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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Inter inicia semana decisiva para acertar com reforços vindos do exterior

A janela de transferências entre o Brasil e o exterior se encerra no próximo sábado. Este é o prazo final para o Internacional anunciar os principais reforços que pretende contratar para a sequência do Campeonato Brasileiro. Só depois do próximo final de semana é que o Colorado deverá voltar os olhos para o mercado nacional.
São quatro as possibilidades de reforços para o Inter anunciar nesta semana. Os atacantes Saviola, atualmente sem clube, e Nilmar, do Al-Rayyan (Catar) e os meias Lucho González, do Porto e Júlio Baptista, no Málaga. O clube espera fechar ao menos dois destes negócios. Saviola é o que está mais próximo do Beira-Rio. Se ele vier, Lucho não deve ser contratado, para evitar o excesso de estrangeiros.
Ao mesmo tempo, algumas saídas para o exterior também entram em sua reta decisiva. Os argentinos Bolatti e Dátolo podem deixar o Beira-Rio - o volante é quase certo, já o meia depende de algum acerto com outro jogador estrangeiro e de avaliação interna. O centroavante Leandro Damião deve sofrer mais uma forte investida do Napoli, que está com dinheiro em caixa após a venda de Cavani ao PSG e deseja contratar um substituto para o uruguaio.
Em relação ao mercado nacional, o zagueiro Ernando, do Goiás, é o nome mais próximo para substituir Rodrigo Moledo, vendido ao futebol ucraniano no mês passado. Até agora, os dois únicos reforços contratados pelo Inter neste meio de temporada vieram do mercado brasileiro: o lateral Ednei, do Veranópolis, e o atacante Jorge Henrique, do Corinthians.

Tite espera a reação de atletas para confirmar Danilo e Sheik no Corinthians

Tite não enganou ninguém, após a derrota do Corinthians para o Atlético-MG, ao dizer que ainda não pensou na equipe que escalará na decisão da Recopa Sul-americana. A ideia do treinador é observar as reações de Danilo e Emerson no treino desta segunda-feira para confirmá-los na formação que começará o confronto com o São Paulo.
Os dois jogadores tiveram lesões bem parecidas no primeiro jogo da final, há quase duas semanas. De acordo com o médico Guilherme Runco, a recuperação tem sido boa e há 90% de chance de os dois estarem à disposição do gaúcho no Majestoso marcado para quarta, no Pacaembu.
Ao que tudo indica, Renato Augusto (fratura no rosto) e Douglas (tornozelo direito) também estarão prontos para o clássico. Os meias provavelmente ficarão no banco de reservas, sendo repetido o time que iniciou a vitória por 2 a 1 sobre o Tricolor no Morumbi.
Para que seja mesmo reproduzida a escalação do último dia 3, será necessária a volta de Alessandro. Ele se recuperou de lesão na coxa esquerda, mas Tite preferiu manter Edenílson na equipe contra o Atlético-MG, mas o jogador teve muita dificuldade na marcação a Bernard.
Como tem um posicionamento defensivo mais bem ajustado, Alessandro deverá ganhar a disputa pela vaga na lateral direita. Assim, se o Corinthians defender sua vantagem de um gol construída no primeiro jogo, o camisa 2 levantará mais uma taça como o capitão alvinegro.

