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terça-feira, 26 de março de 2013

Flamengo trabalha para dar pontapé na crise

Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Abrir as portas para a crise é tudo que o Flamengo não quer neste início de temporada. Sem vencer há três jogos e com a classificação às semifinais da Taça Rio ameaçada, o time se concentra em voltar a vencer. Por isso, encara os próximos jogos do Carioca como decisivos. Titular pela primeira vez este ano no empate (0 a 0) com o Boavista, na estreia do técnico Jorginho, o apoiador Cleber Santana admite que a situação é preocupante.

“Não foi o resultado esperado contra o Boavista, mas temos cinco jogos e precisamos somar, no mínimo, 14 pontos. Com isso, tenho quase certeza de que a gente consegue se classificar. Claro que preocupa, em seis pontos só conseguimos um. Cabe a nós nos esforçarmos”, frisa.

A cinco pontos do líder Resende e a três do vice-líder Fluminense, o elenco sabe que um tropeço nesta quarta-feira, diante do Bangu, botará o time em um situação delicada. Mas Cleber Santana prefere não pensar no pior, embora aposte em um jogo complicado em Volta Redonda.

“Não sei se já era (eliminação em caso de novo tropeço), mas é melhor nem pensar nisso. É final. Temos de ir por etapa. É descansar nesses poucos dias, mas estar ciente de que vamos encontrar dificuldades. Não tem essa de grande, todos aí estão sofrendo”, avalia Cleber Santana, que não sabe ainda se será titular na quarta. Nesta segunda, o meia Carlos Eduardo, que não jogou contra o Boavista, treinou normalmente e a tendência é a de que volte ao time.

Ao falar sobre a mudança do comando e de esquema tático, Cleber Santana é sincero. Ele garante que essas alterações não serão desculpa para um novo tropeço, caso aconteça.

“Cada treinador tem sua filosofia e temos de assimilar rapidamente. Não mudou muita coisa, no sentido de nós jogadores termos dificuldades. O Rafinha sabe jogar na direita e na esquerda. Eu sei jogar de volante e de meia. Formação não é desculpa”, afirma.

Kaká admite erros, mas diz ter dado seu melhor



A última atuação de Kaká com a Seleção Brasileira antes da Copa das Confederações foi abaixo do esperado. Ao final do empate em 1 a 1 com a Rússia, o próprio jogador reconheceu seus erros, mas considerou que deu mais um passo para ser lembrado daqui para frente pelo técnico Luiz Felipe Scolari.  
- Foi mais um passo que eu dei, mas com certeza não foi o meu melhor jogo pela Seleção. Acabei errando algumas coisas no momento decisivo, nos últimos passes, nem sempre saíam do jeito que gostaríamos. Tentei, fiz o meu melhor - afirmou o meia em entrevista ao SporTV.
Como Felipão só convocará atletas que atuam no Brasil para os confrontos contra Bolívia, no dia 6 de abril, e Chile, no dia 25 de abril, o duelo contra a Rússia era uma oportunidade rara para o meia o Real Madrid mostrar serviço antes da convocação final para a Copa das Confederações. Apesar de tudo, ele afirmou que o empate desta vez teve um gosto melhor do que na semana passada.
- Viemos de um 2 a 0 sobre a Itália e ficou um gostinho ruim pelo 2 a 2. Agora, foi diferente, um pouco melhor, um gosto melhor por ter empatado - analisou.
 

Brasil 1x1 Rússia – Gol de Fred nos momentos finais evita nova derrota da Seleção de Felipão



