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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

TRISTE NO REAL, CRISTIANO RONALDO RECEBE UMA PROPOSTA 'IMPACTANTE' DO PSG


A emissora de rádio catalã RAC 1 informou nesta segunda-feira que o PSG tentará contratar o atacante Cristiano Ronaldo, do Real Madrid. A janela de transferências para o futebol francês fecha somente nesta semana.

A notícia surge um dia depois do próprio jogador afirmar que está insatisfeito com algumas pessoas de dentro do próprio Real Madrid. Em protesto, Cristiano Ronaldo não comemorou nenhum dos dois gols que anotou sobre o Granada, na vitória por 3 a 0, neste domingo.

O motivo da insatisfação do português seria a demora do presidente Florentino Pérez em avaliar um pedido de aumento salarial. Por conta das novas regras tributárias espanholas, os jogadores estrangeiros que ganham acima de 600 mil euros anuais (R$ 1,5 milhão anuais) passaram a ser descontados em 43% e não mais em 23%. 

Com os descontos pelos impostos, Cristiano Ronaldo passaria a ganhar pouco mais que o brasileiro Kaká, que está encostado no elenco madridista. 

A RAC 1 noticiou que o camisa 7 do Real Madrid já tem em mãos uma proposta milionária do PSG, e a usará como trunfo para pressionar Florentino Pérez.

FELIPÃO ESTARIA SENDO COTADO PARA SUBSTITUIR CRISTÓVÃO


Segundo o Jornalista Milton Neves em seu programa matinal “Futebol, com Milton Neves” na rádio Band News FM, o nome do Técnico Luiz Felipe Scolari estaria sendo cogitado em São Januário para substituir Cristóvão Borges no comando do Vasco.

Ponte Preta constrói virada pelo alto e vence o Atlético-GO

Ponte Preta x Atlético-GO


A Ponte Preta fez o Atlético-GO provar de seu próprio veneno na noite deste domingo. Depois de sair em desvantagem no primeiro tempo, em um lance de bola parada, a Macaca se revigorou no segundo tempo e construiu a virada praticamente com a mesma moeda. Com três cruzamentos e dois toques de cabeça (o outro saiu em rebote), o time de Gilson Kleina derrotou o Dragão por 3 a 1 no Moisés Lucarelli, em Campinas, e saiu vitorioso no "tira-teima" com o rival: em cinco partidas na temporada, a Ponte venceu duas, empatou duas e perdeu apenas uma.
Diego Giaretta abriu o placar com um belo gol no primeiro tempo. Após o intervalo, Giancarlo, Ferron e Cleber garantiram a virada. No fim da partida, Marcos chutou Luan e recebeu cartão vermelho.
Empolgada por segurar o líder Atlético-MG em Belo Horizonte, a Ponte encerrou o trauma de perder pontos para rivais da parte de baixo da tabela - já havia acontecido com Sport (1 a 1) e Bahia (0 a 2). O resultado faz o time alvinegro subir três posições na classificação, deixando Flamengo, Santos e Portuguesa para trás. Fecha o domingo com 27 pontos, em 11º.
Já o Atlético-GO mantém o inferno dos jogos como visitante. Vindo de quatro empates consecutivos fora de casa, contra Sport, Corinthians, Santos e Bahia, o Dragão ainda não sabe o que é vencer longe de sua torcida. De quebra, perdeu a segunda partida consecutiva no Brasileirão e segue em penúltimo, apenas um ponto à frente do Figueirense
Os dois times voltam a jogar pelo Brasileirão já no meio de semana. A Ponte Preta vai a Volta Redonda enfrentar o Flamengo, que foi derrotado neste domingo por 4 a 1 para o Internacional. O Atlético-GO, na tentativa de acabar com o jejum fora, encara uma pedreira: o Grêmio, no Olímpico, em Porto Alegre.
Golaço deixa Dragão tranquilo e aumenta nervosismo da Macaca
O Atlético-GO entrou disposto a evitar a pressão inicial da Ponte, que, repetindo o esquema com três zagueiros, liberou os alas para diminuir a saída de bola atleticana. Ao menos nos primeiros minutos, a estratégia vencedora foi do Dragão. Logo aos oito minutos, Diego Giaretta aproveitou cobrança de escanteio e emendou um voleio dentro da área. O chute surpreedeu Edson Bastos, que, sem teve tempo de reação, só enxergou a bola balançar as suas redes.
O gol logo no primeiro ataque do adversário deixou os jogadores pontepretanos ansiosos. Como nada tinha a ver com isso, o Atlético-GO tentou se aproveitar. Aos 11, Patrick teve a chance de ampliar, mas, mesmo cara a cara com Edson Bastos, chutou para fora. Na sequência, Danilinho balançou na frente do marcador e emendou um forte chute, espalmado pelo camisa 1 pontepretano.
A Macaca demorou para se sentir à vontade em sua própria casa. Travada pelos muitos erros de passe, a equipe de Campinas deu o primeiro chute a gol perigoso aos 28 minutos, quando Luan pegou rebote em cruzamento de Ricardinho e bateu de primeira - a marcação desviou para escanteio.
A melhor chance dos donos da casa foi a um minuto do intervalo. Após jogada de velocidade que começou pelo lado esquerdo, a bola sobrou para Giancarlo. Fora da área, o camisa 77 errou ao chutar de canhota, e Marcinho pegou a sobra. A dois passos da marca do pênalti, o meia finalizou rasteiro no canto esquerdo de Márcio, mas o goleiro atleticano fez a defesa, mantendo o zero no placar da Ponte.
Ponte muda da água para o vinho e esmaga o Dragão
Os erros de passes chamaram atenção do técnico Gilson Kleina, que, logo na volta do intervalo, promoveu duas mudanças na Ponte: Renê Júnior e Nikão, outrora titulares, substituiram Diego Sacoman e Ricardinho. O time melhorou, passou a criar chances (Luan, de cabeça, perdeu uma boa oportunidade) e não demorou a empatar. Aos 12 minutos, Luan fez jogada pela esquerda e cruzou na medida para Giancarlo. O grandalhão ganhou dos zagueiros pelo alto e cabeceou no canto direito de Márcio. Foi o terceiro gol do artilheiro, todos no Moisés Lucarelli.
Jairo Campos respondeu às trocas de Kleina, ao tirar Danilinho e colocar Diogo Campos. Com sangue novo, o Atlético-GO se mostrou perigoso em lances isolados, com Patric e o próprio Diogo, mas não recuperou o futebol que deu ao time a vantagem no primeiro tempo. O jeito era torcer para que a recuperação da Ponte não atingisse a virada.
Nem a torcida rubro-negra fez efeito. Aos 22 minutos, dez após o empate, a Ponte Preta virou a partida. Em nova jogada pelo alto, Ferron aproveitou cobrança de falta de Marcinho e desviou de cabeça. O toque sutil entrou no canto esquerdo de Márcio e inverter as situações em Campinas: depois de tanto ficar em desvantagem, era a Macaca que daria as fichas.
A bola aérea voltou a dar problema à defesa do Atlético-GO. Abalado pelos dois gols sofridos quase em sequência, o Dragão tomou o terceiro e deu fim às chances de reação. Após novo cruzamento de Marcinho, o estreante Cléber cabeceou para o gol. Márcio fez a defesa, mas não evitou o rebote nos pés do zagueiro. De primeira, ele mandou para as redes e fechou a bela noite ponte pretana.

