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domingo, 13 de maio de 2012

Durval conquista décimo Estadual consecutivo e quase perde festa

Durval conquistou neste domingo o décimo título consecutivo em Estaduais. Foto: Marcelo Pereira/Terra
Durval conquistou neste domingo o décimo título consecutivo em Estaduais.

Companheiro de Neymar, Paulo Henrique Ganso, Elano, entre outros, um dos nomes merecedores de destaque na campanha da conquista do tricampeonato paulista pelo Santos é o zagueiro Durval. Com o troféu deste domingo, no Estádio do Morumbi, o atleta chega à rara marca de dez títulos estaduais consecutivos, por diferentes clubes. A felicidade do jogador era tamanha, que ele quase perdeu o momento em que o capitão Edu Dracena levantou a taça.
"Não é porque eu conquistei mais um título que (o sucesso) vai subir à minha cabeça. É preciso continuar com o pé no chão e trabalhar. Não é loucura, é uma marca boa, uma marca histórica", comentava o zagueiro à Rádio Bandeirantes no momento em que Dracena levantava a taça do Paulista. "Olha lá a festa, estou perdendo a festa!", acrescentou, logo que percebeu a situação, antes de correr para a foto oficial do tricampeonato.

"Rei dos tris", Muricy se diz parte da história do Santos

Neymar foi o maior destaque do Santos na campanha do tricampeonato estadual. Foto: Marcelo Pereira/Terra
Neymar foi o maior destaque do Santos na campanha do tricampeonato estadual.

Logo após conquistar o título do Campeonato Paulista 2012 pelo Santos, o técnico Muricy Ramalho mostrou-se bastante feliz por levantar a taça do Estadual, terceira consecutiva do clube. O treinador se mostrou muito contente e afirmou que cravou seu nome na história.
"Estou fazendo parte da história de um dos maiores times do mundo. Estou numa fase da minha vida que estou ajudando os times a fazerem história", afirmou o treinador, ainda na beira do gramado após a conquista.
"Agora eu faço parte disso. A gente ficou 42 ou 43 anos sem ser tri. O dia que eu parar de treinar, vcs vao fazer uma reportagem do tricampeonato e vao falar comigo lá no meu sitio. Isso é histórico. É muito legal fazer parte da historia", continuou Muricy.
"Acho que para mim representa muito, porque não é um simples estadual. É muito difícil ser tricampeão, eu já fui, e você enfrente adversários fortíssimos. Fazemos parte de uma história que daqui a um tempo vão lembrar disso, e isso é legal para a gente. Esse grupo ganha muito e não é fácil, ser humano se acomoda um pouco e jogadores entendem isso", concluiu o comandante.
Muricy já havia sido tricampeão brasileiro com o São Paulo, além de ter sido responsável pelo terceiro título santista na Copa Libertadores da América. Neste domingo, o comandante também comemorou o tri estadual ao vencer o Guarani por 4 a 2 com o Santos.

Enlouquecido por título, Neymar dribla repórteres e fica de cueca


Neymar tirou o uniforme no gramado do Morumbi e correu de cuecas para os vestiários. Foto: Edson Lopes Jr./Terra
Mais uma vez protagonista de um título do Santos, o quinto nos últimos três anos, o atacante Neymar ficou enlouquecido com o tricampeonato paulista neste domingo. Em comemorações no gramado, o jogador driblou os repórteres que tentavam entrevistá-lo, correu todo o campo, ficou de cuecas e seguiu aos vestiários.
O fato inusitado com a imprensa ocorreu quando todos os jornalistas presentes dentro do gramado se atiraram em busca do camisa 11, que em êxtase pelo título seguiu correndo e deu "dribles" nos repórteres. A torcida gostou do acontecimento, bradou "olé" e passou a gritar o nome do jogador.
Depois, Neymar se jogou no chão, abraçou companheiros, tirou a camisa, a bermuda e, de cuecas, correu para os vestiários, mais uma vez arrancando gritos efusivos da torcida santista. O Santos derrotou o Guarani por 4 a 2, pela decisão do torneio estadual - o jogo de ida foi 3 a 0 para os alvinegros.

