Tudo Sobre Futebol

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sábado, 13 de setembro de 2014

DE VIRADA, CRUZEIRO BATE BAHIA E MANTÉM VANTAGEM NA LIDERANÇA

Cruzeiro x Bahia (Foto: Bruno José / Futura Press)
O Cruzeiro precisou mais do que inspiração para vencer o Bahia por 2 a 1, de virada, na noite desta quinta-feira, no Mineirão, na 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. O futebol vistoso apresentado ao longo da competição deu lugar à garra e à raça dos jogadores, que suaram a camisa para superar as dificuldades encontradas no primeiro tempo e conseguir o resultado no segundo, quando entraram perdendo. A reviravolta veio dos pés dos recém-chegados dos amistosos da Seleção nos Estados Unidos: Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart. O gol do Bahia foi marcado por Rafael Miranda, na primeira etapa. O público pagante foi de 20.861, e proporcionou renda de R$ 767.253,00.
O resultado deixa o Cruzeiro disparado na liderança do Brasileirão com 46 pontos, sete a mais que o vice-líder São Paulo. As duas equipes se enfrentam no domingo, às 16h (de Brasília), no Morumbi. No mesmo dia e horário, o Bahia, que segue na lanterna com apenas 17 pontos, recebe o Figueirense no Estádio Joia da Princesa, em Feira Santana-BA.
O jogo

O Cruzeiro começou a partida pressionando, mas esbarrava no bloqueio eficiente montado pela defesa do Bahia. Tanto que as melhores chances dos mineiros na etapa inicial – duas bolas no travessão – foram em lances de bola parada. Ao perceber que sua missão defensiva estava sendo bem cumprida, o Bahia resolveu se arriscar no ataque e acabou sendo premiado com um gol aos 29 minutos. Após cruzamento da esquerda feito por Guilherme Santos, Rafael Miranda chutou rasteiro no canto esquerdo de Fábio. Em vantagem, a equipe recuou ainda mais e conseguiu levar o 1 a 0 para o vestiário.
No segundo tempo, a postura do Cruzeiro foi ainda mais ofensiva. O goleiro Marcelo Lomba já havia feito grande defesa numa cabeçada de Manoel, quando o gol da Raposa saiu, em pênalti contestado pelos baianos e bem cobrado por Éverton Ribeiro. Após o lance, Titi acabou expulso. Com um a mais em campo, o domínio cruzeirense ficou ainda maior. O gol da vitória foi marcado por Ricardo Goulart, após passe de Marcelo Moreno. Os dois agora dividem a artilharia do Brasileirão, com dez gols. Ao final da partida, após muitas reclamações com o árbitro da partida, Fahel também foi expulso.

JULGADO NO STJD, PETROS MARCA SOBRE O GALO E RECOLOCA O TIMÃO NO G-4

Corinthians x  Atlético-MG (Foto: Marcos Ribolli)
Um gol no começo da partida e a solidez defensiva para segurar a vitória até o apito final. A velha receita corintiana voltou a funcionar após três rodadas sem vitórias no Brasileiro, na noite desta quinta-feira, na Arena de Itaquera. Com o 1 a 0 sobre o Atlético-MG, a equipe de Mano Menezes recupera seu lugar no G-4, perdido na noite anterior para o Grêmio. O clube paulista agora é o terceiro colocado, com 36 pontos. Com a derrota na 20ª rodada, o Galo manteve os 30 pontos, mas caiu uma posição, para oitavo.
O nome do jogo foi o autor do gol, Petros. Julgado e punido horas antes pelo Pleno do STJD com três jogos de suspensão (a pena anterior, de 180 dias, foi revista) por uma trombada no árbitro Raphael Claus no clássico com o Santos pelo primeiro turno, o meia foi a campo porque a punição só começa a valer a partir da publicação da decisão do tribunal, o que deve ocorrer nesta sexta-feira. Assim, Petros, que vinha atuando graças a um efeito suspensivo, desfalcará o Timão nos próximos jogos - mas vai para essa "pausa" com a sensação de dever cumprido.
O jogo na Arena foi uma prévia de uma das quartas de final da Copa do Brasil. Com 11 desfalques, o Atlético-MG apostou em Diego Tardelli, que defendeu a Seleção em dois amistosos nos EUA. O atacante, porém, teve atuação discreta e pouco fez para evitar a derrota em São Paulo. Elias e Gil, os corintianos que estiveram com o grupo de Dunga, também jogaram desde o começo.
Na próxima rodada, o Corinthians vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Flamengo no Maracanã, às 16h de domingo. No mesmo dia, mas às 18h30, o Galo recebe o Grêmio no estádio Independência. As duas equipes voltam a se encontrar no dia 1º de outubro, desta vez por uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil. A partida de ida será em Itaquera, e a de volta, no dia 15, em Belo Horizonte.
O jogo
Ambos alvinegros e com camisas listradas, Corinthians e Atlético-MG subiram ao gramado da Arena com uniformes bem parecidos. A semelhança obrigou os jogadores a voltarem aos vestiários para se trocarem, o que atrasou um pouco o início da partida. Com os donos da casa de preto e os visitantes de branco, a bola pôde, finalmente, rolar.
Convocados para os amistosos da Seleção contra Colômbia e Equador, Gil, Elias e Diego Tardelli começaram a partida. Mas os gringos selecionáveis do Corinthians - o uruguaio Lodeiro e o peruano Guerreiro - iniciaram no banco. Mano lançou Petros no campo, apesar da punição do STJD horas antes - a suspensão por três jogos só começa a valer nesta sexta. E foi ele quem abriu o placar, aos 13 minutos, ao completar cruzamento de Romero na área. Até então a partida se desenrolava sem grandes emoções, mas com o Galo mais à vontade. O gol animou o confronto, que ficou aberto, com oportunidades paras os dois lados. Apesar dos sustos sofridos por Cássio e Victor, a vantagem corintiana se manteve até o intervalo.
Com Guilherme no lugar de Carlos, Levir Culpi iniciou a etapa final disposto a transformar o amplo domínio da posse de bola (60% no primeiro tempo) em, ao menos, um empate. O cenário, porém, ficou inalterado: os mineiros comandavam o meio-campo, os paulistas partiam em velocidade - num contra-ataque, Renato Augusto quase ampliou num chute forte que tocou na trave. Resultado justo.