Cruzeiro 3 x 0 Náutico pelo Brasileirão 2012


Cruzeiro 3 x 0 Náutico
O Cruzeiro meteu um chocolate de 3 x 0 em cima do Náutico no Independência pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O Cruzeiro de Celso Roth entrou em campo com Fábio; Léo, Mateus, Rafael Donato e Everton; Leandro Guerreiro, Charles (Wellington Paulista), Tinga e Souza; Wallyson (Elber) e Borges (Sandro Silva). Na rodada passada, o time ganhou por 2 x 0 em cima do Atlético-GO.
Chegando de uma vitória em cima do Figueirense, o Náutico de Alexandre Gallo entrou no campo com Jean Rolt, Ronaldo Alves e Alemão; Patric, Martinez, Souza, Lúcio (Rogerinho) e João Paulo; Dadá (Romero) e Araújo (Kim).

Primeiro tempo

Segundo o site do Cruzeiro, a partida começou com o Cruzeiro procurando espaços e tentando sair da marcação do Náutico. O time pernambucano embolava o meio de campo, dificultava o avanço da Raposa, que não conseguia criar muitas jogadas em seu campo ofensivo. O Náutico chegou algumas vezes ao ataque, mas sem muita força.
A primeira boa jogada do time cruzeirense aconteceu aos 28min, quando Souza foi lançado na esquerda, deu um corte no adversário e bateu prensado. A bola foi desviada e ficou para Leandro Guerreiro, na intermediária do Náutico. O volante tentou o chute rasteiro, mas não pegou bem na bola.
Aos 30, após cobrança de escanteio, Rafael Donato subiu mais alto e cabeceou, mas mandou a bola para fora. Dois minutos depois, o Cruzeiro chegou com perigo pelo lado esquerdo. Souza lançou Everton, na área. O lateral adiantou e ganhou na corrida, antes de bater cruzado. O goleiro Gideão espalmou para frente, No rebote, Borges tentou cabecear e mandou por cima do gol.
A Raposa quase abriu o placar aos 35min. Souza cobrou escanteio pela direita, na primeira trave. O zagueiro Léo apareceu e desviou de cabeça. A bola cruzou a pequena área e passou rente à trave, antes de se perder pela linha de fundo.
Aos 37, Souza recebeu no meio-campo, deu um corte seco em Souza, do Náutico, e avançou. Quando se aproximava da área, passou por Jean Rolt e foi derrubado. Falta. Na cobrança, Souza bateu forte e a bola explodiu na barreira, que se adiantou.

