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sábado, 26 de abril de 2014

Arthur e Marcelo finalizam exames no Fla e apresentação deve ser terça-feira

Arthur confirma acerto com Grêmio, mas diregente nega (Foto: Divulgação Londrina)
Os primeiros reforços do Flamengo para a sequência da temporada devem ser apresentados na terça-feira, no Ninho do Urubu. O atacante Arthur, ex-Londrina, e o zagueiro Marcelo, ex-Volta Redonda, já realizaram uma série de exames médicos no Rio de Janeiro e assinaram os  primeiros documentos nesta sexta-feira, restando apenas poucos detalhes para o anúncio oficial do clube. Ambos estiveram na sede do clube, na Gávea, no decorrer do dia.
Os dois jogadores foram contratados como apostas e chegam por empréstimo de um ano com opção de compra de parte dos direitos econômicos. Arthur tem 22 anos e se destacou na conquista do Campeonato Paranaense, marcando oito gols. Marcelo passou a ser chamado de novo Dedé pela mesma origem do atual zagueiro do Cruzeiro.
Arthur vai disputar posição com Alecsandro e Hernane. Já Marcelo será  o quinto zagueiro do elenco, que já conta com Wallace, Samir, Chicão e Erazo. Frauches e Fernando, ambos revelados nas categorias de base do clube, devem ser emprestados para que ganhem experiência.
O Flamengo havia negociado também com atacante Henrique, da Portuguesa. No entanto, o Palmeiras entrou na disputa e ofereceu mais ao jogador. O clube carioca decidiu não entrar em leilão e desistiu de contratá-lo.

Caso Kardec: São Paulo confiante, Palmeiras pessimista, e atleta triste

Alan Kardec Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
O São Paulo atravessou o Palmeiras na negociação por Alan Kardec e tem convicção de que vai fazer o centroavante pular o muro que divide os centros de treinamento dos dois times. No Tricolor, a confiança é grande. Já nos bastidores do Verdão, há a convicção de que segurar o atleta virou missão muito difícil.
Nos últimos dias, os rivais se comprometeram com o Benfica a pagar 4,5 milhões de euros (R$ 13,7 milhões) pela compra dos direitos econômicos do atacante. Mas o clube do Morumbi aposta na melhor oferta financeira ao atleta e na comissão a ser paga para Marcos Casseb, um dos representantes do jogador, para acreditar no sucesso. O Alviverde, por sua vez, tenta reverter a situação, mas sabe que financeiramente está atrás do rival.
A negociação pela renovação entre Kardec e Verdão começou com algumas ofertas do clube. Primeiro, R$ 170 mil mensais; depois, R$ 180 mil e R$ 200 mil mais a cláusula de produtividade - tudo por um vínculo de cinco anos. O atleta pediu R$ 230 mil. Depois de algumas reuniões, uma oferta de R$ 220 mil mais o bônus por produção deixou o acordo próximo. O Palmeiras ofereceu o montante, aceito pelo jogador e seus representantes. Mas após consulta do gerente Omar Feitosa e do diretor-executivo José Carlos Brunoro, responsáveis pelas conversas, o presidente Paulo Nobre barrou a quantia. Os agentes, então, foram informados de que o clube não poderia mais fechar por aquele valor e ficaram irritados.

A produtividade funcionaria da seguinte maneira: R$ 5 mil por jogo se ele for titular e 40% desse valor caso fique no banco. Ou seja, se o acordo fosse fechado pelos R$ 220 mil e o centroavante atuasse desde o início em todas as oito partidas de maio, receberia R$ 260 mil. Já em abril, com apenas três jogos, ganharia R$ 235 mil. 
Por outro lado, a proposta do São Paulo é de aproximadamente R$ 300 mil, sem produtividade, e ainda com o triplo de luvas (prêmio por assinatura) que ele receberia do Palmeiras.  
Além disso, a diretoria do Verdão trabalha com a informação de que o Tricolor oferece aproximadamente R$ 2,2 milhões de comissão para Marcos Casseb, mas isso é negado no São Paulo. O Palmeiras, por sua vez, aceitou pagar ao representante R$ 1,2 milhão em duas vezes. O jogador priorizava a renovação com o Palmeiras, até pela identificação com o clube, mas balançou com a proposta do São Paulo. A postura da diretoria alviverde nas negociações o deixou bastante decepcionado, sobretudo por ter aceito várias condições impostas pela cúpula e por acreditar que suas pretensões não eram absurdar: ele ganharia menos que jogadores como Fernando Prass, Wesley e Valdivia.  
Indeciso, com o quadro de gastrite piorado e sem cabeça, Kardec não deve enfrentar o Fluminense, neste sábado, às 21h, pela segunda rodada do Brasileirão. 

Sem dormir, Balotelli desabafa no Twitter: 'Divido a Itália em duas'

Balotelli discute com Seedorf, Roma x Milan (Foto: Getty Images)
Após discutir com jornalistas depois da derrota do Milan para o Roma na sexta-feira, Mario Balotelli voltou a desabafar. Em seu perfil oficial no Twitter, o atacante rossonero afirmou que não conseguiu dormir após a confusão, mas se defendeu: para ele, o apoio que não recebe em unanimidade na Itália está presente no exterior. 
- Eu divido a Itália em duas, enquanto no exterior estão unidos comigo. Que jogo estranho. Não consigo dormir. Felizmente, minha bela Fanny está aqui ao meu lado. Te amo como o amor de uma família, que é eterno – escreveu o Super Mario. 
A polêmica começou quando Balotelli reclamou acintosamente com Seedorf ao ser substituído. Depois, em entrevista ao canal “Sky Sport Italia”, bateu boca com o ex-jogador e atual comentarista Giancarlo Marocchi. 
– Você não entende nada de futebol. Acredite em mim, você não sabe nada. Nunca disse que sou craque. Sou um jogador completamente normal e precisarei de tempo para me tornar craque, mas as razões pelas quais eu ainda não atingi este nível não são o que você pensa. Você sempre fala de mim. Quando o Milan vence, o Mario foi demais. Quando perde, a culpa é do Mario. Não preciso das suas críticas, eu mesmo faço minhas críticas. Você sempre fala, fala, diz que sou precioso para o futebol italiano, mas não faz sentido dizer essas coisas. 
Seedorf evita polêmica

A irritação de Balotelli ficou evidente aos 24 minutos do segundo tempo, quando Seedorf resolveu tirá-lo para promover a entrada de Pazzini. O atacante não gostou e reclamou abertamente com o treinador, que evitou colocar mais lenha na fogueira.

– Não há problemas. Mario foi uma das três substituições que fiz, não vejo razão para nós analisarmos cada uma delas. Eu queria dar espaço para Pazzini, e ele foi muito bem, quase marcando um gol – disse o holandês após a partida.


