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terça-feira, 29 de julho de 2014

Coritiba vira no último minuto, vence o Grêmio e derruba Enderson

Brilhou a estrela de Alex. Com gol do armador, no último minuto de jogo, o Coritiba venceu o Grêmio por 3 a 2 neste domingo, na Arena, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Zé Love fez dois e Barcos os outros dois jogos da partida. O jogo foi emocionante e teve duas viradas. O Coritiba saiu na frente, Barcos virou com dois gols, Zé Love empatou e Alex evitou que o Coritiba virasse lanterna.
Foi a quarta partida sem vitória do Grêmio como mandante. Desde maio que não ocorre uma vitória na Arena. O time gaúcho para com 19 pontos e ocupa a 10ª posição na classificação. Enquanto o Coritiba pula para 10 e deixa o último lugar, que aconteceria em caso de empate. O alviverde é 17º colocado.
Após o jogo, a direção do clube demitiu Enderson Moreira. A cobrança forte pelas vaias da torcida empurraram o comandante para fora do clube. Tite é o nome mais cotado para assumir o comando.
Enquanto isso, Celso Roth se fortalece e vê sua equipe vencer a primeira após a Copa do Mundo. Nos outros dois jogos, derrotas tinham acontecido em série.
As fases do jogo: O Grêmio jogou bem por 10 minutos. Nos instantes iniciais da partida, o time gaúcho criou logo duas chances de gol, com Riveros, aos 5, e Fernandinho, aos 7. Mas depois recuou, errou muitos passes e acabou encurralado pelo bem organizado oponente. Foi o Coritiba que esteve mais perto de abrir o placar na primeira etapa. Com chutes de fora da área, os visitantes foram perigosos com Germano, aos 10 minutos, e principalmente com Alex, que acertou a trave aos 22. Antes do fim do primeiro tempo, Zé Love fez grande jogada, Robinho driblou a marcação e, de dentro da área, obrigou Marcelo Grohe a uma difícil defesa, aos 41 minutos. Na volta, de primeira, acertou a trave. Vaias encerraram a primeira etapa.

Logo no segundo tempo, a superioridade do Coritiba se transformou em gol. Robinho lançou para Zé Love, que driblou Grohe e colocou na rede. Desesperado, o Grêmio foi para o ataque e empatou aos 11. Fernandinho fez boa jogada e rolou para Barcos bater forte igualando a partida. Não tardou para sair a virada. Aos 19, Luan enfiou para Barcos, que driblou duas vezes o goleiro Vanderlei e fez o segundo. Mas aos 27 o Coritiba contou com cobrança de falta de Alex e empatou novamente com Zé Love. Aos 41, Barcos perdeu a última chance do Grêmio. Faltando 30 segundos para o fim do jogo, Alex recebeu dentro da área e colocou na rede determinando a vitória do time visitante.

O melhor: Alex  – Autor de um gol e um assistência, além de uma bola na trave, o armador do Coritiba foi fundamental, ditou o ritmo da partida e brilhou em campo. Ainda mais faltando poucos segundos para o apito final, quando definiu a vitória.

O pior: Ramiro – O volante do Grêmio não conseguiu ser importante defensivamente e errou muitos passes. Robinho e Alex, na primeira etapa, criaram várias oportunidades para os visitantes, que acertaram a trave duas vezes.  Prejudicando a dinâmica do time, ele acabou sacado no intervalo.

A chave do jogo: Compactação – Quem esperava no Coritiba um adversário que seria facilmente batido, enganou-se. O time comandado por Celso Roth mostrou compactação e conseguiu dominar boa parte do jogo. Com duas linhas próximas, levou gols em jogadas individuais de Fernandinho e Luan, ambas com complemento de Barcos. Mas coletivamente foi muito bem.

Toque dos técnicos: Celso Roth montou o Coritiba com sua característica principal. O time paranaense jogou defensivamente. Com duas linhas de quatro e Alex ao lado de Zé Love no ataque, os visitantes dominaram a primeira etapa e acertaram duas vezes a trave. No segundo tempo, o Grêmio foi para cima, mas Celso foi fundamental.

Já o Grêmio não mostrou muita diferença em relação ao que tem apresentado jogo após jogo no Brasileirão. O time criou poucas oportunidades e contou com sorte para sair ileso do primeiro tempo. Mas para a segunda etapa, o comandante trocou logo duas vezes. Matías Rodríguez no lugar de Saimon com Pará indo para lateral esquerda, e Rodriguinho na vaga de Ramiro, deixando o meio-campo com um volante e 4 meias. Deu certo, mas não muito. O treinador pode perder cargo pela falta de boas partidas da equipe.
Para lembrar:
Primeira vez. Celso Roth é conhecido no Rio Grande do Sul pela série de passagens por Inter e Grêmio. Mas, neste domingo, comandou pela primeira vez uma equipe na Arena do Grêmio. A estreia na nova casa tricolor se deu pelo tempo sem trabalhar do comandante.
Barcos voltou a marcar. O Pirata não fazia um gol desde 11 de maio deste ano. Foram 7 jogos de jejum até este domingo, quando marcou log dois. Mesmo assim foi vaiado pela torcida em vários momentos do jogo.
Insatisfação com os laterais. Enderson Moreira tem mostrado treino após treino que está insatisfeito com o rendimento dos laterais do Grêmio. Neste domingo, também revelou isso em partida. Trocou Pará de lugar, tirou Saimon e promoveu a estreia de Matías Rodríguez.
GRÊMIO 2 X 3 CORITIBA

GRÊMIO
Marcelo Grohe; Pará, Pedro Geromel, Rhodolfo e Saimon (Matías Rodríguez); Ramiro (Rodriguinho), Riveros, Fernandinho (Jean Deretti), Giuliano e Luan; Barcos.
Técnico: Enderson Moreira

CORITIBA
Vanderlei, Norberto, Luccas Claro, Welinton e Dener; Baraka, Germano, Robinho (Elber) e Alex; Dudu (Keirrison) e Zé Love (Hélder).
Técnico: Celso Roth

Data: 27/07/2014, domingo
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Guilherme Dias Camilo (MG)
Público: 21.608 torcedores
Cartões amarelos: Luccas Claro (COR), Norberto (COR)
Gols: Zé Love, do Coritiba, aos 3 e aos 27 minutos do segundo tempo; Barcos, do Grêmio, aos 11 e aos 19 do segundo tempo; Alex, do Coritiba, aos 48 do segundo tempo.