GOIÁS VAI ALÉM DO DINHEIRO EM CUIABÁ, VENCE O FLA E ENGRENA SÉRIE INVICTA

Samuel gol Goiás x Flamengo (Foto: Getty Images)
O Goiás vendeu o seu mando de campo para faturar R$ 1 milhão. Levou o jogo com o Flamengo, na noite desta quarta-feira, em Cuiabá, para a Arena Pantanal, um estádio utilizado na Copa do Mundo de 2014. A torcida do adversário foi em peso ao jogo, mas o time acabou levando muito mais do que dinheiro do confronto. Venceu por 1 a 0, com gol de Samuel, e engrenou três jogos de invencibilidade no Brasileiro. Ao clube carioca restaram a derrota e novamente a proximidade da zona de rebaixamento.
Com a vitória, o Goiás pulou para a nona colocação, com 27 pontos, e agora terá pela frente o Criciúma, domingo, fora de casa. O Flamengo parou nos 25, caiu para o 12º lugar e vai enfrentar o Corinthians, também domingo, no Maracanã.
Na teoria como visitante, foi o Flamengo que partiu para o ataque. No primeiro tempo, com mais domínio de bola, teve boa chance com Márcio Araújo, de cabeça, e duas vezes com Alecsandro. Aos poucos, o time acabou apresentando os mesmos problemas de criatividade de outros jogos.
Perigo de verdade levou o Goiás. Aos 41 minutos, Jackson cabeceou, Paulo Victor fez grande defesa, e a bola ainda bateu na trave. No rebote, o goleiro ainda segurou duas tentativas desastradas de Erik. A resposta rubro-negra aconteceu com um bom chute de Eduardo da Silva, obrigando Renan a trabalhar, já nos acréscimos.
O Flamengo voltou ligado no segundo tempo, e com poucos segundos Everton quase abriu o marcador, aproveitando um erro da defesa do Goiás. O meia fez mais uma jogada para boa finalização de Eduardo da Silva e defesa segura de Renan. O goleiro voltou a trabalhar em chute de Gabriel de fora da área, que ainda desviou na defesa.
Depois de pressionar, foi a vez de o Flamengo sofrer. E dessa vez, a bola foi parar no fundo da rede de Paulo Victor. Aos 25 minutos, Marcelo errou a antecipação no meio do campo, Erik arrancou e tocou para Samuel chutar de primeira e abrir o placar para o Goiás, aos 25.
No fim, o Flamengo pressionou, mas não criou grandes chances. No último minuto, em jogada de Everton, a bola bateu no braço de Valmir Lucas dentro da área. O árbitro, no entanto, não considerou pênalti e mandou o jogo seguir. O Goiás sobe na tabela, e o clube carioca volta a ser ameaçado pela zona de rebaixamento.

VITÓRIA SE IMPÕE EM CASA SOBRE INTER E VOLTA A VENCER DEPOIS DE SEIS JOGOS

Richarlyson gol Vitória x Internacional (Foto: Getty Images)
O Vitória mandou para o espaço a sequência de seis jogos sem vencer que o mantinha na lanterna do Campeonato Brasileiro. Mandou para o espaço também a fama de anfitrião generoso que se espalhou entre os outros 19 times da competição. Com uma atuação segura, o Leão baiano se impôs no Barradão, fez 2 a 0 no Internacional e subiu duas posições na tabela. Richarlyson, de falta, e Marcinho, de cabeça, marcaram os gols da partida, realizada na noite desta quarta-feira, válida pela 20ª rodada da Série A.
Só que o triunfo não foi suficiente para tirar o Leão baiano da zona do rebaixamento. Com as duas posições que ganhou, os baianos chegaram ao 18º lugar e passaram a lanterna provisoriamente para as mãos do maior rival, o Bahia, que entra em campo nesta quinta-feira. Já o Internacional permanece na terceira posição, mas vê o Grêmio chegar aos mesmos 34 pontos e, além disso, terá que torcer por um tropeço do Corinthians diante do Atlético-MG, um dos jogos que complementam a rodada.
Vitória e Internacional voltam a campo já no fim de semana para mais uma rodada do Brasileirão. No domingo, às 16h (horário de Brasília), o Colorado recebe o Botafogo no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. No mesmo dia, às 18h30, o Rubro-Negro baiano vai até a Arena da Baixada, onde mede forças com o Atlético-PR, em Curitiba.
Richarlyson anota golaço
A decisão do técnico Ney Franco de iniciar o jogo com cinco homens no meio-campo se mostrou acertada logo nos primeiros minutos do duelo. Com boa movimentação e troca de passes, principalmente entre os estrangeiros Cáceres e Escudero, o Vitória dominou o setor e impôs dificuldade ao adversário. E o gol não demorou a sair. Em cobrança de falta pela lateral, Richarlyson resolveu bater direto, surpreendeu Dida e marcou por cobertura. O Internacional demorou um pouco para assimilar o golpe. Quando resolveu acordar, pressionou os donos da casa, mas faltou qualidade para explorar as trapalhadas da defesa rubro-negra. Antes que o primeiro tempo fosse encerrado, o Colorado tentou o empate com Ernando e Wellignton Paulista. Sem sucesso.
Marcinho fecha placar
Se o Inter tinha a pretensão de iniciar logo cedo uma pressão sobre o rival pelo gol do empate, ela foi aniquilada logo aos dez minutos da segunda etapa. Marcinho, aproveitando belo cruzamento de Escudero, subiu mais alto do que Fabrício e usou a cabeça para vencer o goleiro Dida. O gol foi um duro golpe jamais assimilado pelo time de Abel Braga, que em momento algum encontrou forças para reagir na partida. Com maturidade, O Vitória controlava o jogo e quase voltou a marcar com Kadu, novamente pelo alto. O Colorado só voltou a assustar os donos da casa já nos acréscimos, com Valdívia, aos 46, e Wellington Paulista, aos 48. Mas não conseguiram diminuir o placar.

JOGÃO! EM DUELO COM DUAS VIRADAS, SÃO PAULO BATE BOTAFOGO EM BRASÍLIA

Alan Kardec gol São Paulo x Botafogo (Foto: Getty Images)
O Campeonato Brasileiro agradece. Botafogo e São Paulo fizeram valer o ingresso de cada um dos torcedores que viram o duelo no Mané Garrincha, em Brasília, nesta quarta-feira. No fim, os são-paulinos é que comemoraram a vitória por 4 a 2. Mas não faltou emoção. Cariocas e paulistas fizeram uma linda partida.
A vitória tem um peso muito grande para a equipe do Morumbi. Agora com 39 pontos, o Tricolor está a quatro do líder Cruzeiro, que joga nesta quinta-feira com o Bahia. Só que o próximo jogo é contra os mineiros. É a chance de dar ainda mais emoção ao campeonato e se fortalecer na briga pelo título.
Do lado do Botafogo, a derrota como mandante num estádio neutro (visando a uma renda maior, a partida foi transferida para Brasília) atrapalha o time na tabela. Com 22 pontos, o Bota aparece em 14º, apenas dois pontos acima da zona de rebaixamento. Se vencesse, haveria uma tranquilidade maior. A expulsão de Airton, que pisou em Pato, prejudicou ainda mais.
Botafogo e São Paulo voltam a jogar pelo Brasileirão no domingo, às 16h. O time carioca visita o Inter, no Beira-Rio, em Porto Alegre. O time paulista recebe o líder Cruzeiro, no Morumbi, em confronto direto na corrida pelo título.
Duas viradas em 45 minutos
Cinco gols só no primeiro tempo. Não tem como uma partida assim ser ruim. E não foi. Botafogo e São Paulo atuaram em campo neutro pela primeira rodada do returno, e os tricolores aproveitaram que o clube carioca abriu mão do mando de campo para comparecerem em maior número nos assentos do Mané Garrincha.
Quem abriu o placar foi o Tricolor. Michel Bastos fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Alan Kardec, depois de cinco jogos de jejum, marcar aos sete minutos. O Botafogo foi guerreiro e conseguiu a virada com gols aos 19 e aos 22. Primeiro com Zeballos, depois com André Bahia. A zaga são-paulina vacilou em ambos os lances de bola aérea.
Aí apareceu Souza. Com oportunismo, o volante pintou na área duas vezes. Uma para empatar, aos 36, após rebote de Andrey. E outra para virar o jogo, aos 40, depois de passe de Pato. Wallyson, no fim da etapa final e no começo do segundo tempo, teve o empate nos pés. Mas parou nas mãos de Rogério Ceni.
Sinal vermelho para o Alvinegro
O Botafogo bem que tentou partir para pressão. Mas foi prejudicado por uma atitude intempestiva de Airton. O volante pisou na cabeça de Alexandre Pato e imediatamente levou cartão vermelho – os dois haviam se desentendido no fim do primeiro tempo, após o atacante tricolor impedir uma cobrança de falta ao chutar a bola para longe. Com uma mais em campo, o São Paulo tocou ainda melhor a bola e levou perigo aos botafoguenses.