Para Rogério Ceni, Recopa é a única expectativa em curto prazo no São Paulo

Rogério Ceni deixou o gramado do Barradão bastante abatido no domingo. Tem sido assim nos últimos jogos do São Paulo . Com a derrota para o Vitória, na estreia do técnico Paulo Autuori, já são sete jogos seguidos sem vencer. A única expectativa do goleiro em curto prazo é conquistar o título da Recopa Sul-americana, contra o Corinthians, na quarta-feira.
Seu time precisará necessariamente vencer o arquirrival no Pacaembu. Se for pela diferença mínima, a decisão do tira-teima continental irá para a prorrogação. Para ser campeão direto, tem que vencer por dois ou mais gols de vantagem, algo no qual ele, mesmo aflito com as atuações da equipe, deposita confiança.
"É completamente possível, são 90 minutos. A gente já venceu o Corinthians algumas vezes no Pacaembu. Há um combustível natural", entende o capitão tricolor, que não tem a mesma esperança no Campeonato Brasileiro, competição em que soma apenas oito pontos em oito partidas disputadas.
"Para um campeonato de 38 rodadas, é pouco. A gente tem que se unir. Os erros passados, seja de que lado foi cometido, prejudicaram nosso time e têm que ser superados. O torcedor tem nos acolher agora que é cedo, porque depois pode ficar muito tarde", avalia o jogador, preocupado com a falta de apoio das arquibancadas neste momento delicado da equipe na temporada.
"Gritos sempre de cobrança não trazem confiança necessária a um grupo jovem como o nosso. A expectativa, a médio prazo, não é das melhores. Podemos ter uma grande evolução com a chegada do Paulo (Autuori). É uma peça que pode fazer a diferença a médio prazo, mas, se o torcedor abandonar a gente, fica difícil. Temos carinho muito grande pelo torcedor, esperamos que ele compreenda isso e ajude a gente a superar esse momento", pediu.
Haverá somente dois treinos no CT da Barra Funda até a Recopa. O primeiro deles está marcado para a tarde desta segunda-feira, dia seguinte ao revés por 3 a 2 para o Vitória.

Réver sente incômodo na perna, é poupado, mas diz que joga a decisão

Fora das semis da Libertadores por conta de uma expulsão nas quartas de final, o zagueiro Réver teve que assistir aos dois confrontos decisivos do Atlético-MG contra o Newell’s Old Boys nas arquibancadas. Desta forma, o defensor ficou sem ritmo de jogo e por isso foi escalado no mistão que encarou o Corinthians neste domingo, no Estádio do Pacaembu.
Além de Réver, Victor e Bernard foram selecionados para a partida, mas o time ‘quase reserva’ do Galo foi muito bem. Sem se importar com a pressão do atual campeão mundial, o Atlético-MG garantiu a vitória por 1 a 0 , mantendo o bom desempenho no Campeonato Brasileiro mesmo sem ser esta a prioridade da equipe na temporada.
Apesar do bom resultado, um fato incomodou a comissão técnica do time mineiro. No intervalo da partida, Réver foi substituído. Ele sentiu dores, mas acalmou a torcida. O zagueiro disse que sua saída foi uma ação preventiva para que ele esteja pronto para encarar o Olímpida, no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai, no jogo de ida da final da Libertadores. 
"Eu ainda estava com um incômodo na perna. O treinador já estava ciente, nós conversamos, para que eu pudesse pegar um pouco de ritmo. A partir do momento que ficou um incomodo mais forte, foi melhor poupar para estar 100% na quarta-feira", esclareceu o zagueiro da seleção brasileira, que tem a missão de comandar o sistema defensivo do Galo em Assunção para garantir um bom resultado na decisão.

Com saída de Thiago Alcântara, Neymar pode pegar a camisa 11 do Barcelona


O espanhol Thiago Alcântara, filho do ex-jogador da seleção brasileira Mazinho, foi anunciado neste domingo como a mais nova contratação do Bayern de Munique.
O meia de apenas 22 anos rendeu aos cofres do Barcelona 25 milhões de euros, cerca de R$ 74 milhões, e teria dito, segundo alguns jornais da Espanha, que gostaria de se transferir para o clube alemão, atual campeão da Liga dos Campeões e que se reforçou recentemente com o meia Gotze.

Com a ida de Thiago Alcântara ao Bayern, a camisa 11, utilizada pelo meia, fica disponível para algum outro jogador; e a mais nova histórica contratação do Barça pode assumir os algarimos do manto que mais estamparam suas costas.

Neymar sempre mostrou sua preferência pela camisa 11 desde os tempos de garoto no Santos. No entanto, na Copa das Confederações, o atacante assumiu a 10 e atuou inclusive como um autêntico camisa 10, mudando sua posição um pouco para o meio e chamando a responsabilidade de protagonista da equipe.

No Barcelona, entretanto, esse número tem dono já há muito tempo e é utilizado pelo jogador eleito quatro vezes melhor do mundo consecutivamente, o argentino Lionel Messi.