Na volta de Luxa, Flamengo joga bem, vence Botafogo e deixa lanterna

O técnico Vanderlei Luxemburgo estreou com o pé direito pelo Flamengo. Os rubro-negros venceram por 1 a 0 o Botafogo, neste domingo, e saíram da lanterna do Campeonato Brasileiro. No entanto, a equipe ainda segue na zona de rebaixamento, com dez pontos, na 18ª posição. Já os alvinegros seguem com 12, e veem a degola mais perto após a rodada.
Em um jogo com poucas chances reais de gol, o Flamengo aproveitou uma para decretar a vitória, ainda no primeiro tempo. João Paulo acertou cruzamento perfeito para Alecsandro cabecear, sem chance para Jefferson.
Na próxima rodada, o Flamengo terá a chance de sair da zona de rebaixamento contra a Chapecoense, no próximo domingo, no interior catarinense. Já o Botafogo terá pela frente o líder Cruzeiro, no sábado, em Belo Horizonte.
O jogo - As duas equipes começaram o clássico mostrando muita disposição, mas sem muita organização. Com isso, o duelo ficou concentrado no meio, com pouco perigo para as defesas. A primeira chance de gol aconteceu somente aos 18 minutos, quando Emerson Sheik recebeu passe pela direita da área e chutou cruzado, mas na rede pelo lado de fora.
Os alvinegros se empolgaram com o lance e melhoraram na partida. Tanto que aos 26 minutos, Edílson arriscou de fora da área e obrigou Paulo Victor a fazer boa defesa. Somente depois disso, o Flamengo conseguiu criar uma boa jogada no ataque. Mugni aproveitou corte mal feito de Julio Cesar e chutou sobre o travessão de Jefferson.
Quando o clássico voltou a ficar equilibrado, o Flamengo aproveitou espaço dado pela defesa do Botafogo para abrir o placar. João Paulo fez cruzamento perfeito para Alecsandro, no meio da área, cabecear forte, sem chance para Jefferson.
Atrás no placar, o Botafogo voltou para o segundo tempo com a intenção de pressionar os rubro-negros em busca do empate. No entanto, os alvinegros esbarravam na falta de qualidade para armar boas jogadas.
Com o passar do tempo, o Flamengo recuou e passou a permitir os avanços frequentes dos botafoguenses. Assim, os lances de perigo aconteceram na parte final do clássico. Aos 36 minutos, Zeballos cruzou e Paulo Victor se antecipou a Carlos Alberto para salvar os rubro-negros.
Nos minutos finais, o Botafogo desperdiçou sua melhor chance. O zagueiro Marcelo falhou e viu Zeballos roubar a bola. O uruguaio penetrou na área, mas finalizou em cima de Paulo Victor. O alvinegro ainda teve outra chance de chutar ao gol, só que estava impedido. Depois disso, o paraguaio Cáceres foi expulso e deixou o Flamengo com um a menos. Os rubro-negros conseguiram segurar a pressão e saíram com os três pontos.

Goiás vence o São Paulo na reestreia de Kaká

Fora de casa, o São Paulo enfrentou o Goiás na tarde deste domingo (27) pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro 2014, na partida que marcou a reestreia de Kaká pela equipe do Morumbi e acabou sendo derrotado pelo placar de 2 a 1.
O Goiás vai a 20 pontos com a vitória, indo para o sétimo lugar da tabela de classificação. O São Paulo segue com 19.
O São Paulo começou a partida tocando mais a bola e criando chances de gol. O Goiás ficava na defesa, à espera de uma brecha para encaixar o contra-ataque.
Aos 26 minutos, Kaká arriscou o chute e trouxe perigo para a meta esmeraldina. A partida continuava sob o controle são-paulino, que criava mais as chances de gol e tinha mais presença ofensiva.
Apesar da pressão do time visitante, foi o Goiás a abrir o placar aos 44, na falta de David que Amaral subiu para o cabeceio e mandou a bola no canto esquerdo do gol de Rogério Ceni.
Bruno Mineiro, no começo do segundo tempo, fez o segundo gol do Goiás na partida, aproveitando lance iniciado em cobrança de escanteio e corte de Rodrigo Caio para receber de Amaral e cabecear para dentro do gol.
O São Paulo procurava reagir na partida e o Goiás apertando em busca do terceiro gol. A partida se mostrava movimentada em seu segundo tempo e com os times tentando oportunidades.
Aos 31, Kaká diminuiu para o São Paulo, ao receber passe de Alexandre Pato e bater sem chances de defesa para o goleiro do Goiás.