Coube ao artilheiro Fred amenizar mais um resultado inexpressivo da Seleção Brasileira sob o comando de Luiz Felipe Scolari. Na terceira oportunidade desde que reassumiu o comando do time canarinho, o treinador não venceu novamente. Se as tentativas de reformular a equipe várias vezes na mesma partida serviram para que o comandante obtivesse as respostas que deseja, não foram suficientes para que o Brasil alcançasse mais do que um empate em 1 a 1 com a Rússia nesta segunda-feira (25), em Stamford Bridge, em Londres. O próximo compromisso da Seleção acontece no dia 6 de abril, em amistoso contra a Bolívia.    
Depois de sustos, Brasil tenta se encontrar
Era o retorno de Felipão ao estádio do Chelsea. Palco onde o comandante canarinho conduziu os Blues durante sete meses, entre 2008 e 2009, o local recebia um público expressivo, ainda que a Seleção não contasse com o mesmo prestígio de outros tempos. Mas a missão era importante, visto que se tratava do último teste da equipe completa antes da Copa das Confederações, bem como a chance da primeira vitória brasileira com Scolari à beira do gramado nessa nova fase.
Autor de um dos gols contra a Itália, na última quinta-feira, Oscar entrou em campo como um ponta direita e com numeração nova: a 7. A camisa 10 ficou com Kaká, novidade na escalação. Thiago Silva e Marcelo também retornaram, mas o Brasil iniciou a partida sem domínio. Pressionado na saída de bola pelos russos, o time canarinho teve uma sequência de testes para sua defesa, já que o jogo se concentrou no setor. Primeiro, Ignashevich bateu falta com força, aos três, e Júlio César fez defesa segura. Depois, aos nove, Kerzhakov ficou com a sobra e mandou com perigo, à esquerda do goleiro brasileiro.
Mas a movimentação de Oscar pela direita começou a aparecer a partir dos 18 minutos. Na troca rápida de passes do meia com Daniel Alves, o time brasileiro criou suas primeiras chances, e por pouco Neymar não conseguiu completar um cruzamento do camisa 7 dentro da pequena área, antes de ser travado pela zaga russa. Com a bola dominada, a equipe verde-amarela cresceu, contendo o avanço dos adversários. Neymar, aos 27, finalizou para fora após receber de Marcelo.
O camisa 11 também pecou pelo individualismo. Quando o contra-ataque podia ser a solução, o atacante prendeu a bola, desperdiçando a passagem de Kaká livre à sua esquerda. Aos 40, a Rússia voltou a assustar. Faizulin partiu em contra-ataque e fez tabela com Kerzhakov, que cortou para o meio e devolveu para o atacante disparar uma bomba. Júlio César desviou e a bola foi parar nas redes pelo lado de fora.
No fim, Fred marca e garante o empate 
As equipes mudaram para o segundo tempo. O técnico Fabio Capello mandou para campo Kombarov, Zhirkov e Shatov, tornando a Rússia mais ofensiva. Já o Brasil voltou com os mesmos jogadores, mas não repetiu a mesma movimentação do início. Kaká retornou melhor dos vestiários, atuando mais pelo lado esquerdo, e conseguiu boa tabela com Oscar aos 10 minutos. Aos 17, Daniel Alves fez cruzamento longo da direita e encontrou Neymar no segundo poste. O camisa 11 tentou cabecear, mas não dominou, e Marcelo, com a sobra, chutou sem muita força para defesa tranquila de Gabulov.
Com o jogo morno, Felipão chamou um verdadeiro ponta para a posição em que Oscar vinha sendo improvisado. Hulk entrou em campo mas, antes que pudesse mostrar serviço, viu o bombardeio russo derrubar a defesa brasileira, e colocar a bola no fundo das redes, na finalização de Faizulin, aos 17. O Brasil correu para dar a resposta. Hulk avançou pala esquerda e rolou para Marcelo, que vinha de trás. O lateral chutou com força, mas a bola passou à esquerda de Gabulov.
A partir daí, Felipão recorreu aos seus últimos recursos. Colocou em campo um atacante, Diego Costa, no lugar de Kaká. Na bola parada, Hernanes, sem ângulo, não chegou perto de assustar quando cobrou falta da esquerda, aos 42. No fim, coube a três personagens salvarem a Seleção de mais uma derrota. Hulk achou Marcelo dentro da área, e o lateral cruzou na medida para Fred deixar tudo igual e anotar o seu terceiro gol em três partidas com Felipão. Na área, pelo menos, não houve o que reclamar.
FICHA TÉCNICA
BRASIL 1 X 1 RÚSSIA
Local: Stamford Bridge, Londres (ING)
Data-Hora: 25/03/2013 - 16h30 (de Brasília)
Árbitro: Howard Webb (ING)
Auxiliares: Darren Cann (ING) e Peter Kirkup (ING)
Cartões amarelos: Hernanes (BRA); Eshchenko (RUS)
Gols: Fayzulin - 26'/2ºT (0-1), Fred - 43'/2ºT (1-1)
BRASIL: Julio Cesar, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiiz e Marcelo; Fernando, Hernanes e Kaká (Diego Costa - 32'/2ºT); Oscar (Hulk - 21'/2ºT), Neymar e Fred - Técnico: Luiz Felipe Scolari.
RÚSSIA: Gabulov, Alexander Anyukov (Kombarov Dmitry - intervalo), Berezutskiy, Ignashevich e Eshchenko; Shirokov, Glushakor, Fayzulin, Bystrov (Shatov - intervalo) e Kerzhakov; Kokorin (Zhirkov - intervalo) (Grigoriev - 40'/2ºT) - Técnico: Fabio Capello.
 