Oportunidades para ampliar surgiram o tempo todo. Mas a conclusão não era das melhores. Na defensiva, o Fogão esperava o momento certo para contra-atacar. Só que aí prevaleceu o melhor momento do São Paulo. Auro acionou Osvaldo na direita, ele avançou e rolou para Pato sacramentar a vitória.

COM GOL-RELÂMPAGO E BOM FUTEBOL, CORITIBA VENCE A CHAPECOENSE: 3 A 0

Coritiba Chapecoense (Foto: Divulgação/Coritiba)
O Coritiba começou o segundo turno do Brasileirão com o pé direito e mostrou força para tentar a reabilitação na competição. Superior e convincente, venceu a Chapecoense por 3 a 0 com um gol antes do primeiro minuto feito por Robinho, seguido por Martinuccio e Joel, na noite desta quarta-feira, no Couto Pereira, com o embalo de 8.670 torcedores. Porém, a vitória ainda não colocou o time paranaense fora da Z-4. O Coxa ocupa a 17ª posição, com 20 pontos. A Chapecoense tem os mesmos 20 pontos, mas caiu uma colocação e fica mais perto da zona de rebaixamento, na 16ª posição, com uma vitória a mais que o Alviverde.
A partida começou em clima de protesto com a eliminação do Coxa da Copa do Brasil e os erros de arbitragem da última quarta-feira. A torcida mostrou uma grande faixa ironizando o árbitro Wagner Reway com a camisa do Flamengo e criticando o pênalti irregular que o juiz deu para a equipe carioca. A partida somente foi iniciada depois que a faixa foi retirada.
Dentro de campo, o time alviverde entrou incendiado em campo e abriu o placar em questão de 40 segundos, com o meia Robinho. O segundo surgiu logo com Martinuccio, aos 13, e matou a Chapecoense em campo. Na segunda etapa, a superioridade seguiu do lado alviverde, que fez o terceiro com o camaronês Joel.
As duas equipes voltam a campo no próximo sábado. O Coritiba enfrenta o Santos, às 21h, na Vila Belmiro, e a Chapecoense recebe o Sport, às 18h30, na Arena Condá.
Em situação ruim na tabela, Coritiba e Chapecoense entraram em campo sabendo da necessidade da vitória para evitar a zona de rebaixamento. Em ritmo intenso, o Coritiba fez dois gols antes dos 13 minutos e deixou a Chape desconcertada. Não conseguiu criar e pouco chegou na meta do goleiro Vanderlei. Aos poucos, o time paranaense foi diminuindo o ritmo, e o jogo ficou mais equilibrado, com as equipes tentando se aproximar da área, mas sem capricho para concluir.
A necessidade de vencer fez a Chapecoense voltar mais ofensiva para o segundo tempo, com a entrada do atacante Fabinho Alves na vaga do volante Zezinho. Porém, os principais lances ofensivos e a posse de bola eram do time do técnico Marquinhos Santos, que ganhou mais velocidade com a entrada de Dudu e Joel, sendo que o segundo também estreou na artilharia alviverde, aos 30 minutos. Com desvantagem ainda maior, o técnico Celso Rodrigues tentou de tudo. Colocou mais atacantes, mexeu no meio-campo, orientou, gritou, reclamou, mas nada adiantou. No fim, o Coritiba soube se defender e saiu de campo comemorando a justa vitória.

COM "HAT-TRICK" DE PATRIC, SPORT VIRA, BATE SANTOS E SE APROXIMA DO G-4

Sport x Santos Ibson (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
Sport e Santos foram ao gramado da Arena Pernambuco na noite desta quarta-feira de olho numa aproximação do G-4. Foram os anfitrões, porém, que deixaram o campo com o dever cumprido ao vencerem de virada por 3 a 1. E devem agradecer ao lateral-direito Patric, que, como um centroavante, fez os três gols e colocou o time no sétimo lugar, com 31 pontos, a apenas três do Grêmio, que encerrou a noite como quarto colocado.
Do outro lado, Enderson Moreira amarga sua primeira derrota como técnico do Santos, que se mantém na nona posição e mais longe de um lugar na Libertadores. Além disso, é a sexta derrota seguida do Peixe como visitante. Ironia: contratado para substituir Oswaldo de Oliveira, demitido com a justificativa de que o time não jogava bem fora de casa, Enderson vê o Peixe ser derrotado logo em seu primeiro jogo como visitante - e levando três gols, algo que só ocorreu uma vez com seu antecessor, diante do líder Cruzeiro. Os santistas reclamaram da arbitragem, que anulou dois gols quando a partida estava 2 a 1 para o Sport - um de forma correta (marcado por Gabriel) e outro de maneira equivocada (Leandro Damião estava em posição legal).
As duas equipes voltam a campo no sábado para a 21ª rodada do Brasileiro. O Sport viaja a Santa Catarina para enfrentar a Chapecoense, às 18h30, na Arena Condá. Na Vila Belmiro, o Santos recebe o Coritiba, às 21h.

O jogo
O Santos entrou com formação que indicava a precaução do técnico Enderson Moreira. Ele sacou Gabriel do ataque e reforçou o meio-campo com mais um volante, o jovem Alan Santos. O Sport tinha dificuldade de tomar a bola dos visitantes, que controlavam a partida no primeiro tempo. O domínio logo se viu no placar. Aos 24 minutos, Arouca achou Thiago Ribeiro na área. O atacante driblou dois zagueiros e tocou na saída de Magrão para fazer 1 a 0.
Só então os pernambucanos acordaram. O Sport passou a incomodar a zaga santista - ao mesmo tempo, dava espaços ao ataque rival - ao tentar empatar. A igualdade surgiu pouco antes do intervalo, aos 40, quando Danilo avançou pela esquerda e cruzou bem para Patric, que subiu sozinho no meio da defesa adversária para tocar para a rede de Aranha.
A equipe da casa voltou para o segundo tempo com uma alteração que mudaria a partida. Eduardo Baptista tirou o atacante Érico Júnior e lançou o lateral-direito Vítor. Assim, deu a Patric, que até então ocupava o setor, liberdade para atuar quase como um centroavante. Bastaram sete minutos para a alteração se justificar. Durval fez ótimo lançamento para a área santista, e o artilheiro da noite completou de primeira para fazer 2 a 1.
Em desvantagem, Enderson abriu mão do esquema com três volantes e pôs Gabriel. O atacante, que pouco fez sob o temporal, foi protagonista do lance que poderia ter sido o do empate quando David Braz chutou para o gol. O camisa 10 empurrou para a rede a bola que entraria de qualquer jeito. Ele estava em impedimento, e o árbitro anulou a jogada. Minutos depois, o Santos chegou a outro gol - e em posição legal, com Leandro Damião. A arbitragem, porém, errou ao anular o lance. No fim, já sem um zagueiro (David Braz saiu para entrada do meia Serginho), o Santos deu espaço, e o Sport aproveitou para fazer o terceiro gol - novamente com Patric, o craque da noite.