Flu encosta no Flamengo em número de taças

Fluminense pode chegar à 31ª conquista, ficando apenas dois atrás do Flamengo, maior campeão Carioca. Foto: Agência Lance
Fluminense chega à 31ª conquista, ficando apenas dois atrás do Flamengo, maior campeão Carioca.

Fluminense se sagrar campeão estadual pela 31ª vez em sua história, encostando no Flamengo, o maior vitorioso com 33 troféus. Já o time alvinegro, caso consiga inverter os 4 a 1 sofridos no primeiro duelo, irá erguer a taça pela vigésima vez. O Vasco, outro grande clube do estado, têm 22 troféus.
O Fluminense não ganha o título do Campeonato Carioca desde 2005, quando derrotou o Volta Redonda na decisão. Por sinal, desde aquele ano o Rio de Janeiro passou a viver uma hegemonia de Botafogo e Flamengo, que foram os dois únicos campeões do estado desde então. O time alvinegro foi campeão em 2006 e 2010, tendo vencido os dois turnos nesta ocasião. Já a equipe rubro-negra foi o vitorioso em 2007, 2008, 2009 e 2011, sendo o atual campeão invicto do torneio.
Além dos quatro maiores times do estado, apenas America, Bangu, São Cristovão e Paysandu, clube inglês que atualmente mantém apenas suas atividades sociais, conquistaram a taça.
Abaixo a relação de títulos por clubes e os campeões ano a ano:
Títulos por clubes:
Flamengo: 33
Fluminense: 30
Vasco: 22
Botafogo: 19
America: 7
Bangu: 2
Paysandu: 1
São Cristovão: 1
Todos os campeões:
1906 Fluminense
1907 Botafogo e Fluminense
1908 Fluminense
1909 Fluminense
1910 Botafogo
1911 Fluminense
1912 Paysandu (LMSA) e Botafogo (AFRJ)
1913 America
1914 Flamengo
1915 Flamengo
1916 America
1917 Fluminense
1918 Fluminense
1919 Fluminense
1920 Flamengo
1921 Flamengo
1922 America
1923 Vasco
1924 Fluminense (AMEA) e Vasco (LMDT)
1925 Flamengo
1926 São Cristóvão
1927 Flamengo
1928 America
1929 Vasco
1930 Botafogo
1931 America
1932 Botafogo
1933 Bangu (LCF) e Botafogo (AMEA)
1934 Vasco (LCF) e Botafogo (AMEA)
1935 America (LCF) e Botafogo (FMD)
1936 Fluminense (LCF) e Vasco (FMD)
1937 Fluminense
1938 Fluminense
1939 Flamengo
1940 Fluminense
1941 Fluminense
1942 Flamengo
1943 Flamengo
1944 Flamengo
1945 Vasco
1946 Fluminense
1947 Vasco
1948 Botafogo
1949 Vasco
1950 Vasco
1951 Fluminense
1952 Vasco
1953 Flamengo
1954 Flamengo
1955 Flamengo
1956 Vasco
1957 Botafogo
1958 Vasco
1959 Fluminense
1960 America
1961 Botafogo
1962 Botafogo
1963 Flamengo
1964 Fluminense
1965 Flamengo
1966 Bangu
1967 Botafogo
1968 Botafogo
1969 Fluminense
1970 Vasco
1971 Fluminense
1972 Flamengo
1973 Fluminense
1974 Flamengo
1975 Fluminense
1976 Fluminense
1977 Vasco
1978 Flamengo
1979 Flamengo (Especial) e Flamengo
1980 Fluminense
1981 Flamengo
1982 Vasco
1983 Fluminense
1984 Fluminense
1985 Fluminense
1986 Flamengo
1987 Vasco
1988 Vasco
1989 Botafogo
1990 Botafogo
1991 Flamengo
1992 Vasco
1993 Vasco
1994 Vasco
1995 Fluminense
1996 Flamengo
1997 Botafogo
1998 Vasco
1999 Flamengo
2000 Flamengo
2001 Flamengo
2002 Fluminense
2003 Vasco
2004 Flamengo
2005 Fluminense
2006 Botafogo
2007 Flamengo
2008 Flamengo
2009 Flamengo
2010 Botafogo
2011 Flamengo                                                                                                                                          
2012 Fluminense

