniforme que usará, ao menos, até dezembro, quando acaba esse vínculo assinado com a equipe. “Estou com uma motivação de garoto”, continuou o reforço, extremamente empolgado.
Em 21 de maio de 2006, após a vitória por 2 a 1 sobre o Santa Cruz, Correa foi às lágrimas por saber que era seu último jogo no time. Desde então, atuou por Dinamo de Kiev, da Ucrânia, Atlético-MG e Flamengo, mas a cena do choro ficou marcada. “E me segurei, hein?”, lembrou nesta quinta-feira.
Voltar a se vincular ao Palmeiras também gerou nova emoção. “Foi diferente. E muito rápido. Eu falava para a minha família e não acreditavam, minha mãe disse para eu parar de brincar. Tenho uma história, uma vida aqui dentro”, apontou, realmente bem à vontade.
“Eu me sinto muito bem aqui e com essa camisa. Não é demagogia. Tenho uma história de mais de 190 jogos neste clube. É uma oportunidade única e agradeço a Deus por ela”, continuou. “O Palmeiras é grande, todos sabem quanto ele representa. Quero fazer parte desse grupo o mais rápido possível. Aqui a responsabilidade é muito grande, mas sei quanto o clube representa.”
A ligação com o clube continuou mesmo fora. “É legal ver muita coisa nova, mudada, o time campeão. Mas também é satisfatório reencontrar profissionais com quem trabalhei há seis anos. Em 2008, fiz aqui toda a recuperação de uma lesão gravíssima no tornozelo e nunca senti mais nada porque o trabalho foi bem feito”, elogiou.
Com tanto carinho, a preocupação de Correa é deixar claro que seu currículo, a partir de agora, não pesa mais. “Não vou viver da minha história, mas sempre tive uma identificação. Ter a oportunidade de voltar para onde me revelei para o futebol é uma motivação a mais”, prosseguiu.




Guilherme assina com o Corinthians e diz que vai jogar com raça para a torcida


O volante Guilherme assinou contrato com o Corinthians nesta quinta-feira e será apresentado oficialmente como reforço do clube nesta sexta-feira. Seu vínculo com o Corinthians se estende até dezembro de 2015. Ele tem 21 anos.
"Acabo de assinar o contrato profissional com o Corinthians. Agora é oficial. Um passo muito importante na minha carreira", escreveu Guilherme em sua oficial no Twitter. "Estou muito feliz por esse momento, prometo que vou representar essa camisa com muita garra e raça! Agradeço o carinho de todos os torcedores", completou.
O volante estava treinando na Portuguesa e atuou em seis jogos do Campeonato Brasileiro. Ele não deve demorar para ter condições de jogo no Corinthians.
Guilherme fez seu primeiro treino com os novos companheiros aconteceu na quarta-feira e agora ele só espera a regularização do seu contrato na CBF para estrear. 

Corinthians está perto de anunciar lateral esquerdo Chiquinho, do Ipatinga


O Corinthians ainda corre para suprir as necessidades do técnico Tite . Por isso, a diretoria está próxima de acertar a contratação do lateral esquerdo Chiquinho , que disputa a Série B pelo Ipatinga .
"Não fechou ainda, faltam detalhes. A parte do jogador está acertada, resta agora ver a situação com o Ipatinga", afirmou o empresário Guilherme Miranda, que faz parte do grupo de investimentos DIS, representante do jogador.
A negociação ainda não foi sacramentada porque depende também do banco BMG, que está ajudando a viabilizar a transferência. A expectativa é de que tudo seja resolvido até sexta-feira, para que o jogador possa realizar exames médicos e assinar contrato.
Chiquinho, de 23 anos, chegaria para ser reserva de Fábio Santos, já que o garoto Dener, também da posição, ainda não conseguiu emplacar no time profissional.

Náutico 3x0 São Paulo – Timbu joga bem em casa e passa por cima do Tricolor


Mantendo a eficiência no estádio dos Aflitos, o Náutico venceu com folga o São Paulo por 3 a 0, nesta quarta-feira (15), em jogo válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado, que contou com um inusitado gol contra de Rogério Ceni, levou o time pernambucano ao 12º lugar, com 20 pontos na tabela, cinco a mais que o primeiro time na zona de rebaixamento, o Coritiba. Para o elenco de Ney Franco, foi a terceira derrota seguida, que estacionou a equipe nos 25 pontos e significou a queda para oitava colocação.

Os times voltam a campo no próximo sábado, quando o Náutico jogará novamente em casa, contra o Bahia, e o Tricolor receberá a Ponte Preta, no Morumbi.

Forte na marcação, Náutico domina primeira etapa

Se o São Paulo pretendia acabar com a sequência ruim fora de casa, ao mesmo tempo em que buscava a todo custo se acertar na defesa, os primeiros minutos já foram frustrantes. O jogo começou com uma chance incrível desperdiçada pelo Timbu, aos 5, quando Rogério Ceni conseguiu bela defesa de chute de Araújo, mas deu rebote, e ninguém da zaga se aproximou para auxiliar. Para o desespero do torcedor nos Aflitos, o atacante isolou totalmente.
Porém, o desespero maior foi o de Ney Franco, que logo aos nove minutos trocou João Filipe, amarelado, por Casemiro. Aos 12, durante uma confusão na área são-paulina, Rafael Toloi se agachou e levou o braço esquerdo em direção à bola. O lance foi visto atentamente pela arbitragem, que assinalou o pênalti.

