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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Nova "estrela" do Real, James é apresentado no Bernabéu lotado

james rodriguez real madrid (Foto: AFP)
Com toda a pompa possível, o meia James Rodríguez foi apresentado nesta terça-feira pelo Real Madrid, no estádio Santiago Bernabéu. Recebido por 45 mil torcedores, cerca de 10 mil deles seus compatriotas, o colombiano posou pela primeira vez com a camisa 10 merengue, foi bastante aplaudido e voltou a destacar que realizou um sonho ao fechar com o clube. 

- Estou feliz de estar aqui. É um sonho realizado. Espero dar muitas alegrias e ganhar títulos. Hala Madrid! – disse James, para delírio dos torcedores. 

Acompanhado por sua esposa, Daniela, James foi apresentado pelo presidente do Real Madrid, Florentino Pérez. Tratando o novo reforço como estrela, o dirigente explicou a decisão de buscar o colombiano como um desejo de melhorar ainda mais o elenco merengue. 
- Os torcedores do Real sempre querem títulos, vitórias e os melhores jogadores. Hoje chega uma estrela que liderou uma espetacular seleção colombiana na Copa. Amigos, damos as boas-vindas a James Rodríguez – anunciou Pérez. 
Depois da apresentação, James desceu as arquibancadas do Santiago Bernabéu, foi ao vestiário e retornou já vestido com o uniforme merengue. Pisou o gramado do estádio pela primeira vez como jogador do Real e chutou diversas bolas na direção dos torcedores. A empolgação dos fãs com James foi tanta que um deles chegou a invadir o gramado para tentar dar um abraço no jogador, mas acabou impedido pelos seguranças. 
Após a aparição frente aos torcedores, James, concedeu entrevista coletiva. Nela, voltou a ressaltar ser torcedor do Real Madrid e revelou que tinha Zidane como grande ídolo no futebol. 
james rodriguez real madrid (Foto: AFP)
- Sempre admirei Zidane. Minhas primeiras lembranças são Zidane, Ronaldo, Roberto Carlos. Sempre fui torcedor do Real Madrid. Sempre o acompanhei e sonhei estar aqui. 
Artilheiro da Copa do Mundo com seis gols, um deles eleito o mais bonito da competição, contra o Uruguai, James surpreendeu ao revelar que já vinha negociando com o Real Madrid antes mesmo do duelo com a Celeste. 
- Antes já vinham me seguindo e já havíamos conversado. O gol foi um bônus e me reforçou. Eu fiz tudo o que podia para estar aqui desde que soube que me queriam. Venho para ajudar. 

Barça contrata Mathieu, de 30 anos, ao Valencia para reforçar a zaga

 jeremy mathieu Barcelona apresentação (Foto: Divulgação / Site Oficial do Barcelona)
O Barcelona confirmou na manhã desta quarta-feira a contratação do zagueiro Jéremy Mathieu, que estava no Valencia. A negociação, que acontecia há semanas, foi finalizada na noite de terça, quando os blaugrana chegaram a um acordo de € 20 milhões (R$ 59,7 milhões). O francês de 30 anos assinará contrato por quatro temporadas.
Mathieu é o primeiro zagueiro contratado pelo Barcelona nesta janela de transferências. A posição era tida como prioridade na busca da diretoria de futebol por reforços. Mas, até então, o clube não havia tido sucesso por David Luiz, negociado pelo Chelsea ao Paris Saint-Germain, e Marquinhos, do PSG. A princípio, o Barça não queria passar dos € 15 milhões em sua proposta pelo francês, mas a necessidade de contratar um defensor, e a pressa pela definição fizeram o clube igualar a pedida do Valência.
A apresentação ainda não tem data marcada, mas a incorporação de Mathieu será imediata. O jogador viajaria nesta quarta-feira com o Valencia para a pré-temporada do clube espanhol na América do Sul. Há cinco dias, Mathieu havia pedido à diretoria do clube do sul da Espanha e ao técnico Nuno Espírito Santo para ser negociado e manifestou seu desejo de ir para o Barcelona.
Agora, com Mathieu, os blaugrana têm três zagueiros de origem no elenco - os outros dois são Piqué e Bartra. Puyol se aposentou e agora ocupa um cargo na diretoria de futebol de base do clube. Mascherano vinha sendo utilizado na defesa pelo treinador Tata Martino. Mas, depois de seu bom desempenho como volante na Copa do Mundo, o técnico Luis Enrique ainda não definiu qual será a posição do argentino na próxima temporada.

Ney Franco deixa o Flamengo, e Luxemburgo vai assumir a equipe

vanderlei luxemburgo flamengo x potosi (Foto: AP)
Três dias após a goleada sofrida por 4 a 0 para o Internacional, Ney Franco foi demitido do Flamengo. Desde que retornou ao clube para sua segunda passagem, o comandante não venceu. A equipe entrou em campo sete vezes, com quatro derrotas e três empates. Vanderlei Luxemburgo assumirá o comando rubro-negro a partir desta quinta-feira. Ele assinará contrato até dezembro de 2015.