Segundo tempo

O Cruzeiro voltou e foi para cima, em busca do primeiro gol. Aos quatro minutos, Borges recebeu a bola logo depois do meio de campo, girou e lançou Wallyson na direita. O atacante invadiu a área, mas a arbitragem assinalou impedimento, de forma acertada. No minuto seguinte, Borges foi lançado na área, mas também estava impedido. Na sequência, Tinga foi lançado e…. também em posição de impedimento.
Certo é que o Cruzeiro conseguia fazer o que tanto tentou no primeiro tempo, que era criar as jogadas no campo de ataque. Aos 15min, Celso Roth fez a primeira mudança na equipe: saiu o volante Charles e entrou o atacante Wellington Paulista. Em sua primeira participação, após bola disputada pelo alto, Paulista ajeitou para Léo, que bateu por cima.
Aos 19, Borges fez boa jogada individual, ganhou a dividida com o zagueiro, mas, na hora da finalização, o chute saiu fraco e Gideão segurou. Aos 24, Everton arriscou um chute de longe e obrigou Gideão a espalmar para escanteio. Roth fez a segunda mudança aos 25, com Elber em lugar de Wallyson.
GOL!!! A pressão era grande, mas o gol saiu! Aos 29min, Everton cobrou falta da entrada da área, a defesa desviou de cabeça e Borges, também de cabeça, mandou para a rede, abrindo o placar no Independência: 1 a 0.
Logo depois, aos 32, Borges pediu substituição e deu lugar a Sandro Silva. O Náutico levou perigo quatro minutos depois, quando Romero fez boa jogada pela esquerda e cruzou para a pequena área. Kim deu um leve toque e a bola passou muito perto, mas foi para fora. Aos 39, Wellington Paulista avançou pela esquerda e chutou de longe, mas Gideão segurou.
GOL!!! Aos 42min, o jovem Elber brilhou e marcou seu primeiro gol pela equipe profissional. A jogada começou na esquerda, com Wellington Paulista, que lançou Everton no meio da área. O lateral tocou para Elber, pelo lado direito da área. O meia dominou, ajeitou o corpo e encheu o pé, sem chances para Gideão: 2 a 0.
GOL!!! Faltava o dele… Aos 45min, Tinga cruzou da direita, a bola atravessou a área do Náutico até encontrar o artilheiro, Wellington Paulista, que tocou, sem chances para Gideão, e marcou o terceiro gol do Cruzeiro na partida.
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 3 X 0 NÁUTICO
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 02 de setembro de 2012 (domingo) 
Horário: 18h30 (horário de Brasília) 
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes: Cristhian Passos Sorence (GO) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ)
Cartões amarelos: (Cruzeiro) Rafael Donato, Léo, Élber (Náutico) Patric, Jean, Ronaldo Alves, Kim, Martinez
Cartão vermelho: (Náutico) Kim
Gols:
Cruzeiro: Borges, aos 29 , Élber, aos 42 e Wellington Paulista, aos 45 minutos do segundo tempo
CRUZEIRO: Fábio; Léo, Mateus, Rafael Donato e Everton; Leandro Guerreiro, Charles (Wellington Paulista), Tinga e Souza; Wallyson (Élber) e Borges (Sandro Silva)
Técnico:Celso Roth
NÁUTICO: Gideão; Patric, Jean, Ronaldo Alves e João Paulo; Alemão, Souza, Martinez, Dadá (Romero) e Lúcio (Rogerinho); Araújo (Kim) 
Técnico:
 Alexandre Gallo.


Sport 2x1 Santos – Rubro-Negro aproveita ausências do Peixe e volta a vencer


Jogando na Ilha do Retiro, o Sport impôs mais um obstáculo no caminho do Santos no Campeonato Brasileiro. Sem contar com Neymar e Ganso, o Peixe não se acertou em campo e acabou derrotado pela segunda vez seguida, desta vez pelo placar de 2 a 1, em jogo válido pela 21ª rodada da competição.

O Rubro-Negro, ainda na zona de rebaixamento, conseguiu vencer depois de 11 jogos e subiu uma posição na tabela, ficando em 17º, com 19 pontos. Já o time paulista caiu para 12º, com 26. Na próxima rodada, o Sport vai ao Pacaembu enfrentar o Corinthians, na quinta-feira. No mesmo dia, no Engenhão, o Santos encara o vice-líder Fluminense.

Logo com três minutos de bola rolando, Hugo abriu o placar após cobrança de escanteio. Aos 36, Felipe Azevedo recebeu pela esquerda, driblou Bruno Rodrigo e disparou de fora da área, contando com um desvio em Bruno Peres antes de a bola entrar. O Santos melhorou no segundo tempo e André diminuiu numa jogada pelo alto, mas o time de Muricy Ramalho não conseguiu mudar o placar.

FICHA TÉCNICA

SPORT 2 X 1 SANTOS

Local: Ilha do Retiro, em Recife (PE)

Data/Hora: 02/8/2012 - 16h

Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)

Assistentes: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Fabio Pereira (TO)

Gols:  Hugo, 3'/1ºT (1-0); Felipe Azevedo, 36'/1ºT (2-0); André, 6'/2ºT (2-1)

Cartão Amarelo: Edcarlos, Rithelly, Magrão e Naldinho (SPO); Juan, André (SAN)

Cartão Vermelho: Edcarlos, 13'/2ºT (SPO)

SPORT: Magrão; Cicinho (Willians, 32'/2ºT), Edcarlos, Diego Ivo e Reniê; Tobi, Rithelly (Naldinho, 10'/2ºT), Moacir e Hugo; Felipe Azevedo e Gilsinho (Bruno Aguiar, 23'/2ºT). Técnico: Waldemar Lemos.

SANTOS: Rafael; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Juan (Vitor Andrade, intervalo); Adriano, Arouca, Gerson Magrão (Bill, 26'/2ºT) e Felipe Anderson; Patito (Bernardo, 34'/2ºT) e André. Técnico: Muricy Ramalho.

Bahia 1x0 São Paulo – Tricolor baiano volta a vencer em casa e quebra sequência dos paulistas


O Bahia empolgou os torcedores que compareceram ao estádio do Pituaçu neste domingo (2). Na segunda partida sob o comando de Jorginho, o Tricolor baiano voltou a vencer em casa depois de 77 dias, ao derrotar o São Paulo por 1 a 0 e quebrar a série de vitórias dos paulistas. O resultado distanciou da zona de rebaixamento o time baiano, que chegou aos 23 pontos e subiu para a 15ª colocação.

Já o São Paulo se afastou do grupo de classificação para a Libertadores, permanecendo em quinto na tabela, com 34 pontos, quatro a menos que o Vasco. Na próxima quarta-feira, a equipe retorna ao Morumbi, onde enfrentará o Internacional. Já o Bahia tem pela frente o Atlético-MG, o mesmo dia, mais uma vez em sua casa.

Equilíbrio e boas chances no primeiro tempo

O Bahia, que estreava seu novo uniforme, partiu para o ataque desde o início, explorando principalmente o lado direito com os cruzamentos de Neto. Mas a primeira grande chance veio com o São Paulo de Cícero. O meia, que jogava como homem de referencia na área no lugar de Luis Fabiano, ganhou pelo alto e chutou firme para boa defesa de Marcelo Lomba, logo aos cinco.

Na sequência, no entanto, foi o time da casa quem levou mais perigo e empolgou o seu torcedor. Aos 12, em cabeçada de Gabriel para Souza, o atacante mandou também de cabeça, mas por cima do gol de Rogério Ceni.

