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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Flamengo vence no Sul e agrava crise do Coritiba no Brasileirão

E segue a crise no Coritiba. Na estreia no técnico Péricles Chamusca, perdeu mais uma no Couto Pereira, por 2 a 0, desta vez para o Flamengo, que por sua vez se reabilitou no Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time paranaense cai para a 15ª colocação, com 31 pontos, cada vez mais próximo da zona de rebaixamento. Já os cariocas, com 33, sobem para a 11ª colocação.
O time carioca abriu o placar aos 46 minutos da primeira etapa, com André Santos, que recebeu na área e chutou cruzado para balançar as redes. Na segunda etapa, Wallace, aos quatro minutos, fez o segundo para ampliar a vantagem.
Na próxima rodada, o Coritiba terá o clássico contra o Atlético Paranaense, domingo, na Vila Capanema. Já o Flamengo encara o Vasco, no mesmo dia, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
O jogo
A partida começou morna, com os donos da casa com maior posse de bola, tentando criar o primeiro ataque. Aos quatro minutos, Diogo partiu em velocidade no meio da defesa, mas o passe para Alex, que entrava em boa posição, foi totalmente errado. A chance real mesmo pintou, entretanto, para os cariocas. Aos nove minutos, Paulinho chutou cruzado, a bola cruzou a área e Hernane quase conseguiu o desvio fatal.
Mais Flamengo no ataque, aos 11 minutos, com Elias, que tabelou com Paulinho e mandou um petardo para defesa de Vanderlei. Com o Rubro-Negro buscando mais o jogo, a partida melhorou e era bem disputada no Couto. Aos 20 minutos, Diogo cruzou e Robinho testou firme por cima da meta. Na resposta flamenguista, Hernane mandou para área, André Santos testou e a bola raspou o travessão antes de sair.
Apesar do equilíbrio, o Fla era mais contundente em suas chegadas. Aos 25 minutos, André Santos abriu espaço e disparou a bomba para boa intervenção de Vanderlei. Aos 34 minutos, Paulinho partiu em velocidade, mas o passe para Carlos Eduardo saiu fraco, facilitando para a retaguarda paranaense.
O ritmo do jogo caiu, com as ações truncadas pelo meio de campo. Mas, aos 45 minutos, a coisa esquentou novamente. Robinho recebeu na área e chutou para João Paulo tirar em cima da linha. Na resposta, André Santos chutou cruzado, Vanderlei não alcançou a e bola morreu no fundo das redes.
Depois do intervalo, as equipes voltaram a campo sem modificações. E o Flamengo precisou de apenas quatro minutos para ampliar a vantagem, com Wallace, que aproveitou confusão na área alviverde para cabecear para o fundo do gol. O técnico Péricles Chamusca colocou em campo Maycon e Emerson Santos para tentar mudar um pouco o panorama do jogo.
O Coritiba melhorou, mas tinha dificuldade de chegar à meta adversária. Aos 15 minutos, Maykon aproveitou cobraça de escanteio para desviar e Paulo Vitor fez grande defesa. Aos 20 minutos, Maykon recebeu em boa posição, mas não teve domínio e deixou a bola escapar. Jayme de Almeida optou pela entrada de Cáceres no lugar de André Santos para começar a administrar o resultado.
Alex tentou marcar de cabeça, aos 35 minutos, mas a bola subiu demais. A paciência do torcedor coxa-branca se esgotou com gritos de ‘queremos jogador’. Substituído, Bill chegou a discutir com torcedores das sociais do Alto da Glória. Para piorar, o estreante Germano, aos 37 minutos recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Aos 40 minutos, Léo Moura arrematou, já dentro da área, e Chico se jogou para evitar o terceiro. A crise parece não ter fim, pelo menos do lado aliverde.
FICHA TÉCNICA 
CORITIBA 0 X 2 FLAMENGO
Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR) 
Data: 2 de outubro de 2013, quarta-feira 
Horário: 21h50 (de Brasília) 
Árbitro: Paulo César de Oliveira (Fifa-SP) 
Assistentes: Cristhian Sorence (GO) e José Silveira (RS) 
Cartões amarelos: Germano, Bill (Coritiba); Chicão (Flamengo) 
Cartão vermelho: Germano (Coritiba) 
Gols: FLAMENGO: André Santos, aos 46 minutos do primeiro tempo e Wallace, aos 4 minutos do segundo tempo
CORITIBA: Vanderlei; Victor Ferraz, Luccas Claro, Chico e Diogo; Marcos Paulo (Maycon), Germano, Robinho e Alex; Vitor Júnior (Emerson Santos) e Bill (Lincoln) 
Técnico: Péricles Chamusca.
FLAMENGO: Paulo Sérgio; Leonardo Moura, Wallace, Chicão e João Paulo; Amaral, Elias, André Santos (Victor Cáceres) e Carlos Eduardo (Luiz Antônio); Paulinho e Hernane (Marcelo Moreno) 
Técnico: Jayme de Almeida.

