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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Deivid é decisivo mais uma vez e Coxa vence o Bahia por 2 a 1


Diante de mais um adversário direto no Campeonato Brasileiro, o Coritiba venceu o Bahia, por 2 a 1, no Couto Pereira, e deu mais um passo para se afastar definitivamente das proximidades a zona de rebaixamento, agora com 38 pontos somados. O Tricolor de Aço, por sua vez, estacionou nos 35 pontos, na 16ª colocação.

O Alviverde abriu o placar aos 11 minutos da etapa inicial, com Luccas Claro, que aproveitou cobrança de escanteio de Rafinha para testar para as redes. O empate veio aos 14 minutos, em desvio de Alysson. No segundo tempo, aos 27 minutos, Deivid, de cabeça, mais uma vez foi decisivo e decretou o resultado final.

Na próxima rodada, o Coritiba recebe o Náutico, quarta-feira, novamente no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. Já o Bahia encara o Palmeiras, no mesmo dia, no Estádio Pituaçu, em Salvador.

O jogo
Logo no primeiro lance da partida, Rafael recebeu no lado esquerdo da área e arriscou o chute cruzado, pela linha de fundo. A partida era aberta no início, com as equipes buscando o ataque. Aos nove minutos, Jones Carioca arriscou e o tiro passou perto. Mas a resposta foi fatal. Aos 11 minutos, Rafinha cruzou e Luccas Claro subiu para testar para o fundo das redes.

A comemoração não durou muito, já que aos 14 minutos, Neto cobrou falta, a defesa parou e Alysson aproveitou para desviar e empatar. O jogo era bom no Alto da Glória. Aos 19 minutos, Deivid aproveitou sobra de bola para chutar cruzado e parar em um verdadeiro milagre de Marcelo Lomba. Ritmo caiu um pouco, com a marcação forte no meio-campo.

Tentado resolver sozinho, aos 27 minutos, Dênis Neves partiu para cima da defesa baiana e tocou errado no meio do caminho. Muita reclamação aos 32 minutos, com Rafinha recebendo em velocidade, na cara do gol, mas interrompido pela arbitragem, que enxergou impedimento no lance. Depois de uma troca de bola rápida, Jones bateu sem direção, desperdiçando boa oportunidade.

Depois do intervalo, as equipes retornaram sem alterações. Aos cinco minutos, Lincoln cobrou falta para o meio da área e a defesa tricolor afastou o perigo. Gil carregou a bola, aos seis minutos, mas se precipitou na hora do chute e bateu torto. O Coxa tentava pressionar. Aos 10 minutos, Deivid apareceu para desviar na área e o goleiro deu sorte. No rebote, Lincoln perdeu em mais uma intervenção de Lomba.

O gol alviverde estava amadurecendo. Aos 15 minutos, Júnior Urso fez jogada individual e arrematou para defesa do goleiro. Na sobra de bola, Éverton Ribeiro chutou para fora. Gil chegou pela lateral, aos 20 minutos, e cruzou na medida para Deivid, que entrou em impedimento. De cabeça, o baixinho Rafinha testou pela linha de fundo com muito perigo. A pressão era forte.

O gol finalmente aconteceu aos 27 minutos, com Deivid aproveitando levantamento de Gil para cabecear para o fundo das redes. Os treinadores aproveitaram para fazer algumas alterações, de um lado para defender o resultado, e outro para tentar o empate. Aos 37 minutos, Primão cruzou e Deivid desviou por cima da meta. O Bahia não mostrou força para reverter a situação e o time da casa consolidou sua recuperação.

FICHA TÉCNICA
CORITIBA 2 X 1 BAHIA


Local:  Estádio Major Antônio Couto Pereira, em Curitiba (PR).
Data: 14 de outubro de 2012, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães
Assistentes: Altemir Hausmann e Dibert Pedrosa Moises.

Cartões amarelos: Lincoln (Coritiba); Jones, Neto, Fabinho, Diones e Fahel (Bahia)
Gols: CORITIBA: Luccas Claro, aos 11 minutos do primeiro tempo e Deivid, aos 27 minutos do segundo tempo
BAHIA: Alysson, aos 14 minutos do primeiro tempo

CORITIBA: Vanderlei, Victor Ferraz, Luccas Claro, Escudero e Denis; Junior Urso, Gil, Lincoln (Chico) e Éverton Ribeiro (Thiago Primão); Rafinha e Deivid (Marcel)
Técnico: Marquinhos Santos.

BAHIA: Marcelo Lomba; Neto, Alysson (Fabinho), Lucas Fonseca e Jussandro; Fahel, Diones, Kleberson e Jones Carioca; Zé Roberto (Lulinha) e Rafael
Técnico: Jorginho.

Atlético-GO 3 x 1 Inter: Reação rubro-negra e pane colorada definem placar final no Serra Dourada

Atlético Goianiense - Comemoração
Poucos poderiam prever o placar final no Serra Dourada neste sábado. De qualquer maneira, o Atlético-GO conseguiu virar para cima do Inter após sair perdendo e levar a vitória por 3 a 1, a primeira em cinco partidas no Brasileirão. Fred (I), Adriano, Ricardo Bueno e Luciano (A) marcaram os gols da noite.