COM EMOÇÃO ATÉ O FIM, FIGUEIRENSE E FLUMINENSE EMPATAM EM FLORIPA

Bruno, Fluminense x Figueirense (Foto: Marco Dutra / Photocâmera)
Figueirense e Fluminense, no total, entraram com 15 desfalques em campo. Cada time teve um atleta expulso no segundo tempo. As equipes, juntas, erraram mais de 60 passes. Com tantas coincidências, o resultado nesta quarta-feira, em Florianópolis, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro – a primeira do returno – não poderia ter sido diferente. Empate em 1 a 1. Everaldo, pelos Catarinenses, e Cícero, para os cariocas, marcaram. A igualdade agora faz parte de um retrospecto nada agradável para os anfitriões desta noite: são nove anos sem vencer o Tricolor, com oito derrotas e cinco empates neste período. O último triunfo foi o 1 a 0 em casa pelo Brasileirão de 2006.
Cada time pode até deixar o gramado do Orlando Scarpelli lamentando. O Figueira por ter saído na frente no primeiro tempo e cedido o empate no fim. O Flu por ter atuado boa parte do segundo tempo com um a mais, mas conseguindo balançar as redes somente quando houve igualdade numérica. Leandro Silva e Bruno foram expulsos.
Como resultado, os catarinenses têm motivo para comemorar. Depois de passar boa parte do primeiro turno na zona do rebaixamento – foram seis rodadas na lanterna –, o Alvinegro respira. A igualdade o deixa com 25 pontos, na zona intermediária da competição. O Tricolor, no entanto, perde a quinta posição para o Grêmio e é o sexto, com 32 pontos. O time ainda pode ser ultrapassado por outros rivais até o fim da rodada.
Os dois times voltam a jogar no próximo fim de semana. No sábado, às 18h30, o Fluminense recebe o Palmeiras, no Maracanã. No dia seguinte, o Figueirense vai até Salvador enfrentar o Bahia, às 16h, no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana.
Improvisos, expulsões e emoção
Os muitos desfalques obrigaram os treinadores a improvisarem em seus times. Como reflexo, o resultado foi um primeiro tempo fraco tecnicamente, com 40 erros de passes – 20 para cada lado. Cada equipe teve uma grande oportunidade para marcar. Mais competentes, os donos da casa foram para o intervalo em vantagem. Aos 38, Everaldo apareceu livre na área tricolor e chutou rasteiro, por entre as pernas de Elivélton e Diego Cavalieri. Cinco minutos depois, Conca teve a chance de empatar. Porém, com o goleiro Luan Polli batido, mandou no travessão.
As improvisações deram o tom da segunda etapa. O Flu voltou com Biro Biro na vaga de Elivélton. Com isso, o volante Diguinho foi para a zaga tricolor. O Figueira perdeu Leandro Silva expulso aos sete minutos. Os visitantes, então, controlaram o jogo. O time carioca terminou a partida com 64% de posse de bola, contra 36% dos mandantes. Cícero, que atuava como centroavante no lugar de Fred, poupado, acertou a trave aos 14. 
A vantagem numérica carioca terminou aos 25, quando Bruno recebeu o vermelho. No entanto, os mandantes abdicaram do ataque. A pressão do Fluminense foi premiada aos 38. Kenedy chutou, a bola desviou na zaga e bateu no travessão. Cícero, de cabeça, aproveitou a sobra e mandou para o fundo da rede. O jogo então ficou aberto. Marco Antônio perdeu chance clara para o Figueira, em chute cruzado que saiu por pouco. O Flu não se acanhou e partiu para cima, abrindo espaço para contragolpes. Mas não houve tempo para mais gols.

BARCOS FAZ NOS ACRÉSCIMOS, GRÊMIO VENCE O ATLÉTICO-PR E DORME NO G-4

Barcos gol Grêmio x Atlético-PR (Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA)
Quem enfrentava a chuva forte e o mau futebol de Grêmio e Atlético-PR se via em pleno direito de vaiar. Mas tudo mudou aos 46 minutos do seguno tempo, quando, nesta quarta-feira, o Tricolor repetiu na Arena o filme de sábado, no Maracanã, e marcou o gol da vitória nos acréscimos - o quarto triunfo seguido, pela 20ª rodada do Brasileirão. Desta vez, o herói foi Barcos, que voltava de suspensão e conseguiu levar o time de Felipão, com 34 pontos, ao tão esperado G-4, ao menos até quinta-feira, dia de o Corinthians tentar recuperar o posto.
Além da vitória em casa, fica de positivo para o Tricolor a postura dos gremistas localizados no setor popular do estádio. Proibida pela direção de ostentar símbolos e se identificar como organizada, a Geral do Grêmio evitou confusões no primeiro jogo após a exclusão do clube da Copa do Brasil. Na ocasião, as injúrias raciais contra o goleiro santista Aranha partiram de onde fica essa torcida. No total, 13 mil pessoas encararam o mau tempo em Porto Alegre.
No domingo, às 18h30, o Grêmio visita o Atlético-MG, no Independência. Nos mesmos dia e horário, o Atlético-PR, 12º, com 25, recebe o Vitória, na Arena da Baixada, tentando vencer após seis partidas de jejum.

Muita chuva, poucas chances
A chuva não afastou apenas o público. Nem o bom futebol se atreveu a dar as caras no gramado que suportou bem o temporal. Quem não aguentou o marasmo que se via no campo foi Felipão, que ainda no primeiro tempo sacou Walace, de fraca atuação, para a entrada de Giuliano. Bem organizado, o Atlético-PR dava poucas chances ao Grêmio. 
Barcos teve a melhor em delas, após dominar entre o braço e o peito. No entanto, acabou finalizando para fora, aos 22. No fim, o Furacão se soltou, aproveitando-se de um rival mais aberto. Teve grande chance em cabeceio de Dellatorre, salvo por milagre de Grohe.
Mudou muito pouco o panorama na etapa final. O Grêmio dominava a posse de bola, mas construía quase nada. Já o Atlético-PR seguia perigoso nos contragolpes. A partir dos 20 minutos, a torcida, até então bem comportada e paciente, passou a dar sinais de irritação. Sinal de que o jogo piorava. Para os dois lados, a ponto de ambos os técnicos colocarem atacantes de velocidade, Fernandinho e Mosquito. Quem decidiu, no entanto, foi Barcos. Aos 46 minutos, em chute certeiro na área, um belo gol. Assim como no Maracanã, o Grêmio de Felipão é forjado por fortes emoções.

PALMEIRAS BATE CRICIÚMA COM SOTAQUE ESPANHOL EM JOGO FRACO TECNICAMENTE

Fábio Palmeiras Criciúma (Foto: Marcos Ribolli/GloboEsporte.com)
Palmeirenses, obrigado em espanhol é gracias. É assim que vocês têm de agradecer ao argentino Cristaldo pela vitória desta quarta-feira, por 1 a 0, sobre o Criciúma, no Pacaembu, pela 20ª rodada do Brasileirão. O gol saiu graças ao oportunismo do atacante, em falha da defesa do time catarinense. Porque o jogo, olha...
Tem ficado cada vez mais claro, a cada rodada, por que Verdão e Tigre estão em situação delicada no Campeonato Brasileiro. Lutar contra o rebaixamento para a Série B parece ser a missão de ambos até o fim da competição. A atuação dos dois times no Pacaembu é a prova disso. Pouca criatividade, técnica e também organização.
De qualquer maneira, os três pontos em casa mantêm o Palmeiras fora da zona do rebaixamento, mas ainda namorando com ela. No Criciúma, a situação é pior. O time agoniza no Z-4 e segue sem vencer como visitante. Além disso, tem o pior ataque do Brasileiro, com apenas nove gols marcados. Na próxima rodada do Brasileirão, o Palmeiras vai ao Rio para duelo contra o Flu, sábado, às 18h30, no Maracanã. O Criciúma joga no domingo, às 18h30. Vai receber o Goiás, no Heriberto Hülse.
O jogo
Duas baixas no primeiro tempo. Duas por lesão muscular. Uma de cada lado. Ronaldo Alves saiu no Criciúma para a entrada de Gualberto. E Tobio foi substituído por Eguren no Palmeiras. A qualidade do jogo foi tão baixa que essas mudanças podem ser consideradas momentos de “emoção”.
Sem forças para criar jogadas de perigo, Verdão e Tigre chegaram pouco ao ataque. A melhor chance do Palmeiras foi com Leandro. Após boa tabela de Diogo com Juninho, ele recebeu na área, bateu mal e perdeu gol incrível. Ótima oportunidade teve também o Criciúma, mas Fábio defendeu cobrança de falta de Lucca. Impaciente, a torcida alviverde pegou no pé de Leandro pelos erros nas finalizações e pediu a saída do jogador. Ao fim da primeira etapa, vaias para o time todo.
O clima ruim com a torcida fez Dorival Júnior sacar Leandro no intervalo e mandar a campo Felipe Menezes. Nada mudou. O Palmeiras seguiu sem criação. E o Criciúma, que não alterou o time, também não modificou a postura. Continuou esperando um erro do adversário para tentar o contra-ataque.