Com um a menos, Santos vence e mantém o São Paulo próximo da zona de degola

Um dos filhos mais ilustres da cidade de Dracena, localizada a cerca de 630 quilômetros da capital paulista, fez a festa dos torcedores santistas no Brasil e mundo. De cabeça, o zagueiro Edu anotou o primeiro gol da vitória do Santos por 3 a 0 diante do São Paulo do seu conterrâneo Rodrigo Caio, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Thiago Ribeiro e Léo marcaram para os santistas. O volante Alison foi expulso no final do primeiro tempo por falta dura em Douglas, mas o Tricolor não soube aproveitar a vantagem numérica e manteve o futebol ruim dos últimos tempos. O lateral, aliás, perdeu um gol incrível, livre, na etapa inicial.
Sem vencer um clássico no ano, o São Paulo se afunda ainda mais na crise. O resultado mantém o clube do Morumbi na 16ª posição, com 27 pontos. Caso o Vasco vença o Internacional nesta quinta-feira, em casa, o Tricolor volta à zona de degola. Do outro lado, o Santos pegou o elevador no Brasileiro e figura em sexto, com 36 pontos, a cinco do G4.
ILUSTRÍSSIMO DRACENA!
A chuva fez com que o "caldeirão santista" não tivesse tanta força da torcida, que não lotou as arquibancadas do estádio. Pelo lado tricolor, Muricy voltou à Vila Belmiro após ter saído no final de maio. Ganso, hostilizado no local ainda pelo Paulistão, foi outro ex-alvinegro na partida. "Eu escalei dois zagueiros, porque gostei do meio-campo contra o Grêmio", disse o treinador do clube do Morumbi. Por isso, nenhum outro beque no banco.
O Santos, por sua vez, soube aproveitar as deficiências do adversário. O susto ficou em uma boa finalização de Luis Fabiano, que contou com a defesa de Aranha. Pelo lado direito, com Cicinho, o Peixe criou as principais jogadas ofensivas. E se Muricy ficou cerca de dois anos no Alvinegro, o gol da equipe mandante veio do modo característico dele: de cabeça.
Filho de Dracena, assim como Rodrigo Caio, Edu foi às redes. Na terceira cobrança de escanteio seguida, o zagueiro subiu mais alto que a zaga do adversário para marcar. Festa alvinegra na cidade localizada a cerca de 630 quilômetros da capital paulista.
Mesmo após o gol, o Santos seguiu bem postado. O São Paulo careceu da criação no meio, principalmente por conta dos erros de passe de Jadson e Ganso. À frente, Osvaldo praticamente nulo, enquanto Luis Fabiano reclamava com a arbitragem, núcleo de profissionais que tiveram trabalho.
O volante Alison, cheio de vontade e pouca consciência, cometeu uma falta duríssima em Douglas, ao chegar no lateral-direito com um carrinho. O árbitro, sem titubear, o expulsou. Com um a menos, o Tricolor quase chegou ao empate. Após chute de Osvaldo, o mesmo Douglas apareceu livre na área e, praticamente com o gol livre, mandou por cima e findou as esperanças na primeira etapa.
HAVIA VANTAGEM NUMÉRICA?
No início da etapa final, parecia que o Santos tinha um jogador a mais do que o arquirrival. Organizado e melhor distruído em campo, o time alvinegro soube controlar as jogadas e neutralizar o rival. Por outro lado, Muricy voltou com os mesmos jogadores, e a equipe manteve o mesmo ímpeto. Criou pouco e finalizou mal.
Do outro lado, o Peixe aproveitou um contra-ataque para afundar ainda mais a crise do adversário. O ligado Cicinho arrancou pela lateral-direita e rolou para Thiago Ribeiro que, com muita categoria, bateu no canto esquerdo de Rogério Ceni. Festa do ex-são-paulino na Vila Belmiro.
Após o segundo gol, Muricy mexeu na formação tática da equipe e promoveu substituições, que deram um novo ânimo, mas pouco contribuíram para evitar a 12ª derrota do Tricolor na competição. Ao final da partida, o gol que sacramentou a vitória do Peixe, com "V" maiúsculo. Cicinho cruzou e o veterano apareceu na segunda trave só para empurrar ao fundo das redes.
Sinal de alerta ligado ao clube do Morumbi, que pouco tem mostrado sinais de reação. Do outro, sinal ligado para buscar uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores.
PRÓXIMOS JOGOS
Na próxima rodada, o Santos encara a Portuguesa, no estádio do Canindé, às 18h30 de domingo. Já o São Paulo volta ao Morumbi para enfrentar o Vitória, do técnico Ney Franco, ex-treinador do Tricolor, às 21h de sábado.
FICHA TÉCNICA:
SANTOS 3 X 0 SÃO PAULO
LOCAL: Vila Belmiro, em Santos (SP)
DATA/HORÁRIO: 02/10/2013, às 21h50
ÁRBITRO: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
AUXILIARES: Marcio Eustaquio Santiago (MG) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
Público e renda: R$ 210.816,00/7788 pagantes.
Cartões amarelos: Cícero, Thiago Ribeiro, Aranha (SAN); Luis Fabiano (SAO)
Cartões vermelhos: Alison (42'/2ºT)
GOLS: Edu Dracena, 22'/1ºT (1-0); Thiago Ribeiro, 14'/2ºT (2-0); Léo, 44'/2ºT (3-0)
SANTOS: Aranha; Cicinho, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Eugenio Mena; Alison, Arouca, Leandrinho (Everton Costa - 22'/2ºT) e Cícero; Thiago Ribeiro (Léo - 25'/2ºT) e Willian José (Renê Júnior - 42'/2ºT). Técnico: Claudinei Oliveira
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Douglas, Paulo Miranda, Edson Silva (Aloísio - 15'/2ºT) e Reinaldo; Rodrigo Caio, Wellington, Jadson (Maicon - 27'/2ºT) e Ganso; Osvaldo (Lucas Evangelista - 17'/2ºT) e Luis Fabiano. Técnico: Muricy Ramalho.