O resultado prejudica as ambições coloradas de chegar ao G-4, já que a equipe estaciona nos 45 pontos e pode ficar a oito do Vasco no término da rodada. Já o Dragão chega aos 23 e diminui para doze a diferença para o Bahia, primeiro não-rebaixado.

Primeiro ato sem surpresas

A partida começou bastante equilibrada no Serra Dourada. Aos oito minutos, Rafael Moura recebeu cruzamento e cabeceou com perigo, mas o lance acabou invalidade por impedimento. Na sequência, o argentino Bolatti errou na saída de jogo e entregou um presente para Filipe, que chutou e forçou Muriel a fazer boa defesa.

O rubro-negros chegaram a ter mais posse de bola em certos períodos, mas o Inter sabia como ser mais decisivo. Ygor curtiu uma de meia e deu um belo lançamento de trivela para Fred, que invadiu a área e bateu cruzado para inaugurar o marcador, aos 15 minutos. Não muito mais tarde, Jackson quase ampliou ao mandar um cabeceio na rede, pelo lado de fora, em cobrança de falta de Dátolo.

Até o término da primeira etapa, o volume de jogo continuou maior para o time da casa, que não conseguia criar e ainda tinha certa dificuldade em conter os avanços do Inter, especialmente com Cassiano. Aos 33 minutos, Dátolo cobrou escanteio fechado, Márcio saiu mal e Jackson, desequilibrado, acabou mandando para fora. Já nos minutos finais, Kléber cruzou na área e deixaria Moura em condições de marcar, mas o garoto Mahatma se atirou e fez um corte crucial.

Pane de um lado, reação de outro

O intervalo fez bem ao Atlético e mal ao Inter, já que o time da casa voltou muito melhor, empatando a partida logo aos dez minutos, com Adriano. O lateral carregou bola pelo meio, limpou a marcação e contou com dois desvios no meio do caminho para vencer Muriel e igualar a contagem.

A partir daí, só deu Dragão; primeiro com Filipe, aos 15 minutos, chutando de dentro da área com muito perigo. Ele mesmo arriscou da entrada da área nos minutos seguintes, parando mais uma vez no arqueiro colorado. A virada veio ao natural, com Ricardo Bueno, aparando cruzamento de Carlos e a lentidão da defesa colorada para fazer o rubro-negro renascer no Brasileiro.

Sem forças, o Inter ainda permitiria o terceiro gol com facilidade impressionante. Márcio cobrou tiro de meta, a defesa parou e sequer teve tempo de avistar Luciano, que invadiu a área com tranquilidade e tocou na saída de Muriel. No final, o lanterna do campeonato encerrou uma noite de gigante, com direito a 'olé' no Serra Dourada.

Atlético-MG vence Sport com virada no fim

Leonardo comemora gol: atacante marcou duas vezes e salvou tarde do Galo / Bruno Cantini/Site oficial do Atlético-MG
Com muito heroísmo, o atacante Leonardo deixou o banco de reservas para marcar dois gols, virar a partida contra o Sport e deixar o Atlético Mineiro vivo na briga pelo título brasileiro com o triunfo por 2 a 1, neste domingo, no Independência. O Galo assume, provisoriamente, a vice-liderança do Brasileiro e seca o líder Fluminense, que pega a Ponte Preta no fechamento da rodada.

Já o Leão Rubro-Negro, ainda na degola, fica a oito pontos do Bahia, o último clube livre da zona do rebaixamento.

O Galo retorna a campo pelo Brasileiro na próxima quarta-feira, contra o Santos, às 22h, na Vila Belmiro. No mesmo horário, um dia depois, o Leão de Pernambuco recebe a Ponte Preta, na Ilha do Retiro.

O jogo

A necessidade de "vencer ou morrer" empurrou os times para frente, mesmo que desorganizados na contenção. O Sport aproveitou melhor as brechas do meio de campo e comandou a partida nos primeiros 25 minutos de jogo. Hugo, sozinho na área, abriu o placar numa desatenção tremenda da defesa alvinegra.

O placar ainda poderia ser maior para os pernambucanos se Giovanni não tivesse salvado o Galo momentos antes ou caso o visitante colocasse a bola no chão e não abdicasse totalmente do ataque.

O resultado inesperado e adverso deixou o Atlético e sobretudo o técnico Cuca inseguros. Aos 34 minutos, ele, facilmente influenciado pelos gritos de "raça" da plateia, colocou Neto Berola no lugar do vaiado Escudero. O time foi criando e perdendo chances claríssimas. As melhores opções sempre pelo lado direito nos chutes cruzados de Marcos Rocha, que nunca encontravam um homem para empurrar a redonda para dentro.

Na etapa derradeira, o Galo mudou o lado das principais jogadas de ataque. Bernard e Neto Berola apareceram pelo esquerdo, sempre lançados pelo esforçado Ronaldinho Gaúcho. A direita deveria ser mais acionada quando o perdido Carlos Cesar entrou no lugar de Marcos Rocha, mas este acabou atrapalhando Jô num lance de gol certo e lesionou o atacante.