Destaque do Corinthians, Renato Augusto deve ficar parado por um mês



O meia Renato Augusto deve desfalcar o Corinthians por cerca de um mês. O jogador sentiu uma fisgada na coxa direita ao tentar uma arrancada durante a vitória sobre o Guarani, no domingo, pelo Paulistão, e tem uma suspeita de estiramento. O médico do clube alvinegro, Guilherme Runco, explicou que o atleta vai passar por exames detalhados nesta terça-feira, mas já fez um prognóstico com base na situação clínica.  
– O Renato teve uma lesão muscular. Vamos fazer um exame de imagem amanhã (terça) à tarde para definir a extensão do problema. Só então poderemos ter a programação com o tempo de afastamento. Pela situação clínica, deve ficar de 20 a 30 dias fora, para mais, dependendo do tamanho da lesão – resumiu Runco.
Renato chegou ao Corinthians com um histórico de lesões musculares sofridas no período em que defendeu o Bayer Leverkusen. Após duas cirurgias no joelho esquerdo, ele passou a conviver com um desequilíbrio de força nas pernas, mas vinha ganhando confiança. Tanto que se consolidou no time titular de Tite, assumindo a vaga que era de Jorge Henrique.
Caso o período de recuperação previsto por Runco se confirme, o meia terá que desfalcar o Timão em todos os cinco duelos da reta final da primeira fase do Campeonato Paulista, além de ficar de fora das duas partidas restantes na fase de grupos da Libertadores, contra Millonarios e San José. 
Outro que precisou deixar o gramado no último fim de semana foi Cássio. O goleiro sentiu um desconforto no quadril e deu lugar a Danilo Fernandes. A situação do jogador, porém, não preocupa. Ele deve desfalcar o Alvinegro apenas no jogo desta quarta, contra o Penapolense, no estádio do Pacaembu. 
- O Cássio caiu em cima do quadril, mas hoje está bem melhor. É difícil que ele jogue o próximo, mas está muito melhor já, não deve ser nada muito sério”, afirmou o médico, otimista também em relação a Alexandre Pato e Paulinho, provavelmente de volta no próximo jogo.
 

Com pré-contrato e pagamento adiantado, Barcelona tem prioridade na compra de Neymar, diz jornal



Segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (25) pelo jornal catalão "Sport", Neymar já tem um pré-contrato assinado com o Barcelona desde 2011. O clube já teria adiantado o pagamento de 10 milhões de euros (mais de R$ 26 mi), o que lhe garantiria prioridade na transferência do atacante para a Europa, ao final do contrato com o Santos, que termina em 2014. Depois disso, 45 milhões de euros (quase R$ 118 mi) devem ser depositados nos cofres alvinegros.
De acordo com a publicação, o acordo consiste num documento privado de natureza civil, de modo que não infringe as regras da Fifa. O documeto prevê ainda uma multa de 80 milhões de euros (quase R$ 210 mi) de indenização, caso o camisa 11 vá para outra equipe da Europa. Ao tomar conhecimento das informações divulgadas pela imprensa, o vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues, negou que haja qualquer contrato.
- O Santos desconhece totalmente a existência deste contrato. Em nenhum momento, o Santos tomou ciência do contrato de Neymar com qualquer outro clube. A nossa relação com o Neymar pai, sempre deixou claro que não existe nennhum contrato de qualquer outro clube, de nenhum lugar. Não tem nenhum motivo para acreditar nisso - afirmou Odílio, em entrevista ao portal Terra.
 