- A gente não podia demitir o Ney antes de encontrar o nome ideal. E o Luxemburgo é um consenso no clube - disse o diretor de futebol Felipe Ximenes. 
A diretoria rubro-negra, em seu site oficial, confirmou a saída de Ney Franco, que tinha compromisso até o fim do próximo ano, e a chegada do novo comandante. O preparador físico Alexandre Lopes e o auxiliar técnico Éder Bastos também deixaram o clube.
Essa será a quarta passagem de Luxemburgo pelo Rubro-Negro. O ex-atacante Deivid será auxiliar técnico do treinador. Antonio Mello será o preparador físico e já participa do treino desta quarta-feira à tarde, no Ninho do Urubu. A estreia da nova comissão será no clássico deste domingo, contra o Botafogo, no Maracanã, às 18h30. O time está na lanterna do Brasileiro, com apenas sete pontos.
Luxemburgo não trabalha desde novembro do ano passado, quando foi demitido do Fluminense na reta final do nacional com o clube na zona do rebaixamento. Sua última passagem pela Gávea foi entre 2010-2012, quando venceu o Carioca de 2011. Antes, passou em 1991 e 1995, sem conquistas.
Há dois anos, Luxa foi demitido do clube em fevereiro ainda na gestão de Patricia Amorim após perder queda de braço com Ronaldinho Gaúcho, então astro da equipe. Porém, em maio, o meia-atacante entrou na Justiça e deixou o clube alegando atrasos no pagamento. 
Queda anunciada
Ney Franco vinha sendo muito pressionado. Correntes dentro do clube questionavam o fato de a equipe não ter apresentado padrão de jogo mesmo após um mês de treinamentos durante a paralisação para Copa do Mundo e ter sido presa tão fácil para o Internacional. As opções táticas do treinador também vinham sendo questionadas internamente, assim como os improvisos realizados diante de Atlético-PR e Internacional. Somente nas duas últimas partidas, após a parada para Copa do Mundo, o treinador utilizou 18 jogadores e mudou o esquema do 3-5-2, muito trabalhado no período sem jogos, para o 4-4-2.
Na última terça-feira, o diretor executivo Felipe Ximenes concedeu entrevista no Ninho do Urubu, na qual disse que o momento era de “clareza na tomada de decisões”. O dirigente falou sobre Ney Franco e o garantiu no cargo. 

Sport empata com Goiás, perde a chance de assumir o 3º lugar e deixa o G-4

Com a derrota do São Paulo para a Chapecoense no sábado, o Sport tinha a chance de subir para a terceira posição do Campeonato Brasileiro neste domingo. Para isso, bastava vencer o Goiás no Serra Dourada. Porém, o duelo em Goiânia, válido pela 11ª rodada, acabou com um empate sem gols.
O resultado faz o time pernambucano, que começou a rodada no G-4, chegar a 18 pontos e cair para a oitava colocação. Já o Goiás, que tinha chances matemáticas de também assumir o terceiro posto, fica com 17 pontos e está na décima posição.
A igualdade, além de tirar o Sport do G-4, ainda acaba com a série de triunfos da equipe rubro-negra, que durava três jogos. Ao menos, a defesa completa cinco partidas sem ser vazada. Os últimos gols sofridos foram na goleada do Corinthians por 4 a 1, em 25 de maio, na Ilha do Retiro.
Por outro lado, o time esmeraldino completa quatro jogos sem triunfar e sem balançar as redes. Foram três empates e uma derrota. O gol e vitória mais recentes vieram também em 25 de maio, no 1 a 0 sobre o Figueirense, fora de casa.
Pela próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Goiás voltará a atuar no Serra Dourada, onde receberá o São Paulo, no domingo, às 16h (de Brasília). No mesmo dia e horário, o Sport jogará em casa contra o Atlético-MG. Antes, na quinta-feira, a equipe pernambucana receberá o Paysandu, às 19h30, pela Copa do Brasil.
O jogo - O Goiás tentou assumir o controle no início da partida, mas os dois times exibiram muita dificuldade no setor de criação nas primeiras investidas ao ataque. Aos 14 minutos, Rithely até aproveitou cobrança de falta para a área e cabeceou no travessão, mas o árbitro assinalou impedimento do jogador do Sport.
Assim, a partida seguiu sem muita emoção e muito equilibrada, sem que os adversários conseguissem chegar com perigo à frente. O jogo só teve uma chance real de perigo aos 35 minutos, quando Érico Júnior tocou na esquerda para Zé Mário, que dominou livre dentro da área e finalizou rasteiro, exigindo boa defesa do goleiro Renan. O time esmeraldino tentou responder, e Assuério carregou a bola na área, finalizando fraco, nas mãos de Magrão.
Na jogada seguinte, o goleiro do Sport trabalhou bem ao fechar o ângulo e abafar finalização de Tiago Real de dentro da área. No intervalo, o técnico Ricardo Drubscky tirou Liniker para a entrada de Erik, com o intuito de deixar a equipe mandante mais ofensiva.
Mesmo com a mudança, a partida seguiu bastante equilibrada, e o técnico Eduardo Baptista também fez uma troca em seu time, tirando Érico Júnior para a entrada de Danilo. Pouco depois, Drubscky promoveu a estreia do atacante Bruno Mineiro, na vaga de Assuério.
O Goiás seguiu mais presente na frente, mas sem conseguir ameaçar de fato o adversário. Assim, o treinador utilizou sua última alteração, com Esquerdinha na vaga de Tiago Real. Aos 26, Esquerdinha recebeu na área, driblou para o meio e finalizou fraco, de perna direita, facilitando para o goleiro.
O time da casa seguiu mais perigoso. No lance seguinte, Ramon dominou dentro da área, driblou Magrão e finalizou para fora, desperdiçando boa chance. Aos 32, Bruno Mineiro aproveitou cruzamento da esquerda e cabeceou para superar o goleiro, mas o árbitro marcou impedimento e não validou o gol do Goiás. O time da casa seguiu buscando o gol, sem êxito até o apito final.
FICHA TÉCNICA
GOIÁS 0 X 0 SPORT
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO) 
Data: 20 de julho de 2014, domingo 
Horário: 18h30 (de Brasília) 
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa-RJ) 
Assistentes: Rodrigo Henrique Correa e Eduardo de Souza Couto (ambos do RJ) 
Cartões amarelos: Lima (Goiás). Rithely, Patric, Wendel (Sport)
GOIÁS: Renan; Thiago Mendes, Jackson, Pedro Henrique e Lima; Amaral, David, Ramon, Tiago Real (Esquerdinha) e Liniker (Erik); Assuério (Bruno Mineiro)
Técnico: Ricardo Drubscky.
SPORT: Magrão; Patric, Durval, Ewerton Páscoa e Renê; Wendel, Rithely e Zé Mário (Renan Oliveira); Felipe Azevedo, Érico Júnior (Danilo) e Leonardo (William)
Técnico: Eduardo Baptista.