O Atlético atacava muito, mas quem assustava era o Sport. Com a marcação do adversário cada vez mais frouxa, Gilsinho entrou sozinho para sepultar o Galo, mas Giovanni fez outra defesa milagrosa. O time rubro-negro teve extrema facilidade para fazer o segundo, mas pagou muito caro pela incompetência do ataque.

Com muita luta e pouco futebol o Galo, finalmente, chegou ao empate. Ronaldinho colocou na cabeça de Leonardo, que conseguiu furar o goleiro Magrão.

Ainda nervoso e com um a mais (Hugo foi expulso), o Alvinegro seguiu no abafa, até Leonardo fazer o segundo e decretar a vitória emocionante dos mineiros.

FICHA TÉCNICA

Local: Estádio Independência, Belo Horizonte (MG)
Data e hora: 14/10/12, às 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra (CBF-SP). Assistentes: Rodrigo Henrique Corrêa (Asp. Fifa-RJ) e Nadine Schram Bastos (Asp. Fifa-SC)
Renda e público: Hugo, 37'/2ºT
Cartão Amarelo: Renê, Hugo, Magrão, Renato (SPT)
Cartão Vermelho:

Gols: Hugo, 15'/1ºT (0-1); Leonardo, 31'/2ºT (1-1); Leonardo, 47'/2ºT (2-1)

ATLÉTICO-MG (2)
Giovanni, Marcos Rocha (Carlos Cesar, 17'/2ºT), Rafael Marques, Leonardo Silva e Junior Cesar; Leandro Donizete, Pierre, Escudero (Neto Berola, 34'/2ºT), Ronaldinho e Bernard; Jô (Leonardo, 24'/2ºT) - Técnico: Cuca.

SPORT (1)

Magrão, Cicinho (Renato, 34'/2ºT), Ailson, Diego Ivo e Renê (Reinaldo, Intervalo); Renan, Rithelly (Willians, 34'/2ºT), Tobi e Hugo; Felipe Azevedo e Gilsinho - Técnico: Sergio Guedes.

Grêmio 1x1 Botafogo – Alvinegro conquista empate no fim do jogo e deixa o Tricolor gaúcho ainda mais longe da liderança

Este domingo parecia ser perfeito para o Grêmio. O time de Porto Alegre vencia o Botafogo por 1 a 0 e o Fluminense perdia dentro de casa para a Ponte Preta. Se esses resultados realmente acontecessem, o gaúchos continuariam na segunda colocação e  iriam diminuir para seis pontos a distância para o Tricolor das Laranjeiras. Todavia, os fins dos jogos reservaram surpresas negativas para os gremistas. Em Porto Alegre, o Glorioso acabou empatando o jogo aos 45 minutos da etapa final. Para piorar, no Rio de Janeiro, o Fluminense virou a partida contra a Ponte Preta. Os resultados fizeram com que o Grêmio caisse para a terceira posição, ficando a 11 pontos da liderança.
O empate também se mostrou um resultado ruim para o Botafogo. A equipe do Rio de Janeiro continuou na oitava posição, com 51 pontos e bastante distante da luta pelas quatro vagas na taça Libertadores da América. Além disso, o Glorioso ampliou para sete, o número de jogos sem vitórias.
Na próxima rodada o Alvinegro irá ter o clássico contra o Vasco, na quinta-feira. Enquanto isso, na quarta-feira, o Grêmio fará confronto direto pelas primeiras posições contra o Fluminense, no Rio de Janeiro.
Jogo muito equilibrado no primeiro tempo.
A etapa inicial começou com surpresas na escalação do time botafoguense. O técnico Oswaldo de Oliveira colocou Rafael Marques e Vitor Júnior como titulares, e deixou Elkeson e Seedorf (gripado) no banco de reservas.
Todavia, o panorama do jogo não foi diferente do esperado. Os donos da casa começaram muito mais ofensivos e tentavam pressionar bastante o visitante. Logo nos primeiros 12 minutos, o time do Rio Grande do Sul teve duas claras oportunidades de abrir o placar. A primeira quando Leandro chutou firme e obrigou Renan a fazer uma ótima defesa. A segunda numa cabeçada de Werley no travessão.
Como a defesa do Botafogo estava sólida, aos poucos o jogo começou a ficar muito parelho na meio de campo. O Glorioso possuiu até uma ótima chance de fazer o primeiro gol. Aos 19 minutos, Andrezinho cruzou e Fellype Gabriel cabeceou para excelente defesa do goleiro Marcelo Grohe.
Reservas fazem os gols de suas equipes.
O segundo tempo  começou com uma notícia aparentemente ruim para os donos da casa. Souza, que havia machucado o tornozelo direito no primeiro tempo, não teve condições de voltar depois do intervalo. Em seu lugar, Luxemburgo colocou Léo Gago.
Entretanto, a entrada de Léo Gago se mostrou uma maravilhosa notícia para o Grêmio. Logo aos cinco minutos, o volante cobrou falta com maestria e deixou o Tricolor com a vantagem no placar.
Apó o gol o time de Porto Alegre relaxou e aos poucos o Botafogo passou a crescer na partida. Luxemburgo fazia substituições para melhorar a defesa gremista. Por outro lado, Oswaldo de Oliveira colocava Seedorf, Elkeson e Bruno Mendes com o intuito de fazer que sua equipe partisse para o ataque.
As substituições deram certo, mas o gol não aparecia. A torcida do Grêmio já estava comemorando a vitória, quando aos 45 minutos, o improvável aconteceu. O recém-contratado Bruno Mendes bateu de fora da área e fez um golaço para o Botafogo. O empate mudou completamente o ânimo dos torcedores no estádio Olímpico, que ficaram atônitos com o que estavam presenciando.
Escalações:
Grêmio: Marcelo Grohe, Pará, Werley, Naldo, Anderson Pico, Souza (Léo Gago), Marco Antônio, Marquinhos (Rondinelly), Zé Roberto, Leandro, André Lima (Vilson). Téc: Vanderlei Luxemburgo.
Botafogo: Renan, Lucas, Antônio Carlos, Dório, Márcio Azevedo (Elkeson), Gabriel, Renato (Bruno Mendes), Andrezinho, Vitor Júnior (Seedorf), Fellype Gabriel, Rafael Marques. Téc: Oswaldo de Oliveira.
 