Bola parada funciona, Corinthians vence Bahia em Mogi e encerra jejum

Corinthians contou com duas cobranças de escanteio para voltar a marcar gols e a conquistar uma vitória Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
O Corinthians finalmente conseguiu reencontrar o caminho do gol e das vitórias. Na noite desta quarta-feira, a equipe bateu o Bahia por 2 a 0 em Mogi-Mirim, em duelo válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, e deu fim ao jejum de oito partidas sem vitórias - sete pelo Campeonato Brasileiro e uma pela Copa do Brasil -, além de também ver o criticado ataque desencantar e voltar a marcar dois gols, ambos após cobrança de escanteio.

Das últimas oito partidas sem triunfos, o clube do Parque São Jorge havia marcado gol em apenas uma, na derrota por 2 a 1 para o Goiás, no dia 15 de setembro. De lá para cá haviam sido quatro jogos, todos com o ataque em branco. A situação do time alvinegro se tornou mais preocupante ainda com a goleada por 4 a 0 sofrida para a Portuguesa no último domingo, mas a vitória em Mogi leva alívio ao técnico Tite.
O resultado deixa o Corinthians longe dos últimos colocados, mas ainda distante do G-4. A equipe paulista vai aos 34 pontos, em nono lugar, a sete do quarto colocado Atlético-PR. Já o Bahia fica com 33 pontos, em 13º. Na próxima rodada, o time alvinegro visita o Atlético-MG no domingo, às 16h (de Brasília), enquanto a equipe baiana recebe a Ponte Preta no mesmo dia, mas às 18h30.
Ao contrário das últimas partidas, o Corinthians começou bem o duelo em Mogi-Mirim e teve uma boa chance logo aos 2min, com Alexandre Pato, que viu a bola resvalar na trave em bela cobrança de falta. O Bahia conseguiu igualar o jogo depois do susto inicial, mas aos 20min a equipe paulista acabou com o martírio do jejum no ataque: Emerson cobrou escanteio na primeira trave, Guilherme desviou de cabeça e Guerrero completou de "peixinho" para o gol: 1 a 0.
A abertura do marcador deu confiança ao clube alvinegro, que passou a jogar com personalidade e impor seu jogo contra os baianos. Aos 31min, Danilo arriscou lindo chute de fora da área e quase marcou. O segundo gol corintiano estava perto e saiu antes do intervalo, aos 41min. Em novo escanteio, o zagueiro Cléber completou firme de cabeça para marcar logo em sua estreia.
O ritmo do confronto caiu na volta para a etapa final e o Corinthians passou a controlar o jogo para garantir a vitória. Com uma boa atuação do sistema defensivo, o time paulista não deixou o Bahia assustar em nenhum momento e levou com tranquilidade os três pontos de Mogi-Mirim, onde a equipe espera ter mais sorte do que vinha tendo no Pacaembu.  