Em esvaziado reencontro com Arena e Baier, Atlético-PR vence Criciúma e entra no G-4 do Brasileiro

O Atlético-PR venceu em casa o Criciúma por 2 a 0 neste domingo, em Curitiba, em confronto válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time rubro-negro chegou aos 19 pontos, subiu três posições e agora é o quarto colocado. Já o time tricolor permaneceu com 11 pontos, caiu um posto e agora está na 14ª colocação.
Essa foi uma partida de reencontros: além de voltar a jogar oficialmente em seu estádio - desde dezembro de 2011, quando venceu o arquirrival Coritiba por 1 a 0, o Atlético-PR não atuava por uma competição na Arena -, o time de Curitiba reencontrou o meia Paulo Baier, que até ano passado era um dos principais jogadores da equipe.
O confronto, que merecia festa maior - o time rubro-negro ainda cumpre punição imposta pelo STJD por conta da confusão entre sua torcida e vascaínos no ano passado e jogou sem torcida -, terminou melhor para o time paranaense: com gols de Marcelo, aos sete minutos do segundo tempo, e Douglas Coutinho, aos 13, os donos da casa garantiram a vitória.
Na próxima rodada, o Atlético-PR recebe o Fluminense, enquanto o Criciúma joga em casa com o Vitória.
O jogo
O primeiro tempo do confronto sem torcedores presentes começou muito truncado e, portanto, a partida ficou concentrada no meio-campo. O Criciúma armou muito bem a defesa e teve mais chances de chegar ao gol adversário. Enquanto isso, o Atlético-PR tentava encontrar espaços.
Apesar disso, a primeira grande chance de gol foi com o Furacão. Aos 20 minutos do primeiro tempo, Éderson cruzou rasteiro e Fábio Ferreira tentou tirar a bola, que subiu e foi em direção ao gol. Atento no lance, Bruno deu um tapa, mandando para linha de fundo.
O Criciúma respondeu com Paulo Baier aos 23 da etapa incial. O meio-campo experiente lançou para Bruno Lopes, que descolou um ótimo cruzamento na marca do pênalti. Nenhum jogador do Tigre conseguiu alcançar a bola e a zaga do Atlético-PR conseguiu afastar o perigo.
Chegando mais vezes à área dos adversários, o time catarinense seguiu atacando com perigo. Aos 28 minutos do primeiro tempo, Bruno Lopes tocou para Silvinho na meia-lua; o jogador avançou e tentou o tiro para o gol, mas a bola acabou saindo pela esquerda do gol de Weverton.
No fim do jogo, o Atlético começou a chegar com perigo. Aos 41 minutos da etapa inicial, Marcelo recebeu bom passe próximo à entrada da grande área e chutou à longa distância. A bola desviou e foi para o canto direito do goleiro Bruno, que agarrou a bola, impedindo o gol do Furacão.
No segundo tempo, o Atlético-PR retornou com outra postura e foi ao ataque, surpreendendo o Criciúma. Aos 7 minutos da etapa complementar, Douglas Coutinho recebeu na direita e cruzou para a área; Marcelo subiu sozinho e mandou para o fundo das redes, inaugurando o marcador pelo Furacão.
Valorizando a posse de bola em busca de um espaço certeiro na defesa do Tigre, o Furacão seguiu trocando passes. Aos 13 do segundo tempo, Suéliton cruzou pela direita e Douglas Coutinho cabeceou para o gol, mas Bruno defendeu. No rebote, o atacante tentou de novo e, com um forte chute, estufou as redes da equipe catarinense.
O Criciúma respondeu com Paulo Baier. Aos 17 da etapa complementar, o meio-campo experiente cobrou falta no canto direito do goleiro Weverton e a bola foi para a trave e seguiu para a linha de fundo. Aos 33, Bruno Lopes cruzou no meio da área e Michael subiu sozinho para cabecear, mas a bola acabou indo fraca demais para o gol e Weverton fez a defesa.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-PR 2 X 0 CRICIÚMA-SC
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 20 de julho de 2014, domingo 
Horário: 18h30 (de Brasília) 
Árbitro: Claudio Francisco Lima e Silva (SE) 
Assistentes: Cleriston Clay Barreto Rios (Fifa-SE) e Ivaney Alves de Lima (SE) 
Cartões Amarelos:
GOLS
ATLÉTICO-PR: Marcelo aos 7 minutos do segundo tempo e Douglas Coutinho, aos 13
ATLÉTICO-PR: Weverton; Sueliton, Cleberson, Léo Pereira e Natanael; Deivid, Otávio e Marcos Guilherme; Marcelo (Cléo), Ederson (João Paulo) e Douglas Coutinho (Mosquito).
Técnico: Doriva
CRICIÚMA: Bruno; Maicon Silva, Fábio Ferreira, Ronaldo Alves e Bruno Cortez; Serginho, Rodrigo Souza (Michael), João Vitor e Paulo Baier (Rafael Costa); Silvinho (Maurinho) e Bruno Lopes.
Técnico: Wagner Lopes

Conca marca golaço e Fluminense vence o Santos no Rio de Janeiro


Em duelo de baixo nível técnico, coube ao talentoso argentino Conca embelezar a partida. Com um golaço de fora da área, o meia deu a vitória por 1 a 0 para o Fluminense sobre o Santos, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

Com o resultado,o Tricolor alcançou a terceira colocação do Campeonato Brasileiro com 19 pontos. Já o Peixe estagnou nos 17 e foi para a nona posição.

O jogo começou de maneira esquisita. O Fluminense entrou em campo com seu tradicional uniforme tricolor e o Santos com a camisa 2, listrada em alvinegro. Visualmente, o fato gerou uma confusão e alguns jogadores admitiram no intervalo que isso os atrapalhou. A situação só foi contornada no segundo tempo, quando os mandantes voltaram de branco após um consenso com a diretoria santista.

Em campo, os paulistas iniciaram indo para cima. Logo aos três minutos, o lateral-esquerdo Mena fez boa jogada pela esquerda, a bola passou por toda área e os atacantes se enrolaram para concluir numa boa chance dos visitantes.