Diante de todos os fatos, Neymar Jr deve realmente vestir a número 11 na equipe catalã. Se brilhar como brilhou no Santos, as camisas do clube catalão com essa numeração devem ser sucesso de venda nas próximas temporadas.

Goleiro pega dois pênaltis e Bahia segura empate com a Ponte Preta


O goleiro do Bahia Marcelo Lomba viveu uma noite de herói neste sábado, ao defender dois pênaltis no empate sem gols com a Ponte Preta, em campinas, pela sétima rodada do campeonato Brasileiro. Por outro lado, o atacante campineiro William teve uma noite de vilão, ao desperdiçar ambas as cobranças.

A partida começou bastante truncada e o primeiro tempo passou sem que nenhuma das equipes tivesse uma chance clara de gol. Muita marcação impediu que as oportunidades aparecessem. A melhor delas aconteceu aos 25min, para o time da casa. O meia Ramirez cruzou para o atacante William, que ganhou de cabeça, para boa defesa de Marcelo Lomba.


No segundo tempo os times se movimentaram mais. Aos 11min, Ferron quase abriu o placar para a Ponte Preta, de cabeça, mas não acertou o gol. Três minutos depois, o zagueiro baiano Diones empurrou Rildo dentro da área e o árbitro assinalou pênalti para o time da casa.

O atacante William, artilheiro da Ponte Preta, se apresentou para a cobrança. O jogador chutou no canto esquerdo, mas Marcelo Lomba foi buscar, impedindo que a equipe de Campinas inaugurasse o marcador.


Aos 25min, novamente Rildo fez boa jogada e sofreu pênalti. Mais uma vez, William pediu para bater. Desta vez, ele optou por chutar com força. Mesmo assim, Lomba foi melhor e conseguiu defender seu segundo pênalti na mesma partida. O curioso é que Rildo havia pedido para bater, mas foi impedido pelo camisa nove.
A Ponte Preta sentiu o baque, enquanto o Bahia aproveitou para segurar o jogo. nem mesmo os acréscimos dados pelo árbitro foram suficientes para tirar o zero do placar do Moisés Lucarelli.
Com o resultado, o Bahia ainda no G-4, com 12 pontos, pelo menos até que a rodada termine neste domingo. Já a Ponte Preta fica na 14ª colocação na tabela, com sete pontos conquistados no torneio.

Coritiba vence clássico contra Atlético-PR e assume liderança do Brasileiro

Angolano Geraldo voltou a ser decisivo em clássicos contra o maior rival e fez único gol do jogo Foto: Joka Madruga / Futura Press
O Coritiba não poderia ter pedido melhor forma de voltar para a liderança do Campeonato Brasileiro. Com gol do angolano Geraldo, talismã em clássicos, no início do segundo tempo, a equipe alviverde venceu o Atlético-PR por 1 a 0, neste domingo, no Couto Pereira, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, e, de quebra, manteve a invencibilidade na Série A deste ano.
Com o resultado, o Coritiba ultrapassa o Botafogo e assume a primeira colocação, com 15 pontos. Já o Atlético-PR estaciona nos seis pontos, na penúltima posição. Na oitava rodada, o time rubro-negro recebe o Corinthians no próximo domingo, às 16h (de Brasília), enquanto o clube alviverde visita o Santos no mesmo dia e horário.
Jogo tem primeiro tempo truncado, mas ganha em emoção na etapa final
O duelo deste domingo começou com o Coritiba tentando impor o ritmo de jogo, com o domínio sobre o meio-campo. O Atlético-PR, por sua vez, marcava o adversário no campo de defesa e tentava acelerar o jogo nos contra-ataques. Com muita marcação e disposição de ambos os lados, o jogo pouco ofereceu em chances de gols na primeira etapa.
 A partida só melhorou nos minutos finais da etapa inicial: a melhor chance foi do Atlético-PR, já aos 43min, em chute firme de Everton para defesa de Vanderlei. Na sequência, Manoel ficou a centímetros de tocar a bola para o gol após desvio de Luiz Alberto em cobrança de escanteio. Os visitantes ganharam confiança e pressionaram até o fim, mas a igualdade permaneceu para o intervalo.
As equipes voltaram para a etapa final mais dispostas a jogar bola e tiveram uma chance cada nos dois primeiros minutos. O duelo ganhou em ofensividade de ambos os lados, mas as principais chances eram dos visitantes. No entanto, em rápido contra-ataque do time alviverde, Geraldo aproveitou toque de Robinho após boa jogada de Alex e só teve o trabalho de empurrar para o gol, sem goleiro.
Atrás no placar, os visitantes passaram a se expor mais no ataque em busca do empate, mas pecavam na criação das jogadas. Na melhor chance do Atlético-PR, aos 44min, Marcão perdeu um gol incrível: o atacante recebeu na área em condição legal, teve todo o tempo para pensar e escolher o melhor canto, mas chutou em cima de Vanderlei, que garantiu a vitória da equipe coxa-branca no clássico. 