Ao longo da segunda etapa, o jogo ficou ainda pior do que no primeiro tempo. A proximidade com o fim da partida fez as duas equipes saírem para o ataque de maneira desorganizada. Passes errados, furadas, lançamentos ruins... e chutões. Foi num deles que saiu o gol de Cristaldo, aos 36, para dar a vitória ao Verdão. Ele aproveitou lambança da zaga e marcou.

INTER ABRE 2 A 0, MAS FIGUEIRA VENCE DE VIRADA E "AJUDA" O LÍDER CRUZEIRO

Everaldo comemora gol do Figueirense contra o Internacional (Foto: Luciano Leon / Agência estado)
Cria da base do Inter, o ex-zagueirão Argel Fucks mostrou que ainda conhece os atalhos do Beira-Rio, mesmo que o estádio esteja remodelado e agora ele tenha outra função. O treinador viu o seu Figueirense virar uma partida em que era dominado pelo Inter no primeiro tempo. Com dois gols em dois minutos na etapa final, o time catarinense venceu por 3 a 2, ampliou sua série invicta para sete partidas e aumentou a pressão sobre Abel Braga. O Colorado vem de duas eliminações, na Copa do Brasil e na Sul-Americana, e ainda perdeu a chance de encostar no Cruzeiro nesta 19ª rodada, no encerramento do turno do Brasileirão.
Quando D’Alessandro e Paulão fizeram o 2 a 0 no primeiro tempo, o Inter começou a acreditar numa reação no campeonato. Ficaria a seis pontos do líder, que só empatara com o Fluminense mais cedo e acabou beneficiado, uma vez que está a sete pontos do novo vice-líder, o São Paulo. Mas Everaldo, Marco Antônio e Giovanni Augusto marcaram na etapa final, o que fez os mandantes ficarem em terceiro, com 34 pontos. Já o Figueirense saltou para 12º com 24 pontos, afastando-se de vez do Z-4.

O embalo poderá ser mantido na quarta-feira, quando o time de Argel recebe o Fluminense, no Orlando Scarpelli - e com desfalques certos. O atacante Marcão deslocou dedos da mão direita e precisou sair no intervalo. Cereceda foi expulso no fim. Já o Inter não terá Alex para visitar o Vitória no Barradão, também na quarta, e tentar a recuperação. O meia levou o terceiro cartão amarelo.

Inter abre 2 a 0, mas Figueira reage
Parece que o tropeço do Cruzeiro, que vencia o Fluminense até os minutos finais do Maracanã e permitiu o 3 a 3, injetou ânimo extra ao Inter. Os primeiros movimentos foram de extrema intensidade. Conseguiu manter a posse de bola quase sempre próxima dos 70%. O prêmio chegou logo depois. O goleiro Tiago Volpi se atrapalhou com o lateral Leandro Silva, soltou a bola e agarrou Fabrício. Marcelo Aparecido de Souza contou com a ajuda do assistente para anotar o pênalti. D’Alessandro converteu aos 15. A pressão seguiu intensa, até Paulão, aos 36, emendar rebote de canhota e fazer um golaço da entrada da área.

A partir daí, o Inter relaxou. O Figueirense cresceu e conseguiu acertar a trave, em cobrança de falta de Marco Antônio. A reação ganhou contornos concretos quando o time saiu rápido no contragolpe. Everaldo recebeu livre e descontou, aos cinco minutos do segundo tempo. A virada espetacular viria mais tarde. Aos 20, Marco Antônio cobrou falta e contou com desvio de Fabrício, contra o sua meta. O gol abalou os mandantes. Tanto que, um minutos depois, Giovanni Augusto deslocou a marcação e bateu com categoria. O Beira-Rio, que Argel tão bem conhece, se transformou num caldeirão de lamúrias. O clima ruim ajudou o Figueira a deixar o tempo passar. Tempo que o time sempre soube domar neste domingo.

SEM PÚBLICO E COM POUCO FUTEBOL, BAHIA E CORITIBA EMPATAM POR 0 A 0

Zé Love é derrubado por Lucas Fonseca, na partida do Coritiba contra o Bahia (Foto: Diego Marinelli/ Site oficial do Coritiba)
Bahia e Coritiba entraram em campo iguais e saíram da mesma forma. Com um futebol sofrível e sem público, as duas equipes empataram por 0 a 0, neste domingo, na Arena Fonte Nova. No dia de comemoração da independência do Brasil, o Bahia até vestiu amarelo para celebrar a data, que também marca o primeiro aniversário das eleições democráticas no clube, mas, assim como o Coxa, demonstrou apenas uma enorme dependência de um futebol de qualidade.
Em um jogo de baixo nível técnico, o momento de maior relevância foi a desmarcação de um pênalti para o Coritiba pelo árbitro Francisco Carlos Nascimento, após consulta a seus auxiliares.
A partida foi realizada com portões fechados, sem a presença do torcedor, por conta da punição recebida pelo Bahia - por  superlotação do estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana, na partida contra o Santos, pela 8ª rodada.

Com o resultado, o Bahia chegou a 17 pontos e segue na 19ª posição, enquanto o Coritiba tem drama semelhante, com os mesmos 17 pontos e na 18ª colocação. Na próxima rodada, o Bahia vai até Belo Horizonte enfrentar o líder Cruzeiro, no Mineirão, na quinta-feira, às 20h30 (horário de Brasília). O Coritiba joga um dia antes, na quarta, no Couto Pereira, diante da Chapecoense, às 21h (horário de Brasília).
O jogo
Em situação ruim na tabela, Bahia e Coritiba entraram em campo sabendo da necessidade da vitória para tentar fugir da zona de rebaixamento. Sem o apoio do torcedor, o Bahia começou o jogo perdido, repetindo velhos erros, além de demonstrar a constante falta de criatividade no meio de campo. Enquanto isso, o Coritiba passou a dominar as ações. Conhecedor do elenco do Bahia, clube onde trabalhou até o final de julho, Marquinhos Santos armou o Coxa explorando as falhas do Tricolor. Posicionado nas costas do lateral Roniery, Zé Love foi um dos principais jogadores alviverdes na primeira etapa.