Fluminense 'faz barulho' na Arena da Baixada sem torcida e vence Atlético-PR

Em jogo direto por vaga no G-4 do Campeonato Brasileiro, o Fluminense ‘fez barulho' na Arena da Baixada sem torcida e venceu o Atlético-PR por 3 a 0 fora de casa, pela 12° rodada. Os gols da equipe carioca foram marcados por Jean, Conca e Cícero.
As duas equipes começaram a rodada empatadas com 19 pontos. A vitória do Fluminense levou o time à terceira colocação com 22 pontos. Já o Atlético Paranaense, que vinha de três jogos sem derrota, caiu posições e está em nono.
O Fluminense abriu o placar com Jean aos 17 minutos do primeiro tempo com um belo chute de fora da área. Aos 34 minutos, Rafael Sobis invadiu a área, passou por Weverton e esperou o contato do goleiro para sofrer o pênalti, assinalado pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira. Na cobrança, Conca chutou forte de perna esquerda, o arqueiro atleticano chegou a tocar na bola, mas ela entrou.
Já no segundo tempo, o Fluminense decretou a vitória com um belo gol aos 20 minutos. Walter segurou dentro da área, tocou para Conca, que cruzou para Cícero, de cabeça, marcar seu primeiro gol no retorno à equipe carioca. O Atlético pressionou bastante a equipe carioca no fim do jogo, mas não conseguiu balançar a rede.
Os jogadores do Atlético Paranaense pelo menos não precisaram escutar as vaias da torcida na Arena da Baixada. Punida por conta da briga de seus torcedores com os vascaínos no fim do ano passado, a equipe paranaense jogou com portões fechados.
O resultado manteve também um tabu a favor do Fluminense, que não perde para o Atlético-PR há cinco anos. No período, foram oito jogos, com cinco vitórias para a equipe carioca e três empates.
Na próxima rodada, o Fluminense terá pela frente o Goiás, no domingo, às 18h30, no Maracanã. No mesmo dia, o Atlético Paranaense visitará o Atlético Mineiro, no Independência, também às 18h30.
FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-PR 0 X 3 FLUMINENSE
Local: Arena da Baixada, Curitiba (PR)
Data: 27 de julho de 2014, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (SP)
Assistentes: Rogério Pablos Zanardo e Danilo Ricardo Simon Manis (ambos de SP)
Cartões amarelos: Sueliton, Weverton e Deivid (Atlético-PR); Walter (Fluminense)
Gols: FLUMINENSE: Jean, aos 17 minutos e Conca, aos 35 minutos do primeiro tempo; Cícero, aos 20 minutos do segundo tempo
ATLÉTICO-PR: Weverton; Sueliton, Cleberson, Léo Pereira e Natanael; Deivid, Otávio (Bady) e Marcos Guilherme; Marcelo, Douglas Coutinho (Mosquito) e Ederson (Delatorre)
Técnico: Doriva
FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Henrique (Elivélton) e Carlinhos; Valencia, Jean, Cícero, Wagner (Chiquinho) e Conca; Rafael Sóbis (Walter)
Técnico: Cristóvão Borges

Corinthians vence o clássico contra o Palmeiras

Divulgação site oficial Corinthians
O primeiro Derby da história do estádio de Itaquera aconteceu como queria a Fiel. Se não venceu no jogo que inaugurou a sua nova casa, perdendo para o Figueirense, o Corinthians conseguiu algo muito mais valorizado por seus torcedores, derrotando o arquirrival Palmeiras por 2 a 0.

A vitória começou a ser construída em um período de domínio entre o final do primeiro tempo e o início do segundo que deixou o resultado encaminhado. Aos cinco minutos da etapa final, Guerrero concluiu ótima jogada de Renato Augusto e Elias para abrir a contagem.

Houve pressão dos visitantes nos 15 minutos derradeiros, mas o Corinthians conseguiu proteger sua vantagem com alguma dificuldade. Já nos acréscimos, Petros apareceu para balançar a rede, tirar o chapéu para a torcida e fechar a primeira vitória alvinegra em um clássico na temporada.

O resultado recolocou a equipe do Parque São Jorge na segunda colocação do Campeonato Brasileiro, com 23 pontos, cinco a menos do que o líder Cruzeiro. Derrotado pela terceira vez seguida na competição, o Palmeiras está na metade de baixo da tabela.

Alvinegro mais presente no ataque


O Corinthians se fez mais frequente no campo de ataque ao longo da etapa inicial. Havia relativo equilíbrio, mas a marcação alvinegra criava problemas para a saída de bola alviverde e mantinha a posse de bola com os donos da casa na maior parte do tempo.

Na primeira chegada pela esquerda, Fábio Santos cruzou da esquerda. A bola foi interceptada no braço direito de Renato, que estava aberto. Apesar das reclamações de pênalti, o árbitro Sandro Meira Ricci mandou o jogo seguir, e o que se viu nos minutos subsequentes foi um jogo truncado.

Foi ao partir dos 20 que o Corinthians estabeleceu certo domínio. Se não criava chances claras, a equipe rondava a área do rival, que se protegia pela esquerda com a volta de Felipe Menezes. Assim, Renato Augusto, que jogava por ali, não tinha liberdade para tramar com Fagner.

Com dificuldade de penetração no último passe, o time de Mano Menezes passou a tentar cruzamentos e chutes de fora, crescendo nos minutos que antecederam o intervalo. Ralf e Guerrero, com o pé, testaram a atenção de Fábio. Gil esteve mais perto do gol, após cruzamento de Renato Augusto, triscando a trave de cabeça.

Triunfo preto e branco

O domínio estabelecido no final do primeiro tempo se estendeu ao segundo. O Corinthians trocou passes e rodou bem a bola até abrir o placar, aos cinco minutos. Após bom giro de Renato Augusto, Elias avançou pelo meio, aproveitou bote errado de Tobio e deixou Guerrero na cara do gol. O peruano bateu na saída de Fábio.

Gareca, que havia optado por jogar com dois armadores propriamente ditos, trocou um deles, Mendieta, pelo atacante Leandro. Mas os donos da casa seguiram com maior frequência no ataque, e Guerrero quase marcou o segundo, após ótimos passes e cruzamento rasteiro de Renato Augusto.

O jogo esquentou aos 25, com muito bate-boca após uma disputa entre Wendel e Guerrero, que foram amarelados. Exaltado na confusão, Elias poderia ter feito a festa pouco depois, mas parou em Fábio no chute de fora da área. Então, Gareca apostou em Erik, e Mano botou o talismã Romarinho.

O que se viu nos 15 minutos finais foi uma pressão crescente do Palmeiras, que teve sua melhor chance em cruzamento da direita muito mal concluído por Mouche. Já nos acréscimos, o Corinthians aproveitou o espaço e Petros recebeu na área, batendo forte. A bola tocou na trave no goleiro Fábio e morreu na rede.