Flamengo contrata reforço para o setor defensivo

Nesta quarta-feira, o Flamengo formalizou a contratação de um novo reforço para o setor defensivo. O zagueiro Marcelo, de 22 anos, foi um dos destaques do Volta Redonda no Campeonato Carioca e chega ao clube da Gávea por empréstimo até o final desta temporada, sendo que o valor de uma parcela de seus direitos econômicos  já está definido. O atleta pertence a um fundo de investimentos, e o Rubro-Negro terá o direito de compra do jogador após o término do vínculo.
Com atuações convincentes e um porte físico e velocidade que chamam a atenção, ele chegou a ser denominado como o “novo Dedé” durante a competição estadual. Curiosamente, ambos foram revelados no Volta Redonda.
A negociação começou na semana passada, porém apenas nesta quarta-feira foi concluída, pois a diretoria rubro-negra esperava a permissão do departamento financeiro para concluir a transação. Marcelo e o atacante Arthur, que vem do Londrina, são aguardados no Rio de Janeiro nos próximos dias para passarem por exames médicos.
Jayme de Almeida terá, portanto, mais um zagueiro à sua disposição. Recentemente, o clube liberou Marcos González e Renato Santos, que já estão atuando por outras equipes: Unión Española, do Chile e América-MG, respectivamente.

Herbalife, investigada nos EUA, patrocina o Flamengo

Investigada nos Estados Unidos por suspeita de ser uma pirâmide financeira, a Herbalife vai patrocinar o time de futebol do Flamengo pelos próximos 12 meses. A marca da empresa de nutrição estará presente nos uniformes de treino e de viagem do clube, e será exposta no centro de treinamento e em eventos oficiais. O valor do contrato não foi divulgado.
A empresa é alvo de investigações nos EUA  por parte de duas promotorias estaduais – Illinois e Nova York –, da Federal Trade Comission (FTC, instituição de defesa da concorrência), e do Federal Bureau of Investigation (FBI, a polícia federal americana). 
Em resposta ao anúncio de investigações em Illinois, no último dia 17, a Herbalife informou que está disposta a colaborar e que segue todas as leis e regulações do mercado.
Representantes da empresa no Brasil e do Flamengo não responderam imediatamente ao pedido de comentário feito.
O Botafogo também firmou acordo de patrocínio neste ano com uma empresa suspeita de ser pirâmide financeira. A Telexfree, pagou US$ 1,7 milhão (R$ 4 milhões no câmbio da época) ao clube, teve as contas bloqueadas no início deste mês a pedido da U. S. Securities and Exchange Commission (SEC), a versão norte-americana da Comissão de Valores Mobilíarios (CVM) do Brasil. Os representantes da empresa sempre negaram irregularidades.
No início dos anos 2000, o Santos Futebol Clube recebeu recursos do Alpha Club, também acusado da mesma fraude.

Investigação sobre escolha de Catar para sede de 2022 pode acabar antes da Copa

A Fifa poderá concluir a investigação sobre a denúncia de compra de votos para a escolha do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022 antes do início do Mundial do Brasil em junho deste ano, disse o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke.
As suspeitas recaem sobre alguns membros do Comitê Executivo da Fifa, que teriam recebido suborno para escolher o Catar como sede do Mundial de 2022. Um inquérito foi aberto pela Fifa e diversas pessoas já foram interrogadas.
"Um inquérito está sendo conduzido... e essa comissão vem entrevistando todos os envolvidos com o caso e, em breve, vai entregar ao comitê de ética e vai decidir se alguma medida deve ser tomada pós relatório", disse Valcke a jornalistas após uma visita de inspeção ao Rio de Janeiro.
"Isso será em breve, talvez tenhamos decisão antes da Copa de 2014", acrescentou.
Depois do Mundial do Brasil, a Fifa vai organizar uma Copa do Mundo na Rússia, em 2018 e, posteriormente, no Catar, em 2022.
O Catar é um país sem tradição no futebol, mas com um grande poder financeiro por conta da riqueza oriunda da produção de óleo e gás. A preparação do país para o Mundial também tem sido alvo de críticas sobre as condições de trabalho de operários que trabalham em obras de estádios.
Sem entrar em detalhes, Valcke afirmou que é preciso ter segurança jurídica para organizar o Mundial de 2022.
"Estamos trabalhando com Rússia e Catar desde que eles foram escolhidos como sede... precisamos de ambiente seguro e certeza jurídica", concluiu.

Bayern de Munique e Real Madrid trocam provocações antes de duelo decisivo



A vitória do Real Madrid em casa sobre o Bayern de Munique na última quarta-feira, pelo jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões, acirrou a antiga rivalidade entre os clubes. Após o diretor de futebol e ídolo do time bávaro, Karl-Heinz Rummenigge, provocar os espanhóis, o técnico merengue Carlo Ancelotti decidiu rebater.
"Esperamos que Munique pegue fogo na quarta-feira, quando já tivermos ido embora, e não na terça-feira", declarou o italiano em entrevista coletiva.
A frase foi em resposta às declarações de Rummenigge após a partida. "O 1 a 0 não foi o resultado desejado, mas acho que Munique vai pegar fogo na próxima terça-feira. Teremos 70 mil pessoas nos apoiando", havia dito o dirigente anteriormente.
Buscando intimidar o adversário, o alemão ainda foi além. "Tive a impressão de que eles não ficaram muito felizes com o resultado. Eles sabem o que os espera em Munique. Além disso, o jogo deles em Dortmund já não foi muito bom. Acho que o Bayern vai fazer de sua casa um verdadeiro inferno", disparou Rummenigge.
A referência do dirigente ao rival foi em relação ao duelo entre Real Madrid e Borussia Dortmund pelas quartas de final. No jogo de ida, na Espanha, os Blancos venceram por 3 a 0. Na Alemanha, foram derrotados por 2 a 0, mas conseguiram a classificação
O duelo entre Real e Bayern é antigo na Liga dos Campeões. Apenas em semifinais, os clubes já se enfrentaram cinco vezes.Os bávaros levaram a melhor em quatro oportunidades. A última foi em 2012, quando o time alemão acabou derrotado pelo Chelsea na final.