O São Paulo, precavido, tentava se aproveitar dos contra-ataques. Nessa jogada, Cícero teve outra boa chance, quando disparou de pé esquerdo no cantinho, mas Lomba se esticou para fazer a defesa com a ponta dos dedos.Jadson se aproveitou da confusão na defesa do Bahia e chutou com perigo para grande defesa de Lomba, aos 26. Pouco depois, Lucas carregou a bola como quis, driblou a marcação e finalizou com um chute torto.

Apesar de algumas boas tabelas do tricolor baiano, os jogadores do meio-campo, principalmente Zé Roberto e Hélder, erravam muitos passes no momento de fazer a ligação com o ataque. A primeira etapa terminou com equilíbrio, ao gosto do torcedor no Pituaçu, mas sem gols para nenhum dos lados.

Donos da casa crescem e Gabriel garante a vitória 

Empurrado pela torcida, o Bahia iniciou a segunda etapa com a mesma disposição com que começou a primeira. A mostra imediata foi uma jogada individual de Fahel, que avançou o meio-campo com liberdade e chutou sem muita força, permitindo defesa tranquila de Rogério Ceni. O São Paulo, quando chegava, encontrava problemas para infiltrar na zaga adversária, setor onde Tite fazia a proteção com eficiência. A atuação apagada de Lucas, cercado por forte marcação, também atrapalhava o time paulista.

O cenário da disputa levou Ney Franco a promover a primeira alteração, com a entrada de Osvaldo no lugar de Maicon. O jogo ficou ainda melhor, com as duas equipes chegando perigosamente e as defesas trabalhando. Pelo menos até o momento em que Rhodolfo entregou de graça para Gabriel na saída de bola. O atacante, vice-artilheiro do Tricolor baiano no Brasileiro, escolheu o canto direito e bateu com precisão, abrindo o placar aos 26.   

Os dois treinadores fizeram modificações depois do gol. No São Paulo, Ademílson e Wellington foram para campo nos lugares de Cortez e Denílson, enquanto Jorginho, do outro lado, trocou Fahel por Fabinho. Se os paulistas se viram forçados a correr para buscar o empate, o time baiano se encolheu. Mas não deixou de forçar Rogério Ceni a boa defesa aos 30 minutos, em cabeçada de Souza.

No final, a última esperança do São Paulo foi uma cobrança de bola parada com Jadson, mas o lance prosseguiu com um impedimento de Rhodolfo, em sua 100ª partida pelo Tricolor, e o Bahia saiu com a vitória.

BAHIA: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel (Fabinho, 34'/2ºT), Diones, Hélder e Zé Roberto (Jones, 21'/2ºT); Gabriel (Mancini, 43'/2ºT) e Souza. Técnico: Jorginho.

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Douglas, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez (Ademilson, 32'/2ºT); Paulo Assunção, Denilson (Wellington, 35'/2ºT), Maicon (Osvaldo, 12'/2ºT) e Jadson; Lucas e Cícero. Técnico: Ney Franco.

Internacional 4 x 1 Flamengo - Forlán marca dois e Colorado goleia o Rubro-Negro


Com uma bela atuação e os dois primeiros gols de Diego Forlán vestindo a camisa colorada, o Internacional goleou o Flamengo por 4 a 1, neste domingo (02), em Porto Alegre, pela 21ª rodada do Brasileirão. O resultado deixa o Colorado a 4 pontos do G-4, com 34 pontos, na 6ª posição. O Flamengo, por sua vez, segue cada vez mais estacionado no meio da tabela, com 27 pontos, na 11ª colocação. Na próxima rodada, o Inter visita o São Paulo, no Morumbi, e o Rubro-Negro recebe a Ponte Preta, em Volta Redonda. Os dois jogos serão na quarta-feira.

Primeira etapa tem falhas individuais e o primeiro gol de Forlán pelo Inter

Num Beira-Rio em reformas, os dois times procuravam construir a sua base. Por isso, o começo da partida foi equilibrado. Logo aos 2 minutos, uma característica da primeira etapa já pôde ser percebida: as falhas individuais. Primeiro, Forlán fez uma jogada pela direita e rolou para o meio. Depois do bate-rebate, Felipe demorou muito para sair do gol e Fabrício chegou chutando, mas Welinton salvou. Com 10 minutos, foi a vez de o Fla chegar com perigo. Após de uma boa trama, Ibson achou Vágner Love na área pela esquerda, mas o Artilheiro do Amor preferiu chutar a rolar para Ramon, parando em Muriel.

Logo depois, aos 14, foi a vez de a defesa do Colorado dar um presentão: na bola recuada para Muriel, o goleiro furou o chutão e Vágner Love só teve o trabalho de tocar para o gol vazio e abrir o placar. A partir de então, o Inter cresceu no jogo e chegava com facilidade à área rubro-negra. Aos 27, Felipe defendeu chute de Fred. No minuto seguinte, Fabrício foi ao fundo pela esquerda e cruzou para o segundo poste. Ramon se atrapalhou todo para cortar e Forlán foi esperto para tocar na saída de Felipe e fazer o seu primeiro gol pelo Inter.

O Flamengo seguia inerte e não conseguia conter o ataque gaúcho. Aos 33, Forlán fez uma boa jogada e tocou para Damião, que limpou a zaga e bateu de fora da área para a boa defesa de Felipe. Aos 39, porém, o goleiro do Fla falhou. Fabrício cobrou falta da esquerda para a área, Damião escorou e Josimar chegou chutando. A bola veio em cima de Felipe, mas bateu na perna esquerda do goleiro e morreu no fundo das redes.