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 2 X 0 PALMEIRAS

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Cleber, Gil e Fábio Santos; Ralf, Elias, Petros e Renato Augusto (Danilo); Romero (Romarinho) e Guerrero (Luciano)
Técnico: Mano Menezes

PALMEIRAS: Fábio; Wendel, Tobio, Marcelo Oliveira e Victor Luís; Renato e Wesley; Mouche, Mendieta (Leandro) e Felipe Menezes; Henrique (Erik)
Técnico: Ricardo Gareca

Local: estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 27 de julho de 2014, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (PE)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
Público: 31.031 pagantes
Renda: R$ 2.206.184,00
Cartões amarelos: Guerrero (Corinthians); Henrique e Wendel (Palmeiras)
Gols: Guerrero, aos cinco minutos do segundo tempo, e Petros, aos 45 minutos do segundo tempo

Para Ariano Suassuna: Sport vence o Atlético-MG na Ilha e encosta no G-4

sport x atlético-mg (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Vestido de encarnado e preto, o bando dos pernambucanos, comandado por Severino de Aracaju (personagem do Auto da Compadecida trazido pelo zagueiro Durval na camisa), não se intimidou com a força da volante mineira e impôs uma derrota categórica aos forasteiros. Essa seria uma forma de Ariano Suassuna contar a história da vitória do Sport por 2 a 1, sobre o Atlético-MG, neste domingo, na Ilha do Retiro. Com os nomes de personagens dos seus livros às costas, os jogadores rubro-negros prestaram a maior homenagem que o escritor poderia receber. 
Venceram. Sem Ronaldinho Gaúcho, que deve ter seu futuro decidido na terça-feira, o Galo foi presa fácil e amargou sua terceira partida sem vencer na Série A.
O Sport chegou ao quinto jogo sem derrota, foi a 21 pontos e subiu para a quinta colocação. A equipe mineira, com 15 pontos, é a 11ª na tabela. Os gols saíram todos no segundo tempo. Felipe Azevedo aos 5 e Durval, aos 23. Tardelli descontou de pênalti, aos 39.
As duas equipes voltam a campo no próximo domingo, pela 13ª rodada do Brasileirão. O Leão encara o Figueirense, às 16h, no Orlando Scarpelli, enquanto o Galo recebe o Atlético-PB, às 18h30, no Independência.

Sobrou vontade, faltaram gols
O Atlético-MG vinha de uma decisão dura da Recopa, mas quem parecia estar cansado era o Sport, dono da casa. Com dois titulares suspensos, Eduardo Baptista mudou a formação do time e acabou vendo o Galo, mesmo sem Ronaldinho Gaúcho, criar mais oportunidades nos minutos iniciais. Diego Tardelli e Jô até chegaram a incomodar, mas pararam em Magrão. O Leão, com Neto Baiano apagado, só acordou na reta final e até teve uma chance clara de abrir o placar, desperdiçada por Zé Mário, que foi bastante criticado pela torcida.

Enfim, a rede balança
Dispostos a saírem de casa com a vitória, os jogadores do Sport voltaram para o segundo tempo lutando por todos os metros do campo. Se na técnica não conseguiam sobrepor o adversário, os pernambucanos buscaram o resultado na base da força. Foi assim que Felipe Azevedo abriu o placar aos cinco minutos, após belo passe de Durval. Com o nome de Severino de Aracaju, o cangaceiro do Auto da Compadecida às costas, o camisa 4 usou toda a truculência para invadir a área do Galo e ampliar aos 23. Mesmo sem criar muitas chances, o Galo conseguiu diminuir com Diego Tardelli, de pênalti, aos 39. O time mineiro ainda pressionou no final, mas não conseguiu mudar o placar.

Com ajuda de Marcelo Lomba, Inter vence o Bahia e acaba com jejum fora

A fonte Nova, de tantos bons jogos durante a Copa do Mundo, sofreu. Em um jogo marcado por muitos erros e pouco futebol, um deles foi decisivo para o resultado. Em uma falha do goleiro Marcelo Lomba, o Internacional acabou com o jejum de 13 jogos como visitante no Brasileirão e venceu o Bahia por 1 a 0, na noite deste sábado. A última vitória havia sido em 15 de setembro de 2013, ainda com Dunga, em jogo com o Criciúma, no Heriberto Hulse. O Tricolor se afundou na crise - foi o nono jogo sem vencer na competição.
Com o resultado, o Colorado vai aos 22 pontos e assume a vice-liderança de maneira momentânea. Já o Tricolor segue na zona de rebaixamento, com nove pontos. Na próxima rodada do Brasileiro, o Inter recebe o Santos no Beira-Rio, no próximo domingo, às 18h30. Já o Bahia vai a São Paulo enfrentar o Palmeiras, às 16h do mesmo dia.
JOGO COM MUITOS ERROS
Um time vem de uma sequência de oito jogos no Brasileirão sem vencer. Outro ainda não ganhou como visitante. Não se podia esperar um jogo daqueles que a Fonte Nova proporcionou no último mês, estádio das goleadas na Copa do Mundo. Apesar da nominata famosa, o Inter começou o primeiro tempo em marcha lenta. Parece ter se surpreendido com a postura do Bahia, que avançou e marcou a troca de passes de Juan e Paulão.
Rhayner e Kieza estiveram dentro da área, prestes a concluir no gol de Dida. Wellington Silva e Fabrício cobriram os zagueiros e salvaram Dida. No ataque, o Inter não conseguiu infiltrar a defesa rival. Com duas linhas de quatro, o Bahia criou uma barreira que impediu finalizações dos gaúchos durante toda a etapa inicial.
Sem confiança, os dois times também abusaram dos erros. Por alguns momentos, a bola parecia ser algo que os jogadores precisavam se livrar. O Bahia menos, o Inter mais. O Tricolor teve a chance de abrir o placar com Uelliton. O volante finalizou da altura da marca do pênalti após falta cobrada por Branquinho e desperdiçou oportunidade incrível. Antes do apito final da etapa, o Inter chegou com Wellington Silva ao fundo. O cruzamento, porém, não foi aproveitado por Rafael Moura e Alan Patrick.
FALHA DECIDE FIM DE JEJUM
O segundo tempo se encaminhava para o mesmo lado. O Inter perdeu D'Alessandro, com um incômodo na coxa esquerda, já sentido no treinamento de sexta-feira, ainda em Porto Alegre. Acabou preservado por Abel Braga e deu lugar a Eduardo Sasha. O Inter continuou errando muito na parte ofensiva. Só foi dar seu chute a gol aos 15 minutos, com Alex. Marcelo Lomba voou para espalmar e fazer a defesa. No ataque, o Bahia seguia especulando nos contra-ataques, mas só levou perigo em cobrança de falta de Uelliton.
Tudo se encaminhava para um empate. Em um jogo cheio de erros, só com uma falha grotesca para sair um gol. Foi o que aconteceu. Marcelo Lomba se posicionou para segurar firme a finalização de longe de Wellington Silva. Só que a bola passou por entre suas mãos e o Colorado abriu o placar no segundo chute a gol.
A falha de Lomba selou o final do jejum do Inter como visitante, que ainda não havia vencido nesta edição do Brasileirão longe do Rio Grande do Sul. O Bahia teve a chance do empate apenas em falta frontal, da altura da meia-lua, que Uelliton desperdiçou.
FICHA TÉCNICA
BAHIA 0 X 1 INTERNACIONAL
Local: Estádio da Fonte Nova - Salvador (BA)
Data-hora: 26/07 - 21h00
Árbitro: Héber Roberto Lopes (FIFA-SC)
Auxiliares: Kleber Lúcio Gil (FIFA-SC) e Carlos Berkenbrock (SC)
Público-Renda: 5.308 (5.221 pagantes)-R$ 154.076,00
Cartões amarelos: Uelliton (BAH) Alan Patrick, Juan (INT)
Gols: Wellington Silva - 20'/2°T (0-1)
BAHIA: Marcelo Lomba; Roniery, Adaílton, Titi e Pará; Uelliton, Léo Gago e Branquinho (William Barbio - 11'/2°T); Rhayner, (Rafinha - 40'/2°T) Henrique (Emanuel Biancucchi - 21'/2°T) e Kieza - Técnico: Marquinhos Santos.
INTER: Dida; Wellington Silva, Paulão, Juan e Fabrício; Willians, Wellington, D'Alessandro (Eduardo Sasha - intervalo), Alan Patrick (Cláudio Winck - 33'/2°T) e Alex (Ygor - 40'/2°); Rafael Moura - Técnico: Abel Braga.