Vitória marca no fim, bate o Goiás em Salvador e se aproxima do G-4

O torcedor do Vitória estava embalado após o bom resultado fora de casa na última rodada, mas o duelo desta quarta-feira, na Arena Fonte Nova, não foi tão fácil. O time baiano teve o domínio do jogo ao longo dos 90 minutos, saiu na frente, sofreu o empate, mas foi buscar o triunfo já nos minutos finais. O garoto William Henrique saiu do banco de reservas para garantir o 2 a 1, colocando o Leão da Barra perto do G-4.
Os dois gols da partida saíram ainda no primeiro tempo. Com o domínio do confronto, o Vitória abriu o placar aos 15 minutos, com um belo chute de Escudero, mas logo sofreu uma ‘ducha de água fria’. Objetivo, o Goiás chegou pouco ao ataque, mas não desperdiçou a oportunidade de empatar com Pedro Henrique. Já no fim, aos 42 do segundo tempo, William Henrique garantiu o triunfo baiano.
Na próxima rodada, as duas equipes enfrentam times que lutam contra o rebaixamento. O Vitória encara o São Paulo, neste sábado, às 21 horas (de Brasília), no Estádio do Morumbi. O Goiás, por sua vez, volta a jogar em casa, no domingo, às 18h30, quando recebe o Criciúma.
O jogo – Jogando em casa, foi o Vitória que começou comandando as ações ofensivas e a primeira grande chance de gol do time baiano foi aos sete minutos, quando Juan recebeu a bola, bateu cruzado, mas o goleiro Renan, do Goiás, fez a defesa.
O gol não demorou a sair. Aos 15 minutos, Escudero mandou uma bomba de longe e o goleiro Renan não teve a menor chance de evitar o pior. Depois de muita pressão, o Vitória, que era bem melhor do queo Goiás até o momento, inaugurava o marcador na Arena Fonte Nova.
Depois de sofrer o gol, o Goiás continuava concentrado no campo de defesa e permitia que o Vitória seguisse pressionando no ataque. Aos 30 minutos, a equipe baiana teve a chance de ampliar, quando Juan rolou para Dinei na entrada da área, mas o atacante do Vitória mandou muito longe, por cima do gol defendido por Renan.
A postura ofensiva do Vitória não resultou em gols e o time esmeraldino soube ser objetivo quando teve chances de chegar ao ataque na bola parada. Aos 34, Rodrigo cobrou falta forte de longe, o goleiro deu rebote e Pedro Henrique aproveitou para igualar o placar.
Na volta do intervalo, o Goiás ensaiou uma pressão, teve chance de gol com Júnior Viçosa, mas o Vitória logo tomou as rédeas da partida. Com o rápido Marquinhos, o time baiano passou a pressionar os visitantes logo na saída de bola, ocupando o campo de ataque na maior parte do tempo.
Sem encontrar espaços na defesa esmeraldina, Ney Franco ainda fez duas alterações. O volante Elizeu deu lugar ao garoto William Henrique, que deu mais mobilidade no campo ofensivo. Por outro lado, Renato Cajá, responsável pela armação, foi sacado para a entrada do atacante Alemão.
Desta forma, o Vitória ficou mais ofensivo, mas também não teve a mesma organização tática. O “abafa”, no entanto, deu resultado. Aos 42 minutos do segundo tempo, William Henrique dividiu com a zaga, teve sorte no lance, aproveitou a sobra e mandou para o fundo das redes. A vitória do Leão da Barra estava garantida.