Fla não consegue reagir e Colorado chega à goleada

Na volta do intervalo, Dorival Júnior tentou fazer o Flamengo reagir com as entradas de Mattheus e Botinelli nos lugares de Negueba e Luiz Antônio. A princípio, parecia que o Rubro-Negro iria melhorar. Aos 11 minutos, depois de uma jogada trabalhada, Vágner Love recebeu na entrada da área, girou e bateu de canhota, no travessão. Aos 20, o Inter respondeu com D’Alessandro, que cobrou uma falta fechadinha pela ponta-direita e forçou Felipe a espalmar.

Um minuto depois, o Colorado deu sequência ao seu bom aproveitamento ofensivo e fez mais um. D’Alessandro recebeu na entrada da área, deu um corte em Welinton e arriscou para o gol. Felipe espalmou, a bola tocou na trave e sobrou para Forlán bater cruzado e guardar mais um. Com o Flamengo batido, o Inter jogava em ritmo de treino. E foi assim que os donos da casa fizeram mais um, aos 29. Fabrício recebeu com liberdade pela esquerda e cruzou do bico da grande área para Damião, que se antecipou a González e fechou o placar.

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL 4 X 1 FLAMENGO

 Local: Beira-Rio, Porto Alegre (RS)

Data-Hora: 02/09/2012 - 16h (de Brasília)

Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP)

Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa/PR) e Marcio Eustaquio S. Santiago (Fifa/MG)

Gols: Vagner Love, aos14'/1ºT (0-1); 28'/1ºT (1-1); Josimar, aos 39'/1ºT (2-1); Forlán, aos 19'/2ºT (3-1); Leandro Damião, 
aos 29'/2ºT (4-1)

Cartões Amarelos: Fred, Josimar e Leandro Damião (INT); Cáceres e González(FLA)

 INTERNACIONAL: Muriel, Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Fabrício; Josimar, Guiñazú, Fred e D'Alessandro (Lucas Lima, aos 30'/2ºT); Forlán (Dagoberto, aos 28'/2ºT) e Leandro Damião.
Técnico: Fernandão.

 FLAMENGO: Felipe, Léo Moura, Welinton, González, Ramon; Cáceres, Luiz Antonio (Bottinelli, no intervalo), Ibson; Thomás (Liédson, aos 25'/2ºT), Negueba (Matheus, no intervalo) e Vagner Love.
Técnico: Dorival Júnior.

Figueirense 2x2 Fluminense – Depois de ter o jogo na mão, Tricolor cede empate e permanece na vice-liderança


O Fluminense saiu do Orlando Scarpelli neste sábado (1) com um doloroso empate em 2 a 2 com o Figueirense, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Tricolor chegou a ter domínio do jogo, mas recuou demais depois de abrir 2 a 0 e cedeu o empate com um gol aos 41 do segundo tempo. Com isso, o time de Abel Braga permaneceu com 44 pontos na tabela, perdendo a chance de dormir na liderança. O Figueira, que só tem três vitórias na competição, segue na lanterna, com 15.

Os próximos compromissos das equipes serão no meio da semana. Na quinta-feira, o Tricolor recebe o Santos, no Engenhão, às 21h. Um dia antes, o time catarinense joga mais uma vez em seus domínios, com o Corinthians, às 22h.

Primeiro tempo equilibrado termina sem gols

Escalado com três atacantes para suprir as ausências de Fred e Thiago Neves, o Fluminense iniciou o jogo bastante agressivo. Nas jogadas pela direita com Wellington Nem começaram a surgir boas oportunidades. Quem também apareceu rapidamente foi Rafael Sóbis, que recebeu cruzamento de Bruno, aos 12, dominou na grande área e bateu rente à trave direita de Wilson. O time da casa bem que tentava responder na velocidade de Caio e Aloísio, mas esbarrava em muitos erros no último passe.

Aos poucos, o time carioca passou a trabalhar mais pelo lado esquerdo, onde Carlinhos aparecia com frequência levando perigo. O lateral chegou a ficar cara a cara com o goleiro Wilson após uma boa jogada de Sóbis, mas optou por procurar Nem na direita e perdeu grande chance, aos 26. Depois, Samuel acertou a trave aos 30. Com muita dificuldade para criar jogadas, o Figueirense só foi assustar o time visitante quando Jean foi cortar um chute de Aloísio e mandou a bola na trave de Cavalieri.

Flu volta bem, mas cede o empate no fim

O Fluminense voltou do intervalo com muito volume de jogo, sem deixar o time da casa ficar com a bola nos pés. Logo o poderio ofensivo do Tricolor na bola aérea se manifestou. Wagner cobrou escanteio, Samuel subiu na primeira trave, desviou de cabeça e Digão apareceu para completar para as redes, aos 2 minutos. O gol apenas intensificou ao ritmo do time carioca, que continuou marcando forte presença na área do Figueira. Aos 7, após bela jogada de Bruno, o lateral encontrou Rafael Sóbis livre, para colocar a bola no canto esquerdo do goleiro Wilson.

A partir desse momento, o Figueirense correu atrás do gol, enquanto que o Fluminense chamou o adversário para seu campo de defesa. Se a reação dos donos da casa não foi imediata, ao menos contou com participação fundamental de Aloísio, que se aproveitava dos espaços dados pelo Flu. Sem o mesmo ritmo de antes, os cariocas viram o atacante adversário diminuir a diferença aos 22, numa bela cabeçada que acertou a trave e enganou Diego Cavalieri. Foi o quinto gol de Aloísio em três jogos.

O jogo ficou dramático para o Tricolor. Antes de tomar o primeiro gol, Abel tentara fortalecer a marcação colocando Diguinho no lugar de Nem para segurar o resultado. Porém, os sustos se tornaram frequentes, obrigando Cavalieri a trabalhar. Aos 32, Aloísio ainda teve um gol anulado pelo auxiliar, que apontou um impedimento inexistente.