O Peixe tinha mais volume de jogo mas carecia de uma maior qualidade nas jogadas. O Fluminense, por sua vez, se mostrava pouco inspirado e a dupla Walter e Rafael Sóbis tinha dificuldades para se entender.

O que se viu dos dez minutos em diante foi uma partida de baixo nível técnico, sem oportunidades de gol e com um número excessivo de passes errados.

No segundo tempo, os treinadores fizeram alterações no ataque. Samuel entrou no lugar de Walter, que vive uma seca de dois meses sem balançar as redes, e Jorge Eduardo substituiu Geuvânio.

O primeiro bom lance da etapa final foi através de uma falta de longa distância cobrada pelo ex-santista Cícero, onde a bola saiu rasteira e o goleiro Aranha teve dificuldade de defender.
Logo em seguida, aos oito, o mesmo Cícero protagonizou um lance polêmico. O meia marcou um gol, mas o árbitro enxergou falta do zagueiro Gum na jogada anterior, o que gerou muita reclamação por parte dos tricolores.

O tento anulado não desaminou o Fluminense, que continuou em cima e acabou sendo recompensado. Após chutão para frente de Gum, Samuel disputou com raça com os zagueiros santistas e a bola sobrou para Conca. O argentino pegou em cheio, na veia, e alcançou o ângulo de Aranha. Um golaço aos 16 minutos!

O Peixe teve a chance de empatar no lance mais polêmico e duvidoso do jogo, aos 29. Após a cabeçada de Jorge Eduardo, o zagueiro Henrique salvou em cima da linha. Os paulistas entenderam que a bola entrou, mas a arbitragem mandou seguir.

Na próxima rodada, o Fluminense enfrenta o Atlético-PR, em Curitiba (PR). Já o Santos recebe a Chapecoense em casa.

FLUMINENSE 1 X 0 SANTOS
Data e horário: 20/07/2014 (domingo), às 18h30h (horário de Brasília)
Local: Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (Rio de Janeiro)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Rafael da Silva Alves (RS) e Jose Antônio Chaves Franco Filho (RS)
Transmissão da TV: PFC
Renda e público: R$ 52.480,00 / 3.750 pagantes (4.789 presentes)
Cartões amarelos: Cícero, Henrique (FLU); David Braz
Cartões vermelhos: Nenhum
Gols: Conca, 16 minutos do segundo tempo (FLU)

FLUMINENSE
Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Henrique e Chiquinho; Cícero, Jean, Wagner (Valencia) e Conca; Rafael Sóbis (Kenedy) e Walter (Samuel)
Técnico: Cristóvão Borges.

SANTOS
Aranha, Cicinho, David Braz, Bruno Uvini e Mena; Alison, Arouca e Lucas Lima; Rildo (Diego Cardoso), Geuvânio (Jorge Eduardo) e Gabriel (Stéfano Yuri)
Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Inter goleia o Flamengo por 4 a 0 em domingo de lembrança a Fernandão

Inter goleia o Flamengo por 4 a 0 em domingo de lembrança a Fernandão Ricardo Duarte/Agencia RBS
No retorno do Inter ao Beira-Rio, após a Copa do Mundo, uma atuação de luxo de D’Alessandro assegurou a goleada de 4 a 0 sobre o lanterninha do Brasileirão, Flamengo. Com o resultado, a equipe de Abel Braga voltou ao G-4 do campeonato. Mas, para se manter, precisa secar os adversários no complemento da rodada.
Antes do jogo, os telões do Beira-Rio mostravam gols históricos de Fernandão e, nas arquibancadas, os torcedores reagiam aos gritos de “uh, terror, Fernandão é matador”. Milhares vestiam as máscaras do ex-capitão. Trinta mil delas foram distribuídas pelo clube à torcida. 

Na entrada do campo, a viúva de Fernandão, Fernanda, recebeu os jogadores do Inter. Todos vestindo a camisa 9, em homenagem ao ex-jogador, morto em acidente de helicóptero em 7 de junho. Fernanda, com os filhos Enzo e Eloá, ambos com 11 anos, recebeu de Alex e de Índio as camisetas brancas em tributo ao ex-capitão. 

Após o minuto de silêncio a Fernandão, com os torcedores aplaudindo de pé o  ídolo, a partida teve início, com Aránguiz e D’Alessandro como armadores. Logo no início, o chileno recebeu uma pancada de André Santos no joelho direito, o mesmo lesionado desde a Copa do Mundo. Resistiu às dores, permaneceu em campo e, aos 13 minutos,  cruzou na área, Felipe falhou e Rafael Moura cabeceou para fora. 

Dois minutos depois, enfim, uma grande jogada ensaiada do Inter. Em cobrança de falta lateral, Alan Patrick encostou para D’Alessandro, que inverteu para a ponta da pequena área, onde Juan surgiu para devolver a bola para o meio da pequena área, onde Rafael Moura empurrou para o gol. Na sequência, Moura correu até o banco do Inter, recebeu a camisa 9, com o nome de Fernandão às costas, a estendeu no chão, se ajoelhou e, depois, apontou para o céu. Ganhou a torcida, que passou a gritar o nome de Fernandão. 

Aos 19, Aránguiz não suportou a contusão e foi substituído pelo argentino Martín Luque – que entrou com a missão de jogar na ponta-esquerda e também fechar pelo meio, quando necessário.   

Com a saída do chileno, o Inter passou a perder o meio-campo. Wellington e Willians passaram a recuar demais, permitindo o avanço carioca. Apesar da pressão, o Flamengo não conseguiu uma boa conclusão a gol. O Inter tentava o desafogo com Luque, que nas duas vezes em que foi lançado entrou em impedimento. Aos 38, uma nova boa chance: D’Alessandro cobrou falta, no ângulo, mas a bola foi para fora. 
Aos 45, o lance que definiu a partida. O pesadão Chicão deu um carrinho com as travas das chuteiras para cima acertando as pernas de Wellington Silva. Foi expulso e D’Alessandro fez o 2 a 0, cobrando o pênalti.