Palacios usa experiência na Europa para conduzir Honduras em sua segunda Copa

Wilson Palacios conseguiu na sua carreira um feito que poucos jogadores de Honduras alcançam na Europa. Está há seis anos atuando no Campeonato Inglês com passagens por Birmingham, Wigan, Tottenham e Stoke City, seu clube atual. Agora, aos 29 anos e às vésperas de jogar sua segunda Copa do Mundo, o volante valoriza a experiência que conquistou nesse período na Inglaterra, mas sonha mesmo é em transformar essa bagagem na liderança que sua seleção precisa para surpreender no grupo e do Mundial.
"Eu gosto de jogar na Europa, mas acho que a equipe nacional é mais importante para todos os hondurenhos", disse ao site oficial da Fifa. "Estou ansioso para representar Honduras no segundo Mundial consecutivo. Jogar pela seleção é o auge do futebol na minha opinião", disse o meia, que em junho disputará o seu segundo Mundial consecutivo.
Desde 2008, quando chegou à Inglaterra, Palacios jogou 184 partidas. Conviveu com lesões principalmente no Tottenham, mas no Stoke, apesar da reserva, tem sido importante para a campanha sólida da equipe que conseguiu se manter na primeira divisão inglesa por mais uma temporada. 
Na Copa de 2010, num grupo com Espanha, Chile e Suíça, os hondurenhos deixaram a competição com duas derrotas para espanhóis (2 a 0) e chilenos (1 a 0) e um empate sem gols com os suíços. Agora, novamente com a Suíça pela frente, além de França e Equador, os hondurenhos sonham com um gol, e quem sabe, com uma classificação. 
"Temos condições de surpreender de mostrarmos a mesma disposição das eliminatórias. E não vejo razão para não jogarmos da mesma forma no Brasil", disse Palacios. A estreia de Honduras será contra a França, dia 15 de junho, em Porto Alegre. Depois enfrenta o Equador em Curitiba, dia 20, e encerra sua participação na primeira fase contra a Suíça, dia 25, em Manaus.
Palacios se lembra da partida que selou a vinda de Honduras para o Brasil contra o México no estádio Azteca para valorizar o desempenho de alguns colegas, caso de Jerry Bengtson, de 27 anos, atacante que marcou nove gols em 12 jogos das eliminatórias, um deles na virada por 2 a 1 contra os mexicanos fora de casa. 
"Ele segue amadurecendo a cada jogo que disputa, e é frio feito gelo. A seleção precisava de alguém como ele, capaz de marcar gols decisivos", diz Palacios. Bengtson defende o New England Revolution, da MLS, e que marcou três gols em quatro jogos de Honduras nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. 
O técnico de Honduras, o colombiano Luis Fernando Suárez, tem um artilheiro para apostar suas fichas, mas tem em Palacios o nome para ser o líder do time dentro do campo. "Precisamos dele por toda a sua experiência numa das ligas mais fortes do mundo e por respeitar muito a camisa de Honduras. Esperamos fazer um bom papel no Mundial", disse Suárez. 

Roma domina Milan e alcança nona vitória seguida e mantém vivo sonho do título

O sonho do título no Campeonato Italiano ainda segue vivo para a Roma. Nesta sexta-feira, o time da capital do país recebeu a visita do Milan no Estádio Olímpico e ganhou por 2 a 0, com gols de Pjanic e Gervinho. A vitória foi a nona consecutiva da equipe, vice-líder da competição.
O primeiro tempo foi de certa forma equilibrado, mas com a Roma sempre mais próxima de alcançar o gol adversário. O placar foi aberto aos 43 minutos. Pjanic fez boa jogada individual dentro da área, driblou três marcadores e mandou para as redes. No segundo tempo, o time manteve a superioridade, deu poucas chances aos rivais e aumentou a liderança aos 20 minutos, quando Totti escapou livre pela direita e bateu firme. O goleiro Abbiati deu rebote dentro da pequena área, e Gervinho completou.
Vice-líder do campeonato, a Roma soma agora 85 pontos, cinco a menos do que os 90 da líder Juventus. O time da capital precisa vencer os três jogos pela frente e torcer pro tropeços do clube de Turim, que ainda vai entrar em campo mais quatro vezes.
Já o Milan luta por um outro objetivo. O resultado desta sexta interrompe sua série de cinco vitórias e o mantém com 51 pontos, na sétima colocação, duas atrás da zona de classificação para a Liga Europa.

Mano Menezes diz que Flamengo "mudou muito" e evita falar em duelo pessoal

"Curta". Foi isso o que Mano Menezes, técnico do Corinthians, disse ao ser questionado sobre a passagem de três meses que teve pelo Flamengo em 2013. Curtas também foram as demais respostas do treinador sobre o clube carioca, o qual ele enfrentará no domingo pela primeira vez desde sua saída.
O gaúcho não surpreendeu ao evitar qualificar a partida como um duelo pessoal seu com o time da Gávea. Existe, porém, grande animosidade por parte de torcedores flamenguistas e de alguns jogadores, que não engoliram a justificativa para o seu adeus, o fato de não estar sendo entendido pelo grupo.
"Penso o jogo sempre de equipe para equipe, não penso individualmente. O fato de você enfrentar uma equipe anterior é corriqueiro na nossa vida. Na vida dos técnicos, isso acontece com mais frequência ainda, porque saem dos clubes com bastante frequência. A gente tem que estar acostumado a esse tipo de situação", afirmou.
Foi a maior declaração de Mano sobre o assunto na entrevista concedida na sexta-feira, no CT do Parque Ecológico. Segundo o treinador, seu conhecimento sobre o adversário não tem tanto valor no confronto porque o título da Copa do Brasil, conquistado após a sua saída, alterou o cenário.
"Mudou bastante. O time foi campeão da Copa do Brasil. Quando um time conquista algo, muda, cresce, aumenta a confiança. O Flamengo que vamos enfrentar é bem diferente", afirmou o gaúcho, antes de ser indagado sobre uma dessas diferenças, o técnico Jayme de Almeida.
"É uma pessoa muito tranquila, muito capaz, com um histórico como jogador de futebol bastante grande, que dá a ele muita vivência. Ele conhece o Flamengo como poucos, porque vive lá há bastante tempo, conhece a casa. Quando você conhece bem a casa, tem uma boa vantagem", acrescentou o nem tão tranquilo técnico do Corinthians.
Longe da Gávea, Mano viu Jayme conduzir a equipe rubro-negra calmamente ao troféu, em dezembro do ano passado. A conquista lhe rendeu críticas, mas ele procurou demonstrar grande estranhamento quando foi questionado sobre eventuais injustiças nessas avaliações.
"Não posso me sentir injustiçado. Fui eu que pedi para romper o contrato, resolvi não dar continuidade porque achei que as coisas não estavam funcionando. O Atlético, ontem, entendeu que não deveria dar continuidade com o Paulo Autuori, como o Flamengo, anteriormente, entendeu que não deveria dar continuidade com o Jorginho e com o Dorival", concluiu, erguendo as sobrancelhas bem à sua maneira.