Fluminense 2 x 1 Ponte Preta - Tricolor sofre, mas vira o jogo nos últimos minutos


O Fluminense teve muito trabalho, mas conseguiu vencer a Ponte Preta por 2 a 1, neste domingo (14), pela 30ª rodada do Brasileirão. A Macaca saiu na frente logo no primeiro minuto de jogo, mas o Tricolor pressionou muito até conseguir a virada, que só veio aos 43 minutos do segundo tempo. Na tabela, o Flu segue mais líder do que nunca, com 68 pontos e nove de vantagem para o Atlético-MG, segundo colocado. A Ponte Preta permanece com 37 pontos, na 14ª posição. Quarta-feira que vem, o Tricolor recebe o Grêmio, num jogo decisivo, no Engenhão, enquanto a Ponte recebe o Sport, em Campinas, quinta-feira.
Ponte abre placar logo no início e Flu se perde no nervosismo
Durante o campeonato, o Fluminense se notabilizou por ser um time frio, calculista. O Tricolor podia ser muito pressionado, mas era cirúrgico na oportunidade que aparecesse. Porém, a primeira etapa do confronto deste domingo mostrou que o time das Laranjeiras também está sujeito a oscilações. Logo com um minuto de jogo, a Ponte Preta conseguiu abrir o placar. O atacante Roger puxou a jogada pelo meio e rolou para Luan, em frente à área pelo lado esquerdo. Luan ajeitou e acertou um lindo chute, com efeito, no ângulo esquerdo de Diego Cavalieri, que nada pôde fazer. A partir de então, o Flu ficou nervoso e não conseguiu impor a sua superioridade técnica.
Aos 11 minutos, Jean tentou cruzar da intermediária para Fred, mas o voleio descolado pelo artilheiro do campeonato se perdeu pela linha de fundo. Com 26 minutos jogados, o Tricolor criou a sua melhor chance na primeira metade: Wellington Nem roubou a bola, partiu pelo meio e lançou para Wágner dentro da área, pela esquerda. O meia bateu cruzado de canhota, mas a bola passou raspando a trave esquerda de Édson Bastos. Pouco mais de dez minutos depois, foi a vez de Fred chutar cruzado para fora, dessa vez aproveitando sobra de lançamento de Digão para a área. Antes do apito final, aos 42, Digão apareceu de novo para acertar um bonito chute no gol, defendido por Édson Bastos.
Tricolor vem com tudo para cima e consegue a virada
Na volta para o segundo tempo, Abel Braga tirou Rafael Sóbis para colocar o jovem Marcos Júnior e lançar o Fluminense à frente. Aos 9, Jean tentou fazer um lançamento para a área, mas a bola desviou na zaga e sobrou para Wellington Nem, que chutou de dentro da pequena área. Porém, Édson Bastos teve reflexo e espalmou. Com 20 minutos jogados, o Flu quase marcou por causa de um novo desvio. Carlinhos recebeu pela esquerda, puxou para o pé direito e arriscou para o gol. O desvio no meio do caminho quase enganou o goleiro, que conseguiu espalmar. Fred pegou o rebote, mas demorou a chutar e foi desarmado.
Aos 27, a Ponte Preta, totalmente atordoada pela pressão, ficou com um a menos. Uendel, que já tinha amarelo, fez falta dura em Carlinhos na entrada da área e recebeu o cartão vermelho. Na cobrança, Fred buscou o ângulo esquerdo de Édson Bastos, mas a bola passou tirando tinta da trave. Cinco minutos depois, o Flu finalmente chegou ao empate. Samuel, na sua primeira jogada, tentou dar um toque de calcanhar dentro da área, mas a bola, acidentalmente, parou na mão de Luan. O árbitro marcou pênalti, e Fred cobrou no meio do gol para igualar o marcador.
Quando o cronômetro já marcava 43 minutos, o Fluminense mostrou que não é o líder do campeonato à toa. Wágner cobra falta da esquerda fechadinha, na direção do gol. O goleiro Édson Bastos saiu mal e Gum desviou para sacramentar a virada e fazer explodir a galera tricolor.
FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 2X1 PONTE PRETA
Local: São Januário (RJ)
Data/hora: 14/10/2012 - 18h30
Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE)
Assistentes: Fábio Pereira (TO) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
Renda/público: R$ 300.1010,00 / 19.064 presentes
Cartões amarelos: Marcos Júnior, Wellington Nem (FLU); Edson Bastos, Ferron, Nikon, Roger e Wendel Santos (PON)
Cartões vermelhos: Wendel Santos (PON)
Gols: Fred, 34'/2ºT (1-1) e Gum, 42'/2ºT (2-1) ; Luan, 1'/1ºT (0-1);
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Digão, Gum e Carlinhos (Samuel, 31'/2ºT); Edinho (Higor, 21'/2ºT), Jean e Wágner; Rafael Sobis (Marcos Júnior - Intervalo), Fred e Wellington Nem - Técnico: Abel Braga
PONTE PRETA: Edson Bastos; Cicinho, Ferron, Diego Sacoman e João Paulo; Baraka, Wendel Santana, Renê Júnior e Nikão (Tony, 31'/2ºT); Luan (Uendel, 44'/2ºT) e Roger - Técnico: Guto Ferreira.
 