- É um dia para a gente lembrar o maior capitão da história do clube (Fernandão). Estamos vencendo por ele e por nós – disse o capitão D’Alessandro, no intervalo.

No segundo tempo, a chance de transformar vitória em goleada foi desperdiçada por Rafael Moura que, cara a cara com Felipe, cabeceou para fora. Aos 12, a goleada: D’Alessandro cruzou com perfeição para Fabrício, que pegou de primeira, bateu cruzado, sem chances para Felipe. 

Entregue, batido e levando “olé” das arquibancadas, o constrangedor Flamengo só esperava o jogo acabar. Um dominante Inter poderia ter transformado o clássico em um Alemanha x Brasil. Aos 32, Fabrício cruzou na área e Alex surgiu, bateu ainda correndo e marcou o quarto gol colorado. E em ritmo de treino, a vitória que os torcedores tanto queriam para o seu eterno capitão, foi confirmada.
Brasileirão — 11ª rodada — 20/7/2014
INTER 4Dida; Wellington Silva (Claudio Winck, 29’/2°) Paulão Juan Fabrício; Willians Wellington Aránguiz (Luque, 19’/1°) (Alex, 28’/2°) Alan Patrick D’Alessandro; Rafael Moura
Técnico: Abel Braga
FLAMENGO 0Felipe;Leo Moura, Chicão, Wallace e André Santos; Amaral (Negueba, 7’/2°T), Márcio Araújo, Recife, Lucas Mugni; Nixon (Fernando, int.) e Alecsandro (Luiz Antônio, 15’/2°T)
Técnico: Ney Franco
Arbitragem: Sandro Meira Ricci (MG), auxiliado por Emerson de Carvalho (SP) e Marcelo Van Gasse (SP)
Gols: Rafael Moura (I), aos 15min e D’Alessandro (I), aos 47min do 1°; Fabrício (I), aos 12min e Alex (I), aos 32min do 2°
Cartões amarelo: Amaral (F)
Cartões vermelho: Chicão (F)
Local: Estádio Beira-Rio.

Corinthians empata com Vitória e deixa Cruzeiro disparar

O Vitória recebeu o Corinthians no Barradão neste domingo e ficou em um empate por 0 a 0, que refletiu exatamente o que foi a sonolenta partida. As duas equipes pouco criaram ao longo dos 90 minutos e protagonizaram um futebol pouco atrativo durante a maior parte, em partida válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Os mandantes até mostraram algo a mais e tiveram um gol de Léo Costa corretamente anulado por impedimento de Alemão, que participou do lance. O time rubro-negro ainda acertou a trave em duas oportunidades. Uma delas não valeu, já que havia impedimento na jogada. No fim do jogo, os paulistas responderam e exigiram duas boas defesas de Wilson, mas era tarde para imepdir a igualdade.
Com o resultado, o Corinthians chega a 20 pontos, fica na segunda posição e vê o líder Cruzeiro, que superou o Palmeiras neste domingo, somar 25 pontos e abrir uma diferença ainda maior na tabela. Já o Vitória, com oito pontos, até sobe para o 17º lugar, mas segue na zona de rebaixamento.
Além de permanecer nas últimas colocações da classificação, a equipe baiana ainda viu seu jejum de vitórias ampliar. São oito jogos sem saber o que é vencer, sendo quatro derrotas e quatro empates. O último triunfo veio em 3 de maio, contra o Fluminense, por 2 a 1, fora de casa.
Pela próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Vitória irá ao Heriberto Hulse encarar o Criciúma, no sábado, às 18h30 (de Brasília). Um dia depois, o Corinthians fará clássico contra o Palmeiras na Arena Corinthians, às 16h. Antes, na quarta-feira, a equipe alvinegra receberá o Bahia, pela 3ª fase da Copa do Brasil, às 22h.
O jogo - Quando pisou no gramado do Barradão, o técnico Mano Menezes já se adiantou para alertar que o Corinthians não poderia encarar a partida contra o Vitória como uma extensão do jogo com o Internacional. "Não podemos nos acomodar", disse. Seus jogadores, no entanto, não mudaram tanto o estilo desinteressado do segundo tempo da rodada passada na primeira etapa em Salvador.
Mesmo entusiasmado pelo bom reinício de Campeonato Brasileiro, o Corinthians encontrou dificuldades de criação diante do Vitória. O time da casa marcou sob pressão desde os minutos iniciais de jogo, sem economizar nos carrinhos, o que irritou o centroavante Paolo Guerrero.
Do outro lado, o Corinthians também não se intimidou para conter o ímpeto adversário com jogadas mais ríspidas. Uma delas fez o lateral esquerdo Fábio Santos se machucar logo no primeiro minuto. Ele ainda mancou durante um tempo, porém conseguiu permanecer em campo.
Fagner era bem mais acionado do que Fábio Santos. Empolgado com o gol que marcou sobre o Inter, o lateral buscou bastante o jogo pela direita, alternando tabelas com Jadson e Guerrero. Dentro da área, Luciano se mostrou pouco eficaz para completar as jogadas, na maioria das vezes interceptadas pela zaga do Vitória.
Como resposta, a equipe rubro-negra apostou em alguns lançamentos longos. E ficou constantemente em posição de impedimento, o que deixou ainda mais parado e monótono os 45 minutos iniciais de partida.
Para tentar dar maior mobilidade ao Vitória nos 45 finais, o técnico Jorginho trocou Richarlyson por Cáceres. Mano Menezes retornou a campo conversando com Renato Augusto, mas decidiu esperar um pouco mais para fazer alguma alteração. Afinal, dizia-se satisfeito com a posse de bola do Corinthians até então.
Como ter volume de jogo continuou a não significar oportunidades de gol, Mano trocou Petros por Renato Augusto aos dez minutos. E levou um susto pouco depois, quando Caio (em posição de impedimento) cabeceou a bola na trave. Em consequência ou não, voltou a mexer em seguida, com Romarinho na vaga de Luciano. O Vitória foi de Josa no lugar de Adriano.
As mudanças não se refletiram no panorama da partida, ainda sem graça. Dinei deu um dos raros chutes a gol aos 18 minutos e enfim obrigou Cássio a trabalhar. Wilson, por sua vez, sujava ainda menos o uniforme. O Corinthians até ganhou velocidade com Romarinho, mas insistia nas ligações diretas para o ataque e quase não incomodava o goleiro do Vitória.
Nos minutos finais, as duas equipes usaram as suas últimas forças em busca do resultado positivo. Quem mais chegou perto do gol foi o paraguaio Romero, substituto de Jadson, que deu uma boa cabeçada em cobrança de falta e parou em bela defesa de Wilson. No último lance do jogo, Guerrero ainda exigiu outra bela intervenção do arqueiro após cabeceio em levantamento de Renato Augusto.
FICHA TÉCNICA
VITÓRIA 0 X 0 CORINTHIANS
Local: Estádio Barradão, em Salvador (BA)
Data: 20 de julho de 2014, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)
Assistentes: Kleber Lucio Gil e Carlos Berkenbrock (ambos de SC)
Cartões amarelos: José Welison (Vitória); Jadson (Corinthians)
VITÓRIA: Wilson; Ayrton, Kadu, Alemão e Euller; Adriano (Josa), José Welison, Richarlyson (Cáceres) e Léo Costa (William Henrique); Caio e Dinei
Técnico: Jorginho
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Cleber, Gil e Fábio Santos; Ralf, Elias, Petros (Renato Augusto) e Jadson (Romero); Luciano (Romarinho) e Guerrero
Técnico: Mano Menezes