Everton sente dores na coxa e desfalca Flamengo contra o Corinthians

A escalação do Flamengo para o compromisso contra o Corinthians está definida. Isso porque o meia Everton, com dores na coxa esquerda, foi vetado pelo departamento médico. Diante deste quadro, o lateral-esquerdo João Paulo, recuperado de lesão na coxa esquerda, deve ganhar uma chance no time e André Santos, antes lateral, poderá fazer a função de Everton no meio.
"O Everton está fora e decidi dar uma olhada no André Santos no meio", informou Jayme de Almeida sem, no entanto, cravar o lateral atuando como meia contra o Corinthians.
O treino também serviu para mostrar outras definições. O volante paraguaio Víctor Cáceres, recuperado de uma luxação no ombro direito sofrida no empate por 2 a 2 com o Bolívar, da Bolívia, em março, pela Copa Libertadores, retorna na vaga de Amaral, que vai ficar como opção no banco. Luiz Antonio e Márcio Araújo também trabalharam no time principal. Assim, Lucas Mugni e Gabriel perdem a disputa e terão de se contentar com a reserva. No ataque, Paulinho e Alecsandro foram mantidos, enquanto que na zaga, Samir, recuperado de lesão na perna direita, venceu a disputa por posição com Chicão.
Para o jogo contra o Corinthians Jayme segue sem poder contar com o meia Elano, se recuperando de dores na coxa direita, e com o atacante Hernane, que sofre com dores na região lombar. Ambos deverão voltar aos treinos a partir do fim da próxima semana. Já o lateral-direito Léo, que passou por uma cirurgia no tornozelo direito, só voltará a jogar em julho.
O Flamengo treinou nesta sexta-feira com a seguinte escalação: Felipe, Leonardo Moura, Wallace, Samir e João Paulo; Victor Cáceres, Márcio Araújo, Luiz Antonio e André Santos; Paulinho e Alecsandro. Neste sábado pela manhã acontece mais um treinamento no Ninho do Urubu e, em seguida, a delegação embarca para a capital paulista.

Advogado da Portuguesa ataca STJD; procurador explica pedido de exclusão

Nesta sexta-feira, a Portuguesa foi informada que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) entrou com pedido para excluí-la da Série B do Campeonato Brasileiro. O motivo é o abandono da partida contra o Joinville, ocorrido no último sábado. Segundo Daniel Neves, advogado do clube, o posicionamento do STJD no caso faz parecer que há um cenário montado para que o clube seja punido.
"Esse fato ocorrido no jogo causou várias estranhezas. Primeiro que a súmula seria entregue em branco - a informação antes era essa -, depois a súmula aparece manuscrita, e essa não é a tradição da formulação, e por fim a ausência de qualquer menção à liminar. Isso contradiz as imagens da TV, aquele papel mostraria o que, a certidão de nascimento do presidente da Portuguesa? Não, estava mostrando a liminar para que a partida fosse interrompida", afirma.
A solicitação por parte do STJD ainda será analisada pelos procuradores responsáveis por julgar o processo e pode ser declinada. A questão é que a autenticidade do documento entregado por dirigentes lusitanos ao delegado da partida está sendo colocada em xeque. Daniel Neves rebate garantindo a veracidade de forma irônica.
"Tudo parece um teatro armado para você condenar a Portuguesa e pior: com as penas mais severas. O que leva a pena a ser a mais severa? É esse folclore, esse carnaval que o Paulo Schmidtt procura fazer, falando em farsa e simulação", dispara, lembrando declarações recentes do procurador, que questionou a autenticidade do documento usado pelo time para paralisar o jogo.
O advogado ainda revela que a linha principal da defesa é que a retirada dos jogadores de campo foi uma ação de cumprimento da decisão da Justiça. "A Portuguesa cometeu um erro, pois não deveria entrar em campo. Já havia comunicado a CBF na véspera, pedindo adiamento, então não deveria ter entrado em campo. Porque assim descumpriu uma decisão judicial e isso gera consequências legais", admite. "O presidente deu a ordem para que o time deixasse o campo para que não se configurasse o ato criminoso", afirma, garantindo que a Portuguesa abandonou o jogo por uma ‘causa justa’.
"Todos os dispositivos que preveem punição por abandono da partida fazem essa ressalva, e a causa justa era exatamente a liminar da ação do torcedor que estava em plena vigência no momento do jogo", defende.
Procurador do STJD, Paulo Paulo Schmitt explicou os motivos da solicitação para eliminar a Lusa da competição.
"À medida que houve a impossibilidade de dar continuidade à partida, a pena prevista é de multa, perda de pontos a favor do adversário e, na hipótese de comprovar prejuízo a terceiros, a exclusão da competição", lembra. "O que nós constatamos em sete dias de análise é que não havia uma intimação oficial aos árbitros, ao delegado e à CBF para que a partida não fosse realizada. Não havia um oficial de Justiça. Um dirigente simplesmente invadiu o campo de jogo, entregou um papel ao delegado e retirou toda a equipe do campo de jogo", declara Schmitt, que relembra que a arbitragem solicitou aos jogadores da Portuguesa que voltassem a campo, mas a equipe não atendeu.
Segundo o procurador, as atitudes dos representantes da Lusa durante a partida são cabíveis de sérias punições, já que não se baseiam em documentos oficiais. "Levando todo esse imbróglio à análise do tribunal, não havia nenhuma justificativa plausível, técnica ou jurídica, que desse qualquer suporte para a Portuguesa deixar o campo", argumenta. "Isso se revela para nós uma fraude, uma farsa, uma tentativa de dar ares de legalidade, oficialidade", brada Schmitt, questionando a autenticidade do papel mostrado pela Portuguesa à arbitragem e ao delegado da partida como argumento para que os jogadores deixassem o gramado.
Com o pedido de exclusão, além de ser privado de disputar a Série A após punição do STJD no torneio do último ano, o clube paulista ainda corre risco de cair automaticamente para a terceira divisão nacional. O pedido, porém, ainda será analisado pelos auditores responsáveis por julgar o processo e, mesmo que seja aceito, não há consequências quanto a outras competições organizadas pela CBF.