O lance que selaria a mudança de rumos da partida aconteceria aos 41. Após falta sofrida por Túlio, João Paulo fez a cobraça com perfeição, a bola passou limpa pela barreira e Cavalieri, sem reação, só pôde ver a redonda entrar à sua esquerda. O final de jogo ganhou ainda mais emoção. Numa cobrança de falta na meia-lua, Jean teve a chance de recolorar o Tricolor na frente, mas só conseguiu acertar o travessão e deixar o placar como estava.  

FIGUEIRENSE: Wilson; Elsinho, João Paulo, Edson e Hélder; Jackson, Túlio, Claudinei (Almir) e Fernandes; Caio (Jean Deretti) e Aloisio
Técnico: Márcio Goiano.

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner (Higor); Rafael Sobis (Matheus Carvalho), Wellington Nem (Diguinho) e Samuel
Técnico: Abel Braga.

Corinthians 1 x 0 Atlético-MG - Corinthians vence o líder e embola o campeonato


Para a alegria dos torcedores do Fluminense e do Grêmio, o Corinthians bateu o líder Atlético Mineiro, neste domingo (02), no Pacaembu, em jogo válido pela 21ª rodada do Brasileirão.

O artilheiro da partida foi o zagueiro Paulo André, que completou com um desvio de cabeça o escanteio cobrado por Douglas pela ponta-direita, aos 16 minutos da segunda etapa. Além disso, o Atlético reclamou muito de um gol anulado pelo árbitro, que deu falta de Leonardo Silva no lance.

Apesar do terceiro jogo seguido sem vitória, o Galo mineiro se mantém na ponta da tabela, com os mesmos 44 pontos do Fluminense. Porém, o Atlético tem mais vitórias do que o Tricolor e um jogo menos. Quarta-feira que vem, o Galo vai a Salvador enfrentar o Bahia.

Já o Corinthians segue com a cabeça no Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão. Enquanto isso, o time ocupa a 10ª colocação, com 28 pontos, e encara o Figueirense na próxima rodada, também na quarta-feira, em Florianópolis.

CORINTHIANS 1 X 0 ATLÉTICO-MG

 Local: Pacaembu, São Paulo (SP)

Data-Hora: 2/9/2012 - 16h

Árbitro: Pericles Bassols (FIFA-RJ)

Auxiliares: Altemir Hausmann (FIFA-RS) e Fábio Pereira (TO)

RENDA/PÚBLICO: R$ 1.088.599,72 / 33.375 pagantes

CARTÕES AMARELOS: Emerson, Douglas, Paulo André, Cássio, Alessandro (COR); Leandro Donizete, Leonardo Silva, Ronaldinho, Junior César, Réver (CAM)

CARTÕES VERMELHOS: Emerson, 31'/2ºT (COR) Junior César, 45'/2ºT (CAM)

GOLS: Paulo André, 18'/2ºT (1-0)

 CORINTHIANS: Cássio, Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos (Wallace - 46'/2ºT); Ralf, Paulinho, Douglas (Edenílson - 35'/2ºT), Danilo e Romarinho (Martínez - 41'/2ºT); Emerson. Técnico: Tite.

 ATLETICO-MG: Victor; Marcos Rocha (Neto Berola - 22'/2ºT), Leonardo Silva, Réver e Júnior César; Pierre, Leandro Donizete (Escudero - 36'/2º), Bernard, Danilinho e Ronaldinho Gaúcho; Jô (Guilherme - 17'/2ºT). Técnico: Cuca.

Palmeiras 0 x 0 Grêmio: cota de erro gremista fica por conta de Kleber e visitantes seguram empate com um a menos

Hernán Barcos
Apesar de toda a pressão do Palmeiras, que jogou com um jogador a mais durante quase toda a partida - Kleber foi expulso aos 16 minutos -, o Grêmio levou um ponto para o rio Grande do Sul e se manteve na terceira posição após o empate sem gols. O time de Felipão ainda ocupa a 17ª colocação, povoando o Z4. Na próxima rodada, os gaúchos recebem no Olímpico o Atlético-GO enquanto o Palmeiras enfrenta o Sport, ainda no Pacaembu.

Jogo começa disputado, Kleber acaba expulso e Palmeiras não consegue aproveitar vantagem numérica


A fria noite paulista que se fazia cenário da partida entre Palmeiras e Cruzeiro não pareceu contagiar os jogadores de ambas as equipes. Voltando de lesão, Luan demonstrou a velha forma nas reclamações com a arbitragem, assim como os dois técnicos e Kleber. As duras divididas protagonizaram os primeiros minutos até movimentados, que trouxeram um Palmeiras tentando pressionar um Grêmio bem armado.



Quem mais tocava na bola eram os armadores coadjuvantes das duas equipes: Marco Antônio do lado gremista e Tiago Real - estreando com a camisa do Palmeiras. Os meias buscavam mostrar serviço e organizavam bem o meio de campo nos primeiros quinze minutos. Aos 8, Barcos foi quem trouxe pelo meio e tabelou com Luan, ficando de frente para o gol. Na hora da conclusão, Werley chegou bloqueando o chute do argentino, no que seria uma ótima chance de abrir o placar.

Aos 13 minutos, uma falta de Souza perto da linha lateral não elevou os ânimos dos jogadores em campo mais que o normal, mas foi o bastante para Kleber levar o cartão amarelo do árbitro Sandro Meira Ricci. Apenas 3 minutos depois, o mesmo atacante abriu demais o braço em disputa de bola com Henrique bem na frente do árbitro, que nem esperou ele se levantar para mostrar o segundo amarelo. Confusão formada, todos os jogadores do Grêmio cercaram-no, mas na sequência foi mostrado o vermelho, deixando o time gaúcho com um jogador a menos e o técnico Luxemburgo com o tradicional sorriso irônico no rosto.