Ao Bahia, restaram os chutes de longa distância e, após o domínio verde-branco, algumas jogadas de contra-ataque. O goleiro Vanderlei só foi importunado em um chute de longa distância, feito por Léo Gago, e em um lance rápido de ataque desperdiçado por Diego Macedo. Melhor em campo, o Coritiba teve duas grandes chances, ambas com Zé Love, uma de cabeça e outra em chute forte, que passou perto do gol de Lomba. Aos 35 minutos, Lucas Fonseca derrubou Zé Love fora da área, mas o árbitro Francisco Carlos Nascimento marcou pênalti. Após muita reclamação por parte dos tricolores, e alguns consultas a seus assistentes, o árbitro voltou atrás e desmarcou a anotação - para desespero dos paranaenses. O mesmo árbitro já havia passado por essa situação, na Série B de 2012, quando desmarcou um pênalti que havia assinado a favor do Joinville diante do Atlético-PR.
Kleina muda, mas Coritiba segue melhor
Pressionado para conseguir o resultado dentro de casa, Kleina mudou o Bahia no intervalo. O técnico Gilson Kleina sacou Fahel e Roniery para as entradas de Henrique e Guilherme Santos. As mudanças pouco ajudaram, e o Bahia seguiu sem criatividade. Por outro lado, o Coritiba diminuiu o ritmo, mas se manteve com o domínio da parte. Diante da inoperância baiana, voltou a criar chances de gol. E levar perigo ao gol de Lomba.

Na segunda metade da etapa final, o Bahia voltou ao jogo, mas mais uma vez esbarrando na falta de criatividade. Na base do abafa, o Tricolor conseguiu chegar com perigo em uma cabeçada de Henrique. Léo Gago também tentou de longe, mas parou em Vanderlei. A grande chance do 
Bahia caiu nos pés de Kieza, que, livre de marcação, chutou em cima do goleiro do Coritiba. Sem público e com um futebol sofrível, Bahia e Coritiba terminaram a partida iguais no placar e no drama.

ATLÉTICO-PR PRESSIONA, MAS PALMEIRAS SEGURA EMPATE COM UM A MENOS

Cleberson e Henrique, Atlético-pr X Palmeiras (Foto: Getty Images)
A pressão do Atlético-PR não foi suficiente para superar o bloqueio defensivo do Palmeiras na noite deste domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba. Com um homem a menos durante boa parte do segundo tempo, o Verdão conseguiu segurar o 1 a 1 no placar e terminou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro fora da zona de rebaixamento, em 16º, com 18 pontos - mesma pontuação do Criciúma, mas com vantagem no número de vitórias (5 a 4). Já o Furacão ficou em 11º, com 25 pontos.
A partida válida pela 19ª rodada do Brasileirão foi movimentada, principalmente no segundo tempo. Na noite em que Claudinei Oliveira, pelo Atlético-PR, e Dorival Júnior, no Palmeiras, estrearam, as duas equipes abusaram das bolas alçadas na área e sofreram na armação. Pelo chão, Dellatorre, de calcanhar, e Henrique, de pênalti, marcaram os gols. 
Após a estreia em casa, Claudinei Oliveira precisará buscar a primeira vitória no comando do Atlético-PR contra o Grêmio. Já o Palmeiras volta a campo para encarar o Criciúma, no Pacaembu. As duas partidas são na quarta-feira, às 19h30.
Os primeiros minutos da etapa inicial foram truncados no meio de campo e sem chances claras de gol para as duas equipes. Sofrendo para criar jogadas, Atlético-PR e Palmeiras apostaram em cruzamentos, sem sucesso. 
Entre um lance e outro sem inspiração, Dellatorre marcou um golaço de calcanhar, aos 29. Apesar do placar adverso, os paulistas foram melhores na etapa inicial, com mais movimentação ofensiva, o que dificultou a zaga adversária, e mais do que o dobro de passes certos que o adversário (91 contra 44). 
A necessidade de vencer fez o Palmeiras voltar mais ofensivo para o segundo tempo, mesmo sem substituições, mas com a marcação adiantada. A pressão surtiu efeito, e o Verdão empatou o jogo logo aos sete minutos, com Henrique, de pênalti. Aos 17 minutos da etapa final, Josimar, que havia entrado no intervalo, acertou entrada dura em Natanael e acabou expulso. Para rearranjar o time, Dorival deslocou Leandro para a lateral direita. O Furacão começou a pressionar, criou chances, ficou muito perto de ampliar, mas não conseguiu.
Todos os gritos da torcida e o empenho dos atleticanos, porém, não foram suficientes para que o time furasse o bloqueio do Verdão, que conseguiu segurar o empate com um a menos.

EM JOGO DE TEMPOS DISTINTOS, TIGRE E TIMÃO FICAM ZERADOS EM CRICIÚMA

Luis Felipe e Petros, Corinthians X Criciuma (Foto: Fernando Ribeiro / Agência estado)
Com cada time dominando um tempo da partida, o empate entre Criciúma e Corinthians, neste domingo, no Heriberto Hülse, em Santa Catarina, pela 19ª rodada do Brasileirão, acabou sendo justo. Só que o placar poderia ter sido melhor. Os dois times criaram oportunidades, deram trabalho aos goleiros, mas não conseguiram acertar o gol. No fim, um 0 a 0 ruim para as duas partes.
O Tigre precisava vencer para tentar se afastar da zona de rebaixamento. Com o ponto conquistado, foi a 18, mesmo número do Palmeiras. Mas como tem uma vitória a menos que o time alviverde (4 a 5), termina o turno em 17º, abrindo o Z-4.
Já o Timão queria os três pontos para tentar se aproximar do líder Cruzeiro. Com 33, o time paulista se manteve em quarto lugar. A Raposa, que empatou com o Fluminense, tem 43. A equipe paulista teve problemas com desfalques, principalmente no ataque, que foi formado pelos novatos Malcom e Romero.
O jogo
O jogo começou estudado, com o Corinthians mais retraído, esperando para ver o que o Criciúma faria. O time da casa, porém, não conseguiu pressionar, apesar de ter a bola na maior parte do tempo (terminou a etapa inicial com 53% da posse). Nervoso, o Tigre errava passes e abusava das faltas. Assim, o Timão não demorou a tomar conta do jogo. Com 18 minutos, já havia obrigado o goleiro Luiz a fazer três boas defesas, em dois chutes de Fábio Santos e numa cabeçada de Romero. Aos poucos, o time paulista foi diminuindo o ritmo, e o jogo ficou mais equilibrado, com as equipes tentando se aproximar da área, mas sem capricho para concluir as jogadas.
O segundo tempo foi do Criciúma. Com uma alteração, o técnico estreante Gilmar Dal Pozzo mudou o comportamento de sua equipe: o veterano meia Paulo Baier saiu do banco para entrar no lugar do atacante Lucca. O Tigre ganhou o meio-campo, empurrando o Corinthians para o seu campo de defesa, e criou chances de gol. Baier fez de tudo: armou, chutou a gol e até chegou a balançar a rede, aos 27, mas estava impedido. O lance foi invalidado. Em seguida, o veterano aproveitou-se de bobeira da zaga corintiana, recebeu na direita e mandou uma bomba. Cássio salvou o Corinthians.
Apesar da pressão, o Criciúma não conseguiu chegar ao gol. Sem força para sair de trás, restou ao Corinthians se segurar e torcer para o relógio andar mais rápido. Conseguiu, e o 0 a 0 acabou prevalecendo.