 E Kieza, grande destaque do Timbu quando joga em casa, abriu o placar em boa cobrança à direita de Ceni.

O time pernambucano se preparava para o contra-ataque, enquanto seu adversário não fazia mais do que dominar a bola até a intermediária, pressionado pela marcação. E foi assim, seguindo sua estratégia com competência, que o Timbu anotou o segundo. Após cobrança de escanteio do Tricolor, aos 28, Araújo pegou a sobra, dominou, tocou para Rhayner e viu o companheiro forçar a defesa do goleiro adversário. 

Mas Ceni deu rebote para o atacante que iniciara a jogada. Dessa vez ele não decepcionou e ampliou a vantagem no placar.

Timbu mantém ritmo e Rogério Ceni define o resultado

Da mesma forma como terminou o primeiro tempo, começou o segundo. A equipe pernambucana manteve uma postura mais defensiva e seguiu pressionando o São Paulo no meio-campo. Aos 9, mais um lance que evidenciou o controle do Timbu na partida: Em rápido contragolpe, Rhayner fez boa jogada individual, teve a chance de tocar para Araújo, livre, mas preferiu finalizar, mandando por cima do travessão.

Apesar da tensão vivida pelo Tricolor, Rogério Ceni ao menos fazia boas defesas. Não dava sinais de que se tornaria mais um dos tantos problemas da equipe. Mas nem ele escapou de protagonizar um lance bizarro, que decretou o resultado final da partida, a sexta derrota do São Paulo como visitante. Após cobrança de escanteio pela direita, ele tentou afastar a bola com um soco, mas a redonda acabou indo em direção às redes são-paulinas.

Não havia nada que o São Paulo pudesse fazer. Ney Franco ainda tentou tornar a equipe mais ofensiva com a entrada de Willian José no lugar de Jadson, um dos que que mais sofreu com a marcação. No Náutico, Ramirez saiu machucado, deixando a equipe com um a menos. Mas o Tricolor, entregue, só conseguia errar passes e chutar de longe sem levar perigo. 

NÁUTICO: Gideão; Patric, Marlon, Ronaldo Alves (Jean Rolt) e Douglas Santos; Elicarlos (Ramirez), Martinez, Souza (Lúcio) e Rhayner; Kieza e Araújo
Técnico:Alexandre Gallo.

SÃO PAULO: Rogério Ceni; João Filipe (Casemiro), Rafael Toloi e Rhodolfo; Douglas (Paulo Assunção); Denilson, Maicon, Jadson (Willian José) e Cortez; Cícero e Ademilson
Técnico: Ney Franco.

Botafogo 2x0 Sport - Seedorf faz seu segundo gol pelo Glorioso e time carioca consegue importante vitória dentro de casa



Botafogo e Sport se enfrentaram nesta quarta-feira, às 21:50, no Engenhão. Apesar de não ter jogado um bom futebol, o time de General Severiano saiu de campo com a vitória e subiu para a sexta posição no campeonato, conseguindo se aproximar da zona de classificação para a Libertadores. Por sua vez, o time da Ilha do Retiro continua em crise e para piorar irá ficar essa rodada na zona do rebaixamento, já que, o Palmeiras venceu o Flamengo por 1 a 0 e ultrapassou os pernambucanos.

O primeiro tempo foi marcado pelo péssimo nível técnico que as equipes apresentaram e o empate em 0 a 0 refletiu bem o que foi a partida. Os dois times abusaram de erros de passes e quase não conseguiram criar jogadas perigosas. O rubro-negro pernambucano foi um pouco superior ao time carioca, mas só chegou perto do gol em dois chutes de fora da área.

A primeira etapa só teve dois momentos relevantes. O primeiro foi a saída de Fellype Gabriel aos 12 minutos. O meia botafoguense se contundiu após um choque com o lateral-direto Moacir e em seu lugar entrou o jovem Cidinho. O segundo lance importante foi um gol do time visitante que acabou sendo anulado. Na óptica da arbitragem, o atacante Felipe Azevedo estava em posição irregular durante a jogada.

O segundo tempo começou igual ao primeiro. As duas equipes erravam muito dentro de campo e o time de Recife possuia um certo domínio. O leão da Ilha quase marcou aos 8 minutos. O atacante Felipe Azevedo recebeu livre na entrada da área e obrigou Jefferson a fazer excelente defesa.

A torcida alvinegra no Engenhão já estava muito impaciente e vaiando inúmeras vezes a equipe quando finalmente o time da estrela solitária conseguiu o primeiro gol da partida. Aos 21 minutos, o atacante Rafael Marques cruzou a bola, ela desviou no zagueiro Bruno Aguiar e sobrou, dentro da área, para Elkeson. O atacante dominou no peito e mandou para os fundos da rede.