Daí em diante o Palmeiras aumentou sua posse de bola e ensaiou uma pressão ao Grêmio, mas faltou velocidade para agredir o time gaúcho com mais efetividade. O bom esquema montado por Vanderlei Luxemburgo não poderia ser facilmente penetrado, e o Palmeiras arriscava pouco (e mal) de fora da área. Quem mais chegava era João Vitor, mais pela insistência que pela técnica, e Arthur, insistindo em cruzamento na área. Barcos tentava a movimentação, mas seus companheiros pouco trabalhavam a bola e tinham não muita paciência para trabalhar a jogada próxima à área.

A melhor chance de gol acabou sendo do Grêmio, no fim das contas. Aos 44 minutos, Luan dominou bola alta no ataque e descolou enfiada de bola sensacional para Zé Roberto, nas costas da zaga. O meia fintou o goleiro Bruno e bateu quase sem ângulo. A bola foi cortada por Thiago Heleno e resvalou em sua mão esquerda, geral muita reclamação e até um amarelo para Marcelo Moreno.

Sem força ofensiva, Verdão fica na retranca de Luxemburgo e Grêmio ainda ataca 

Com Correa no lugar de Artur, o Palmeiras retornou para a segunda etapa disposto a abrir o placar e sair vencedor do duelo, principalmente pela vantagem numérica. A principal arma do recém-contratado volante - o chute de fora da área - parecia ser a única saída para o time de Luiz Felipe Scolari conseguir marcar. Logo no primeiro minuto, pareceu que funcionaria. Falta na intermediária que Correa cobrou: ela cruzou a área e saiu à direita de Marcelo Grohe tirando tinta da trave.

Logo na sequência, um minuto depois, Tiago Real pegou sobra de bola dividida dentro da área e bateu levando também muito perigo ao gol do Grêmio. No entanto, a pressão inicial que não resultou em gols pareceu devolver ao jogo o caráter do primeiro tempo após a expulsão. Com a diferença que o Grêmio ainda se aventurou ao ataque. 

Com 10 minutos de segunda etapa, Anderson Pico enfiou bola para Zé Roberto, que passou pela marcação à esquerda da área e rolou para Marcelo Moreno finalizar já com Bruno vendido no lance. Maurício Ramos salvou a pátria palmeirense bloqueando o chute. Maikon Leite respondeu com uma bomba de fora da área que Grohe mandou pra escanteio, dois minutos depois. 

O jogo voltou a se acomodar entre a firme defesa do Grêmio e o pouco agressivo ataque palmeirense, que mesmo em vantagem numérica não conseguia criar jogadas de efeito. Somente aos 22 minutos, novamente em chute de longe, o time da casa voltou a assustar os gaúchos. Mazinho, que havia entrado no lugar de Luan, arriscou de perna canhota e obrigou Marcelo Grohe a praticar boa defesa, espalmando.

Aos 40 minutos, Barcos quase conseguiu em lance despretensioso o que o time de Felipão tentou ao longo de toda a partida. Após receber passe dentro da área mas já marcado, o atacante levou para o fundo e quase sem ângulo bateu de cobertura, surpreendendo o goleiro gremista que só olhou e rezou para a bola não entrar. De fato ela não entrou - mas foi por pouco, parou no travessão. No fim, a superação do time visitante prevaleceu sobre o cartão vermelho recebido pelo ex-Palmeiras Kleber, com apenas 16 minutos de jogo.



FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 0 GRÊMIO
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP) 
Data: 1º de setembro de 2012, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília) 
Público: 11.586 pagantes
Renda: R$ 423.806,00
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-PE) 
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa-GO) e Bruno Boschilia (PR) 
Assistentes adicionais: Cleisson Veloso Pereira e Flavio Henrique Coutinho Teixeira (ambos de MG)
Cartões amarelos: Luan, Tiago Real, Maikon Leite, Barcos, Henrique, Artur e Correa (Palmeiras); Marcelo Moreno, Naldo, André Lima, Marquinhos e Anderson Pico (Grêmio)
Cartão vermelho:Kleber (Grêmio)
PALMEIRAS: Bruno; Artur (Correa), Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Henrique, Márcio Araújo, João Vitor (Maikon Leite) e Tiago Real; Luan (Mazinho) e Barcos
Técnico: Luiz Felipe Scolari.
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Naldo e Anderson Pico; Fernando, Souza, Marco Antonio (Marquinhos) e Zé Roberto (André Lima); Kleber e Marcelo Moreno (Léo Gago)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Vasco vence Portuguesa e encerra jejum