Guarani 0x1 Corinthians - Timão tem dois lesionados, mas vence com gol de Guerrero



O Corinthians conseguiu os três pontos que queria fora de casa. Neste domingo (24), a vitória por 1 a 0 sobre o Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, com gol de Guerrero, fez a equipe do técnico Tite assumir momentaneamente a quinta colocação no Campeonato Paulista. Porém, alguns incidentes preocuparam a torcida alvinegra. Quando a disputa estava ainda na primeira etapa, o goleiro Cássio e o meia Renato Augusto se lesionaram no quadril e na coxa, respectivamente, e tiveram de deixar o campo. Eles serão avaliados pelo departamento médico e podem ser desfalques nas próximas partidas.
Na próxima rodada, o Corinthians enfrenta o Penapolense. Já o Guarani tenta encerrar uma sequência de sete jogos sem vitória contra o Oeste.
FICHA TÉCNICA
GUARANI 0 X 1 CORINTHIANS
Local: Brinco de Ouro, em Campinas (SP)
Data/Hora: 24/3/2013 – 16h
Árbitro: Welton Orlando Wohnrath (SP)
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Paulo de Souza Amara (SP)
Renda/Público: R$ 212.366,00 / 6.379 pagantes
Cartões Amarelos: Ademir Sopa e Marquinhos (GUA); Danilo (COR)
Cartão Vermelho: -
GOL: Guerrero, aos 5’/1ºT (0-1)
GUARANI: Léo; Boiadeiro, Thiago Pagnussat, Cássio (Thiago Matias, 28’/2ºT) e Diogo; Ademir Sopa (Cadu, 21’/2ºT), Coutinho, Marquinhos e Thiago Gentil; Ronaldo Mendes e Fernando Gaúcho. Técnico: Branco.
CORINTHIANS: Cássio (Danilo Fernandes, 22’/1ºT); Alessandro, Paulo André, Gil e Fábio Santos; Ralf, Guilherme, Danilo (Edenílson, 38’/2ºT) e Renato Augusto (Jorge Henrique, 35’/1ºT); Emerson e Guerrero. Técnico: Tite.
 

Palmeiras 0x0 Santos - Em clássico de boas chances, equipes desperdiçam e ficam no zero a zero