Criciúma para em Renan e só empata, mas deixa Z-4 e mantém tabu ante Goiás

Não era o que o Criciúma esperava. Jogando ao lado da sua torcida, neste domingo, a equipe comandada por Vadão parou no inspirado goleiro Renan e apenas empatou por 0 a 0 com o Goiás, em jogo válido pela sétima rodada da Série A. O resultado, ao menos, ajudou o time catarinense a deixar o Z-4 e a manter o tabu de nunca ter perdido para os goianos no Heriberto Hülse.
Com o empate, o Criciúma foi a sete pontos e assumiu o 16º lugar, ultrapassando Vasco e Portuguesa – também com sete – nos critérios de desempate. O Goiás, por sua vez, termina a rodada na 13ª colocação, com nove pontos.
Muita marcação e pouco futebol. Assim foi a etapa inicial no Heriberto Hülse. Ainda assim, o Criciúma conseguiu criar algumas chances, como o belo chute de Cassiano de fora da área seguido de uma linda defesa de Renan, aos 41min.
“Precisamos ter paciência, o empate não é tão ruim. A gente nunca tinha ganhado do ABC e venceu recentemente. Agora temos mais 45 minutos para tentar quebrar o tabu contra o Criciúma”, analisou Walter, atacante do Goiás.
Na etapa final, o jogo finalmente engrenou. E a superioridade do Criciúma foi total. Apenas um time parecia jogar no Heriberto Hülse, e com isso o goleiro passou não só a trabalhar, mas a se tornar o grande nome da partida, com pelo menos três importantes defesas.
A tempestade que aumentou parcialmente ao longo do segundo tempo parece ter acalmado o ânimo dos jogadores, e o duelo foi perdendo emoção até chegar ao seu final, sem mais chances de gol.

Cruzeiro 3x0 Náutico – Sem nenhuma dificuldade, Raposa goleia


Com amplo domínio do início ao fim da partida, o Cruzeiro não tomou conhecimento do Náutico e, com certa facilidade, venceu por 3x0. Os gols forma marcados por Ricardo Goulart e Vinícius Araújo (duas vezes). A partida foi válida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Com a vitória, a Raposa mantém o aproveitamento de 100% no Mineirão e sobe para a quarta colocação, com 12 pontos. O Náutico permanece na lanterna, com apenas quatro pontos.
Jovens comandam a goleada
Assim como Ricardo Goulart, Vinícius Araújo e Éverton Ribeiro, Lucca foi quem mais se destacou no setor ofensivo. Responsável por substituir Diego Souza, que se transferiu para o futebol ucraniano, o meia comandou, junto com os outros três jovens, as armações das jogadas da equipe.
Logo aos 9 minutos, Egídio, Souza e Lucca envolveram a defesa em boa troca de passes até acharem Ricardo Goulart em boas condições para entrar entre os zagueiros e bater forte para abrir o placar. Com a desvantagem no placar, o Timbu teve que sair mais para o jogo, dando mais espaços para o contra-ataque cruzeirense.
No segundo tempo, principalmente, a equipe arriscou mais finalizações, mas sem levar muito perigo para Fábio. Em resposta ao bom começo do adversário, o Cruzeiro chegou com Éverton Ribeiro, que fez a jogada do segundo gol, marcado por Vinícus Araújo, aproveitando a sobra. Apesar do esforço do Náutico, o domínio cruzeirense continuou e fechou o placar aos 24 minutos, novamente com Vinícius Araújo, aproveitando assistência de Ricardo Goulart.
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 3 X 0 NÁUTICO
Local: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data - hora: 14/7/2013 - às 18h30
Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS)
Auxiliares: Altemir Hausmann (RS) e Rafael da Silva Alves (RS)
Cartão amarelo: Tinga (CRU); João Felipe, Magrão e Derley (NAU)
Gols: Ricardo Goulart - 9'/1ºT (1-0); Vinícius Araújo - 9'/2ºT (2-0); Vinícius Araújo - 25'/2ºT (3-0)
CRUZEIRO: Fábio; Mayke, Bruno Rodrigo, Dedé e Egídio; Souza, Nilton, Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart (Tinga - 33'/2ºT); Lucca (Martinuccio - 18'/2ºT) e Vinícius Araújo (Anselmo Ramon - 33'/2ºT). Técnico: Marcelo Oliveira.
NÁUTICO: Ricardo Berna; Maranhão, William Alves, João Felipe e Eltinho; Auremir, Derley, Magrão (Jonatas Peluzzo - 14'/2ºT) e Marcos Vinícius (Dadá - 20'/2ºT); Rogério e Olivera (Jones Carioca - 35'/2ºT). Técnico: Zé Teodoro.
 