Santos confirma vantagem, dá “olé” e leva o Tri do Paulista


O que tem virado rotina ultimamente aconteceu no Morumbi. Com goleada e olé, o Santos conseguiu confirmar a vantagem conquistada no primeiro jogo da final, venceu o Guarani por 4 a 2 e levou o terceiro título consecutivo do Campeonato Paulista . O feito da geração Neymar , conquistado neste domingo, iguala o alcançado pelo time de era Pelé, que conseguiu dois tricampeonatos na década de 1960.
Num Morumbi que não lotou, mas esteve cheio, com 53 mil torcedores, a maioria santista viu o time vencer o quinto título da era Neymar. Com a vantagem conquistada na vitória da primeira final, por 3 a 0, a torcida do Santos chegou ao estádio já em festa. Faixas e camisas comemorativas ao título eram vendidas em frente ao Morumbi horas antes da partida começar.
Os gols começaram a surgir logo no início do jogo. Com o rival precisando vencer, o Santos aproveitou os contra-ataques. Assim, marcou com Alan Kardec logo no primeiro minuto da final.
A facilidade que encontrava no ataque, não era a mesma na defesa. Em duas falhas, primeiro do goleiro Rafael e depois de Durval , o Guarani fez os seus gols. “Time experiente não pode errar assim”, reclamava o capitão do time, Edu Dracena , na saída do campo para intervalo.
No segundo tempo, o Santos se corrigiu, acalmou a partida, eliminou os erros e segurou o placar dominando a bola, atacando as vezes e impedindo avanços do Guarani. Assim, voltou a ficar a frente no placar, com mais um gol de Neymar e outro de Alan Kardec.
Se não chegou a se poupar, o time evitou riscos. Motivo para isso teve. Na próxima quinta-feira, enfrenta o Velez, na Argentina, pelas quartas de final da Libertadores da América.
O jogo
Em campo, um minuto de jogo foi suficiente para o Guarani ver que sempre que algo está ruim ainda pode piorar. No primeiro ataque santista, Neymar trabalhou como armador. Na frente da área, atacante driblou e, ficou de costas para o gol e viu Elano livre na direita. O meia recebeu e de primeira tocou para a área. A bola sobre para Alan Kardec tocar para o gol.
A necessidade de fazer quatro gols e não levar mais nenhum desanimou ainda mais os cerca de três mil torcedores do clube de Campinas. Os jogadores, entretanto, não deixaram de tentar. Aos 4 minutos, Fabinho empatou a partida, após falha de Rafael, que deixou a bola escapar de suas mãos após cruzamento e deixou o rival marcar.
Dois minutos depois, o Santos voltou a ficar à frente no placar. Em jogada de Juan na área, Bruno Peres tocou com a mão na bola e Paulo César de Oliveira marcou pênalti. Neymar cobrou e marcou o segundo gol santista.
O abismo entre Santos e Guarani, que agora precisava fazer quatro gols não impediu o time de Campinas de jogar. Alias, sendo melhor até que o rival. Aos 16 minutos, voltou a igualar o placar com gol de Bruno Mendes, depois de falha de Durval.
Mesmo sem alterações no intervalo, Muricy Ramalho conseguiu mudar a forma de jogar do Santos, que deixou de ser passivo no segundo tempo e voltou a ter mais posse no jogo. Com calma e a genialidade de Neymar, os santistas marcaram o terceiro gol.
O atacante recebeu a bola dentro da área e, aos 26 minutos do segundo, deu a vantagem ao Santos. O que veio depois foi a festa, com direito a dribles e firulas no campo, mais um gol de Alan Kardec e gritos de olé nas arquibancadas. 