Mesmo jogando melhor, o Palmeiras não conseguiu quebrar o jejum de mais de um ano sem vitórias contra rivais paulistas. Neste domingo (24), o Verdão empatou sem gols com o Santos, no Pacaembu, numa partida movimentada, em que boas chances não faltaram para nenhum dos lados. Se os comandados de Muricy Ramalho não assimilaram bem o esquema ofensivo com três atacantes colocado em prática pelo treinador, ao menos reagiram após as mudanças no intervalo. Mas todas as oportundiades ficaram no quase. Devido à falta de precisão nas finalizações à grande atuação do goleiro Fernando Prass, o placar ficou em 0 a 0. 
Com o resultado, o Palmeiras cai para a 6ª colocação, com 25 pontos. O Santos permanece na vice-liderança, com 28, mas pode ser ultrapassado pela Ponte Preta. Na próxima rodada, o alviverde encara o Mirassol, quarta-feira, às 19h30, fora de casa. Um dia depois, o Peixe recebe o Mogi Mirim, na Vila Belmiro, às 19h30.
Verdão cria melhores chances
A opção de Gilson Kleina para superar os seus sete desfalques foi escalar o Palmeiras com quatro volantes, na formação que funcionou bem na rodada anterior, na vitória sobre o Botafogo-SP por 2 a 0. Muricy Ramalho, por sua vez, apostou no 4-3-3, com Neilton na esquerda, André pelo centro e Giva na direita. Apesar disso, quem iniciou a disputa mostrando maior poder ofensivo foi o Verdão, que adotou a velocidade pelo lado esquerdo e, com Wesley, forçou o goleiro Rafael a boa defesa, dando rebote para Leandro. O jovem atacante tentou finalizar de primeira, mas chutou por cima da meta.
Depois dos primeiros dez minutos, o ritmo da partida diminuiu. O Verdão passou a apostar nos chutes de longa distância, como na tentativa de Léo Gago, que recebeu de Wesley e disparou de fora, fazendo a bola passar com perigo rente à trave esquerda do goleiro alvinegro. Aos 19, foi a vez de Charles. O volante ficou com a sobra na entrada da área e chutou rasteiro, fazendo Prass mandar para escanteio. Dez minutos depois, Leandro recebeu cruzamento da direita e assustou de novo.
Do outro lado, fracassava a escalação ofensiva de Muricy. A deficiência tática era mais grave no meio-campo, onde o espaço entre os jogadores do setor e os atacantes era grande, dificuldando a criação de chances de perigo. No entanto, aos 39, o Alvinegro chegou perto de abrir o marcador. Pela esquerda, Giva recebeu passe de Arouca, passou por Léo Gago e forçou Fernando Prass a ótima defesa.
Muricy mexe e Peixe melhora, mas partida cai  
O treinador, como não poderia deixar de ser, mexeu no time para o segundo tempo. Alan Santos entrou no lugar de Neílton, e o time se organizou no meio de campo. O Verdão até assustou primeiro, com Juninho. Mas, logo aos seis, o Alvinegro começou a dar sinais de que viria com outra postura: Renê Júnior lançou André na entrada da área e o atacante ajeitou de cabeça para Arouca. O volante tocou para Giva, que fez Fernando Prass defender mais um chute potente.
Em seguida, Bruno Peres fez cruzamento da direita e André, livre na pequena área, desperdiçou grande oportunidade, para o desespero do torcedor santista. Os dois lances serviram para que Gilson Kleina percebesse a necessidade de armar uma equipe mais ofensiva, já que seus comandados haviam caído de produção nas subidas pela esquerda. A entrada de Rondinelly no lugar de Charles foi a primeira tentativa. Depois, Caio e Marcelo Oliveira também entraram. Mas o restante da disputa mostraria a pouca efetividade das alterações.
O jogo caiu tecnicamente na reta final. Pouco criativo, o Verdão tentou outras finalizações de fora da área e chegou perto de marcar aos 44. Wesley arriscou de fora da área, Rafael espalmou e Vinícius cruzou muito forte na sequência, sem que Leandro conseguisse alcançar. O mesmo valeu para o Santos. As entradas de Miralles e Victor Andrade se revelaram improdutivas. O zero a zero, mais um em clássicos neste Paulistão, poderia ter se convertido em algo a mais. 
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 0 SANTOS
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data/Hora: 24/3/2013 – 16h
Árbitro: Marcelo A. Ribeiro de Souza (SP)
Auxiliares: Daniel Paulo Ziolli (SP) e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP)
Renda/Público: R$ 384.920,00/11.912 pagantes
Cartões Amarelos: André Luiz (PAL); Renê Júnior (SAN) 
PALMEIRAS: Fernando Prass; Weldinho, Maurício Ramos, André Luiz e Juninho (Marcelo Oliveira, 35’/2ºT); Charles (Rondinelly, 12’/2ºT), Léo Gago, Márcio Araújo e Wesley; Leandro e Caio (Vinícius,21’/2ºT). Técnico: Gilson Kleina
SANTOS: Rafael; Bruno Peres, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Renê Júnior e Cícero; Giva (Victor Andrade, 39’/2ºT), Neílton (Alan Santos, Intervalo) e André (Miralles, 20’/2ºT) . Técnico: Muricy Ramalho.
 