Corinthians 0x1 Atlético-MG – Em jogo de times mistos, Galo leva a melhor

Totalmente focado na primeira partida da final da Libertadores, o Atlético-MG só escalou três jogadores titulares para enfrentar o Corinthians fora de casa pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Mas os considerados reservas mostraram que o Galo tem elenco e, com gol de Rosinei, conseguiram a vitória por 1 a 0, fazendo com que a equipe subisse para a 10ª colocação, com 10 pontos.
O Corinthians, por sua vez, também dividiu suas atenções com outra competição, no caso a final da Recopa Sulamericana, e, sem Danilo, Émerson, Douglas e Renato Augusto, teve dificuldade para as armas as jogadas e produziu pouco no ataque. O Timão permanece com nove pontos e agora é o 12º colocado.
Pouca inspiração; muita transpiração
Sem seus principais jogadores, as duas equipes não apresentavam o toque de bola de costume, mas compensavam na correria, o que resultava em chances para os dois lados. A primeira grande chance da partida veio com Romarinho, que driblou três zagueiros, mas, já de frente com o goleiro Victor, pegou muito mal na bola, mandando para fora. O Galo respondeu em boa cabeçada de Réver, que foi às redes de Cássio, mas o juiz marcou impedimento.
Com muitas chances mal concluídas dos dois lados, coube a Rosinei ser o primeiro a caprichar. Depois de cruzamento de Bernard, o volante deu um leve desvio para tirar Cássio do lance e abrir o placar. Feito o gol, o Galo recuou demais e o Corinthians pressionou até o fim do primeiro tempo. Mas sem um armador de qualidade e com um Pato pouco inspirado, a equipe não conseguia superar a defesa adversária.
Ritmo da partida cai, mas equilíbrio se mantém
O Atlético-MG começou melhor no segundo tempo. Primeiro com Guilherme e depois com Rosinei, o Galo quase ampliou o marcador. Aos poucos, o Corinthians tentava retomar a pressão do fim do primeiro tempo para buscar o empate. Sem organização no entanto, as jogadas não saíam e o tempo foi passando sem o placar se alterar. Improvisado na armação, Íbson não teve uma boa atuação na sua primeira partida como titular no Timão e acabou, assim como Pato, vaiado pela torcida. A vitória mineira se confirmou e as equipes já voltam a pensar em suas decisões sul-americanas.
FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 0x1 ATLÉTICO-MG
Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data/Hora: 14/7/2013 - 16h
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Marrubson Melo Freitas (DF)
Renda/ Público: 32.797 pagantes / R$ 1.152.192,00
Cartões amarelos: Michel, Luan e Guilherme (CAM); Guilherme e Fábio Santos (COR)
Cartões vermelhos: Não houve
GOL: Rosinei, 36'/1ºT (0-1)
CORINTHIANS: Cássio, Edenílson, Gil, Paulo André (Paulo Victor, 26'/2ºT) e Fábio Santos; Ralf, Guilherme, Ibson e Romarinho; Alexandre Pato (Léo, 37'/2ºT) e Guerrero. Técnico: Tite.
ATLÉTICO-MG: Victor, Michel, Réver (Lucas Cândido, Intervalo), Rafael Marques e Junior Cesar (Marcos Rocha, 8'/2ºT); Gilberto Silva e Rosinei; Neto Berola (Luan, 14'/2ºT), Guilherme e Bernard; Alecsandro. Técnico: Cuca.