Botafogo negocia para prorrogar contrato do volante Renato até dezembro

A diretoria do Botafogo iniciou conversas com o empresário Cláudio Guadagno, que cuida da carreira do volante Renato, e ele poderá ter seu contrato prorrogado até 31 de dezembro. O atual vínculo vai até julho e sua saída era dada como certa, porém, um novo rumo pode ser dado ao caso porque o técnico Vágner Mancini é fã do futebol do jogador.
Renato tem o segundo maior salário do elenco do Botafogo, algo considerado absurdo pela diretoria por ser um jogador considerado reserva. Porém, Mancini vem conversando com os dirigentes no sentido de mostrar a importância de Renato para o grupo e também o fato de o jogador só ter ido para a reserva com Eduardo Húngaro porque desde janeiro o clube vem tentando se desfazer dele.
Pesa a favor de Renato a qualidade de seu futebol, o bom relacionamento com os companheiros, o fato de ser um jogador bem visto pelos torcedores e principalmente a sua postura em relação à crise dos salários atrasados. Experiente, ele sempre procurou tranquilizar o grupo e usar sua liderança no sentido de não criar problemas que pudessem afetar o rendimento em campo. A ação foi bem vista pelo presidente Maurício Assumpção.
Nas primeiras conversas com Cláudio Guadagno, a diretoria do Botafogo foi informada que Renato aceitaria uma redução salarial. O jogador, inclusive, aceitaria receber um terço do que ganha hoje o que, mesmo assim, seria um salário bom para a realidade do futebol brasileiro. O que está pesando agora é o tempo de duração do contrato. Isso porque Renato gostaria de assinar por mais um ano, até o meio de 2015, enquanto que o Botafogo deseja o novo vínculo somente até dezembro, com uma cláusula que prevê a renovação automárica por mais 12 meses se nenhuma das partes se posicionar de forma contrária.
Na mesma conversa com Cláudio Guadagno, o empresário foi informado que o Botafogo não vai se esforçar para manter o volante Aírton, que está emprestado ao clube até o meio do ano, quando encerra o empréstimo do jogador ao Internacional. O Benfica, de Portugal, é dono dos direitos federativos do jogador, que é mau visto pela torcida.
A possível permanência de Renato seria mais um complicador para Aírton permanecer. Isso sem falar que o clube conta com outros volantes no elenco, como Marcelo Mattos, Gabriel, Mário Bolatti e Rodrigo Souto. Além deles, Bruno Tiago, que estava cedido por empréstimo ao Madureira, retornou ao clube e tem chance de ter o contrato, que se encerra em julho, prorrogado até dezembro.

De mudança para Itaquera, Corinthians dá adeus ao Pacaembu, sua casa por 74 anos

O Corinthians faz neste domingo sua despedida do Pacaembu. Não será o derradeiro jogo da equipe no estádio que aprendeu a chamar de casa, mas é o último antes da abertura da Arena Corinthians, seu novo lar, marcada para 17 de maio. A partida contra o Flamengo pelo Campeonato Brasileiro terá homenagens à “Saudosa Maloca” e vão passar por lembranças dos oito títulos oficiais conquistados no estádio inaugurado em 1940.
Nenhum jogador do atual elenco do clube está entre os cinco que mais atuaram no estádio. Nesse ranking, o único corintiano vivo é Wladimir, que de 1972 a 1987 jogou 224 vezes no estádio. O recordista é Cláudio, ídolo nos anos 40 e 50, que jogou 322 vezes no “Paulo Machado de Carvalho”, nome oficial da agora ex-casa corintiana. Cláudio também é artilheiro do clube no Pacaembu com 186 gols.
O primeiro jogo do Corinthians no estádio foi em 28 de abril de 1940, um dia depois da sua inauguração. Venceu o Atlético-MG por 4 a 2 em torneio amistoso. Sua despedida acontece 74 anos depois. Nesse tempo foram oito títulos oficiais e 24 somando torneios festivos e amistosos. Por muitos anos o Corinthians se acostumou a decidir suas finais no Morumbi (foram três campeonatos brasileiros celebrados no estádio são-paulino).
Entre as conquistas mais antigas no Pacaembu a mais lembrada é a do Campeonato Paulista de 1954, o do “Quarto Centenário de São Paulo”, comemorado em fevereiro de 1955 depois de um empate em 1 a 1 com o Palmeiras. Depois dessa taça, foram anos de fila e a primeira conquista após o jejum de títulos, em 1977, foi celebrado no Morumbi.
Foram precisos 55 anos se passarem para o clube voltar a dar uma volta olímpica no Pacaembu. E foi em grande estilo. Em 2009, o clube conquistou o Paulistão de forma invicta após final contra o Santos. Vieram depois o título brasileiro de 2011 após partida contra o Palmeiras e o inesquecível título da Libertadores de 2012 com vitória por 2 a 0 sobre o Boca Juniors.
O goleiro Cássio, herói naquela conquista, lembra de outro jogo da campanha que marcou sua carreira e se tornou icônico para a torcida corintiana: a partida de volta das quartas de final contra Vasco. Uma defesa dele em chute cara a cara com Diego Souza permitiu que o Corinthians continuasse vivo no jogo até o gol de Paulinho que sacramentou a ida Às semifinais. "É sempre bom relembrar coisas boas, e aquilo vai ficar sempre marcado. Posso fazer grandes defesas ainda, mas essa vai ser a maior da minha carreira. Foi muito legal", afirmou o goleiro.
Mas não foram só alegrias vividas no Pacaembu para o Corinthians. Entre 326 derrotas no estádio estão algumas amargas como a do Brasileirão de 1994 para o Palmeiras, a eliminação da Libertadores de 2006 para o River Plate e o revés para o Vasco no Brasileiro de 2007 que praticamente selou o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, no fim das contas, as boas lembranças para os corintianos são maioria.
O Corinthians poderá voltar a jogar no Pacaembu ainda neste ano por conta da necessidade de o clube precisar adaptar seu estádio em Itaquera após a Copa do Mundo com a retirada de estruturas exclusivas para o Mundial. Mas este 27 de abril, mesma data do primeiro jogo do clube do estádio em 1940, o sentimento será despedida e de agradecimento.
Números do Corinthians no PacaembuJogos: 1686
Vitórias 965
Empates 395
Derrotas 326
Gols pró 3.305
Gols contra 1.922
Quem mais fez gols pelo Corinthians no estádio1º Cláudio (1945 a 1957), 186 gols
2º Baltazar (1946 a 1957), 161 gols
3º Servílio (1940 a 1949), 100 gols
4º Luizinho (1949 a 1965), 86 gols
5º Marcelinho (1994 a 2010), 66 gols
Quem mais jogou pelo Corinthians no estádio1º Cláudio (1945 a 1957), 322 jogos
2º Luizinho (1949 a 1965), 269 jogos
3º Baltazar (1946 a 1957), 241 jogos
4º Wladimir (1972 a 1987), 224 jogos
5º Idário (1949 a 1959), 222 jogos
Títulos em torneios oficiais conquistados pelo Corinthians no estádio: 
Rio-São Paulo de 1950 e 1954, Paulistas de 1951, 1954 e 2009; Brasileiro de 2011; Libertadores de 2012; Supercopa Sul-Americana de 2013.