Flu bate o Botafogo e volta a conquistar o Carioca após sete anos


O Rio de Janeiro voltou a se pintar de vermelho, verde e branco. Com uma atuação segura e eficiente, o Fluminense derrotou novamente o Botafogo neste domingo, no Engenhão, por 1 a 0 - havia goleado na primeira partida por 4 a 1 -, e conquistou o Campeonato Carioca pela 31ª vez na sua história. Rafael Moura anotou o único gol da decisão, que contou praticamente com uma única torcida e teve um público baixo, com apenas 25 mil presentes.
O time das Laranjeiras volta a conquistar o título estadual após sete anos e, novamente com o técnico Abel Braga no comando. Ele estava presente na conquista de 2005, contra o Volta Redonda. A campanha coroa a estratégia do treinador, poupando seus jogadores em jogos menos importantes, e atuando com brilho nas partidas decisivas. O Botafogo, por sua vez, só terá o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana para tentar recuperar a temporada.
Após sofrer uma pressão no início do primeiro e do segundo tempo, o Fluminense, que também perdeu uma chance incrível com Rafael Moura na primeira etapa, soube se segurar e marcou no segundo tempo, enterrando as possibilidades de uma virada que seria histórica do Botafogo. O time carioca terá pouco tempo para comemorar. Na quinta-feira já terá o Boca Juniors pelas quartas de final da Copa Libertadores, na Bombonera.
O Jogo 
Os dois times entraram em campo para a grande decisão com problemas. No Botafogo, além de Marcelo Mattos, vetado com dores na coxa direita, quem também não apareceu no time titular foi o zagueiro Antônio Carlos, com um problema no joelho direito. Assim, Brinner ganhou uma chance entre os titulares.
O Fluminense teve uma surpresa. A volta do zagueiro Anderson, que se recuperou de um estiramento na coxa, no lugar de Leandro Euzébio. Fred, que já estava vetado, deu lugar ao centroavante Rafael Moura.
Com a necessidade de devolver a goleada do último domingo para ser campeão, o Botafogo partiu para cima do Fluminense desde os primeiros minutos. Aos dois e aos quatro, em bolas cruzadas na área, o time de General Severiano assustou. A cabeçada de Elkeson saiu por cima, enquanto no lance seguinte, Diego Cavalieri se antecipou bem para cortar a bola.
Chances perdidas 
A postura ofensiva do Botafogo fez com que a partida ganhasse velocidade. Quando errava no ataque, o time comandado por Oswaldo de Oliveira ficava exposto na defesa, sofrendo contra-ataques perigosos. A partida ficou sem meio-campo, com os times jogado de área em área.
Aos sete minutos, o Botafogo perdeu ótima chance de começar uma recuperação. Fellype Gabriel iniciou a jogada, rolou para Maicosuel na área, que tocou para Loco Abreu. Completamente livre, ele chutou em cima de Diego Cavalieri, que salvou o Fluminense.
Na jogada seguinte foi a vez do time das Laranjeiras perdeu grande chance. O zagueiro Anderson puxou contra-ataque, deixou toda defesa adversária para trás e rolou para Rafael Moura, que chutou de primeira, também em cima de Jefferson. Favor devolvido no Engenhão.
Reclamações com a arbitragem 
A velocidade incessante do inicio de jogo naturalmente diminui com o passar do tempo. A partida perdeu em emoção e as chances de gol ficaram mais raras. Frequentes foram as reclamações com o árbitro Marcelo de Lima Henrique. Primeiro foi Rafael Sobis, que reclamou de pênalti aos 21 minutos. Loco Abreu, visivelmente irritado durante a partida, também pediu pênalti em jogadas na área.
Mais competente na primeira etapa, o Botafogo ainda teve uma boa oportunidade em cobrança de falta de Elkeson, que raspou a trave esquerda de Cavalieri. O Fluminense ainda teve o prejuízo de perder o meia Deco, contundido, aos 38 minutos. Wagner entrou no seu lugar e o primeiro tempo terminou com a igualdade no placar.
Tentando dar mais presença na área, o técnico Oswaldo de Oliveira trocou o meia Elkeson por Herrera no Botafogo para o segundo tempo. E repetindo a metade inicial do confronto, o time de General Severiano começou pressionando na volta do intervalo. Aos seis, após falta em Jadson, Loco Abreu cobrou rapidamente para Márcio Azevedo. O lateral deu um toque por cima e a bola passou resvalando o travessão de Cavalieri.
'He-man' marca e torcida tricolor grita 'É Campeão!' 
Apesar da superioridade alvinegra nos primeiros 15 minutos do segundo tempo, o Fluminense foi letal. Aos 17, em grande tabela de Carlinhos com Rafael Sobis, o lateral entrou na área pela esquerda e cruzou. Thiago Neves se atrapalhou e Rafael Moura completou para as redes, encerrando as esperanças dos botafoguenses, que teriam que marcar quatro gols para levar a decisão aos pênaltis. Do outro lado do estádio, a torcida do Fluminense já começava a gritar 'É campeão!'.
Após o gol do Fluminense, o Botafogo se perdeu em campo. Notando que a virada já era apenas um sonho, o time parou de pressionar e criar perigo. O Fluminense apenas tocava a bola, ouvindo o grito de 'olé' da sua torcida e aguardando o tempo passar. Aos 41, o meia Maicosuel ainda foi expulso, encerrando de forma melancólica a participação do time nas duas partidas finais.
FICHA TÉCNICA – BOTAFOGO 0 X 1 FLUMINENSE
Local: Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 6 de maio de 2012 (Domingo)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Público presente: 25.016
Renda: R$ 738.185,00
Árbitro: Luiz Antônio Silva Santos (RJ)
Assistentes: Ediney Mascarenhas e Marco Aurélio Pessanha (RJ)
Cartões amarelos: Loco Abreu, Maicosuel e Gabriel (BOT); Bruno, Diego Cavalieri, Anderson (FLU)
Cartão vermelho: Maicosuel (BOT)
GOLS 
FLUMINENSE - Rafael Moura, aos 17 minutos do segundo tempo
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno (Fábio Braga), Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Deco (Wagner); Thiago Nezes, Rafael Moura e Rafael Sobis (Marcos Junior)
Técnico: Abel Braga
BOTAFOGO: Jefferson, Gabriel (Caio), Brinner, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Jadson, Renato, Maicosuel, Fellype Gabriel e Elkeson (Herrera); Loco Abreu (Vitinho)
Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Campeão do Gauchão, Inter promete reforços para o Brasileirão