 

Vasco 0x1 Flamengo - Em jogo morno, Paulinho decide


O clássico era imprevisível. De um lado, o estreante Dorival Junior e uma equipe absolutamente modificada em relação ao que vinha atuando sob o comando de Paulo Autuori. Do outro, um Flamengo procurando se acertar pelas observações atentas de Mano Menezes, apenas em sua terceira partida oficial. O resultado foi um jogo nervoso e morno, com poucos lances de brilho. Pelo placar mínimo, Paulinho selou a vitória do Fla e empurrou o adversário para o Z4.
O resultado alça o Fla, da zona de rebaixamento, à 11ª posição. Ainda sem conseguir empolgar, no entanto, o comandante vê evolução nas poucas partidas que fez. "Precisamos dar um passo de cada vez, firme, consistente, acho que a equipe fez isso hoje. E depois que nos sentirmos confiantes poderemos exigir mais. Não adianta querer acelerar. Temos um grupo jovem, que ainda toma decisões precipitadas na última bola. Mas um grupo de jogadores com doação. Taticamente a equipe foi cumpridora do que precisávamos fazer. Cedemos muito pouco ao adversário. Hoje, tínhamos de ganhar do Vasco. Fomos superiores para sermos merecedores da vitória", disse Mano, que venceu seu primeiro clássico.
Do outro lado, Dorival, enfim, compreendeu o triste legado que terá de administrar para ter sucesso na sua nova trajetória no Gigante da Colina. Com muitos erros de fundamentos, a equipe ameaçou pouquíssimo o adversário. "- Nossa transição foi lenta, morosa. Criamos muito pouco. Abastecemos muito pouco nossos atacantes. Precisamos melhorar. Isso é nítido. Daqui para a frente, o trabalho será neste sentido", avaliou o treinador, que comandava o Flamengo até 4 meses atrás.
Dorival terá uma nova chance de triunfar no comando do Vasco já no próximo domingo, em um novo clássico; dessa vez, o adversário é o Fluminense. Já o Flamengo entra em campo na quarta-feira, em Volta Redonda, para decidir a partida de volta contra o ASA de Arapiraca, pela Copa do Brasil.
Vasco 0x1 Flamengo
Estádio: Mané Garrincha, Brasília (DF)
Data/hora: 14/7/2013 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Grazianni Maciel (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia e Jakson Massarra dos Santos
Público pagante/renda: 61.767 pagantes / R$ 4.071.170,00
Cartões Amarelos: Sandro Silva, Wendel, Nei, Rafael Vaz (VAS); Cáceres (FLA)
GOLS: Paulinho, aos 29' do 1ºT (0-1);
Vasco: Diogo Silva, Nei, Renato Silva, Rafael Vaz e Wendel; Sandro Silva, Fellipe Bastos (Edmilson, no intervalo), Pedro Ken e Alisson (Dakson, no intervalo); Eder Luis e André (Tenório, aos 15'/2°T). Técnico: Dorival Júnior.
 Flamengo: Felipe, Léo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres, Elias, Paulinho (Rafinha, aos 43'/2°T) e Gabriel (Val, aos 26'/2°T); Carlos Eduardo (Nixon, aos 19'/2°T) e Marcelo Moreno. Técnico: Mano Menezes.
- Precisamos dar um passo de cada vez, firme, consistente, acho que a equipe fez isso hoje. E depois que nos sentirmos confiantes poderemos exigir mais. Não adianta querer acelerar. Temos um grupo jovem, que ainda toma decisões precipitadas na última bola. Mas um grupo de jogadores com doação. Taticamente a equipe foi cumpridora do que precisávamos fazer. Cedemos muito pouco ao adversário. Hoje, tínhamos de ganhar do Vasco. Fomos superiores para sermos merecedores da vitória – disse.