Dupla campeã paulista pelo Ituano acerta com o Vasco

Uma reunião que terminou há instantes definiu a ida do zagueiro Anderson Salles e do atacante Rafael Silva para o Vasco. Os jogadores foram campeões do Paulistão pelo Ituano e chegaram a ser cobiçados por outros times grandes do estado de São Paulo.
O acordo foi fechado com Ivan Rocha, ex-zagueiro do Tricolor e agente da dupla. Salles e Rafael Silva ficam no Vasco pelo menos até o fim de 2015, com possibilidade de prorrogação da permanência.
Antes de o Vasco entrar na disputa, os artilheiros do Ituano no ano tiveram longa negociação com o Palmeiras, a pedido do técnico Gilson Kleina. Porém, não houve acerto financeiro entre o procurador dos atletas e o diretor-executivo do Verdão, José Carlos Brunoro.
Anderson Salles, autor de seis gols no Paulistão, ainda esteve na mira do São Paulo. O Tricolor, no entanto, o queria de graça e Ivan Rocha exigia a compra de uma participação dos direitos econômicos do zagueiro.
Em Goiânia - Outro campeão paulista pelo Ituano que acertou seu futuro hoje foi Esquerdinha. Revelado como lateral, o agora meia-atacante vai defender o Goiás na Série A do Brasileiro. Ele também tem Ivan Rocha como representante.
O primeiro do elenco do Ituano a deixar o clube havia sido o goleiro Vagner, que teve 65% de seus direitos econômicos comprados por Carlos Leite e jogará a Série B pelo Avaí.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Jogando mal e com arbitragem duvidosa, Palmeiras vence Criciúma fora

Leandro comemora o primeiro gol do Palmeiras contra o Criciúma
A terceira camisa do Palmeiras também pesa. Foi na força dela, estreante, homenagem ao centenário, que a equipe virou o jogo contra o Criciúma e fez 2 a 1 nos minutos finais. Foi no talento de Fernando Prass, autor de quatro defesas difíceis, e na competência de Alan Kardec, que cabeceou sozinho aos 42 do segundo tempo. Mas o resultado tem também a parcela do árbitro André Luiz de Freitas Castro, que não viu o zagueiro Tiago Alves cometer dois pênaltis no mesmo lance - deu uma voadora em Silvinho e pôs a mão na bola - quando o Criciúma vencia por 1 a 0, gol de Paulo Baier.
Não se pode deixar um jogador como Kardec livre na área. Faltava pouco para o fim do jogo, e ele subiu sozinho na área, observado por três adversários, após boa cobrança de falta de Wesley, que entrou no intervalo no lugar de Marcelo Oliveira. Leandro, autor do primeiro gol, cinco minutos antes, também iniciou o segundo tempo saindo do banco, na vaga de Marquinhos Gabriel. A estrela do técnico Gilson Kleina brilhou.
A vitória fora de casa deixa o Palmeiras com três pontos. O próximo jogo, no sábado, será contra o Fluminense, no Pacaembu. Já o Criciúma, castigado, terá pela frente o Goiás no domingo, em Itumbiara.
Foram 11.768 barulhentos torcedores. O minuto de silêncio em homenagem a Luciano do Valle teve emocionantes aplausos. A posse de bola no primeiro tempo foi do Palmeiras: 62% traduzidos em quase nada. Paulo Baier bateu falta, Kardec desviou de cabeça para trás, e o árbitro deu gol para o camisa 10 do Criciúma, que chegou a 103 na era dos pontos corridos.
Apoiado na velocidade do lateral Eduardo e na implacável marcação de Serginho em Valdivia, o Tigre voltou ainda melhor na etapa final. Fernando Prass ia impedindo uma vitória até folgada. Quando nada indicava uma reação do Palmeiras, Escudero, de quem sempre se espera emoção, se jogou na bola no chute de Leandro e enganou o goleiro Bruno. Minutos depois, veio a virada de Kardec. Ao time de Caio Júnior, restaram reclamações no apito final.

Santos tropeça na Vila Belmiro e empata com Sport

No empate com o Sport por 1 a 1, na Vila Belmiro, o Santos voltou a mostrar ontem os problemas que o impediram de chegar ao título paulista. A dificuldade na armação diante de uma retranca, a pouca movimentação e a má fase de Leandro Damião, que saiu xingado pela torcida, foram mais lembradas do que as duas bolas na trave que o time acertou em chutes de longe.
Antes do jogo, Oswaldo de Oliveira prometeu que o Santos seria o mesmo do Campeonato Paulista. Mas deixou uma dúvida: o time repetiria as atuações da fase de classificação, quando foi imbatível e soberano na Vila, ou seria a equipe travada das finais, ocasião em que ficou presa na armadilha tática montada pelo campeão Ituano?
Cicinho respondeu à questão logo aos seis minutos, quando acertou uma bola na trave. Geuvânio reafirmou a postura ofensiva com outro chute que acertou o poste, dez minutos depois. O Santos tocou com velocidade, buscou os lados do campo e encurralou o rival. Nos primeiros 20 minutos, foram cinco finalizações, contra nenhuma dos pernambucanos. 
Um dos segredos foi a boa atuação dos dois jogadores que acertaram a trave. Quando Geuvânio avançava pelo meio, atraía a marcação de Renê. Com isso, Cicinho deitava e rolava pelo lado direito. Os pontos dissonantes foram Leandro Damião e Thiago Ribeiro. Distante da área, o camisa nove participou pouco do jogo e continua com saldo devedor. Thiago não conseguiu sair da sombra de Patric.
Essas falhas, somadas ao toque de bola do Sport, que descobriu na cadência do jogo uma saída para segurar a velocidade do adversário, mudaram a cara da partida. O que parecia um jogo com potencial para goleada se transformou em uma disputa morna e sonolenta.
Defensivamente, o Santos não tinha com o que se preocupar. O Sport não existia no ataque e deu seu primeiro chute a gol aos 29. Os visitantes tiveram uma atuação amarela como o seu próprio uniforme – uma homenagem à seleção japonesa, que vai disputar um jogo da Copa na Arena Pernambuco.
Leandro Damião conseguiu ser ainda mais improdutivo no segundo tempo. Aos três minutos, perdeu uma chance de ouro com o gol vazio. Ironicamente, foi Durval, ex-santista, quem dificultou a finalização.
No início do segundo tempo, o Santos se entregou preguiçosamente à marcação. Mudou do vinho para a água. As duas substituições forçadas por problemas físicos (Neto e Arouca) diminuíram o campo de manobra do treinador. Do outro lado, o técnico Eduardo Baptista, filho de Nelsinho Baptista, mexeu bem. Usou Ananias para dar movimentação e confundir a zaga santista. Aos 27, numa falha coletiva da defesa da casa, Neto Baiano marcou. Foi um dos poucos contra-ataques do Sport.
Ainda sem conseguir furar o bloqueio rival, Geuvânio retomou uma arma do início do jogo: ele chutou de fora da área e Gabriel desviou para o gol. A igualdade, no entanto, não foi suficiente para diminuir a frustração e a bronca da torcida.
FICHA TÉCNICA:
SANTOS 1 X 1 SPORT
SANTOS - Aranha; Cicinho, Neto (Jubal), David Braz e Mena; Arouca (Alan Santos), Cícero e Thiago Ribeiro (Lucas Lima); Geuvânio, Leandro Damião e Gabriel. Técnico:Oswaldo de Oliveira.
SPORT - Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Ewerton Páscoa (Rithely), Renan Oliveira (Augusto César) e Wendel (Ananias); Felipe Azevedo e Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.
GOLS - Neto Baiano, aos 27, e Gabriel, aos 34 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Arilson Bispo da Anunciação (BA).
CARTÕES AMARELOS - Jubal (Santos); Rodrigo Mancha, Ferron, Neto Baiano (Sport).
RENDA - R$ 142.391,00.
PÚBLICO - 7.964 pagantes.
LOCAL - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP). 