Animado, Sandro Rosell diz que estilo de Neymar agrada a torcida do Barcelona



O atual momento de Neymar pode não estar sendo dos melhores em sua carreira. Mas isso não significa que os dirigentes europeus estejam menos empolgados com o atacante. Em meio às especulações sobre uma possível transferência do camisa 11 para fora do país antes da Copa de 2014, Sandro Rossel, presidente do Barcelona, disse que o astro é um jogador diferenciado e que sua ida ao clube teria um impacto tão grande como tiveram a de Romário, Ronaldinho, Maradona e Messi.   
- Como espectador, que fique claro, digo que é um jogador diferente. Um desses que se um dia vai para o Barça, o sócio e torcedor gosta. É tipo Romário, Ronaldinho, Maradona, Messi... São jogadores diferentes e isso o sócio do Barça gosta. Em outros clubes talvez não gostassem tanto, mas Neymar tem um estilo de agrada a torcida do Barcelona - disse o mandatário, em entrevista ao jornal catalão "Mundo Deportivo".
Apesar disso, Rosell garante que nenhuma proposta foi feita a Neymar até agora. Quando perguntado se o jogador do Santos estaria no mesmo patamar dos craques citados, o mandatário recuou;
- Não, não... Messi, para mim, é o melhor jogador da história do futebol e será único. Mas não quer dizer que os dois não poderiam jogar juntos. Os grandes jogadores sempre se entendem - contou o presidente.
 

São Paulo 2 x 0 Bragantino – Tricolor vence novamente e dispara na liderança do Campeonato Paulista