Botafogo empata com o Fluminense e fica mais longe do Cruzeiro

Resultado não favoreceu Botafogo e Fluminense - Nelson Perez/Divulgação
Botafogo empatou com o Fluminense por 1 a 1, nesta quarta-feira, no estádio do Maracanã, e viu Grêmio e, principalmente, Cruzeiro abrirem vantagem ainda maior na ponta da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Com o resultado pela 25.ª rodada e a vitória do time mineiro, o líder está agora 13 pontos à frente do rival carioca. O clube tricolor, que saiu na frente, perdeu a chance de se aproximar do G-4.

Ao fim do jogo, o meia Seedorf se irritou ao ser perguntado sobre o aumento da vantagem do Cruzeiro. "Não estamos olhando o Cruzeiro, estamos tentando somar o maior número de pontos possíveis. Temos que ser superior a resultados. Tentamos ganhar, não deu e vamos agradecer aos nossos torcedores. Mostramos que não estamos mortos". O atacante Rafael Sobis lamentou o gol - segundo ele - "sem querer" de Bolívar, zagueiro do Botafogo, que empatou para o time alvinegro. "O resultado não foi o ideal, mas fizemos um grande jogo e isso é o que fica", disse.
O JOGO As equipes fizeram um bom primeiro tempo, equilibrado, com pequena vantagem para o Fluminense em número de chances criadas. Logo aos 2 minutos, Diego Cavalieri mandou para o campo de ataque a bola, que caiu nos pés de Biro Biro. O jovem atacante tabelou com Jean, recebeu dentro da área e, com calma, tocou no cantinho, sem chance para Jefferson.
Jean e Biro Biro protagonizaram jogada semelhante aos 22 minutos, mas nesta o atacante escolheu a canhota (ao contrário do lance do gol) e chutou para fora. O Fluminense poderia ter marcado o segundo também aos 7: após saída errada do gol de Jefferson, a bola caiu na cabeça de Rafael Sobis, que desperdiçou. Mas o Botafogo não deixou o Fluminense ficar muito tempo à frente do placar. Aos 13 minutos, Seedorf sofreu falta na ponta direita. O holandês cobrou, Rafael Marques desviou, a bola bateu na canela de Bolívar e entrou. Com Lodeiro, aos 27, o time alvinegro chegou próximo também do segundo gol. Mas a bola passou à direita e saiu.
No segundo tempo, as equipes já não criaram mais com a mesma força. O Botafogo até fez um gol, mas foi corretamente anulado por impedimento. A primeira boa chance foi só aos 36 minutos com Rafael Sobis, que cabeceou após cruzamento de Rhayner, mas Jefferson defendeu. O lance acendeu a torcida do Fluminense, que por sua vez instigou a botafoguense a responder. O "duelo" de gritos e músicas ficou bonito nas arquibancadas, mas só lá. Dentro de campo, os times seguiram sem grandes jogadas até o apito final.
FICHA TÉCNICA:
FLUMINENSE 1 x 1 BOTAFOGO
FLUMINENSE - Diego Cavalieri; Rafinha, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos (Ronan); Edinho, Jean, Felipe (Rhayner) e Wagner (Diguinho); Biro Biro e Rafael Sobis. Técnico:Vanderlei Luxemburgo.
BOTAFOGO - Jefferson; Edílson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel (Lucas Zen), Lodeiro (Octávio) e Seedorf; Rafael Marques e Henrique (Gilberto).Técnico: Oswaldo de Oliveira.
GOLS - Biro Biro, aos 2, e Bolívar, aos 13 minutos do primeiro tempo.
CARTÕES AMARELOS - Edinho, Gum e Felipe (Fluminense); Marcelo Mattos, Gabriel, Bolívar e Rafael Marques (Botafogo).
ÁRBITRO - Sandro Meira Ricci (Fifa/PE).
RENDA - R$ 357.455,00.
PÚBLICO - 15.067 pagantes.
LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). 

Cruzeiro goleia Portuguesa e mantém vantagem na liderança do Brasileirão

Cruzeiro chega aos 56 pontos na tabela - Washington Alves/Textual
Sem dar chances à Portuguesa , o Cruzeiro  mostrou força na noite desta quarta-feira e somou mais uma vitória no Brasileirão . Com gols somente no primeiro tempo, o time mineiro dominou o adversário paulista com facilidade e venceu por 4 a 0, em partida disputada no Mineirão.