Os pernambucanos sentiram muito o gol do Glorioso e passaram a não conseguir oferecer riscos ao adversário. Aproveitando o momento, o time carioca marcou pela segunda vez. Aos 31 minutos, Rivaldo fez péssima jogada e deixou a bola nos pés do meia Seedorf. O holandês aproveitou a falha defensiva do lateral-esquerdo e deu números finais ao jogo.

Na próxima rodada, o Sport enfrentará o Fluminense, no Rio de Janeiro e almeja acabar com a série de oito jogos sem vitória para tentar se ver livra da zona do rebaixamento. Por outro lado, o Botafogo irá visitar o líder Atlético Mineiro e espera continuar a se aproximar do grupo dos quatro primeiros colocados. 

Escalações:

Botafogo: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira, Lima, Jadson, Renato (Rafael Marques), Andrezinho, Seedorf (Gabriel), Fellype Gabriel (Cidinho), Elkeson. Téc: Oswaldo de Oliveira.

Sport: Magrão, Moacir, Aílson, Diego Ivo (Bruno Aguiar), Rivaldo, Tobi, Rithelly, Naldinho (Renan Teixeira), Hugo (Gilberto), Marquinhos Gabriel, Felipe Azevedo. Téc: Gustavo Bueno.

Palmeiras 1 x 0 Flamengo - Gol de Barcos tira alviverde da zona de rebaixamento


Jogando na Arena Barueri, o Palmeiras venceu o Flamengo por 1 a 0, nessa quarta-feira (15), pelo Brasileirão. A vitória do time da casa foi construída a partir da expulsão de Ibson, por causa do segundo cartão amarelo em lance duvidoso. Agora, o alviverde ocupa a 15ª posição, com 16 pontos, fora da zona de rebaixamento, que até a rodada passada era aberta pelo Palmeiras.
O Fla, por sua vez, segue estacionado no meio da tabela, na 9ª posição, com 22 pontos. No próximo domingo, o Palmeiras visita o Atlético-GO e o Flamengo faz o Clássico dos Milhões contra o Vasco.
Primeira etapa equilibrada até a expulsão de Ibson
O jogo começou com muita marcação no meio, mas o Flamengo tinha mais posse de bola no campo ofensivo. Nos contra-ataques, o Palmeiras conseguia sair rápido e levava perigo pelo lado esquerdo do ataque. E foi o Verdão quem teve a primeira chance, aos 10 minutos.
Marcos Assunção arranjou um lindo lançamento para Barcos dentro da área, mas o Pirata deixou a bola escapar quando matou no peito e acabou dividindo com Felipe. O goleiro do Fla voltou a aparecer bem aos 20 minutos, quando Valdívia – escalado depois de 6 jogos fora – recebeu na entrada da área e chutou com efeito.
Com 29 minutos jogados, o Fla perdeu um jogador. Ibson, que já tinha cartão amarelo, vinha com a bola dominada pelo meio quando adiantou demais. Então, o camisa 7 do Fla meio que escorregou e meio que deu um carrinho em Valdívia. O árbitro Célio Amorim – distribuindo cartões a torto e a direito -- não hesitou em expulsar o rubro-negro.
O Palmeiras tratou de aproveitar o momento e, aos 32 minutos, abriu o placar. Mazinho achou Arthur pela direita, que bateu cruzado. O goleiro Felipe tentou espalmar, mas falhou e deixou a bola passar. Hernán Barcos, em posição irregular, completou para o gol vazio.
Verdão domina o segundo tempo e administra
Na segunda etapa, o Flamengo continuou anestesiado pela expulsão de Ibson. Sem conseguir armar jogadas de ataque, o rubro-negro era presa fácil para a marcação alviverde. Porém, o Palmeiras não chegava com tanta freqüência, mas também não deixava de ameaçar. Aos 10, o artilheiro Barcos recebeu na entrada da área de costas, girou e bateu cruzado. A bola passou zunindo a trave direita de Felipe. Quatro minutos depois, Barcos mandou para fora em jogada semelhante, mas dessa vez chutando rasteiro.
Enquanto o Palmeiras arriscava em chutes de fora da área, Dorival Júnior fazia substituições no setor ofensivo para ver se o Flamengo conseguiria reagir. Aos 25, o jovem Fernandinho, fazendo a sua primeira partida no time profissional do Fla, chutou de muito longe por cima do gol de Bruno.
Aliás, o goleiro do alviverde só foi chamado a trabalhar aos 29 minutos, em jogada individual de Vágner Love. O Artilheiro do Amor cortou para dentro e bateu no meio do gol, fácil para o goleiro. Apesar das tentativas, a vitória ficou mesmo com o Palmeiras, que terminou a partida administrando o resultado.
Palmeiras: Bruno; Artur, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Henrique, Marcos Assunção (Márcio Araújo), Patrik e Valdivia; Mazinho (Fernandinho) e Barcos (Obina). Téc.: Flávio Murtosa
Flamengo: Felipe; Léo Moura, Wellinton, Marllon e Ramon; Luiz Antonio, Ibson e Renato Abreu (Mattheus); Negueba (Deivid), Vágner Love e Thomás (Fernandinho). Téc.: Dorival Júnior.