Vitória 3x2 São Paulo – Em jogo bem movimentado, Máxi volta a decidir para o Leão da Bahia


Depois da derrota para o Goiás, na última rodada, começaram os questionamentos sobre se o Vitória teria força para se manter entre os primeiros colocados. No confronto deste domingo contra o São Paulo, os jogadores deram a resposta. Com grande atuação de Máxi e Renato Cajá, o Rubro-Negro baiano conseguiu uma vitória por 3x2. Desfalcado, o São Paulo foi inferior na maior parte da partida e chegou ao sexto jogo seguido sem vencer na competição.
Equipes começam buscando o ataque e os gols saem rápido
O Vitória começou melhor, tentando partir para cima do São Paulo, mas sem conseguir assustar. No entanto, logo em seu primeiro ataque, foi o Tricolor quem abriu o placar. Aos 9 minutos, Osvaldo recebeu na esquerda com espaço, passou com facilidade por Vitor Ramos e cruzou na medida para Aloísio abrir o placar. O gol deu confiança aos visitantes, que continuavam chegando pelo lado esquerdo com Osvaldo. Aproveitando-se do espaço deixado pelo lateral Nino Paraíba, o atacante aparecia bem para encarar os zagueiros do Vitória no mano a mano, levando a melhor em várias oportunidades.
Quando o São Paulo estava mais perto de aumentar a vantagem, surgiu o empate do Vitória. Renato Cajá aproveitou passe errado de Maicon para lançar Dinei com perfeição. Tendo Máxi como opção contra apenas Édson Silva, o centro-avante partiu para cima do zagueiro e resolveu sozinho, finalizando no canto de Rogério Ceni para igualar o marcador. Aos 27 minutos, foi a vez de Máxi ser bem servido por Cajá, mas o atacante acabou chutando em cima de Rogério. No minuto seguinte, Rodrigo Caio errou o domínio e deixou a bola na medida para o argentino, que bateu em cima do próprio volante e a bola encobriu Rogério Ceni.
Rogério recoloca o São Paulo na partida
Se o Vitória tinha chegado ao empate quando o São Paulo estava melhor no jogo, o Rubro-Negro acabou provando do mesmo remédio, quando, aos 35 minutos, Rogério Ceni cobrou falta com perfeição, fora do alcance de Wilson, para empatar. Já no segundo tempo, aos 3 minutos, Cáceres puxou contra-ataque e lançou para Máxi, que cruzou em direção à pequena área. A bola passou pelo goleiro tricolor, mas Renato Cajá, com o gol vazio, acabou finalizando por cima.
Mal na conclusão, Cajá decide na armação
Aos 5 minutos, o camisa 10 desperdiçou outra grande chance, desta vez de pênalti. Após o juiz assinalar falta de Wellington em Escudero, dentro da área, Cajá chutou novamente por cima. O dia não era para ele marcar gols, mas para armar jogadas. Pouco depois de perder o pênalti, o meia dominou de calcanhar, tocando por cima de Juan, o que os baianos chamam de “banho de cúia”, e serviu Nino na direita. O lateral cruzou na medida para Máxi tocar no canto de Rogério. O argentino ainda teve outra grande chance. Após chutão de Wilson, a bola sobrou limpa para o agora artilheiro do campeonato, que desta vez, cara a cara com Rogério, mandou para fora.
A situação se complicou de vez para o São Paulo quando Wellington, que tinha recebido cartão amarelo por ter cometido o pênalti, deu uma entrada dura em Cajá e foi expulso. Com um a mais o Vitória resolveu administrar e tentar matar a partida em um contra-ataque. Sem forças, o Tricolor não conseguia atacar e o ritmo da partida caiu. Melhor para a equipe da casa, que esperou o apito final para comemorar a volta à vice-liderança do Brasileirão.
FICHA TÉCNICA
VITÓRIA 3 X 2 SÃO PAULO
Local: Barradão, Salvador (BA)
Data/hora: 14/7/2013 – 16h (de Brasília)
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (Fifa-AL)
Auxiliares: Rodrigo F. Henrique Corrêa (RJ) e Pedro J. Santos de Araújo (AL)
CARTÕES AMARELOS: Escudero e Gabriel Soares (VIT); Osvaldo, Wellington e Ganso (SAO)
CARTÕES VERMELHOS: Wellington (SAO)
GOLS: Aloísio, 9'/1°T (0-1); Dinei, 20'/1ºT (1-1); Maxi Biancucchi, 28'/1ºT (2-1); Rogério Ceni, 35'/1ºT (2-2); Maxi Biancucchi, 11'/2ºT (3-2)
VITÓRIA: Wilson; Nino, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Tarracha; Michel, Cáceres (Vander - 29'/2ºT), Escudero (Gabriel Soares - 22'/2ºT) e Renato Cajá; Maxi Biancuchi e Dinei – Técnico: Caio Junior.
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Lucas Farias (Fabrício - 10'/2ºT), Lúcio, Edson Silva e Juan; Wellington, Rodrigo Caio, Maicon (Ademílson - 22'/2ºT) e Ganso; Osvaldo e Aloísio. Técnico: Paulo Autuori.
 