O resultado freou a sequência da Lusa, que vinha de três vitórias seguidas, e manteve a ampla vantagem do Cruzeiro na liderança da tabela. O time chegou a 56 pontos e manteve uma situação para lá de confortável para enfrentar o lanterna Náutico, domingo, na Arena Pernambuco. A Lusa termina a rodada com 31 pontos, ainda com uma "gordura" em relação à zona de rebaixamento. No domingo, o time recebe o Santos no Canindé.
Donos das duas melhores campanhas do returno, Cruzeiro e Portuguesa protagonizaram um espetáculo com poucas faltas e um belo futebol. Mas, com um ataque preciso e muito bem posicionado em campo, o time da casa atropelou o adversário no início da partida e garantiu o resultado ainda no primeiro tempo, devolvendo ao time paulista o placar que a Portuguesa impôs ao Corinthians no domingo passado.
O JOGOA Portuguesa entrou em campo tentando mostrar que não se intimidava com a liderança do rival e, com menos de um minuto de jogo, Luís Ricardo deu um susto na torcida ao invadir a área e chutar com força, obrigando Fábio a fazer ótima defesa.
Mas o Cruzeiro tomou as rédeas e deu o troco logo depois, quando, aos cinco minutos, Correa vacilou e atrasou de cabeça para Borges, que ficou livre diante de Lauro. O atacante carimbou a trave, mas Éverton Ribeiro aproveitou o rebote e marcou. E, mesmo com Portuguesa tentando avançar, foi a equipe anfitriã que levou a melhor mais uma vez, e novamente com um rebote. Desta vez foi Ricardo Goulart que arriscou de fora da área, a bola explodiu no travessão e sobrou para Borges completar.
A Lusa fez esforço para responder e pressionar os anfitriões. Porém, não conseguiu chegar à meta. Já o ataque do Cruzeiro estava inspirado. Depois de mais alguns avanços infrutíferos, aos 27 minutos a defesa portuguesa vacilou e uma bola rasteira de Borges alcançou William na cara do gol para ampliar. Dois minutos depois foi o meio-campo da Lusa que errou feio uma saída de bola. O Cruzeiro armou um contra-ataque rápido e a bola sobrou na área para Borges fazer o segundo dele no jogo.
A goleada abalou visivelmente a equipe paulista e tirou o embalo da Portuguesa na etapa inicial. No entanto, o Cruzeiro não aumentou a contagem porque reduziu o ritmo no retorno ao campo. Foi o suficiente para segurar a Lusa e garantir o placar. "O time está crescendo, está forte, e vamos rumo a um título que é muito importante para todo mundo", comemorou o técnico Marcelo Oliveira.
FICHA TÉCNICA:
CRUZEIRO 4 x 0 PORTUGUESA
CRUZEIRO - Fábio; Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton, Lucas Silva, Éverton Ribeiro (Lucca) e Ricardo Goulart; William (Vinícius Araújo) e Borges (Dagoberto).Técnico: Marcelo Oliveira.
PORTUGUESA - Lauro; Correa, Moisés Moura, Valdomiro e Rogério; Ferdinando (Wanderson), Bruno Henrique, Luís Ricardo e Moisés; Souza (Cañete) e Gilberto (Bérgson). Técnico: Guto Ferreira.
GOLS - Éverton Ribeiro, aos 5, Borges, aos 15 e aos 29, e William, aos 27 do primeiro tempo.
CARTÕES AMARELOS - Borges e Egídio (Cruzeiro); Souza (Portuguesa).
ÁRBITRO - Jean Pierre Gonçalves Lima (RS).
RENDA E PÚBLICO - Não informados.
LOCAL - Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG). 