Atlético-GO 1x1 Atlético-MG - Galo empata com Dragão e mantém diferença na ponta do Brasileiro



O Atlético-GO, que começou a 16ª rodada do Brasileirão 2012 na lanterna, surpreendeu e segurou um empate em 1 a 1 com o Atlético-MG na noite desta quarta-feira, no Serra Dourada. O Dragão abriu o placar com Ernandes, logo aos 9 minutos do primeiro tempo, mas o Galo empatou com o meia Bernard, 18 minutos depois. Joilson ainda foi expulso no período entre os gols, aos 21.

Com o resultado, os comandados de Jairo Araújo chegaram a 11 pontos e ganharam provisoriamente a posição do Figueirense, subindo da última para a penúltima colocação. O próximo compromisso será contra o Palmeiras, às 18h30 (horário de Brasília) do próximo domingo, novamente no Serra Dourada.

Os mineiros, por outro lado, agora têm 39 pontos conquistados, mantendo a diferença de três para o vice-líder Fluminense. A equipe do técnico Cuca volta a campo às 16h (horário de Brasília) do próximo domingo, para enfrentar o Botafogo no Independência.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO CLUBE GOIANIENSE 1 X 1 CLUBE ATLÉTICO MINEIRO

Local: Serra Dourada, Goiânia (GO)

Data e hora: 15 de agosto de 2012, 20h30 (horário de Brasília)

Árbitro: Marcos André Gomes da Penha (ES)

Auxiliares: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Cesar Augusto de Oliveira Vaz (TO)

Público e renda: Não divulgados

Cartões amarelos: Diego Giaretta e Carlos (Atlético-GO); Guilherme e Damián Escudero (Atlético-MG)

Cartão vermelho: Joilson (Atlético-GO)

Gols: Ernandes, 9'/1ºT (1-0); Bernard, 27'/1ºT (1-1)

ATLÉTICO-GO (4-3-2-1): Márcio (capitão); Diogo Campos (Vanderlei, 17'/2ºT), Gustavo, Reniê e Diego Giaretta (Gabriel, 34'/2ºT); Joilson, Dodó e Marino; Ernandes e Rayllan (Carlos, 38'/1ºT); Patric. Técnico: Jairo Araújo.

ATLÉTICO-MG (4-2-3-1): Victor; Marcos Rocha, Rafael Marques, Réver (capitão) e Júnior César (Richarlyson, 34'/2ºT); Leandro Donizete (Damián Escudero, 17'/2ºT) e Pierre; Guilherme (Carlos César, 25'/2ºT), Ronaldinho Gaúcho e Bernard; Jô. Técnico: Cuca.

Ponte Preta 0 x 2 Bahia – Macaca passa vergonha e se complica!


A Ponte Preta segue se complicando no Campeonato Brasileiro. Mostrando um futebol muito abaixo do esperado, o time campineiro chegou ao quarto jogo sem vitória atuando no Estádio Moisés Lucarelli na noite desta quarta-feira ao perder para o Bahia, por 2 a 0, pela 17ª rodada. A torcida não poupou críticas e vaiou bastante após o apito final do árbitro.

Essa é a segunda derrota seguida e o terceiro jogo sem vitória da Ponte, que estacionou nos 20 pontos e caiu para a 13ª colocação, continuando na zona de classificação para a Copa Sul-Americana, mas se aproximando dos quatro últimos. Já o Bahia chegou aos 16 pontos e deixou a zona de rebaixamento, subindo para a 15ª colocação.


Macaca pressiona, mas Bahia marca

Completando 100 jogos com a camisa da Ponte Preta, Roger criou a primeira oportunidade logo aos dois minutos. Após passe para dentro da área, o atacante saiu na cara de Marcelo Lomba, mas o goleiro dividiu de carrinho e a bola tocou no camisa 9, saindo pela linha de fundo. A pressão exercida pela Macaca no início do jogo levantou os torcedores nas arquibancadas do Moisés Lucarelli.

Após ficar com a sobra, Baraka pegou de primeira nas mãos de Lomba, que fez segura defesa. No entanto, quem abri o placar foi o Bahia, em uma falha do sistema defensivo alvinegro. Souza brigou no meio-campo e lançou a bola para Gabriel. Uendel falhou feio e a bola sobrou para o atacante, que tocou no ângulo de Edson Bastos.

Em busca do empate...

Na sequência, Caio deu grande lançamento para Roger, mas novamente Marcelo Lomba dividiu bem e evitou o empate pontepretano. Aos 17 minutos, Marcinho cobrou falta e Tiago Alves, livre, desviou pela linha de fundo. O camisa 10 mais uma vez levou perigo em cobrança de falta, mas ao tentar acertar o ângulo do goleiro adverdsário mandou para fora.

Em uma jogada ensaiada de falta quase que a Macaca empata. Cicinho ajeitou para Marcinho, que bateu rasteiro e axigiu grande defesa de Marcelo Lomba. E quando o time campineiro deixou tudo igual o árbitro anulou em um lance polêmico. Roger dividiu com os zagueiros do Bahia, a bola sobrou para André Luis, que bateu para o gol. No entanto, o juiz marcou uma falta do camisa 9 alvinegro.