Grêmio 2x1 Botafogo - Renato Gaúcho estreia com vitória na Arena


A partida marcava a estreia de Renato Gaúcho, um dos maiores ídolos da torcida gremista, na Arena que leva o nome do clube. Acostumado a brilhar nos gramados do Olímpico, o agora comandante do Grêmio observou, da área técnica, o chileno Vargas decidir e, com dois gols, dar a vitória por 2 a 1 sobre o então líder Botafogo, neste domingo. O holandês Seedorf, com um belo gol, descontou para o alvinegro, que caiu para a terceira posição.
O próximo compromisso do Tricolor Gaúcho é uma viagem a Santa Catarina para enfrentar o Criciúma, na quarta-feira, no Heriberto Hülse. O Fogo, no mesmo dia, recebe o Náutico em São Januário.
Grêmio 2x1 Botafogo

Local: Arena do Grêmio, Porto Alegre (RS)
Data/hora: 14/7/2013 – 16h(de Brasília)
Árbitro: Paulo Cesar Oliveira (SP)
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP)
Público pagante/renda: 28.014 pessoas/ R$ 1.335.155,00
Cartões Amarelos: Adriano, Vargas, Kleber (GRE); Vitinho, Marcelo Mattos (BOT) 
Cartões Vermelhos: -
GOLS: Vargas - 12'/1ºT (1-0) e 33'/1ºT (2-1), Seedorf - 19'/1ºT (1-1)
GRÊMIO: Dida, Pará, Werley, Bressan e Alex Telles; Adriano, Souza (Matheus Biteco - 36'/2ºT), Zé Roberto e Elano (Maxi Rodríguez - 24'/2ºT); Vargas (Cris - 48'/2ºT) e Kleber - Técnico: Renato Gaúcho
BOTAFOGO: Jefferson, Lucas (Gilberto - 15'/2ºT), Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Renato, Lodeiro (Elias - 21'/2ºT), Seedorf e Vitinho (Henrique - 30'/2ºT) ; Rafael Marques - Técnico: Oswaldo de Oliveira
Local: Arena do Grêmio, Porto Alegre (RS)
Data/hora: 14/7/2013 – 16h(de Brasília)
Árbitro: Paulo Cesar Oliveira (SP)
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP)
Público pagante/renda: 28.014 pessoas/ R$ 1.335.155,00
Cartões Amarelos: Adriano, Vargas, Kleber (GRE); Vitinho, Marcelo Mattos (BOT) 
GOLS: Vargas - 12'/1ºT (1-0) e 33'/1ºT (2-1), Seedorf - 19'/1ºT (1-1)
GRÊMIO: Dida, Pará, Werley, Bressan e Alex Telles; Adriano, Souza (Matheus Biteco - 36'/2ºT), Zé Roberto e Elano (Maxi Rodríguez - 24'/2ºT); Vargas (Cris - 48'/2ºT) e Kleber - Técnico: Renato Gaúcho.
BOTAFOGO: Jefferson, Lucas (Gilberto - 15'/2ºT), Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Renato, Lodeiro (Elias - 21'/2ºT), Seedorf e Vitinho (Henrique - 30'/2ºT) ; Rafael Marques - Técnico: Oswaldo de Oliveira.