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Depois de passar cinco jogos sem vencer, o Vasco venceu a Portuguesa por 2 a 0, em casa, neste sábado, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro e espantou a crise que rondava São Januário.
Alecsandro abriu o placar aos 36min do primeiro tempo, quando a Portuguesa ainda contava com 11 jogadores em campo. O zagueiro Valdomiro, do time rubro-verde, foi expulso aos 40min, e Tenório ampliou para os cariocas aos 2min da segunda etapa. Perto do final da partida, aos 35min, Pipico fez falta dura e deixou o Vasco com dez atletas.
Com o resultado, o Vasco foi a 38 pontos e mantém a posição confortável no G-4, quatro pontos à frente do São Paulo, quinto colocado. O time dirigido por Cristóvão Borges não vencia desde a 15ª rodada, no dia 8 de agosto, quando bateu o Sport por 2 a 0. Nos cinco jogos seguintes, o Vasco somou quatro derrotas e um empate. Já a Portuguesa, que venceu o clássico contra o Palmeiras na última quarta-feira, continuou com 25 pontos, em 13º lugar.
O Vasco dominou a maior parte das jogadas no primeiro tempo, mas abriu o placar somente aos 36min. Wendel cruzou do lado esquerdo, a bola desviou na zaga da Portuguesa e Alecsandro, na pequena área, apareceu para cabecear para o fundo do gol.
Aos 39min, a Portuguesa ficou com um jogador a menos, dificultando mais ainda sua situação na partida. Em uma jogada de ataque do time paulista, o atacante Valdomiro atingiu o zagueiro Dedé com o braço direito na disputa pelo alto. O vascaíno caiu no chão sentindo dores, e Héber Roberto Lopes expulsou o zagueiro rubro-verde.
Na segunda etapa, o Vasco conseguiu ampliar a vantagem no marcador logo após entrar em campo. Aos 2min, Tenório recebeu lançamento de Juninho pernambucano em profundidade, invadiu a área e chutou na saída de Dida, no canto direito.
Com a vantagem do time vascaíno, a Portuguesa sentiu muitas dificuldades para agredir o adversário e não conseguiu descontar nem mesmo após a expulsão de Pipico, por falta em cima de Gutavo, aos 35min.
Pela próxima rodada, na quarta-feira, o Vasco encara o Náutico nos Aflitos, enquanto a Portuguesa recebe o Coritiba, no Canindé. Ambas as partidas acontecem às 19h30 (de Brasília).
FICHA TÉCNICA 
VASCO 2 X 0 PORTUGUESA
Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ) 
Data: 1 de setembro de 2012, sábado 
Horário: 21 horas (de Brasília) 
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR) 
Assistentes: Thiago Brigido e Carolina Melo (ambos do CE) 
Público: 2.464 pagantes 
Renda: R$ 74.780,00 
Cartões amarelos: Jonas (Vasco); Maylson e Rogério (Portuguesa) 
Cartões vermelhos: Pipico (Vasco); Valdomiro (Portuguesa) 
Gols: VASCO: Alecsandro, aos 37 minutos do primeiro tempo, e Tenorio, aos 2 minutos do segundo tempo
VASCO: Fernando Prass, Jonas (Auremir), Dedé, Douglas e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho Pernambucano e Carlos Alberto (Felipe); Tenorio (Pipico) e Alecsandro 
Técnico: Cristovão Borges.
PORTUGUESA: Dida, Luis Ricardo, Gustavo, Valdomiro e Rogério; Maylson (Diguinho), Léo Silva, Bruninho (Ivan) e Boquita; Diego Viana (Rodriguinho) e Bruno Mineiro 
Técnico: Geninho.

Botafogo 2 x 0 Coritiba: Cariocas definem vitória no primeiro tempo e ainda sonham com Libertadores

Elkeson - Botafogo (AGIF / BFR)
 O Botafogo venceu o Coritiba por 2 a 0, neste domingo, para apenas 2600 pessoas no Engenhão. Os gols foram marcados no 1º tempo por Elkeson e Lodeiro. A vitória ainda mantem o clube carioca com chances de brigar por uma vaga na Libertadores. Já o resultado negativo deixa o Coxa com riscos de rebaixamento.

DUELO ENTRE ELKESON E VANDERLEI

A partida começou "amarrada", já que ambas as equipes concentraram o jogo no meio-campo, com isso o começo não foi bom. Mas aos poucos, o Botafogo demonstrou ser superior à equipe do Coxa.

O gol não demorou a sair. Aos 15 minutos, em cobrança de escanteio, Elkeson aproveitou a falha de Vanderlei e, de costas, marcou o primeiro aos botafoguenses.

Seis minutos depois, os donos da casa tiveram um pênalti a favor, entretanto desta vez o goleiro do Coritiba deu o troco e levou a melhor. Elkeson desperdiçou a cobrança nas mãos de Vanderlei.

O Coxa ainda tentou exercer uma pressão após o pênalti perdido, mas quem chegou ao gol foi o time carioca com Lodeiro. Aos 29, O uruguaio aproveitou cruzamento de carrinho e colocou a bola no fundo das redes, ampliando o marcador no primeiro tempo.

BOTAFOGO ADMINISTRA O PLACAR NA ETAPA FINAL

O segundo tempo serviu para o time de Oswaldo de Oliveira apenas para administrar. Marcelo Oliveira fez mudanças na equipe do Coritiba, mas não adiantou muita coisa, apesar da pressão.

O desfalque de Seedorf não foi sentido pela equipe que contou com as boas participações de Fellype Gabriel e Elkeson tanto na primeira etapa quanto na segunda metade do confronto. E sem perigo, os cariocas levaram o jogo em "banho-maria" e esperaram apenas o fim do jogo para confirmar três pontos, após uma mal jornada no meio de semana. 

Com o resultado, o Botafogo continua em 8º lugar, mas com 31 pontos, sete a menos que o quarto colocado Vasco. Enquanto o Coritiba fica na 16ª posição com 22, três pontos a mais que o Sport, primeiro time da zona de rebaixamento.



FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 2 X 0 CORITIBA
Local: Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro  (RJ) 
Data: 2 de setembro de 2012, domingo
Horário: 18h30 (de Brasília) 
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS) 
Assistentes: Kléber Lúcio Gil (SC) e Carlos Nogueira Júnior (SP) 
Cartões amarelos: Dória e Márcio Azevedo (Botafogo); Willian (Coritiba)
Gols: 
BOTAFOGO: Elkeson, aos 14 minutos do primeiro tempo; Lodeiro, aos 28 minutos do primeiro tempo
BOTAFOGO: Jéfferson; Lucas, Dória, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo (Brinner); Jadson, Gabriel, Renato (Amaral), Lodeiro e Fellype Gabriel (Jeferson); Elkeson
Técnico: Oswaldo de Oliveira.
CORITIBA: Vanderlei; Ayrton (Victor Ferraz), Luccas Claro, Demerson e Eltinho; Willian, Junior Urso (Lincoln), Robinho, Everton Ribeiro e Rafinha; Marcel (Anderson Aquino) 
Técnico: Marcelo Oliveira.