A Ponte Preta abusava dos lançamentos para Roger e errava a maioria deles. Já o Bahia se defendia com todos os jogadores em seu sistema defensivo, complicando ainda mais a vida dos donos da casa.

O futebol abaixo do esperado e o resultado positivo fizeram a torcida perder a paciência com o time alvinegro, vaiando a cada passe errado. No último lance do primeiro tempo, Roger perdeu uma chance incrível. Uendel cruzou para dentro da área e o atacante, completamente livre de marcação, cabeceou muito mal para fora.

Intervalo...

"Estamos melhor no jogo, estamos criando, mas infelizmente no lance do gol acabei errando. Mas estamos em cima e vamos virar essa partida", explicou Uendel.

"O jogo está aberto. O jogo está bom para ser visto. A Ponte Preta tem um time muito rápido lá na frente", comentou Marcelo Lomba.

Que fase da Macaca

A Ponte voltou com uma postura mais ofensiva e apostava nas jogadas criadas por Nikão, que entrou no lugar de Marcinho. Já o Bahia fazia muita cera, principalmente o goleiro Marcelo Lomba, que levou um cartão amarelo logo aos nove minutos do segundo tempo. Após bom passe de Nikão, Roger bateu prensado e a bola ficou limpa para o camisa 1 do Bahia, que defendeu.


A primeira grande oportunidade foi do Tricolor baiano. Gabriel fez grande jogada e deixou para Souza, que na frente de Edson Bastos enxeu o pé e mandou por cima do gol. Na sequência, Roger fez grande jogada e bateu rasteiro. A bola havia passado por Marcelo Lomba, mas parou em Diones, que desviou para escanteio. Aos 17 minutos, Uendel arriscou de longa distância e a bola subiu muito.

Apesar de ter muito mais posse de bola, a Macaca não conseguia chegar com muito perigo ao gol defendido por Marcelo Lomba, principalmente devido a forte marcação do Bahia, que abusava das faltas. Aos 38 minutos, Roger bateu cruzado e por muito pouco Giancarlo não conseguiu completar de carrinho. Na sequência, o camisa 9 bateu, a bola desviou em Lomba e tocou na trave. O rebote ficou com Giancarlo, que chutou. Em cima da linha, Fabinho aliviou.

Aos 42, Uendel mandou para dentro da área e Giancarlo cabeceou para fora, para desespero dos torcedores. E quase que o Bahia marca o segundo na sequência. Mancini invadiu a área e tocou para dentro da área, mas Sacoman aliviou o perigo antes que a bola chegasse em Souza. No minuto seguinte, Roger recebeu dentro da área e Marcelo Lomba fez gande defesa com os pés.

O Bahia fechou o caixão aos 44 minutos. Lulinha puxou contra-ataque e tocou livre para Souza, que dominou dentro da área e tocou na saída de Edson Bastos. No final, a torcida da Ponte passou a criticar o time e gritar olé a cada passe do time baiano.

Próximos jogos

A Ponte Preta volta a campo no próximo sábado, contra o São Paulo, às 21 horas, no Estádio do Morumbi, pela 18ª rodada. No mesmo dia, mas às 18h30, o Bahia enfrenta o Náutico, no Estádio dos Aflitos.


Cruzeiro 1x1 Fluminense - Raposa e Tricolor empatam jogo muito movimentado no Independência


Cruzeiro e Fluminense fizeram uma grande partida na noite desta quarta-feira (15) no Independência, pela 16ª rodada do Brasileirão 2012. Entre muita vontade, bom futebol e uma arbitragem extremamente atrapalhada, cariocas e mineiros acabaram empatando em 1 a 1, e seguem na parte de cima da tabela de classificação do campeonato.

O Tricolor chegou a 36 pontos e permanece na vice-liderança. Agora, os pensamentos do técnico Abel Braga e dos seus comandados vão para a partida contra o Sport, às 18h30 (horário de Brasília) do próximo sábado, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

A Raposa, por outro lado, chegou a ganhar uma posição, e está agora em 7º. A colocação final da equipe, entretanto, só será definida após o fim da rodada. São 27 pontos em 16 partidas, e o próximo adversário é o Coritiba, às 16h (horário de Brasília) do próximo domingo.

O jogo: Raposa abre o placar em lance polêmico, Flu empata em jogada ensaiada

A partida já começou a todo vapor. Logo aos 2 minutos, Fabinho recebeu de Montillo em ótimo contra-ataque cruzeirense, e carimbou a trave em um forte chute de pé direito. Na cobrança do lateral que foi originado pelo lance, Wellington Paulista cabeceou para abrir o placar. O atacante chegou a tocar com a mão na bola no lance, incitando a fúria dos jogadores do Fluminense.

Tão logo foi capaz de conter os nervos, o Tricolor começou a desenvolver o seu jogo, com muita posse de bola no meio de campo e troca de passes constante. O Cruzeiro, por outro lado, seguia apostando nos contra-ataques, abusando da velocidade de jogadores como Montillo e Fabinho.