A conquista do título de campeão gaúcho não vai acomodar o Inter. Após o fim do campeonato estadual, o clube já fala de forma mais aberta sobre a busca por reforços. Devem chegar um zagueiro, um lateral-direito e um atacante.  
“O Inter tem um grupo que pode brigar pelo título, é natural que o elenco seja um pouco mais composto, a diretoria sabe disso, estamos conversando”, disse o técnico Dorival Júnior.
Por outro lado, o clube pode se desfazer de dois jogadores: O atacante Jô e o meia Jajá. Ambos cometeram um grave ato de indisciplina. Após a eliminação do Inter para o Fluminense na Copa Libertadores, ambos não se apresentaram no hotel da concentração, no Rio de Janeiro.
“O próprio grupo vai eliminando quem não pode vestir a camisa do Inter. Jogador que não quer, não pode vestir a camisa do Inter. Prefiro sempre valorizar quem está integrado, focado. Prefiro nem falar sobre essas duas situações, tem que ter dignidade. Isso não se compra. Ou tem, ou não tem, comentou o treinador.
Ainda nesta semana, a diretoria deve confirmar a punição aos jogadores. Jô é o que tem a maior chance de ser dispensado, pois já teve um primeiro ato de indisciplina no clube, quando faltou a uma viagem.