COM UM A MAIS NO SEGUNDO TEMPO, GALO BATE O BOTAFOGO NA JOGADA AÉREA

Atlético-mg X Botafogo (Foto: Bruno Cantini )
Muitos desfalques. Foram 15 no Atlético Mineiro - destaques para Diego Tardelli, que está na Seleção, além de Maicosuel, Pierre, Josué, Réver e Dátolo, machucados. O Botafogo também tinha os seus - Jefferson na Seleção, Emerson Sheik, Daniel, Airton, Carlos Alberto e Bruno Correa no departamento médico. Ainda por cima, muita marcação no meio de campo. O jeito era recorrer à bola parada, à jogada aérea. Quem fez isso melhor na tarde deste domingo, no Independência, no duelo pela 19ª rodada do Brasileirão, foi o Galo. Desde o primeiro tempo, buscou assim o gol, conseguido aos 24 minutos do segundo tempo, quando já tinha um jogador a mais. Dankler foi expulso no primeiro minuto da segunda etapa e facilitou a vitória do time da casa por 1 a 0, gol de Leonardo Silva.
A partida cresceu em boas jogadas nos minutos finais, quando o Botafogo, valente, buscou o empate, e o Galo também teve chance de ampliar. O resultado deixou a equipe mineira com 30 pontos, em sétimo na tabela. O time carioca, com 22, ocupa a 14ª posição. Na próxima rodada, o Galo enfrenta o Corinthians fora de casa, na quinta-feira. Antes, na quarta, o Botafogo pegará o São Paulo no Mané Garrincha, em Brasília.
O placar de 0 a 0 no primeiro tempo foi a mais completa tradução do jogo truncado e com poucas opções. Com tantos desfalques, os times rezaram a velha cartilha de um campeonato longo como o Brasileiro: o da casa toma a iniciativa, o visitante fica mais fechadinho, à espera do contra-ataque mortal. Em comum, a forte marcação. A alternativa melhor eram as jogadas de bola parada e aéreas, como o centro para a cabeçada de Leonardo Silva, dando o cartão de visitas do Galo.
Um choque de cabeças entre Edcarlos e Rogério forçou Vágner Mancini a mexer no Botafogo. Rogério saiu semiconsciente para a entrada de Yúri Mamute. Foi ruim para o Alvinegro carioca. Com dificuldade de entrar no toque de bola, as equipes jogavam bola cruzada. O Galo foi melhor nisso. Teve até lateral de Marcos Rocha que quase foi direto no gol. Leonardo Silva, sempre no ataque, cruzou para Carlos cabecear fraco. Marcos Rocha ia fácil à linha de fundo, como no centro que nem Luan nem Carlos alcançaram. O lado direito do ataque atleticano era o caminho. Para piorar o lado do Botafogo, o contra-ataque não encaixava pelo mau posicionamento de Wallyson, muito aberto pela esquerda. André Bahia, herói da classificação na Copa do Brasil, teve o melhor lance, numa cabeçada que Edcarlos atrapalhou. As duas equipes até apertaram no fim da primeira etapa, mas nada de gol.
Gol de cabeça
O Galo mexeu para o segundo tempo, com Guilherme no lugar de Eduardo, que sentiu o choque no ar com Wallyson. E demorou um minuto, apenas um minuto, para Dankler dar um presente de ouro para os anfitriões: o zagueiro deslocado para a lateral direita já tinha o cartão amarelo e deu entrada mais dura em Carlos. Levou o vermelho. Mancini foi obrigado a sacar Zeballos para pôr Rodrigo Souto e deslocou Gabriel para o setor. Com um a menos, a equipe carioca ficou com mais dificuldade ainda em atacar. Luis Ramírez procurava se virar em dois, mas sem sucesso.
Com Guilherme e vantagem numérica, o Atlético ganhou mais posse de bola, e Jô passou a ser mais acionado. Mas o time perdeu Rafael Carioca, com dores na coxa esquerda. Levir Culpi lançou Felipe Souto. O time mostrou mais equilíbrio. E a insistente jogada de bola parada acabou dando certo aos 24 minutos. Na cobrança de escanteio, Leonardo Silva, novamente ele, subiu mais que a defesa adversária e testou firme, sem defesa: 1 a 0. Carlos ainda perdeu gol feito, Wallyson por pouco não empatou numa bomba de fora da área, e o Galo só não ampliou graças à boa atuação de Andrey, defendendo chute de letra de Jô na pequena área. A partida ficou mais aberta, mas prevaleceu a estratégia da bola parada do Galo num jogo na maior parte do tempo truncado.

QUARTETO BRILHA, E SÃO PAULO VENCE O SPORT COM FACILIDADE NO MORUMBI

Alexandre pato comemora gol do São Paulo contra o Sport (Foto: Marcos Ribolli)
Cinco jogos, cinco vitórias. Esse é o retrospecto do quarteto formado por Ganso, Kaká, Alexandre Pato e Alan Kardec atuando juntos no São Paulo. A vítima deste domingo foi o Sport: 2 a 0, no Morumbi, com grande atuação dos quatro. Rithely, contra, após cruzamento de Kardec, e Pato fizeram os gols. Mas os outros dois também se destacaram na tranquila vitória, que mantém o Tricolor no G-4 do Campeonato Brasileiro, agora em segundo, com 36 pontos, sete atrás do líder Cruzeiro. Já o Leão parou nos 28. É o oitavo.
A partida também marcou a festa dos 24 anos de São Paulo do capitão Rogério Ceni, completados neste dia 7. E a tarde dele foi da maneira que todo mundo espera quando comemora algo: tranquila e sem ser incomodado. O Sport se preocupou em ficar fechado e pouco perigo levou ao adversário. Nem o pedido do técnico Eduardo Baptista ainda na etapa inicial para que o time atacasse, mesmo que fosse goleado, mudou algo. Atuação decepcionante para quem sonha com vaga na Libertadores.
As duas equipes voltam a campo na quarta-feira, no primeiro jogo do segundo turno. O São Paulo enfrenta o Botafogo às 22h no Mané Garrincha, em Brasília, enquanto o Leão recebe o Santos, às 21h, na Ilha do Retiro.
O jogo
A tarde era de festa para Rogério Ceni. E o quarteto ofensivo resolveu presentear o goleiro com ótima partida. Não foram poucas as tabelas envolventes, jogadas em velocidade e troca constante de posição entre eles. Muita criatividade e poder de fogo. O Sport tentou se fechar e explorar os contra-ataques, mas a retranca não foi suficiente para barrar o Tricolor.
O primeiro gol, logo aos 7 minutos, nasceu de linda tabela entre Ganso e Kardec, que cruzou, a bola desviou em Rithely e entrou. Aos 25, foi a vez de Pato receber passe de Souza na área, em ótimo contra-ataque puxado por Kaká, e finalizar com perfeição, sem chances para Magrão. O camisa 8, inclusive, foi o de sempre: correu, criou, organizou e comandou o time. O Sport, amplamente dominado, só conseguiu perder grande oportunidade, com Neto Baiano, quase na pequena área. Pato ficou com "inveja" e desperdiçou outra ainda mais inacreditável, com o goleiro rival já no chão e o gol aberto.
A segunda etapa foi praticamente uma repetição da primeira. Os visitantes apenas observavam a ótima atuação do Tricolor, que, além de segurar a bola no campo de ataque, neutralizava com facilidade as poucas investidas do Leão. Mesmo perdendo por 2 a 0, a equipe quase não atacou e pouco assustou Rogério Ceni.
O São Paulo seguiu com as jogadas envolventes do ataque. Pato e Kardec perderam boas chances, e Kaká quase aumentou a vantagem, mas Magrão operou um milagre para impedir. Depois, o ímpeto diminuiu. O do adversário praticamente não existiu. Resultado: fim de jogo nos 2 a 0 da etapa inicial.  Vitória (3 x 1), Palmeiras (2 x 1), Internacional (1 x 0) e Santos (2 x 1) e agora o Sport foram as vítimas do quarteto do Tricolor. Qual será a próxima?