O resultado era uma partida emocionante, equilibrada e extremamente disputada, recheada de lances difíceis e chegadas mais duras. O árbitro Paulo Godoy Bezerra e sua equipe, que infelizmente pareciam não estar no nível da sua tarefa, acumulavam erros, conseguindo irritar os dois lados. Além da mão de Wellington Paulista no início, um pênalti claro de Wallace no lateral esquerdo celeste Everton se destacou ao longo da primeira etapa.

Quando tudo indicava a vantagem cruzeirense no intervalo, o Fluminense resolveu chacoalhar a partida. E o fez por meio da sua principal arma: a bola parada. Aos 42, Thiago Neves lançou Gum no segundo pau. O zagueiro cabeceou para o meio e Fred, que vinha de trás, apenas empurrou para o fundo das redes.

Segunda etapa nervosa termina com dois expulsos

Na volta dos vestiários, o panorama do primeiro tempo seguiu. O Fluminense detinha a posse de bola, tocava bem, mas não conseguia penetrar com muita frequência na área do Cruzeiro. A equipe mineira, por outro lado, ainda apostava nos contra-ataques e na própria solidez defensiva como maiores trunfos.

Repetiram-se, ainda, as confusões envolvendo a arbitragem. O lance de maior destaque foi aos 26, quando uma confusão generalizada na grande área do Tricolor gerou as expulsões do volante celeste Charles e do atacante Matheus Carvalho, que havia acabado de entrar no lado carioca.

Aos 29, Fred quase selou a vitória do Flu, novamente pela bola parada. O centroavante recebeu levantamento perfeito de Jean, dominou no peito e finalizou forte para defesa espetacular de Fábio, em um lance à queima-roupa. O capitão cruzeirense, a propósito, se destacou com ao menos três intervenções de grande dificuldade ao longo dos 90 minutos.

No fim das contas, o 1 a 1 provou-se um resultado justo para aquele que já é candidato a ser um dos melhores jogos da rodada. Após o apito final, a tônica dos dois lados foi a conformação com o empate e as reclamações com a péssima atuação da equipe de arbitragem.

FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO EC 1 X 1 FLUMINENSE FC

Estádio: Independência, Belo Horizonte (MG)

Data e hora: 15 de agosto de 2012 - 19h30 (horário de Brasília)

Árbitro: Paulo Godoy Bezerra (SC)

Auxiliares: Angelo Rudimar Bechi (SC) e Helton Nunes (SC)

Renda e público: R$ 366.000 / 13.551 pagantes

Cartões amarelos: Charles, Leandro Guerreiro e Wellington Paulista(Cruzeiro); Fred, Edinho e Leandro Euzébio (Fluminense)

Cartões vermelhos: Charles (Cruzeiro); Matheus Carvalho (Fluminense)

Gols: Wellington Paulista, 12'/1ºT (1-0); Fred, 43'/1ºT (1-1)

CRUZEIRO (4-3-1-2): Fábio (capitão); Ceará (Diego Renan, 41'/2ºT), Léo, Thiago Carvalho e Everton; Charles, Leandro Guerreiro e Lucas Silva; Walter Montillo (Souza, 46'/2ºT); Fabinho (Wallyson, 34'/2ºT) e Wellington Paulista. Técnico: Celso Roth.

FLUMINENSE (4-3-1-2): Diego Cavalieri; Wallace, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos (Thiago Carleto, 19'/2ºT); Jean, Edinho e Wagner (Rafael Sóbis, 37'/2ºT); Thiago Neves; Fred (capitão) e Samuel (Matheus Carvalho, 20'/2ºT). Técnico: Abel Braga.