Santos 2 x 0 Vasco - Peixe vence e tira Vasco do G4 após 54 rodadas


No duelo de alvinegros desfalcados, o paulista se saiu melhor. Na tarde deste domingo (14), o Santos venceu o Vasco por 2 a 0, na Vila Belmiro, e acabou ajudando o rival São Paulo, que aproveitou a derrota vascaína e assumiu uma posição no G4. Enquanto o Vasco caiu uma posição e saiu da zona de classificação para a Lobertadores – o que não acontecia há incríveis 54 rodadas –, o Santos subiu duas posições e agora é o oitavo colocado.
Mais uma vez, a superioridade de posse de bola (63%) não ajudou o Vasco a vencer a partida. O Santos, aproveitando a ineficiência criativa do time carioca, encaixava bons contra-ataques e conseguiu esfriar os ânimos vascaínos com um gol no início de cada etapa.
Vasco sentiu mais os desfalques
Num jogo muito parelho, em que as equipes estavam desfalcadas de seus principais jogadores, venceria quem sentisse menos falta dos jogadores impossibilitados de atuar. Juninho e Dedé, porém, fizeram mais falta ao Vasco que Neymar ao Santos.

Sem Juninho, o Gigante da Colina sofreu mais uma vez para conseguir criar boas situações de gol. Quando criava, o ineficiente ataque, que não um marca um gol sequer há 9 rodadas, desperdiçava. Sem Dedé, a zaga parecia cochilar em campo e dava muito espaço ao setor ofensivo do Santos. Em dois erros de Rodolfo, o Santos construiu o placar com um gol no início de cada tempo de jogo, deixando desacreditado os jogadores do Cruzmaltino.
Se não tem Neymar, tem Miralles
O Santos, por sua vez, não sentiu tanto o desfalque de Neymar. Miralles fez as vezes do craque e aproveitou os erros do Vasco, marcando duas vezes e dando a vitória ao Peixe. Com a vitória, o Santos chega a mais um triunfo por 2 a 0 contra uma equipe carioca, jogando sem Neymar. Curiosamente, o Vasco também perdeu a segunda seguida por 2 a 0 contra um time paulista.

Após jogar contra Botafogo e Vasco, o Santos enfrenta mais uma vez um time alvinegro: o vice líder Atlético-MG será o próximo adversário, na Vila Belmiro, às 22h da quarta-feira. Já o Vasco faz o Clássico da Amizade contra o Botafogo, na quinta, às 21h, no Estádio Olímpico João Havelange.
 

Náutico 1 x 0 Palmeiras - Timbu vence mais uma nos Aflitos e deixa Verdão mais perto da Série B