Em jogo com três expulsões, Grêmio vence 'duelo do G4' com o Atlético-PR

Com direito a muita categoria no primeiro tempo e segurança para, na segunda etapa, abafar a pressão do adversário, o Grêmio levou a melhor sobre o Atlético-PR no "duelo do G4" do Brasileirão, na noite desta quarta-feira. Riveros decretou a vitória por 1 a 0 do Tricolor, em duelo marcado por três expulsões e momentos de confusão.
Com a vitória, a equipe de Renato Gaúcho chega aos 45 pontos, e com mais força para enfrentar o Botafogo, em novo confronto direto, no próximo sábado no Maracanã, às 18h30. Já o Furacão fará o clássico com o Coritiba, na Vila Capanema, domingo, às 16h, sem dois jogadores.
EM GRANDE ESTILO, GRÊMIO SAI EM VANTAGEM
A torcida gremista ficou apreensiva aos três minutos. Everton avançou com tranquilidade até a linha de fundo e Bressan quase marcou contra. Deixando espaços nas laterais, mesmo com o 4-4-2 de Renato Gaúcho, a equipe viu novas investidas em alta velocidade do Atlético-PR, que a zaga se desdobrou para tirar.
No entanto, o Grêmio logo mostrou estar disposto a apagar a imagem dos tropeços recentes para Atlético-MG e Santos na Arena. A primeira tentativa veio com Ramiro que, após receber passe de Vargas, carimbou o travessão. Depois, Riveros dominou na área e chutou rente à trave. Kleber deu bela arrancada e finalizou com precisão para defesa de Wéverton. O camisa 1 também defendeu bom chute de Barcos.
O futebol vistoso apresentado na primeira etapa encontrou o caminho do gol aos 43. Barcos engatou contra-ataque e esticou para Riveros surgir livre entre os defensores. O paraguaio avançou até a área e tocou na saída de Wéverton: 1 a 0.
TRÊS EXPULSÕES E CONFUSÃO MARCAM ETAPA FINAL
Em alta velocidade. O Atlético-PR voltou do intervalo colocando a zaga gremista para correr. Logo aos cinco minutos, Paulo Baier serviu Ederson. O atacante driblou Dida e partiu para comemorar o gol, mas Rhodolfo salvou em cima da linha. Em seguida, Everton arriscou de fora da área e forçou o camisa 1 a se esticar para defender.
No entanto, sua marcha na busca pelo empate levou uma ducha de água fria aos 23 minutos. Luiz Alberto derrubou Kleber e deu um pisão no atacante caído. Quando o Imortal começava a se organizar para aproveitar a vantagem numérica, Vargas deu um carrinho no tornozelo direito de Deivid e recebeu seu segundo cartão amarelo, aos 28.
O cenário do jogo passou a ser de jogadas ríspidas e muito pouco futebol - vindo do Grêmio, que cadenciava o jogo e levava perigo em bolas alçadas e nas arrancadas de Kleber. Em uma delas, o Furacão teve nova inferioridade numérica. Pedro Botelho acertou em cheio a panturrilha do Gladiador e recebeu cartão vermelho direto.
Após Léo dar excelente arrancada aos 46, todo o Atlético-PR foi para a área gremista. Everton cobrou escanteio, e Pará aproveitou a ausência de Wéverton para tentar um gol do meio de campo. A bola parou caprichosamente na parte de cima da rede. O Furacão seguiu no "abafa", mas, em meio a novos episódios de confusão, o Grêmio consolidou sua vitória.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 1 X 0 ATLÉTICO-PR
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Data-Hora: Quarta-feira, 2/10/2013 - 19h30
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (FIFA/SP)
Auxiliares: Rogerio Pablos Zanardo (SP) e Carlos Augusto Nogueira Junior (SP)
Público e Renda: 21.427 (19.800 pagantes)/R$ 611.860,00
Cartões amarelos: Pedro Botelho, Léo, Everton (CAP) Ramiro, Vargas, Rhodolfo (GRE)
Cartões vermelhos: Luiz Alberto, Pedro Botelho (CAP) Vargas (GRE)
Gols: Riveros - 43'/1°T (1-0)
GRÊMIO: Dida; Pará, Rhodolfo, Bressan e Alex Telles; Souza, Ramiro (Saimon - 24'/2°T) e Riveros; Vargas, Kléber (Wendell - 46'/2°T) e Barcos (Paulinho - 31'/2°T) – Técnico: Renato Gaúcho.
ATLÉTICO-PR: Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Deivid, João Paulo, Everton e Paulo Baier (Dráuzio - 26'/2°T); Dellatorre (Roger - intervalo) e Ederson (Douglas Coutinho - 26'/2°T) – Técnico: Vagner Mancini.