Cruzeiro ganha por 2 a 1 e Palmeiras segue sem vencer sob comando do técnico Ricardo Gareca


Quinto jogo sem vencer, o segundo sob o comando do técnico argentino Ricardo Gareca, que estreou com derrota para o Santos FC-SP. Este é o quadro do Palmeiras-SP após disputar a 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Desta vez contra o “mais líder que nunca” Cruzeiro-MG, o Verdão demonstrou as mesmas deficiências de sempre e novamente passou longe de sair de campo com a vitória, perdendo por 2 a 1. Bom para os mineiros que, atuais campeões, seguem tranqüilos para o bicampeonato da competição, agora com cinco pontos de vantagem sobre o segundo colocado. O duelo dos “palestras” aconteceu na tarde de domingo (20), no Estádio Paulo Carvalho de Machado (Pacaembu), em São Paulo (SP).

A partida começou eletrizante, mas não para o time da casa. Cada vez mais líder, o Cruzeiro-MG foi logo mostrando que é o grande favorito ao título, ao bicampeonato. Em 10 minutos a Raposa já vencia o Palmeiras-SP por 2 a 0, com gols de Ricardo Goulart e Manoel. Com a vantagem, os mineiros começaram a tocar mais a bola e também a administrar o resultado. O desentrosamento do Verdão, mesmo com o técnico Ricardo Gareca à frente da equipe durante toda a parada da Copa, fez o jogo ficar bem morno.

Nos instantes finais do primeiro tempo, o Palmeiras assustou com bolas na área alçadas por Mendieta e uma cabeçada na trave do volante cruzeirense Henrique, contra, mostrando sinais de reação em busca do empate.A equipe alviverde veio para o segundo tempo com o mesmo pique do término da primeira etapa: pressionava os mineiros em seu campo de defesa. De tanto pressionar, aos 8 minutos, Tobio diminuiu a diferença no placar e incendiou ainda mais a torcida, que jogou junto com o time. As chances palmeirenses foram esmagadoras na segunda parte do certame, mas a disposição não evitou a negatividade no Pacaembu. O técnico argentino do Verdão emplaca sua segunda derrota seguida e, mais uma vez, saiu de campo com a ciência de que terá muito trabalho.

O Palmeiras-SP ocupa a 13ª colocação do Brasileirão 2014 com 13 pontos. São quatro vitórias, um empate e seis derrotas. O próximo compromisso alviverde será no domingo (27), às 16 horas, no clássico contra o Corinthians-SP, na Arena Corinthians. Já o líder com 25 pontos Cruzeiro-MG pega, no sábado (26), às 18h30, no Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão), em Belo Horizonte, o Figueirense-SC.

Campeonato Brasileiro 2014
Palmeiras 1 x 2 Cruzeiro
Data: 20/07/2014, às 16 horas
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), em São Paulo (SP)
Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio (GO/FIFA), auxiliado por Fabricio Vilarinho da Silva (GO/FIFA) e Bruno Raphael Pires GO)
Cartões amarelos: Lucas Silva, Henrique, Egídio, Fábio e Willian Farias (CRU) / Lucio, Henrique, Mendieta (PAL).

Gols: Ricardo Goulart (7min/1ºT) e Manoel (10min/1ºT) / Tobio (8min/2ºT).

Palmeiras: Fábio; Wendel, Lúcio, Tobio e William Matheus; Renato, Eguren (Felipe Menezes) e Mendieta (Erik); Leandro (Mouche), Diogo e Henrique.Técnico: Ricardo Gareca.

Cruzeiro: Fábio; Ceará, Manoel, Leo e Egídio (Samudio); Henrique, Lucas Silva (Willian Farias), Everton Ribeiro e Ricardo Goulart; Marquinhos (Tinga) e Marcelo Moreno. Técnico: Marcelo Oliveira.