Vitória vence a segunda e complica o Criciúma


O Vitória desembarcou em Criciúma tendo vencido apenas uma partida no Campeonato Brasileiro da Série A, diante do Fluminense, quando ainda era dirigido por Ney Franco. Porém, neste sábado, sob o comando de Jorginho, o Leão da Barra surpreendeu e derrotou o clube da casa, pelo placar de 3 a 1. Os gols do triunfo foram anotados por Ayrton, cobrando falta, e Caio, duas vezes. Serginho descontou para o Tricolor.

Com o resultado, o Rubro-negro chega aos 11 pontos e deixa, provisoriamente, a zona de rebaixamento, ocupando a 16ª posição. Curiosamente, deixando o rival Bahia na degola. Por sua vez, a equipe carvoeira segue com a mesma soma, aparecendo no 14º posto.

A equipe de Salvador volta a campo no próximo sábado, às 21 horas (de Brasília), diante do Grêmio, no Barradão. Já o Tigre visita o São Paulo, no mesmo dia, mas às 18h30, no Morumbi.

O jogo
Para conter o criativo meio-campo do Criciúma, formado por Paulo Baier e Rafael Costa, o Vitória apostou no esquema com três volantes, escalando Adriano, Richarlyson e Marcelo. A iniciativa deu certo e fez com que as poucas chances criadas pelo Tigre fossem nas laterais, com Eduardo e Bruno Cortez.

Dominando o meio-campo, o Leão da Barra inaugurou o marcador aos 18 minutos. Em jogada bem trabalhada, o lateral-esquerdo Euller invadiu a área em velocidade e cruzou na referência, procurando Dinei. O centroavante rubro-negro dominou entre os zagueiros e teve calma para encontrar Caio, que balançou a rede sem muito trabalho.

Com 26 jogados, o ‘garçom’ Euller evitou o empate mandante, ao interceptar providencialmente um cruzamento de Silvinho para Danilo Alves. Três minutos mais tarde, o clube da casa criou uma impressionante sequência de chances. Após bela triangulação com Danilo Alves, Serginho invadiu a área e cruzou na referência. Bem posicionado, Paulo Baier finalizou firme, mas parou em boa defesa de Wilson. Na sequência, o goleiro visitante voltou a trabalhar, em chute de Silvinho.

Porém, em menos de dois minutos, o Criciúma sofreu quatro cartões – sendo um deles, o vermelho. Primeiramente, foram advertidos com o amarelo os volantes João Vítor e Serginho, que, suspensos, não medem forças com o São Paulo. Na sequência, o argentino Escudero acabou expulso. Mesmo após sofrer a primeira tarjeta, o zagueiro continuou a protestar com veemência e foi excluído pelo árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique.

Após a perda, o técnico Wagner Lopes sacou o estreante centroavante Danilo Alves, que entrou no lugar do lesionado Michael, e promoveu a entrada do zagueiro Ronaldo Alves, para recompor seu setor defensivo. Com um homem a menos, o Tigre se lançou ao ataque e criou boas chances. Aos 15 minutos, Paulo Baier partiu com liberdade pela intermediária e serviu Silvinho, no setor direito. O atacante invadiu a área, mas demorou para finalizar e, quando chutou, carimbou a marcação, revoltando os torcedores carvoeiros.

Aos 20 minutos, o camisa 10 Marcinho criou a primeira boa chance da etapa final para o Vitória, finalizando da intermediária e exigindo defesa providencial de Luiz, que voou no ângulo direito. Porém, no escanteio, veio o segundo tento. Em cobrança efetuada por Richarlyson, Caio aproveitou um desvio na primeira trave para concluir firme, no canto esquerdo.