De virada, Náutico vence a Ponte Preta no Moisés Lucarelli

Nem a volta do atacante William evitou a derrota da Ponte Preta para o Náutico, ontem, por 2 a 1, de virada, no Majestoso. Artilheiro da equipe campineira e vice do Campeonato Brasileiro, com 12 gols, William chegou a marcar no primeiro tempo, mas não foi o sufiente para a Macaca, que viu a equipe pernambucana virar a partida nos minutos finais, com Hugo e Maikon Leite.
O JOGO
O Náutico não se intimidou com no Moisés Lucarelli e conseguiu neutralizar a pressão inicial da Ponte. O primeiro lance de perigo da Macaca na primeira etapa foi aos 18 minutos, após belo lançamento de Adrianinho, Alef ficou na cara do gol, mas bateu por cima, isolando a bola.
O Timbu não conseguiu criar muitas jogadas e se limitou a tentar o gol com alguns chutes de fora da área de Derley, mas nenhum levou perigo a Edson Bastos.
No fim da primeira etapa, a Macaca acordou novamente e foi para cima. Rildo, de cabeça, e Fellipe Bastos, após cobrança de falta, quase fizeram. Mas foi o artilheiro William quem abriu o marcador. Após cruzamento rasteiro, o jogador abriu o placar aos 45 minutos do primeiro tempo.
SEGUNDO TEMPO
Sem qualidade técnica, o Náutico não tinha forças para tentar a reação. A Ponte, por sua vez, recuou o time e aproveitou a velocidade de Rildo nos contra-ataques. Em uma de suas arrancadas pela esquerda, o camisa 7 deixou o zagueiro no chão e assustou o goleiro Ricardo Berna. As bolas paradas da Ponte Preta nos pés de Fellipe Bastos e Adrianinho também preocupavam o Timbu. William passou perto após cobrança de escanteio. O zagueiro Ferron também não aproveitou uma chance clara após cruzamento na área.
Quando a Ponte ensaiava uma pressão para definir a partida, o Náutico aproveitou um contra-ataque pela direita para empatar o jogo. O atacante Hugo, que havia acabado de entrar na partida, recebeu na área e bateu no canto, sem chances para Edson Bastos, aos 35 minutos.
Poucos minutos depois, o mesmo Hugo perdeu uma chance incrível de virar o jogo. A partida ficou aberta, com ambas as equipes tentando o gol da vitória. Assim como Hugo, William, da Ponte, também desperdiçou um gol cara a cara com o goleiro.
A Ponte foi para cima e Elias quase fez em um chute da entrada da área. No rebote, Leonardo limpou os zagueiros e cruzou. A bola correu a linha do gol, mas não entrou. No lance seguinte, um contra-ataque fulminante do Náutico, que decidiu o jogo. Hugo exibiu boa defesa de Edson Bastos e, no rebote, Maikon Leite virou, no último lance do jogo.
PRÓXIMOS JOGOS
A Ponte Preta vai a Salvador, neste domingo, enfrentar o Bahia, às 18h30 na Arena Fonte Nova. Um pouco mais cedo, às 16h, o Náutico recebe o líder Cruzeiro, na Arena Pernambuco, pela 26ª rodada do Brasileirão.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 1 X 2 NÁUTICO
Local: Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto (SP)
Data/Hora: 1/10/2013 – 19h30
Árbitro: Antonio Denival de Morais
Auxiliares: Luis Claudio Rodrigues da Costa e Marcos Santos Vieira
Cartões amarelos: Uendel, Artur (PON); Leandro Amaro, Maranhão (NAU)
Cartões vermelhos:
GOLS: William, 45'/2ºT (1-0); Hugo, 35'/2ºT (1-1); Maikon Leite 47'/2ºT (1-2)
PONTE PRETA: Edson Bastos; Artur, Ferron, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Alef, Felipe Bastos e Adrianinho (Elias - 20'/2ºT); Rildo (Adaílton - 28'/2ºT) e William. Técnico: Jorginho.
NÁUTICO: Berna; Maranhão, João Filipe, Leandro Amaro e Bruno Collaço (Dadá - 18'/2ºT); Elicarlos, Martinez, Derley (Hugo - 32'/2ºT) e Tiago Real (Diego Morales - Intervalo); Maikon Leite e Olivera. Técnico: Marcelo Martelotte.