Portuguesa surpreende Grêmio e vence a 1ª fora de casa em 2012


Depois de decepcionar com o rebaixamento no Campeonato Paulista e o fraco início de Campeonato Brasileiro, a Portuguesa demonstra reação na temporada. Nesta quarta-feira, a equipe paulista surpreendeu e derrotou o Grêmio por 2 a 1, no Estádio Olímpico, em duelo válido pela 17ª rodada da Série A, e ganhou pela primeira vez fora do Canindé em 2012. Ananias e Bruno Mineiro marcaram os gols do triunfo do time visitante, enquanto Kleber descontou no final. O resultado impede o clube gaúcho de ultrapassar o Vasco e assumir a terceira posição da competição.
A equipe paulista abriu o marcador em Porto Alegre no único ataque do primeiro tempo. Aos 26min, Moisés tocou para o meio da área, Ananias se antecipou a Naldo e desviou para defesa de Marcelo Grohe. O goleiro deu rebote e o camisa 7 foi mais esperto para completar para o fundo das redes após ganhar disputa com o adversário. O segundo gol aconteceu aos 37min da etapa final. Marcelo Cordeiro cobrou falta, Grohe deu rebote e Bruno Mineiro apareceu livre para finalizar o placar. Aos 43min, Kleber aproveitou passe de Elano e arrematou para descontar para os donos da casa.
Se vencesse, a equipe gaúcha dormiria de quarta para quinta-feira na terceira posição, pois o Vasco joga apenas no complemento da rodada contra o Coritiba, em São Januário. Assim, o Grêmio permanece em quarto lugar com 31 pontos, mas pode ser ultrapassado se o rival Internacional derrotar o Corinthians no Pacaembu. O time volta a jogar no Olímpico no domingo, às 16h (de Brasília), contra o Figueirense, pela 18ª rodada da competição.
Já a Portuguesa mantém a reação no Campeonato Brasileiro. Os comandados do técnico Geninho chegaram ao sétimo jogo de invencibilidade e já assumiram a 11ª colocação da Série A com 21 pontos. Para ampliar a série invicta na competição, a equipe rubro-verde terá pela frente mais um adversário gaúcho na sequência. Domingo, às 18h30 (de Brasília), o time recebe o Internacional no Estádio do Canindé.
O jogo
Em casa, o Grêmio tomou a iniciativa e começou a partida tocando bola no campo de ataque. Forçando as jogadas pelo ataque, pois não encontrava espaços pelo meio, os donos da casa chegaram pela primeira vez com perigo aos 12min. Kleber passou com facilidade por Ferdinando na ponta esquerda e cruzou para a área. A bola saiu mascada com o desvio do marcador e o volante Léo Silva se antecipou a André Lima, mas, desequilibrado, quase completou contra as próprias redes. A equipe tricolor se acomodou na partida, apesar de conseguir finalizar, sempre sem direção.
Porém, os gaúchos foram castigados no primeiro ataque da Portuguesa na partida. Aos 26min, Moisés aproveitou falha de marcação após cobrança de lateral pela direita e, cercado por três marcadores, tocou para o meia da área buscando Ananias. Naldo estava na frente, mas acabou surpreendido pela velocidade do camisa 7 que finalizou de carrinho para defesa de Marcelo Grohe. O goleiro não segurou e Ananias se levantou ligeiramente para completar para o fundo das redes e abrir o marcador no Estádio Olímpico.
A resposta foi quase e imediata e o Grêmio ficou perto de empatar o duelo desta quarta-feira aos 28min. Elano cobrou falta da meia esquerda, o zagueiro Naldo subiu bem de cabeça na área e a bola passou com perigo à esquerda da meta defendida por Dida. Quatro minutos depois, Fernando finalizou de fora da área e a bola passou ao lado pela direita. A equipe continuou pressionando até o último minuto, mas não conseguiu ir para o intervalo com a igualdade no marcador.
Com postura mais agressiva, o Grêmio voltou pressionando o adversário em busca do gol de empate no Olímpico. Aos 12min, Elano cobrou escanteio pelo lado esquerdo, o experiente goleiro Dida saiu mal do gol e Gilberto Silva, sozinho, cabeceou por cima do gol. Para aproveitar a Portuguesa encolhida na defesa, o técnico Vanderlei Luxemburgo sacou o lateral direito Edílson para a entrada de Leandro, colocando mais um jogador de ataque na equipe gremista. Pelos lados, a equipe gaúcha passou a encurralar a Portuguesa com lançamentos para a área. Na melhor das oportunidades, André Lima escorou de cabeça para fora escanteio cobrado por Fernando.
Geninho resolveu responder e tirou o cansado Ananias para a entrada do contestado Diego Viana. E em sua primeira jogada, quase que o atacante armou o segundo gol do time paulista. Aos 21min, o jogador puxou contra-ataque e tocou para a ultrapassagem de Ivan na direita. O lateral tocou para o meio e Bruno Mineiro apareceu para desviar para o fundo das redes, mas a bola quicou justamente na chegada do centroavante. O momento mudou e a Portuguesa silenciou o Olímpico. Marcelo Cordeiro cobrou falta frontal e acertou a rede, pelo lado de fora, para aflição da torcida que pensou ter visto a bola dentro do gol.
Buscando o tudo ou nada, Luxemburgo fez mais duas alterações na equipe gremista. O treinador substituiu os volantes Souza e Fernando para as entradas de Marquinhos e Léo Gago. Assim, o segundo passou a ocupar a lateral esquerdo, com Pará deslocado para a direita e sem homens de marcação no meio-campo. Porém, quem marcou mais uma vez foi a Portuguesa. Aos 37min, Marcelo Cordeiro cobrou falta frontal, Marcelo Grohe deu rebote e Bruno Mineiro apareceu livre para completar para o fundo das redes do Olímpico.
Na sequência do gol, o Grêmio quase diminuiu. Em falta frontal, Zé Roberto cobrou com maestria, mas acertou o travessão do goleiro Dida, que apenas observou. A Portuguesa ainda teve chance de ampliar, aos 42min. Diego Viana aproveitou indecisão da zaga adversária, driblou o goleiro e finalizou fraco para Naldo salvar em cima da linha. Já aos 43min. Kleber aproveitou passe de Elano e finalizou para descontar e botar fogo na partida, mas tarde demais para a reação gremista.
Ficha técnica
GRÊMIO 1 X 2 PORTUGUESA
Gols
GRÊMIO: Kleber, aos 41min do segundo tempo
PORTUGUESA: Ananias, aos 26min do primeiro tempo, e Bruno Mineiro, aos 37min do segundo tempo
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Edílson (Leandro), Gilberto Silva, Naldo e Pará; Souza (Léo Gago), Fernando (Marquinhos), Elano e Zé Roberto; Kleber e André Lima
Treinador: Vanderlei Luxemburgo
PORTUGUESA: Dida; Ivan, Gustavo, Rogério e Marcelo Cordeiro; Ferdinando, Léo Silva, Boquita e Moisés (Diego); Ananias (Diego Viana) e Bruno Mineiro (Bruninho)
Treinador: Geninho
Cartões amarelos
GRÊMIO: André Lima, Kleber e Pará
PORTUGUESA: Ivan, Boquita e Dida
Árbitro
Antônio Denival de Morais (PR)
Local
Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS).