Quando o resultado já parecia encaminhado, o Leão da Barra encontrou o terceiro gol, contando com uma ajuda carvoeira. Aos 39 minutos, em cobrança de falta à média distância, Ayrton finalizou firme, no canto direito, e contou com a falha de Luiz para ampliar. Com 44 jogados, veio o tento de honra mandante: Lucca cobrou escanteio na esquerda e viu Serginho, com liberdade, testar forte para vencer Wilson.

CRICIÚMA 1X3 VITÓRIA

CRICIÚMA
Luiz; Eduardo, Fábio Ferreira, Escudero e Bruno Cortez; Serginho, João Vítor, Paulo Baier (Lucca) e Rafael Costa; Silvinho e Michael (Danilo Alves, depois Ronaldo Alves)
Técnico: Wagner Lopes

VITÓRIA
Wilson; Ayrton, Alemão, Kadu e Euller; Adriano, Richarlyson (William Henrique) e Marcelo (Luiz Gustavo); Marcinho; Caio (Willie) e Dinei
Técnico: Jorginho

Gols: Caio (aos 18’ do 1T e aos 21' do 2T), Ayrton (aos 38' do 2T) e Serginho (aos 44 do 2T)
Local: Estádio Heriberto Hulse, em Criciúma-SC
Data: 26 de julho de 2014, sábado
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
Assistentes: Luiz Cláudio Regazone (Asp. Fifa-RJ) e Gilberto Stina Pereira-RJ
Cartões amarelos: Escudero, João Vítor e Serginho (Criciúma-SC); Adriano, Luiz Gustavo e Wilson (Vitória-BA)
Cartão vermelho: Escudero (Criciúma-SC)

Líder Cruzeiro supera Figueirense e campo encharcado para golear

Lucas Silva comemoração jogo Cruzeiro x Figueirense (Foto: Cristiane Mattos / Futura Press)
Nem o Figueirense nem o gramado encharcado do Mineirão foram capazes de parar o líder Cruzeiro. O time celeste sofreu no primeiro tempo, diante de um adversário valente, mas voltou tão avassalador na etapa final que fez até parar de chover: 5 a 0, gols de Lucas Silva, Marquinhos, Dedé, que voltava ao time após lesão, Ricardo Goulart, artilheiro do Brasileirão com oito gols, e Dagoberto. Nona vitória do time mineiro em 12 jogos, a quarta seguida, para delírio dos 21.190 torcedores presentes no Mineirão, que não se cansaram de gritar que o "Cruzeiro é melhor que a Seleção".
Com a vitória, a Raposa chega aos 28 pontos e aumenta para oito pontos, ainda que temporariamente, a diferença para os vice-líderes Santos e Corinthians (o Timão joga contra o Palmeiras neste domingo). O time mineiro volta a campo no próximo sábado. Vai até o Rio de Janeiro, onde encara o Botafogo, às 18h30 (de Brasília), no Maracanã. Na zona de rebaixamento, com sete pontos, o Figureirense pode até terminar a rodada na lanterna, caso Coritiba e Flamengo pelo menos empatem. Os catarinenses pegam o Sport na próxima rodada. O jogo será no domingo, às 16h, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
Apesar do placar final, o jogo foi duro para a Raposa no primeiro tempo. A chuva que caiu desde o dia anterior em Belo Horizonte deixou o gramado do Mineirão encharcado, o que criou dificuldades para o técnico time azul. O Figueira teve até mais chances na primeira etapa, mas viu Lucas Silva marcar em pênalti duvidoso. Na etapa final, o Cruzeiro repetiu o que havia feito diante do Palmeiras, na rodada anterior: foi para campo avassalador, marcou dois gols em poucos minutos, com Marquinhos e Dedé, e definiu a parada. Ricardo Goulart e Dagoberto, que entrou no segundo tempo, transformaram a vitória em goleada. Valente no início do jogo, o Figueira dos minutos finais parecia pedir para a partida acabar logo.
Gol na força
O jogo começou fraco tecnicamente, muito por conta do campo encharcado. O Cruzeiro tentava tomar a iniciativa, mas tinha dificuldade para trocar passes. A primeira chance só foi ocorrer com Marquinhos, aos 15 minutos, em chute de fora da área. Pouco depois o Figueira deu o troco e chegou duas vezes com perigo, ambas com Pablo. O jogo era muito duro para a equipe da casa. Mais técnico e interessado em buscar o gol, o time mineiro era quem mais sofria com o estado do gramado. Os catarinenses tiveram outras duas chances, com Ricardo Bueno, de cabeça, e Cereceda, em chute que Fábio defendeu.
Se não ia na técnica, o Cruzeiro tentou na força e deu certo. Ricardo Goulart disputou a bola no ar, o árbitro viu falta em cima dele e marcou o pênalti, num lance duvidoso. Lucas Silva cobrou e abriu o placar - a bola ainda bateu na trave. O gol tornou o jogo melhor. O zagueiro Marquinhos quase empatou na sequência, após escanteio, mas mandou para fora. Depois, Moreno, duas vezes, esteve muito perto de ampliar. Fim de primeira etapa. Um jogo disputado, mas feio. A drenagem do Mineirão, um dos palcos da Copa do Mundo, deixou a desejar.
Cruzeiro faz até parar de chover
A pressão celeste na volta para o segundo tempo deu certo de cara. Com um minuto, Marquinhos emendou um chute de primeira da entrada da área e ampliou o placar. O Figueirense nem teve tempo de assimilar o golpe. Três minutos depois, Éverton Ribeiro cobrou falta da direita, e Dedé marcou de cabeça.
Os dois gols tiraram o Figueirense do jogo, e o líder do Brasileirão parece ter feito até a chuva parar. Assim, o time de Marcelo Oliveira pôde jogar ao seu feitio. Aos 27 minutos, após troca passes a partir do campo de defesa, a bola chegou para Ricardo Goulart marcar de cabeça. Oitavo gol do artilheiro do campeonato.
Sem muito esforço, o Cruzeiro chegou ao quinto. Perdido em campo, o Figueirense viu, aos 33, Mayke cruzar da direita, e Dagoberto aparecer livre no segundo poste para desviar para o fundo das redes. Goleada confirmada e mais três pontos na conta do líder. Ao Figueira, resta juntar os cacos para tentar fugir do Z-4.