Flamengo empata com o Goiás no Mané Garrincha


Tropeço na estreia. O Flamengo não passou do 0 a 0 com o Goiás no Mané Garrincha
Foto: Jorge William / Agência O Globo
Sem conseguir superar a retranca rival e suas próprias limitações ofensivas, o Flamengo estreou no Campeonato Brasileiro com um empate em 0 a 0 com o Goiás, jogando como mandante no Mané Garrincha, em Brasília. Além do tropeço em campo, o rubro-negro também decepcionou na arquibancada, com pouco mais de 19 mil torcedores presentes, apenas um terço dos mais de 60 mil ingressos postos à venda. Em 14º lugar na tabela com o ponto conquistado na primeira rodada, o time da Gávea vai enfrentar o Corinthians, no Pacaembu, no próximo domingo.

O Flamengo até mostrou postura ofensiva, principalmente no primeiro tempo. Passado o susto logo aos dois minutos, quando Chicão tentou cortar de cabeça, e a bola acabou batendo em seu braço esquerdo - o árbitro Anderson Daronco (RS) considerou toque involuntário -, o Flamengo não demorou a tomar conta da partida. Mas, apesar de chegar regularmente à área adversária, faltou capricho nas conclusões, do início ao fim do jogo.
Aos 17, Luiz Antônio cobrou escanteio, e Wallace cabeceou rente ao travessão. Dois minutos depois, o cruzamento veio da esquerda, e o zagueiro dividiu com Renan no alto, mas mandou novamente para fora. A pressão continuou e, depois de novo escanteio, Chicão dominou no bico da pequena área e chutou de esquerda, para boa defesa de Renan.
O goleiro do Goiás voltou a trabalhar aos 25, espalmando o chute perigoso de Lucas Mugni, na única boa jogada do argentino, que destoou do restante da equipe carioca pela pouca mobilidade na etapa inicial. Na melhor chance do Goiás, David cobrou falta da entrada da área, e Felipe defendeu em dois tempos, no canto direito. O Flamengo respondeu na mesma moeda, aos 34, em falta batida de longe por Luiz Antônio, rente à trave direita.
Na volta do intervalo, o técnico Jayme de Almeida mudou a estrutura da equipe rubro-negra, tirando o cabeça-de-área Amaral, que já tinha cartão amarelo, para a entrada do meia-atacante Gabriel, mais um jogador para explorar o lado direito do ataque.
E foi por ali que o Flamengo voltou a levar perigo no início do segundo tempo. Após boa troca de passes no ataque, Gabriel foi lançado na área e cruzou para Alecsandro na pequena área, mas Renan abafou a conclusão, aos 13. Em seguida, Leo Moura cruzou para Lucas Mugni, mas a zaga atrapalhou a conclusão do argentino, que acabou substituído por Matheus minutos depois.
Além de não consgeuir superar a retranca goiana, o Flamengo ainda levou alguns sustos no fim. Aos 38, David recebeu livre na área, em contra-ataque, mas chutou fraco, em cima de Felipe. Logo depois, Wellington Júnior também teve chance, mas também facilitou a vida do goleiro. Quase no fim, um torcedor rubro-negro atirou um garrafa plástica de água no campo, e um dos assistentes a entregou ao árbitro. O clube deve ser denunciado, e corre risco de ser punido até com perda de mando de campo, mas o torcedor que atirou o objeto foi identificado e retirado da arquibancada pela polícia, o que pode servir de atenuante no julgamento.
FLAMENGO 0 X 0 GOIÁS



Estádio: Mané Garrincha, em Brasília (DF)

Data/hora: 20/4/2014 - 18h30

Árbitro: Anderson Daronco (RS)

Auxiliares: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Carlos Augusto Nogueira Junior (SP)

Renda/público: R$ 1.144.515,00 / 19.012 presentes

Cartões amarelos: Amaral, Léo Moura, Lucas Mugni, Wallace (FLA) e Araújo, Tiago Real, Thiago Mendes (GOI)

FLAMENGO: Felipe, Léo Moura, Chicão, Wallace e Everton; Amaral (Gabriel intervalo), Márcio Araújo, Luiz Antonio e Lucas Mugni (Mattheus 19'/2ºT); Paulinho e Alecsandro. Técnico: Jayme de Almeida.

GOIÁS: Renan, Vitor, Jackson, Pedro Henrique e Lima; Amaral, David, Thiago Mendes e João Paulo (Ramon 27'/2ºT); Rychely (Tiago Real 15'/2ºT) e Araújo (Welinton Junior 39'/2ºT). Técnico: Ricardo Drubscky.

Reservas do Cruzeiro vencem o Bahia na estreia

No duelo entre os campeões estaduais baiano e mineiro, o Cruzeiro se deu melhor e saiu vitorioso da Arena Fonte Nova neste domingo. O clube celeste, que estava com os reservas, venceu o Bahia por 2 a 1, em jogo válido pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols da vitória cruzeirense foram marcados por Nilton e Marcelo Moreno, enquanto que o time da casa diminuiu com Anderson Talisca.
Na próxima rodada, o Bahia irá visitar o Figueirense na Arena Barueri, em São Paulo. O Cruzeiro receberá o São Paulo no Parque do Sabiá, em Uberlândia.
O jogo – Antes do confronto começar, os clubes trocaram as faixas dos campeonatos conquistados neste ano, já que ambos ganharam os estaduais que disputaram nesta temporada.
O time da casa começou melhor, demonstrando mais disposição a atacar o rival de Minas Gerais. O Cruzeiro se defendia, mas também avançava em direção à área do clube baiano, com pouco perigo.
Logo no começo, o elenco celeste teve uma boa chance. Aos cinco minutos, Willian entrou na área e dividiu com o goleiro Marcelo Lomba, que conseguiu mandar a bola para escanteio.
As chances na primeira etapa foram escassas. Ambos os times apostaram muito no contra-ataque para criar oportunidades de gol. Os chutes de longa distância também foram muito utilizados, mas nenhum gerou ameaça aos goleiros.
Quando faltava pouco para os times irem para os vestiários, aos 45, o Bahia quase inaugurou o placar. Rhayner fez boa jogada e tocou para Lincoln, que rapidamente viu Maxi Biancucchi desmarcado. O argentino invadiu a área e chutou no arco cruzeirense, mas Fábio realizou uma boa defesa.
O segundo tempo começou com amplo domínio cruzeiro. O time de Minas Gerais dava sinais que ia abrir o placar. Aos 14 minutos, Souza aproveitou o espaço dado pelos defensores do Bahia e arriscou de longe, acertando a trave esquerda do gol defendido por Marcelo Lomba.
Na sequência, aos 17 minutos, o placar da Arena Fonte Nova foi inaugurado pelo Cruzeiro. Marlone cobrou escanteio e Nilton cabeceou a bola no canto direito do goleiro do Tricolor Baiano.
O Bahia tentou responder rapidamente. Rafinha chutou fraco, mas o goleiro Fábio se atrapalhou e acabou dominando mal a bola, que acabou sobrando para Rhayner. O atacante rematou e o guarda-meta teve que dividir com o atleta rival para evitar o gol do time da casa.
A equipe da casa chegou ao empate aos 35 minutos, após pênalti sofrido por Rhayner, que driblou Nilton e o volante derrubou o jogador. Anderson Talisca foi para a cobrança e converteu a penalidade máxima para alegria dos torcedores presentes na Arena Fonte Nova.
Aos 40 minutos, um torcedor jogou um copo no gramado e o árbitro Luiz Flávio de Oliveira paralisou a partida. A polícia logo identificou o infrator.
O Cruzeiro fez o gol da vitória no final da partida, aos 44 minutos do segundo tempo. Após cobrança de escanteio, Marcelo Moreno subiu livre e cabeceou forte para o fundo do gol baiano.