ENTRE ALTERNATIVAS, GOLS E BOM FUTEBOL, FLU E CRUZEIRO EMPATAM NO MARACANÃ

Fred e Dede, Fluminense X Cruzeiro (Foto: Getty Images)
Quando ocorre o encontro entre dois times que gostam de jogar futebol e se entregam em campo em busca da vitória, o resultado é um jogo cercado de alternativas e com gols em profusão. Assim, Fluminense, em busca de uma vaga entre os quatro primeiros colocados, e Cruzeiro, líder absoluto, com 43 pontos, empataram por 3 a 3, neste domingo, no Maracanã, em confronto digno de clubes que se prepararam para estar entre os melhores do Campeonato Brasileiro. O público pagante foi de 23.534 (27.194 presentes), para uma renda de R$ 617.185,00.
Para seguir sua caminhada na busca do tetracampeonato, o Cruzeiro, que segue sem vencer no novo Maracanã em seis jogos disputados, vai enfrentar o Bahia, quinta-feira, no Mineirão. Mesmo com o empate deste domingo, o time fechou o primeiro turno com a melhor campanha dos pontos corridos desde 2006, quando a competição passou a ter 20 clubes: 43 pontos. Já o Fluminense, quinto colocado, com 31, joga contra o Figueirense, em Florianópolis.
O jogo
A previsão de um grande jogo entre times que entram em busca de uma vitória se confirmou rapidamente. O Fluminense recebeu o líder Cruzeiro disposto a mostrar que a vantagem aberta pelo clube mineiro na liderança da competição ainda é passível de redução. Para isso, manteve seus jogadores com características ofensivas.
Líder do Brasileiro, o Cruzeiro foi para o jogo com uma série de desfalques importantes, como seus dois principais jogadores: Everton Ribeiro e Ricardo Goulart. Apesar das perdas, o técnico Marcelo Oliveira ainda conseguiu colocar em campo um time forte.
Apesar da capacidade ofensiva dos dois times, o jogo começou estudado e o primeiro gol saiu em um erro de Cícero. Por imprudência, arriscou uma voadora para cortar um lançamento dentro da área e acertou Samudio. Pênalti batido por Júlio Baptista para abrir o placar, aos 14 minutos.
Samudio entrou em campo graças a um pedido do Cruzeiro de liberação da seleção paraguaia, já que também não poderia contar com Egídio, machucado. Valeu a pena por alguns minutos, já que em seguida deixou o campo com um problema no joelho esquerdo para a entrada de Ceará.
No mesmo lance em que fez a substituição, Marcelo Oliveira viu seu time sofrer o empate, aos 17. 
Conca cobrou escanteio, Elivélton ganhou de Dedé e cabeceou na direção de Wagner, que completou para o gol, em condição legal graças ao posicionamento de Mayke ao lado da trave.
O jogo cresceu e o Fluminense aproveitou o momento de desestabilidade do adversário para virar o jogo. Conca recebeu a bola pelo lado esquerdo, aproveitou o espaço aberto depois de um choque entre Fred e Dedé e tocou para Cícero virar o jogo, aos 22.
Conca perde chance
O Cruzeiro começou a se complicar e graças a duas grandes defesas de Fábio na mesma jogada não sofreu o gol. Aos 41, Bruno deu bom passe para Fred chutar para Fábio defender. Na sequência, a bola bateu na trave e sobrou limpa para Conca chutar novamente e o goleiro do Cruzeiro reagir rapidamente e salvar mais uma vez.
O castigo ao Fluminense veio em seguida. Aos 44, depois de uma falta cobrada da direita, a bola sobrou para Júlio Baptista chutar fraco, mas suficientemente no canto para vencer Klever e empatar o confronto.
O início do segundo tempo abriu oportunidades para os dois lados. Em menos de 10 minutos, Fluminense Cruzeiro já poderiam ter feito o terceiro gol, com Fred e Willian, respectivamente. Os ataques passaram a levar vantagem sobre as defesas com mais facilidade, faltando capricho no último passe e nas finalizações.
E quem marcou primeiro foi o Cruzeiro. Em contra-ataque fulminante, Mayke paraceu livre na frente de Klever, que fez uma grande defesa, mas na sequência Marlone cruzou, Elivélton errou o corte de cabeça, e Marcelo Moreno acertou um belo voleio para fazer 3 a 2, aos 13 minutos do segundo tempo.
O Fluminense passou a se lançar ao ataque. No entanto, as chances foram escassas, com exceção da reclamação de um pênalti de Nilton em Wagner e uma finalização de Conca dentro da área que Fábio salvou. Por outro lado, o Cruzeiro representou intenso perigo nos contra-ataques. O jogo permaneceu até o fim com a expectativa de que poderia ter uma mudança de placar. E aconteceu. Kenedy, aos 43, empatou o jogo e fechou o placar em 3 a 3.

MUITA ÁGUA, POUCO FUTEBOL: EM CAMPO ENCHARCADO, CHAPE E GOIÁS FICAM NO 0 A 0

Bruno Rangel, Chapecoense X Goiás (Foto: Getty Images)
Caiu muita água antes e durante a partida entre Chapecoense e Goiás, na Arena Condá, na noite deste sábado. Com o campo encharcado por causa da chuva abundante em Chapecó, os jogadores tiveram muita dificuldade em campo e os pouco mais de 2 mil torcedores presentes na Arena Chapecó sofreram com o fraco confronto. Resultado: um duelo feio, cheio de escorregões, furadas e muito chutão para a área. Na virada do turno, o duelo direto para se distanciar do Z-4 terminou com muitos erros e sem nenhuma mudança no placar: 0 a 0.

Com o resultado, a Chapecoense não conseguiu atingir a meta estabelecida pela direção de chegar a 22 pontos até o fim do primeiro turno. O time até se arriscou com um esquema de jogo mais ofensivo, mas não adiantou: na era Celso, o time pela primeira vez atuou com dois meias e dois atacantes. A partida foi bastante equilibrada, com superioridade dos donos da casa no segundo tempo. Mas a bola bateu na trave e não entrou. No final da partida, o Goiás passou a se defender e se contentou com o empate como visitante.

Apesar de estar há três partidas sem vencer, o time catarinense segue fora do Z-4. Com os 20 pontos somados, segue no 15ª lugar da tabela. Já os goianos não conseguiram embalar uma sequência de vitórias. Com o resultado fora de casa, a equipe chega aos 24 pontos e fica com a 13ª colocação.


As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira. No início do returno, o Verdão do Oeste encara o Coritiba fora de casa às 21h (horário de Brasília). Já o Esmeraldino pega o Flamengo na Arena Pantanal, às 22h.

O jogo
O gramado pesado atrapalhou o desenvolvimento do primeiro tempo na Arena Condá. A bola parava mais nas poças d'água do que nos pés dos jogadores. O Goiás iniciou um pouco superior, com Esquerdinha como responsável pelas principais jogadas do time de Ricardo Drubscky, e  aproveitou a demora da Chapecoense para se encaixar no novo esquema tático, agora com dois meias e dois atacantes. Mas, quando o ajuste ocorreu, o grupo de Celso Rodrigues equilibrou o embate e chegou a ter a melhor chance da etapa inicia, com Wanderson. Finalização torta, porém, direto para fora.
Não houve mudança para o segundo tempo, mas a conversa do treinador da Chape no vestiário deve ter sido forte e o Verdão do Oeste retornou muito melhor para os 45 minutos finais. O time mostrou ímpeto ofensivo e praticamente empurrou o adversário para seu campo. Após vitória contra o Fluminense no meio da semana, o Esmeraldino se mostrou esgotado fisicamente, ainda mais com o campo encharcado. Criou pouco e atuou apenas pelo empate.
Enquanto a Chape se jogou para cima. O treinador colocou o centroavante Leandro, adicionando um terceiro homem no sistema ofensivo. Num lance, Camilo girou na entrada da área, mas Renan executou boa defesa. No final, Leandro concluiu com categoria no canto. Os pouco mais de 2 mil torcedores já gritavam gol, mas a bola bateu na trave e teimou em não entrar. Assim como ocorreu até o apito derradeiro do árbitro.