Santos goleia Chapecoense na Vila Belmiro e entra ao G4 do Brasileirão

Finalmente, uma vaga no G4! Finalmente, um ataque que funcionou! Após quase quatro anos - última presença foi na 31ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2010 -, o Santos entra na zona de classificação para a Libertadores, graças à goleada por 3 a 0 sobre a Chapecoense na Vila Belmiro. Rildo, Gabriel e Diego Cardoso marcaram os gols da partida deste sábado que marcou a maior vitória alvinegra nesta edição.

O ataque do Peixe estava na seca de gols desde antes da Copa do Mundo e espantou a crise, com todos os tentos marcados por atacantes e, em dois deles, com assistências de Thiago Ribeiro, que retornou à equipe neste sábado. Mas nem tudo foram flores na vitória santista.
Se o adversário não assustava, o futebol apresentado no campo, sim. Apesar de ter mais poder técnico, o Santos não conseguiu impor seu jogo. No primeiro tempo, saiu com 48,5% de posse de bola, contra 51,5% da Chape, segundo dados do Foostats. No quesito finalizações, nova derrota. Três para o Verdão de Chapecó e duas para o Alvinegro da Vila Belmiro. Porém, no futebol o que importa é bola na rede e nisto o Santos foi melhor.

Aos 12 minutos, após cobrança de escanteio, Mena ganhou pelo alto e a bola ficou viva dentro da área da Chapecoense. Gabriel, aos trancos e barrancos, ajeitou para Rildo, mal no jogo e livre de marcação, mandar para o gol. Um belo lance, em um primeiro tempo sonolento. Desde o lance do gol até o apito final, poucas emoções.
Emoção foi o que a torcida do Santos teve logo no início da segunda etapa. Aos cinco minutos, após boa troca de passes, Dedé apareceu livre na área do Peixe e viu Aranha, que recebeu placa antes da partida por completa cem duelos pelo Peixe, encarnar o super-herói e fazer bela defesa. 

No papel do vilão, o joelho esquerdo de Thiago Ribeiro voltou a incomodar o atleta, que caiu no chão. No papel do herói, o atacante levantou e seguiu no jogo. Seguiu para, lances depois, receber ótimo lançamento de Bruno Uvini e deixar Gabriel em situação ótima para marcar o segundo gol do jogo e seu quarto na competição.

Como todo filme, ou jogo de futebol, tons de drama apareceram. Como todo filme, ou jogo de futebol, alguém chama a responsabilidade e salva o dia. No caso do Santos, o mocinho foi Aranha, com mais duas ótimas defesas, em chutes de Abuda e Camilo. 

Um sinal de luz em um ataque que pouco brilhava, e mais um gol. Novamente, Thiago Ribeiro cruzou e, desta vez, Diego Cardoso mandou para o fundo do gol de Danilo. Como todo filme, mas nem todo jogo de futebol, um final feliz para o Santos. E uma vaga no G4, ao menos até este domingo, já que algumas equipes podem ultrapassar o Peixe na tabela - Corinthians, Fluminense, Atlético-PR, Internacional, Grêmio, Sport e São Paulo.

O Peixe voltará a campo na próxima quinta-feira, quando pega o Londrina pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, no Paraná. Pelo Brasileirão, a equipe atuará apenas no domingo, no Beira-Rio, diante do Internacional, às 18h30. Já a Chapecoense receberá no mesmo dia, às 16h, contra o Flamengo, em casa. 

SANTOS  3 X 0 CHAPECOENSE
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data/Hora: 26/7/2014
Árbitro: Pericles Bassols Pegado Cortez (RJ)
Auxiliares: Rodrigo Henrique Correa e Eduardo de Souza Couto (RJ)
Público/renda: 6.962/ R$ 129, 685
Cartões amarelos: Rodrigo Biro (Chapecoense); David Braz e Alison (Santos)
Gols: Rildo (Aos 12'/1ºT), Gabriel (6'/2ºT) e Diego Cardoso (30'/2ºT)
SANTOS: Aranha; Cicinho, David Braz, Bruno Uvini e Mena; Alison (Souza, aos 40'/2ºT) , Arouca e Lucas Lima; Thiago Ribeiro (Geuvânio, aos 38'/2ºT), Rildo (Diego Cardoso, aos 29'/2ºT) e Gabriel. Técnico: Oswaldo de Oliveira
CHAPECOENSE: Danilo; Fabiano, Rafael Lima, Jaílton e Biro; Wanderson, Ricardo Conceição (Abuda, aos 28'/1ºT), Dedé e Neném; Camilo (Leandro, aos 21'/2ºT) e Bruno Rangel. Técnico: Celso Rodrigues

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Nova "estrela" do Real, James é apresentado no Bernabéu lotado

james rodriguez real madrid (Foto: AFP)
Com toda a pompa possível, o meia James Rodríguez foi apresentado nesta terça-feira pelo Real Madrid, no estádio Santiago Bernabéu. Recebido por 45 mil torcedores, cerca de 10 mil deles seus compatriotas, o colombiano posou pela primeira vez com a camisa 10 merengue, foi bastante aplaudido e voltou a destacar que realizou um sonho ao fechar com o clube. 

- Estou feliz de estar aqui. É um sonho realizado. Espero dar muitas alegrias e ganhar títulos. Hala Madrid! – disse James, para delírio dos torcedores. 