Atlético-MG e Corinthians iniciam o Brasileirão com empate sem gols

O Corinthians conseguiu o que buscava no Parque do Sabiá, em Uberlândia. Pontuar era a meta estabelecida pelo técnico Mano Menezes – algo que ficou claro em suas substituições –, e o empate por 0 a 0 com o Atlético-MG só não foi mais comemorado porque Guerrero perdeu um gol na pequena área no finalzinho.
Apesar do placar, não foi ruim a estreia dosalvinegros no Campeonato Brasileiro. As duas equipes tocaram bem a bola, com Diego Tardelli e o estreante Petros orquestrando as ações ofensivas, mas os goleiros apareceram bem nos momentos em que as defesas foram superadas e mantiveram o placar zerado.
Os atleticanos reclamaram de um pênalti cometido por Luciano, no primeiro tempo, e os corintianos pediram penalidade máxima de Pierre no lance em que Guerrero parou em Victor, já nos minutos derradeiros. Queixas à parte, cada time deixou o estádio com um ponto que não considerou muito insatisfatório.
Finalizada a estreia, o Atlético-MG dá atenção à Copa Libertadores, abrindo na próxima quarta-feira, na Colômbia, o confronto das oitavas de final com o Nacional. O Corinthians, que já teve um mês de preparação, ganha mais uma semana até a partida contra o Flamengo, no domingo, no Pacaembu.
Em busca do espaço
O Atlético-MG teve de se virar sem Jô, preservado por causa de dores na coxa direita. Entrou Guilherme, que se revezou de maneira inteligente com Diego Tardelli no comando ataque. Tardelli foi habilmente buscar a bola na intermediária com frequência e dali orquestrou o time mineiro no primeiro tempo, já que Ronaldinho não apareceu.
Já o Corinthians contava com a movimentação de Jadson e a boa presença do estreante Petros. Assim como o adversário, a equipe de Mano Menezes trocava passes em busca do espaço, tentando desestabilizar a marcação e criar oportunidades mais claras para balançar a rede.
Nesse jogo de paciência, a primeira chance foi do Atlético, em ótimo passe de Tardelli para Guilherme, que parou em Cássio. Do outro lado, Victor também saiu bem após toque de Fábio Santos para Luciano. A partir dos 15 minutos, as defesas se ajustaram melhor, e o perigo ficou um pouco mais restrito às bolas paradas.
Cleber recebeu batida de Jadson e errou o cabeceio, culpando o braço erguido de Otamendi e pedindo pênalti. Mais razão teriam os atleticanos se reclamassem de toque de mão de Luciano em batida de falta de Ronaldinho. O atacante levou o cotovelo em direção a bola e a desviou para escanteio.
Desse tiro de canto, saiu um lance perigoso, tendo Cássio a rede balançada pelo lado de fora. Do outro lado, Petros recebeu de Guilherme, achou o espaço na intermediária e só não marcou um golaço no chute forte porque Victor, bem colocado, saltou para impedir que a bola entrasse em seu ângulo direito.
Atlético-MG melhor até a entrada de Guerrero
O Atlético-MG voltou melhor para o segundo tempo. Com participação discreta de Romarinho e ruim de Luciano, o Corinthians não conseguia segurar a bola na frente, e os donos da casa – ou quase isso – ocupavam o campo de ataque com grande frequência.
Tardelli teve grande chance de abrir o placar aos dez minutos, em contra-ataque puxado por Fernandinho, e, na cara de Cássio, bateu por cima. Pouco depois, foi a vez de Fernandinho sair na cara do grande goleiro, corintiano, que usou sua envergadura para evitar o drible.
Mano Menezes percebeu as dificuldades e trocou Luciano por Guerrero. Foi óbvio o crescimento da equipe com a entrada do peruano. Logo na sequência, em jogada com participação dele, a bola foi tocada por Jadson a Petros, que cortou a marcação e bateu à direita.
Houve equilíbrio nos minutos finais, com Paulo Autuori apostando em Marion e Neto Berola. Satisfeito com o resultado, Mano trocou Jadson e Guilherme por Zé Paulo e Bruno Henrique. Mesmo assim, esteve perto de comemorar a vitória já nos instantes finais.
Aos 43 minutos, Romarinho recebeu um lançamento longo na direita e deu um passe por cima para Guerrero, que dominou no peito e jogou a bola para a entrada da pequena área. Apertado por Pierre, que tentou um carrinho desesperado, o peruano bateu em cima do goleiro e reclamou de pênalti. Ele não foi atendido, e o placar seguiu zerado.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 0 X 0 CORINTHIANS
Local: estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG)
Data: 20 de abril de 2014, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)
Assistentes: Wagner de Almeida Santos (RJ) e Michael Correia (RJ)
ATLÉTICO-MG: Victor; Alex Silva, Leonardo Silva, Otamendi e Emerson Conceição; Pierre e Leandro Donizete; Guilherme (Neto Berola), Ronaldinho, Diego Tardelli e Fernandinho (Marion)
Técnico: Paulo Autuori.
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Cleber, Gil e Fábio Santos; Ralf, Guilherme (Bruno Henrique), Petros e Jadson (Zé Paulo); Luciano (Guerrero) e Romarinho
Técnico: Mano Menezes.