No sufoco, Botafogo vence com gol no início e afunda Coritiba no Brasileiro

Bolatti marcou no começo e garantiu a vitória do Botafogo sobre o Coritiba neste sábado, em Volta Redonda
O Botafogo venceu em casa o Coritiba por 1 a 0 neste sábado, no Raulino de Oliveira, em confronto válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time carioca chegou aos 12 pontos, subiu uma posição e está na 13ª colocação. Enquanto o clube paranaense permaneceu com sete pontos, caiu um posto e está na 19ª colocação, acima apenas do Flamengo na tabela.
O início de jogo deu a impressão de que tudo seria mais fácil para o Botafogo, que havia sido derrotado pelo Sport na volta do Brasileiro e flertava perigosamente com a zona do rebaixamento. Logo aos 11 minutos, o volante Bolatti anotou após escorar bola de escanteio pela direita. Apesar da vantagem obtida tão rapidamente, o time carioca não conseguiu impor-se.
O que se viu depois disso durante o restante da partida foi o Coritiba tentando atacar (levando perigo muitas vezes) e o Botafogo trabalhava mal o contra-ataque. Em uma delas, aos 33 minutos do segundo tempo, o clube alvinegro conseguiu um pênalti após falta inexistente marcada sobre Gabriel, mas Zeballos viu a cobrança ser defendida por Vanderlei e depois afastada pela zaga.
Na próxima rodada, o Botafogo - que voltou a vencer após quase dois meses (a última vitória havia sido sobre o Palmeiras, opr 2 a 1, pela oitava rodada, em 28 de maio) - faz o clássico com o Flamengo. Já o Coritiba - que venceu pela última vez justamente logo na última partida antes da Copa (3 a 0 sobre o Goiás) e pode terminar a rodada na lanterna da competição - visita o Grêmio.
O jogo
A partida começou com um susto para a torcida alvinegra. Logo aos 13 segundos,Alex foi derrubado na entrada da área. O próprio Alex cobrou no canto direito e Jefferson, que voltou ao time, após integrar a Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo, fez grande defesa, espalmando para escanteio.
Desfalcado de Emerson Sheik, o Alvinegro carioca tentava se aproximar da área da equipe paranaense com toques rápidos. Aos seis minutos, Wallyson foi derrubado nas imediações da grande área,mas a cobrança de Zeballos bateu na barreira e saiu.
O Coritiba mostrava mais objetividade nas ações ofensivas, mas foi o Botafogo que saiu na frente, aos 11 minutos. Edilson bateu escanteio,pela direita, e Bollati se antecipou à marcação para colocar a bola nas redes de Vanderlei.
O time paranaense pressionava em busca do empate,mas o Botafogo aproveitava os espaços para armar jogadas em velocidade. Aos 21 minutos, Zeballos arrancou desde a sua intermediária e lançou Wallyson pela direita, enquanto Yuri Mamute corria livre pelo outro lado. O chute de Wallyson desviou na zaga e saiu para escanteio.
A partida ficou truncada e o Coritiba preferia apelar para as jogadas de bola parada,quase sempre executadas pór Alex.Aos 29 minutos, o veterano meia Alex cruzou e Germano cabeceou por cima. Dois minutos depois, o mesmo Germano fez boa jogada na área alvinegra, se livrou de dois marcadores e chutou para defesa segura de Jefferson. Dois minutos depois foi a vez de Gil ser lançado pela esquerda e tentar encobrir o goleiro alvinegro, mas a bola subiu demais.
O ritmo da partida caiu muito por volta dos 30 minutos, com as duas equipes errando muitos passes. Yuri Mamute criou uma boa chance aos 37 minutos. O atacante do Botafogo se livrou,com facilidade, da marcação, mas concluiu de forma bisonha,sem causar qualquer perigo para o goleiro Vanderlei.
Logo aos dois minutos do segundo tempo, o Botafogo teve chance para ampliar o marcador,mas Gil eviutou que Dória marcasse o segundo gol alvinegro. O Coxa não se assustou e quase chega ao empate,aos cinco minutos, mas o goleiro Jefferson saiu bem e dividiu com Norberto, evitando a conclusão do paranaense.
Os dois times ficaram mais soltos em campo.E as chances foram criadas. Aos 11 minutos, Zeballos bateu falta com grande perigo. Dois minutos depois, Robinho arriscou,de fora da área, e a bola passou muito perto do travessão defendido por Jefferson. Aos 17 minutos, Élber recebeu na entrada da área, se livrou da marcação de Gabriel e chutou rasteiro, mas a bola saiu.
O time dirigido por Celso Roth ficava mais tempo com a bola nos pés e aumentou a pressão em busca do gol do empate, enquanto o Botafogo não conseguia construir boas jogadas em função da queda de rendimento de alguns jogadores, especialmente Mamute e Wallyson.
Aos 28 minutos, Chico se aproveitou de uma saída de bola deficiente para se aproximar da área e chutar rasteiro, obrigando Jefferson a se esticar para desviar para escanteio. Aos 32 minutos, o goleiro alvinegro voltou a salvar sua equipe, ao sair para dividir com Germano que estava pronto para a conclusão.
Aos 33 minutos, Gabriel foi lançado por Gegê, dividiu com Norberto e caiu na área. O árbitro marcou pênalti, muito contestado pelos paranaenses. Na cobrança, Zeballos bateu mal e Vanderlei fez a defesa, evitando a marcação do segundo gol.
Animado com o desfecho da jogada, o time curitibano voltou a pressionar e Jefferson voltou a salvar o Botafogo, após chute cruzado de Geraldo.
O goleiro do Botafogo voltou a brilhar aos 39 minutos, quando Alex bateu falta no canto direito e Jefferson saltou para desviar a bola e impedir que ela entrasse.
FICHA TÉCNICA 
BOTAFOGO 1 X 0 CORITIBA
Local: Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ) 
Data: 19 de julho de 2014, sábado 
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE) 
Assistentes: Clóvis Amaral da Silva e Albino Andrade Albert Júnior (ambos de PE) 
Público: 1.271 pagantes (total de 1.594)
Renda: R$ 17.650,00
Cartões amarelos: Júnior César e Lucas (Botafogo); Luccas Claro (Coritiba)
Gol:
BOTAFOGO: Bolatti,aos 11 minutos do primeiro tempo
BOTAFOGO: Jefferson, Lucas, Bolívar, Dória e Júnior César; Aírton (Rodrigo Souto), Bolatti, Daniel(Gabriel) e Zeballos; Yuri Mamute (Gegê) e Wallyson 
Técnico: Vágner Mancini.
CORITIBA: Vanderlei, Norberto, Luccas Claro, Wellinton e Dener; Chico, Gil (Élber), Germano (Martinucio), Robinho (Geraldo) e Alex; Zé Love 
Técnico: Celso Roth.