Acompanhado por sua esposa, Daniela, James foi apresentado pelo presidente do Real Madrid, Florentino Pérez. Tratando o novo reforço como estrela, o dirigente explicou a decisão de buscar o colombiano como um desejo de melhorar ainda mais o elenco merengue. 
- Os torcedores do Real sempre querem títulos, vitórias e os melhores jogadores. Hoje chega uma estrela que liderou uma espetacular seleção colombiana na Copa. Amigos, damos as boas-vindas a James Rodríguez – anunciou Pérez. 
Depois da apresentação, James desceu as arquibancadas do Santiago Bernabéu, foi ao vestiário e retornou já vestido com o uniforme merengue. Pisou o gramado do estádio pela primeira vez como jogador do Real e chutou diversas bolas na direção dos torcedores. A empolgação dos fãs com James foi tanta que um deles chegou a invadir o gramado para tentar dar um abraço no jogador, mas acabou impedido pelos seguranças. 
Após a aparição frente aos torcedores, James, concedeu entrevista coletiva. Nela, voltou a ressaltar ser torcedor do Real Madrid e revelou que tinha Zidane como grande ídolo no futebol. 
james rodriguez real madrid (Foto: AFP)
- Sempre admirei Zidane. Minhas primeiras lembranças são Zidane, Ronaldo, Roberto Carlos. Sempre fui torcedor do Real Madrid. Sempre o acompanhei e sonhei estar aqui. 
Artilheiro da Copa do Mundo com seis gols, um deles eleito o mais bonito da competição, contra o Uruguai, James surpreendeu ao revelar que já vinha negociando com o Real Madrid antes mesmo do duelo com a Celeste. 
- Antes já vinham me seguindo e já havíamos conversado. O gol foi um bônus e me reforçou. Eu fiz tudo o que podia para estar aqui desde que soube que me queriam. Venho para ajudar. 

Barça contrata Mathieu, de 30 anos, ao Valencia para reforçar a zaga

 jeremy mathieu Barcelona apresentação (Foto: Divulgação / Site Oficial do Barcelona)
O Barcelona confirmou na manhã desta quarta-feira a contratação do zagueiro Jéremy Mathieu, que estava no Valencia. A negociação, que acontecia há semanas, foi finalizada na noite de terça, quando os blaugrana chegaram a um acordo de € 20 milhões (R$ 59,7 milhões). O francês de 30 anos assinará contrato por quatro temporadas.
Mathieu é o primeiro zagueiro contratado pelo Barcelona nesta janela de transferências. A posição era tida como prioridade na busca da diretoria de futebol por reforços. Mas, até então, o clube não havia tido sucesso por David Luiz, negociado pelo Chelsea ao Paris Saint-Germain, e Marquinhos, do PSG. A princípio, o Barça não queria passar dos € 15 milhões em sua proposta pelo francês, mas a necessidade de contratar um defensor, e a pressa pela definição fizeram o clube igualar a pedida do Valência.
A apresentação ainda não tem data marcada, mas a incorporação de Mathieu será imediata. O jogador viajaria nesta quarta-feira com o Valencia para a pré-temporada do clube espanhol na América do Sul. Há cinco dias, Mathieu havia pedido à diretoria do clube do sul da Espanha e ao técnico Nuno Espírito Santo para ser negociado e manifestou seu desejo de ir para o Barcelona.
Agora, com Mathieu, os blaugrana têm três zagueiros de origem no elenco - os outros dois são Piqué e Bartra. Puyol se aposentou e agora ocupa um cargo na diretoria de futebol de base do clube. Mascherano vinha sendo utilizado na defesa pelo treinador Tata Martino. Mas, depois de seu bom desempenho como volante na Copa do Mundo, o técnico Luis Enrique ainda não definiu qual será a posição do argentino na próxima temporada.

Ney Franco deixa o Flamengo, e Luxemburgo vai assumir a equipe

vanderlei luxemburgo flamengo x potosi (Foto: AP)
Três dias após a goleada sofrida por 4 a 0 para o Internacional, Ney Franco foi demitido do Flamengo. Desde que retornou ao clube para sua segunda passagem, o comandante não venceu. A equipe entrou em campo sete vezes, com quatro derrotas e três empates. Vanderlei Luxemburgo assumirá o comando rubro-negro a partir desta quinta-feira. Ele assinará contrato até dezembro de 2015.

- A gente não podia demitir o Ney antes de encontrar o nome ideal. E o Luxemburgo é um consenso no clube - disse o diretor de futebol Felipe Ximenes. 
A diretoria rubro-negra, em seu site oficial, confirmou a saída de Ney Franco, que tinha compromisso até o fim do próximo ano, e a chegada do novo comandante. O preparador físico Alexandre Lopes e o auxiliar técnico Éder Bastos também deixaram o clube.
Essa será a quarta passagem de Luxemburgo pelo Rubro-Negro. O ex-atacante Deivid será auxiliar técnico do treinador. Antonio Mello será o preparador físico e já participa do treino desta quarta-feira à tarde, no Ninho do Urubu. A estreia da nova comissão será no clássico deste domingo, contra o Botafogo, no Maracanã, às 18h30. O time está na lanterna do Brasileiro, com apenas sete pontos.
Luxemburgo não trabalha desde novembro do ano passado, quando foi demitido do Fluminense na reta final do nacional com o clube na zona do rebaixamento. Sua última passagem pela Gávea foi entre 2010-2012, quando venceu o Carioca de 2011. Antes, passou em 1991 e 1995, sem conquistas.
Há dois anos, Luxa foi demitido do clube em fevereiro ainda na gestão de Patricia Amorim após perder queda de braço com Ronaldinho Gaúcho, então astro da equipe. Porém, em maio, o meia-atacante entrou na Justiça e deixou o clube alegando atrasos no pagamento. 
Queda anunciada
Ney Franco vinha sendo muito pressionado. Correntes dentro do clube questionavam o fato de a equipe não ter apresentado padrão de jogo mesmo após um mês de treinamentos durante a paralisação para Copa do Mundo e ter sido presa tão fácil para o Internacional. As opções táticas do treinador também vinham sendo questionadas internamente, assim como os improvisos realizados diante de Atlético-PR e Internacional. Somente nas duas últimas partidas, após a parada para Copa do Mundo, o treinador utilizou 18 jogadores e mudou o esquema do 3-5-2, muito trabalhado no período sem jogos, para o 4-4-2.
Na última terça-feira, o diretor executivo Felipe Ximenes concedeu entrevista no Ninho do Urubu, na qual disse que o momento era de “clareza na tomada de decisões”. O dirigente falou sobre Ney Franco e o garantiu no cargo.