O Náutico venceu o Palmeiras por 1 a 0 na tarde deste domingo, nos Aflitos, em partida válida pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Se para o Verdão o resultado só reforçou a má fase e a queda livre para a série B em 2013, pelo lado do Timbu serviu para dar mais uma prova de que os pernambucanos são dificeis de serem batidos quando jogam em casa. O artilheiro Kieza foi o autor do único gol da disputa, aos 14 da primeira etapa, deixando o Náutico na nona posição, com 40 pontos. O time paulista segue estacionado em 18º, com apenas 26 pontos e a nove de sair da degola. 
Na próxima rodada, o Palmeiras visita o Bahia, no Pituaçu às 19h30 da quarta-feira. Já o Náutico vai até o Paraná enfrentar o Coritiba, no mesmo dia e horário.
FICHA TÉCNICA:
NÁUTICO 1 X 0 PALMEIRAS
Local: Aflitos, em Recife (PE)
Data/hora: 14/10/2012 – 16h (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ)
Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago (Fifa/MG) e Kleber Lucio Gil (SC)
Renda/público: R$ 261.375,00 / 15.096 pagantes
Cartões amarelos: Martinez, Alessandro e Douglas Santos (NAU) / Thiago Heleno, Leandro Amaro, Juninho e Patrick Vieira (PAL)
Cartões vermelhos: Thiago Heleno, 16/2ºT (PAL)
GOL: Kieza, 14'/1ºT (1-0);
NÁUTICO: Felipe, Alessandro (Alemão, 14'/2ºT), Jean Rolt, Alisson e Douglas Santos; Elicarlos, Rogério (Josa, Intervalo), Rhayner e Martinez; Araújo (Rogerinho, 24'/2ºT) e Kieza. Técnico: Alexandre Gallo.
PALMEIRAS: Bruno, Artur, Thiago Heleno, Leandro Amaro e Juninho; João Denoni, Márcio Araújo (Betinho, 14'/2ºT), Tiago Real e Mazinho (Patrick Vieira, 22'/2°T); Luan e Obina (Vinicius, 31'/2ºT). Técnico: Gilson Kleina.
 

São Paulo 2x0 Figueirense – Vitória tranquila coloca o Tricolor no G-4 pela primeira vez no ano



Determinado a entrar no seleto grupo dos quatro melhores times do Brasileirão, o São Paulo fez o dever de casa e derrotou o Figueirense por 2 a 0, na tarde deste domingo, no Morumbi, em jogo válido pela 30ª rodada do torneio. Os gols foram anotados por Luis Fabiano, que igualou o feito histórico de Serginho Chulapa, com 83 tentos marcados pela equipe em Brasileiros, e por Douglas. Como o Vasco perdeu para o Santos, a vitória do Tricolor do Morumbi garantiu, pela primeira vez em 2012, a subida para a quarta colocação na tabela, agora com 52 pontos. A equipe catarinense, por sua vez, permanece em 19º, com apenas 25. Na próxima quinta-feira, o São Paulo recebe o lanterna Atlético-GO, no Morumbi, enquanto o Figueirense visita o Inter, um dia antes.
Tricolor dá show e abre boa vantagem
O bom momento dos paulistas ficou evidente em campo nos primeiros minutos. Com maior posse de bola e se aproveitando das falhas do adversário na hora de sair para o jogo, o São Paulo foi mais incisivo e assustou primeiro, em cabeçada de Paulo Miranda, já marcando presença na área aos três minutos de partida. Os mandantes encontravam espaços pelas laterais, principalmente com Cortez, e Douglas, mais uma vez substituindo Lucas, também mostrava boa movimentação pela direita. Nesse ritmo, o Tricolor achou o gol. Aos 13, Jadson cobrou escanteio na altura do segundo poste, bem onde estava Luis Fabiano, pronto para se antecipar a Aloísio e emendar de cabeça, abrindo o marcador.
O zagueiro João Paulo levou a pior numa dividida e precisou deixar o gramado, com dores. A ausência do jogador só dificultou mais ainda a vida dos catarinenses, que perdiam todas as bolas ao avançar o meio-campo. O goleiro Rogério Ceni, que completava 500 jogos pelo Tricolor dentro do Morumbi, não era exigido em nenhum momento. Aos 20, Luis Fabiano achou Osvaldo, que chutou forte para a boa defesa de Wilson. No rebote, o camisa 9 tentou arrematar, mas foi cortado pela zaga. Da esquerda, Maicon ficou com a sobra e deu ótima assistência para Douglas, curtindo uma de ponta direita, escorar para as redes e aumentar a vantagem. O mesmo jogador ainda tentou aproveitar o rebote depois de uma bomba de Wellington de fora da área, mas não se entendeu com a bola e acabou perdendo ótima chance.
Ritmo diminui e equipes fazem segundo tempo fraco
A etapa complementar começou com um lance inusitado. Jadson derrubou acidentalmente o árbitro Leandro Vuaden, que acabou atrapalhando o contra-ataque são-paulino e ainda precisou receber atendimento em campo dos médicos do Tricolor.  Passado o susto, o Figueirense adiantou a marcação para dificultar a movimentação dos donos da casa. Com isso, deu a impressão de teria uma atuação mais agressiva. Só aos 12, quando Osvaldo partiu em velocidade no contra-ataque, o São Paulo foi levar perigo. O baixinho tocou para Luis Fabiano, que tentou bater cruzado, mas foi cortado por Edson. O zagueiro, que tinha substituído João Paulo por motivo de lesão, sentiu a coxa no lance e deixou o campo em seguida para a entrada de Doriva.
Diferente do início, a postura do São Paulo era, neste momento, mais de administrar o placar favorável do que partir para cima. O ritmo da equipe diminuiu muito, sobretudo no meio-campo. Quando a partida se encaminhava para o final, Ney Franco fez mudanças, colocando Casemiro, Cícero e Ademílson, mas nada que alterasse a dinâmica da equipe. O Figueira, que não confirmou a expectativa de uma melhor exibição, se limitou a chutes sem perigo e só aos 35, numa linda bicicleta de Aloísio, forçou Ceni a fazer difícil intervenção. Mas no fim, o Tricolor garantiu mais uma vitória, e mais uma partida sem sofrer gols.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 2x0 FIGUEIRENSE
Local: Morumbi, em São Paulo (SP)
Data/Hora: 14/10/2012, às 16h
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Auxiliares: Alessandro A.Rocha de Matos (Fifa-BA) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE)
Gols: Luis Fabiano, 14/1T (1-0) e Douglas, 20/1T (2-0).
Renda / Público: R$ 655.694,00 / 26.444 pagantes (27.641 presentes).
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Tolói, Rhodolfo e Cortez; Wellington, Maicon (Cícero, 37/2T), Jadson (Casemiro, 35/2T) e Douglas; Osvaldo (Ademilson, 44/2T) e Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco.
FIGUEIRENSE: Wilson; Elsinho, João Paulo (Edson, 24/1T, depois Doriva, 16/2T), Sandro e Hélder; Jackson, Claudinei, Coutinho e Ronny; Júlio César (Botti, 33/2T) e Aloísio. Técnico: Márcio Goiano.
 