O São Paulo parece ter encontrado uma boa base para os próximos decisivos confrontos na Libertadores. Com a dupla de armadores Ganso e Jadson integrada ao esquema 4-4-2, o Tricolor venceu novamente e está isolado na liderança do Campeonato Paulista, com 5 pontos a frente do segundo colocado. Na vitória de hoje sobre o Bragantino, no Morumbi, Luis Fabiano e o zagueiro Preto (gol contra) marcaram para o Tricolor.
O São Paulo está com 32 pontos na competição e volta a jogar no dia 27 de março, contra o Paulista, em Jundiaí. Já o Bragantino, agora em 10º colocado, se mantém com 18 e enfrenta o Ituano, em casa, também na próxima quarta-feira.
Um Bragantino ligado e um São Paulo decisivo
O técnico Ney Franco não havia confirmado a equipe titular para a partida de hoje, contudo, buscando um padrão de jogo para seu próximo confronto na Libertadores, contra o The Strongest, na Bolívia, o São Paulo iniciou o embate com o mesmo time que enfrentou o São Bernardo na quarta-feira passada. O Bragantino também manteve a mesma base, com um 3-5-2, que contou com Lincom e Léo Jaime, artilheiros, junto de Fernando Baiano com sete gols, no Campeonato Paulista.
O time de Bragança Paulista entrou ligado na partida, logo aos 4 minutos de jogo, Carlinhos cabeceou bem a bola, que passou raspando na trave esquerda de Rogério Ceni. O goleiro tricolor também tomou susto aos 12, quando Diego Macedo, em tentativa de cruzamento, mandou um perigoso chute para o gol e, aos 14, Léo Jaime invadiu a área e exigiu boa defesa de Ceni. Anterior a isso, aos 7, Carleto tomou cartão-amarelo por falta em Diego Macedo.
Até então, o líder do Campeonato era apático diante dos bons ataques e da forte marcação do Braga. O primeiro chute a gol do Tricolor só veio aos 20, quando Wallyson abriu na direita para Luis Fabiano, que bateu fraco para fácil defesa de Rafael Defendi. Contudo, foi o São Paulo quem abriu o placar: na primeira boa jogada do ataque tricolor, Wallyson foi a linha-de-fundo, cruzou para área, Ganso já aparecia pronto para finalizar, mas o zagueiro Preto que chegava atrasado no lance, acabou falhando e desviando para o próprio gol.
A partir daí, o Bragantino diminuiu o ritmo que houvera imposto no início da partida. O São Paulo equilibrou o jogo e passou a melhorar a posse de bola buscando ampliar o resultado. E o segundo gol veio aos 43, num contra-ataque, embora o ataque tricolor não tenha a velocidade como seu maior atributo. Wallyson puxou pela direita, deixou para Jadson no meio, que lançou Luis Fabiano: o atacante tricolor não desperdiçou a oportunidade e mandou uma bomba para fundo das redes.
Tricolor cria mais do que no primeiro tempo, mas não altera o placar
Na segunda etapa, quem começou ligado foi o Tricolor. Logo aos 3, Carleto roubou a bola próximo a marca do escanteio e cruzou na medida para Fabuloso, o atacante cabeceou bem mas Rafael Defendi fez grande intervenção para salvar o Braga. A resposta do time do interior não demorou muito, aos 6, o zagueiro Preto, que havia feito gol-contra, viu Rogério adiantado e chutou forte no travessão, para susto dos poucos torcedores presentes no Morumbi.
Ainda assim, o São Paulo estava melhor. O terceiro gol quase veio aos 10, quando Luis Fabiano abriu na direita para Ganso, que tinha condição de chutar a gol, mas preferiu tocar no meio para Carleto, que exigiu nova grande defesa do goleiro do Bragantino. Aos 21, o Tricolor chegou a fazer novo gol, mas que foi bem anulado pelo árbitro. Após troca de passes entre Jadson e Ganso, a bola sobrou para o camisa 9 do São Paulo que marcou, mas estava impedido.
A primeira substituição do jogo foi aos 14, Cañete, recuperado de uma entorse no tornozelo direito, entrou no lugar de Wallyson. Pelo lado do Braga, Malaquias ocupou a vaga de Carlinhos, aos 17. Um minuto depois, aos 18, Denilson foi advertido com amarelo por falta em Serginho, seu terceiro cartão que o deixará suspenso no próximo jogo contra o Paulista.
O São Paulo criava mais chances até então, contudo, aos 29, foi o Bragantino quem quase marcou: Bruno Iotti, que acabara de entrar no lugar de Magno, bateu escanteio para perigosa finalização de Geandro. Após isso, mais três substituições no jogo: aos 30, Aloísio entrou no lugar de Jadson; aos 32, a última alteração do Braga, saiu Lincom e entrou Ramazotti; e aos 35, a última do Tricolor, em que Denilson, amarelado, deu lugar a Wellington.
Já na parte final do jogo, mais três cartões-amarelos: aos 38, para Geandro, que puxou a camisa de Aloísio; aos 43, para Paulo Henrique Ganso, que chegou atrasado em dividida com Raphael Andrade; e, aos 46, para o zagueiro, que sofrera falta de Ganso, após entrada dura em Aloísio. Esta última, frente a grande área, deu mais uma chance ao São Paulo, mas Rogério Ceni bateu por cima da meta e não acrescentou mais gols a vitória do líder do Campeonato Paulista sobre a equipe de Bragança Paulista.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 2 X 0 BRAGANTINO
Local: Morumbi, em São Paulo (SP)
Data/Hora: 23/3/2013 – 18h30
Árbitro: Rodrigo Guarizo F. do Amaral (SP)
Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e Giuliano Neri Colisse (SP)
Renda/Público: R$249,180,00/9.254 total
Cartões Amarelos: Carleto, Denilson, Ganso (SPO); Geandro, Raphael Andrade (BRA)
Cartões Vermelhos: -
Gols: Preto, contra, a 30’/1ºT (1-0), Luis Fabiano, a 43’/1ºT (2-0)
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Rodrigo Caio, Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto; Denilson (Wellington, 35’/2ºT), Maicon, Jadson (Aloísio 30’/2ºT) e Ganso; Wallyson (Cañete, 14’/2ºT) e Luís Fabiano.
Técnico: Ney Franco
BRAGANTINO: Rafael Defendi; Geandro, Toninho, Raphael Andrade; Diego Macedo, Serginho, Carlinhos (Malaquias, 17’/2ºT), Preto, Léo Jaime; Magno Cruz (Bruno Lotti, 24’/2ºT) e Lincom (Ramazotti, 32’/2ºT).
Técnico: Mazzola Júnior.