Suécia 0 x 3 Brasil - Goleada alivia pressão sobre Mano!


O Brasil derrotou a Suécia por 3 a 0, nesta quarta-feira, em amistoso que marcou a despedida do histórico Estádio Rasunda, onde foi disputada a final da Copa de 1958. Apenas quatro dias depois da frustrante derrota para o México na Olimpíada de Londres, que adiou o sonho do inédito ouro brasileiro, a vitória em Estocolmo alivia um pouco a pressão sobre o técnico Mano Menezes no comando da seleção.

Palco da final da Copa de 1958, quando o Brasil venceu a Suécia por 5 a 2 e conquistou o primeiro de seus cinco títulos mundiais, o Rasunda será demolido. Construído em 1937, o estádio tem hoje capacidade para 36 mil pessoas. E estava cheio nesta quarta-feira, para ver o amistoso entre as duas seleções e reverenciar alguns dos astros que estiveram naquela decisão: Pelé, Pepe, Mazzola e Zito.

Antes do amistoso, o clima foi de festa. O time do Brasil entrou em campo com uma réplica da camisa azul utilizada na final de 58 - durante o jogo, porém, usou o uniforme atual. Do lado do sueco, ex-jogadores que fizeram história na seleção foram homenageados, como Larsson e Ravelli. 
Para completar, Pelé deu um simbólico pontapé inicial, sendo ovacionado no mesmo estádio onde se consagrou mundialmente.

Em relação ao time que perdeu a final olímpica, Mano teve quatro novidades nesta quarta-feira: Daniel Alves, David Luiz, Paulinho e Ramires, jogadores que, acima do limite de idade, não estavam nos Jogos de Londres. Em compensação, ficou sem o lateral Marcelo, que, suspenso, foi substituído por Alex Sandro. Do outro lado, a Suécia não pôde contar com seu principal nome, o atacante Ibrahimovic, contundido.

Domínio brazuca

Com bola rolando, o Brasil tomou conta do jogo desde o início. A primeira boa chance veio aos 18 minutos, quando Oscar arriscou chute de fora da área e acertou a trave. No rebote, Neymar, sozinho dentro da área, marcou o gol, mas o árbitro apontou impedimento erradamente e anulou o lance. Aos 24, surgiu nova oportunidade brasileira em cobrança de falta de Daniel Alves, que assustou o goleiro sueco.

Neymar teve ótima chance aos 29 minutos, mas seu passe não alcançou Thiago Silva, que aparecia sozinho, já quase dentro do gol. Logo depois, porém, o Brasil abriu o placar. Dessa vez, Neymar acertou um cruzamento perfeito e encontrou Leandro Damião livre na área para cabecear e fazer 1 a 0 aos 31. Na sequência, a Suécia tentou atacar um pouco mais, mas sofreu com a ausência de Ibrahimovic.

Tudo sob controle

No segundo tempo, a Suécia não teve força para ameaçar. Assim, o Brasil manteve o controle do jogo, desperdiçando algumas chances. Aos nove minutos, por exemplo, Paulinho aproveitou cobrança de falta e cabeceou com perigo, para fora. Aos 22 e aos 23, dois chutes de Leandro Damião assustaram o goleiro sueco. Mano, então, trocou Leandro Damião e Oscar por Alexandre Pato e Hulk, respectivamente.

Depois, Mano também tirou Neymar para a entrada de Lucas. Com as mudanças, o Brasil marcou dois gols quase na sequência, ambos com Alexandre Pato. Aos 38 minutos, Hulk arriscou o chute, a bola bateu no zagueiro e sobrou para Daniel Alves tocar para Pato fazer o gol. E aos 39, Pato arrancou sozinho pela área e sofreu pênalti. Ele mesmo bateu e definiu a vitória brasileira por 3 a 0.

A vitória desta quarta-feira em Estocolmo serviu para diminuir um pouco a pressão sobre Mano Menezes. Mas a tranquilidade dele pode acabar logo. Os próximos compromissos da seleção brasileira estão marcados já para o começo de setembro. No dia 7, o Brasil enfrenta a África do Sul no Morumbi, em São Paulo. E na sequência, tem o amistoso contra a China, no dia 10, no Estádio do Arruda, no Recife.