Soberano, Atlético-MG conquista Mineiro de forma invicta


O Atlético-MG escreveu mais um capítulo de sua gloriosa história na tarde desse domingo, no Independência. O time alvinegro venceu o América-MG, por 3 x 0, e conquistou o Campeonato Mineiro de forma invicta. A brilhante campanha durante todo o torneio foi premiada com uma exibição soberana na grande final, com gols de Serginho e Bernard (dois).
Esse foi o 41º título estadual do Atlético-MG, o time com o maior número de conquistas em Minas Gerais. A última vez que a equipe havia conquistado o torneio sem perder foi em 1976. Além disso, o time de Cuca se torna o primeiro campeão no novo Independência, totalmente reformado e reinaugurado recentemente. "Esse titulo sela a paz do time com a  torcida. Se encaixarmos mais duas peças no elenco, vamos fazer um grande Brasileiro", declarou o técnico Cuca, que é bicampeão mineiro, pois foi campeão com o Cruzeiro no ano passado.
O nome da partida foi o jovem Bernard, que marcou duas vezes. Primeiro venceu Neneca em chute que ainda bateu na trave. Na segunda etapa, o meia pegou rebote do travessão e completou a festa alvinegra.
O jogo 
O técnico Cuca abandonou a formação com três zagueiros e montou um meio-campo mais forte. A primeira chance da partida foi do América-MG. O zagueiro Everton Luiz subiu sozinho em cobrança de escanteio, mas errou o alvo em cabeçada.
Aos 14 minutos, o jovem China foi puxado na área, mas Vuaden não viu e mandou o jogo seguir. O jogo seguia quente e Mancini acertou o travessão de Neneca em bela cobrança de falta.
E o mesmo Mancini buscava o gol no primeiro tempo. O experiente meia ganhou de Everton Luiz e bateu rasteiro com perigo, mas acertou a rede do lado de fora. Mas foi Serginho que apareceu como elemento surpresa para abrir o placar.
Depois de belo arremate de Guilherme, que explodiu no travessão e na trave, o volante aproveitou o rebote e completou de cabeça para o delírio da massa atleticana no Independência.
Precisando virar o jogo, o América-MG partiu para o ataque e quase empatou com Rodriguinho, que parou em bela defesa de Giovanni. Só que a tarde era mesmo atleticana. Bernard ganhou da defesa na dividida e chutou mascado. A bola ainda bateu na trave antes de entrar na meta de Neneca. Apesar da vantagem, os jogadores do Atlético-MG estavam nervosos e acabaram discutindo.
No segundo tempo, Givanildo Oliveira fez duas alterações tentando mudar o rumo do jogo. O atacante Alessandro tentou e a bola tirou tinta da trave de Giovanni. Nem mesmo o talismã Bruno Meneghel levava sorte, e sua cobrança de falta também foi para fora.
Se a bola americana não entrava, do outro lado era o contrário.  Marcos Rocha soltou bomba no travessão e Bernard, de novo ele, completou para as redes para sacramentar a conquista atleticana. Na comemoração do terceiro gol, houve princípio de confusão com o meia Mancini, que foi amarelado.
FICHA TÉCNICA- ATLÉTICO-MG 3X0 AMÉRICA-MG 
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 13 de maio de 2012, no domingo
Horário: 16h
Árbitro: Leandro Vuaden (FIFA-RS)
Assistentes: Fabiano da Silva (ES) e Fábio Pereira (TO)
Renda: R$ 725.605,00
Público: 17.112 pagantes
Cartões amarelos: Alessandro, Bryan e Bruno Meneghel (AMÉ-MG); Guilherme, Mancini, Serginho e Bernard (ATL-MG)
GOLS: 
ATLÉTICO-MG: Serginho, aos 30 minutos do primeiro tempo; Bernard, aos 38 minutos do primeiro tempo e 31 do segundo tempo
ATLÉTICO-MG: Giovanni; Marcos Rocha, Réver, Rafael Marques e Richarlyson; Pierre, Serginho (Lima), Bernard, Danilinho e Mancini (Paulo Henrique) ; Guilherme (Leleu). Técnico: Cuca
AMÉRICA-MG: Neneca; Patrick (Kaio), Gabriel, Everton e Bryan; Leandro Ferreira, China, Moisés (Adeílson) e Rodriguinho; Alessandro e Fábio Júnior (Bruno Meneghel). Técnico: Givanildo Oliveira.