Portuguesa 1 x 1 Corinthians - Em jogo fraco, Timão empata e fica tranquilo para pensar no Mundial


Em uma partida marcada pela atuação fraca da arbitragem e das equipes em campo, Portuguesa e Corinthians empataram em 1 a 1, na noite detse sábado, no Canindé, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado só foi comemorado pelo Timão, que alcançou a meta de 43 pontos na tabela, prevista pela comissão técnica para garantir a equipe numa zona de segurança. Agora, o técnico Tite irá poupar alguns jogadores, pensando no Mundial de Clubes, em dezembro. 
Armada no 3-5-2, a Lusa surpreendeu o Time do Parque Sao Jorge, que logo no primeiro minuto teve uma dor de cabeça. Após uma dividida com Zé Antonio, o atacante Emerson Sheik sentiu o joelho direito e logo teve de deixar o gramado. Os donos da casa se aproveitaram para abrir o marcador, em cobrança de falta do lateral Marcelo Cordeiro, aos 12. O Timão correu atrás do empate e conseguiu, quando Douglas foi lançado por Edenílson na intermediária e balançou as redes, deixando tudo igual. No segundo tempo, a Lusa reclamou, com razão, de um gol de Bruno Mineiro mal anulado pelo árbitro Rodrigo Braghetto. No momento, Fábio Santos dava condição.
No fim, as equipes diminuiram o ritmo e a disputa ficou marcada por excessivas marcações de falta e cartões amarelos. Se os comandados de Tite alcançaram sua meta, ficando na sétima posição na tabela, os jogadores da Lusa perderam a chance de se distanciar da degola, terminando a rodada com 37 pontos, em 13º. Na próxima rodada, o Corinthians enfrenta o Cruzeiro, em Varginha, na quarta-feira. No mesmo dia, a Portuguesa recebe o Flamengo, no Canindé. 
FICHA TÉCNICA
PORTUGUESA 1 X 1 CORINTHIANS
Local: Canindé, em São Paulo (SP)
Data/Horário: 13/10/2012 - 21h
Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP)
Assistentes: Anderson José de Moraes Coelho (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
Renda/Público: R$ 233.060,00 / 7.397 pagantes
Cartões Amarelos: Lima, Marcelo Cordeiro, Zé Antônio e Moisés (POR); Fábio Santos e Ralf (COR)
Cartões Vermelhos: -
GOLS: Marcelo Cordeiro, aos 12'/1ºT (1-0) e Douglas, aos 16'/1ºT (1-1)
PORTUGUESA: Dida; Luis Ricardo, Lima, Valdomiro e Marcelo Cordeiro; Ferdinando, Zé Antônio (Héverton, 30'/2ºT), Rogério e Moisés; Ananias e Bruno Mineiro. Técnico: Geninho.
CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Guilherme, Edenílson, Douglas (Chiquinho, 43'/2ºT) e Romarinho; Emerson Sheik (Giovanni, 19'/1ºT). Técnico: Tite.
 

Flamengo 1 x 1 Cruzeiro - Arbitragem erra, mas Rubro-Negro e Raposa fazem um bom jogo


Flamengo e Cruzeiro se esforçaram e fizeram um bom jogo, mas não passaram de um empate por 1 a 1, neste sábado (13), pela 30ª rodada do Brasileirão. A arbitragem exerceu um papel decisivo no resultado, ao anular um gol legal do Flamengo, aos 39 minutos do segundo tempo. O resultado não foi bom para nenhum dos dois times. O Rubro-Negro segue na 14ª posição, com 36 pontos, mas ainda pode ser ultrapassado. A Raposa, por sua vez, finca cada vez mais seus pés no meio da tabela. Agora, o time celeste é o nono, com 40 pontos. Na próxima rodada, o Fla visita a Portuguesa, no Canindé, e o Cruzeiro recebe o Corinthians, na Arena do Jacaré.