Flamengo 0 x 0 Boavista - Na estreia de Jorginho, Rubro-negro não marca e empata no Engenhão



Na estreia do técnico Jorginho, o Flamengo não comemorou. O empate sem gols diante do Boavista nese sábado (23), no Engenhão, teve sabor amargo, sobretudo pelas chances desperdiçadas pelo time da casa. O Fla teve dificuldades de encontrar espaços no primeiro tempo, graças à forte marcação dos visitantes. No segundo, Hernane recebeu na área e desperdiçou grande oportunidade, aos 29. Com o resultado, os dois times seguem com apenas um ponto na Taça Rio.
Na próxima quarta-feira, o Flamengo encara o Bangu, no Raulino de Oliveira, às 22h. O Boavista, por sua vez, tem pela frente o lanterna do grupo, o Audax Rio, na quinta, às 16h.
BOAVISTA 0 X 0 FLAMENGO
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 23/03/2013 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ)
Auxiliares: Marcos Sivolella do Nascimento (RJ) e Carlos Henrique Alves de Lima Filho (RJ)
Público e renda: 4.171 pagantes /R$ 113.650,00
Cartões amarelos: Tony, Léo Faria (BOA); Alex Silva (FLA)
Cartões vermelhos: nenhum
BOAVISTA: Vinicius, Leonardo, Rômulo, Bruno Costa e Romarinho; Douglas Pedroso, Thiaguinho (Leandro Chavez, aos 33'/2°T), Tony e Bruno Tiago (Max Pardalzinho, aos 26/2ºT); Léo Faria (Julio César, aos 13/2°T) e Gilcimar.Técnico: Lucho Nizzo.
FLAMENGO: Felipe, Léo Moura, Alex Silva, Wallace e João Paulo; Amaral, Elias, Ibson (Gabriel, aos 15'/2ºT) e Cleber Santana (Nixon, aos 15'/2ºT); Rafinha e Hernane. Técnico: Jorginho.
 

Paulo Autuori chega com discurso humilde e destaca tradição e história do Vasco


Paulo Autuori adotou discurso humilde durante sua apresentação no Vasco neste sábado (23), em São Januário. Apesar do currículo respeitável que o substituto de Gaúcho carrega, ele faz questão de não ser chamado de "professor". O pedido vem acompanhado de um desejo por mudanças na atitude dos técnicos brasileiros, que Autuori caracteriza como "arrogantes".
Ao lado do presidente Roberto Dinamite, do diretor-geral Cristiano Koehler, do diretor-executivo de futebol René Simões e do diretor-técnico de futebol Ricardo Gomes, o encarregado de reerguer o Cruz-maltino num momento de dificuldades financeiras e carência de conquistas destacou a tradição do Gigante da Colina e descreveu a sensação que teve ao chegar ao clube.
- Confio nas pessoas e nas instituições. Hoje, quando entrei aqui, senti que não sou nada. Não considero um desafio. Quero acabar com essa imagem de arrogância da classe. Nenhum profissional, por mais vitorioso que seja, pode se comparar a instituições - disse.
Autuori falou também sobre a oportunidade de trabalhar ao lado de Ricardo Gomes. A permancência do diretor-técnico, que ameaçou deixar o clube após a demissão de Gaúcho, foi uma condição para que o novo comandante aceitasse o convite de Renê Simões. 
- Não poderia deixar de trabalhar com este símbolo de vitória. Como desportista e como homem. É uma satisfação imensa. Além disso, acredito muito no projeto que me foi apresentado pelo René, Roberto e Cristiano. Confio no trabalho de todos aqui.
Considerado um treinador caro por causa de seu currículo, Autuori parecia um sonho distante. Mas uma reunião com os dirigentes vascaínos na última sexta-feira selou o acordo. Quando perguntado sobre os motivos que o levaram a aceitar a proposta, mesmo com o Vasco estando em situação difícil financeiramente, o comandante utilizou o exemplo de Pep Guardiola para destacar a opção pela tradição e história do Cruz-maltino. 
- Detesto comparações. Mas hoje quando o melhor técnico do mundo (Guardiola) optou para ir ao Bayern de Munique deixando propostas financeiramente de clubes emergentes, optou por algo chamado tradição e história. Dentro de minha ínfima participação de futebol, opto pela tradição. Entrei dentro deste estádio em outras situações. Sinto que não sou nada perto da tradição e grandiosidade desse clube -afirmou.
A estreia de Paulo Autuori será nesta quarta-feira (27), quando o Gigante da Colina enfrenta o Olaria, às 16h, em Moça Bonita.