Figueirense 0 x 1 Grêmio: Giuliano marca o seu primeiro gol na volta ao Brasil e Grêmio dorme no G4

Principal reforço do Grêmio para a segunda metade da temporada, o meia Giuliano foi o responsável por encerrar uma seca de quatro jogos do ataque do clube gaúcho sem marcar e derrotou o Figueirense por 1 a 0. Com o resultado positivo, o time tricolor dorme esse sábado no G-4 do Brasileirão, com 19 pontos. O Figueirense segue no 17º lugar, o primeiro da zona de rebaixamento da competição, com apenas sete pontos.

O jogo

O Jogo começou quente, com muita movimentação. O Grêmio chegou ao ataque no primeiro minuto de jogo e logo em seguida o Figueirense deu a resposta. Mas logo aos quatro minutos, o tricolor conseguiu abrir o placar com Giuliano. O meia marcou o seu primeiro gol com a camisa do time gaúcho. Progressivamente, o confronto perdeu velocidade e ficou marcado com a tentativa de lançamento e por erros de passes. O Figueira não conseguiu pressionar e Alan Ruiz quase ampliou em lance de sorte, mas não aconteceu mais nada no primeiro tempo.

O segundo tempo começou devagar, com o Grêmio ditando o ritmo da partida. Aos 18min, Thiago Heleno derrubou Alan Ruiz por trás na lateral e, enquanto o gremista estava caído no chão, deu um chute no adversário. Atento ao lance, o árbitro Marcelo de Lima Henrique expulsou o zagueiro e deixou o Figueirense com um homem a menos. 
Sem ser ameaçado na defesa, o Grêmio administrou a vantagem mínima para sair vitorioso de Florianópolis.

Na próxima rodada, o Grêmio encara o Coritiba na Arena, em partida agendada para o próximo domingo, às 18h30. O Figueirense, por sua vez, vai a Minas enfrentar o Líder do Brasileiro, o Cruzeiro, no sábado, às 18h30.

Atlético-MG erra demais e empata com o Bahia no Independência

Atuando com um time misto, o Atlético-MG sabia que teria dificuldades contra o Bahia, mas jogando no Independência, esperava conquistar um resultado positivo, mas teve que se contentar com um empate em 1 a 1, diante da torcida. A falta de entrosamento, que gerou vários erros de passe foi o maior problema do Galo durante a partida.
O primeiro gol do jogo saiu em boa trama ofensiva do Bahia, que terminou com cruzamento perfeito de Rhayner, na cabeça do zagueiro Titi, que mostrou estilo para cabecear para as redes. O empate apareceu no segundo tempo, e veio da cabeça de Luan. Com o resultado, o Galo chega aos 15 pontos, enquanto o Bahia amarga mais um jogo sem vencer somando nove pontos.
Na sequência do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG terá compromisso contra o Sport, no próximo domingo, na Ilha Retiro, mas antes o Galo vai decidir o título da Recopa Sul-Americana contra o Lanús, da Argentina, jogo no Mineirão, na quarta-feira. Já o Bahia, joga no sábado contra o Internacional, na Fonte Nova.
O jogo – O duelo no Horto começou com muita entrega de ambos os lados, com o jogo chegando a ficar violento em alguns momentos. Atuando em casa, o Atlético-MG procurou tomar a iniciativa do confronto, mas o congestionamento de atletas no meio-campo fez a bola permanecer em disputa nesta parte do campo nos primeiros minutos.
Jogando com um time misto, o Galo sentiu um pouco a falta de entrosamento já que vários dos atletas que começaram o jogo nunca tinham atuado juntos. Com o passar do tempo, os mineiros melhoraram e conseguiram tocar a bola com mais qualidade. Com isso, os alvinegros passaram a ter mais volume de jogo.
Aos 14, Guilherme fez grande jogada, dando passe açucarado para Jô, que driblou o goleiro Marcelo Lomba, mas ficou sem ângulo para finalizar, errando o alvo no primeiro lance de real perigo da partida. O Bahia deu a resposta em cobrança de falta de Léo Gago, que assustou o goleiro Victor. Aos 24, a defesa atleticana deu espaço para o ataque baiano pela direita, Rhayner cruzou na medida, e o zagueiro Titi testou para as redes abrindo o placar.
O gol do Bahia deu moral para os visitantes, que passaram a valorizar a posse de bola no campo de ataque. Atrás no marcador, o Galo começou a errar muitos passes na ânsia de tentar chegar ao empate. Preocupado, o técnico Levir Culpi pedia calma para os comandados, mas o time atleticano seguiu com dificuldades.
Insatisfeito com o rendimento do time, o treinador alvinegro não quis saber de esperar e voltou para o segundo tempo com Pedro Botelho e Luan nas vagas de Alex Silva e Maicosuel, respectivamente. Além de mudar peças, o Atlético-MG mudou a postura em campo, sendo mais agressivo na busca pelo gol de empate.
Aos seis minutos, Guilherme deixou Jô na cara do gol, mas o atacante conseguiu mandar sobre o travessão de Marcelo Lomba. Aos dez, foi a vez de Guilherme mandar sobre o travessão. Errando menos passes, a esperada pressão atleticana aconteceu, mas o gol teimou em não sair. Percebendo mais vontade do time, a torcida passou a apoiar no Independência.
Se os erros de passe foram corrigidos, as falhas de finalização do ataque do Atlético-MG passaram a ficar evidentes até que aos 20, finalmente o Galo chegou ao gol através da cabeça de Luan, que aproveitou cruzamento de Jô para acertar o alvo do Bahia. Aos 24, a virada quase saiu com Leonardo Silva, que carimbou a trave de Marcelo Lomba, aumentando a pressão no Horto.
O empate deu confiança aos jogadores em campo e para a torcida, que passou a jogar ainda mais com a equipe da casa. Até o apito final, o Atlético-MG perseguiu a virada, tomando alguns sustos é verdade, mas com maior poder ofensivo, o gol, porém, não apareceu, e o empate ficou de bom tamanho para os dois lados.