Primeiro tempo disputado termina com um gol pra cada lado

Precisando da vitória para se tranqüilizar no campeonato, o Flamengo começou partindo para cima do Cruzeiro. Em determinado momento, o Rubro-Negro chegou a ter 70% da posse de bola e pressionava a Raposa. Logo aos 10 minutos, a pressão deu resultado. Ramon cruzou do bico da grande área, pela esquerda, para o segundo poste, onde estava Vágner Love. O Artilheiro do Amor escorou para o meio e Liédson completou para o fundo das redes de Fábio.
A partir de então, o Cruzeiro acordou e passou a ameaçar o Flamengo. Montillo era o motor que levava o time celeste à frente. E foi ele, aos 18 minutos, quem deu início a jogada do gol de empate da Raposa. O camisa 10 da Raposa partiu pelo meio num contra-ataque e abriu pela esquerda com Martinuccio. O argentino cruzou para Éverton, sozinho, desviar de cabeça para igualar o marcador.

Cinco minutos depois, o Flamengo quase respondeu, quando Wellington Silva sofreu falta pela direita, junto à linha de fundo. Ibson cobrou e Frauches tocou de cabeça, mas mandou por cima do gol. Aos 31, o Cruzeiro quase marcou mais um, em nova jogada de Montillo. Ele partiu em velocidade pela direita e cruzou rasteiro para Anselmo Ramon, que dividiu com o zagueiro e tocou para o gol. Felipe teve reflexo e fez uma grande defesa. No rebote, o goleiro do Fla abafou o novo chute do atacante do Cruzeiro.

Fla joga melhor na segunda parte e tem gol mal anulado

Se a primeira metade da partida já havia sido bem disputada, o segundo tempo começou num ritmo parecido. O Flamengo voltou a ter mais posse de bola e presença ofensiva, mas não conseguia criar tantas chances quanto no começo do jogo. O Cruzeiro, por sua vez, apostava nos contra-ataques. E foi o que a Raposa fez aos 17 minutos, com Anselmo Ramon, pela meia-esquerda. Próximo à área, o atacante fez um passe pelo alto para Montillo, que acertou um bonito sem-pulo e forçou Felipe a defender.

No minuto seguinte, o Rubro-Negro respondeu na mesma moeda. Cléber Santana puxou a jogada pelo meio e abriu pela esquerda para Vágner Love, já dentro da área. O camisa 99 ajeitou o corpo e bateu de pé direito, mas Fábio defendeu sem muitas dificuldades. Aos 27, foi Love quem armou a jogada pela esquerda. Ele tentou inverter o lado da jogada para Adryan, mas a zaga do Cruzeiro cortou e acabou se atrapalhando. Vágner foi esperto para pegar a sobra e bateu para o gol, obrigando Fábio a espalmar.

Aos 39 minutos jogados, a arbitragem errou decisivamente. Adryan cobrou escanteio da esquerda, Vágner Love desviou para o segundo poste e Liédson completou para o gol, partindo da mesma linha de Diego Renan, que vinha saindo de dentro do gol. Porém, o auxiliar marcou, erradamente, impedimento. No fim da partida, o Flamengo ainda pressionou bastante em busca do gol da vitória, mas o goleiro Fábio salvou o Cruzeiro e garantiu o empate.

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 1 X 1 CRUZEIRO

Competição: Campeonato Brasileiro – 30ª rodada

Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Data/hora: 13/10/2012 – 18h30 (de Brasília)

Árbitro: Anderson Daronico (RS)

Auxiliares: Bruno Boschilia e João Patricia de Araujo

Renda: R$232.780,00

Público: 15.922

Renda/público:

Cartões amarelos: Leandro Guerreiro (21min/1ºT); Marcelo Oliveira (37min/1ºT); Charles (19min/2ºT); Adryan (20min/2ºT); Vagner Love (23min/2ºT); Ramon (30min/2ºT); Cleber Santana (34min/2ºT); Wellington Silva (43min/2ºT).
Cartões vermelhos: Não teve.

Gols: Liedson, 10′/1ºT (1-0); Everton, 18′/1ºT (1-1)

FLAMENGO: Felipe, Wellington Silva, Frauches, Renato Santos e Ramon; Aírton (Luiz Antonio, 21min/2ºT), Ibson (Wellington Bruno, 36min/2ºT), Léo Moura (Adryan, 44min/1ºT) e Cleber Santana; Liedson e Vagner Love Técnico: Dorival Júnior.

CRUZEIRO: Fábio, Ceará, Léo, Mateus e Everton (Diego Renan, 38min/2ºT); Leandro Guerreiro, Marcelo Oliveira, Willian Magrão (Charles, 8min/2ºT) e Montillo; Martinuccio (Elber, 24min/2ºT) e Anselmo Ramon. Técnico: Celso Roth.