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sábado, 27 de julho de 2013

Botafogo realiza treino fechado antes do clássico contra o Flamengo

No úlitmo treino antes do clássico contra o Flamengo, domingo, às 18h30, no Maracanã, o Botafogo fechou uma parte para esconder da imprensa a preparação. Com as atividades marcadas para começar às 9h, os repórteres só puderam entrar no Engenhão às 11h.
No treino realizado no sábado, enquanto os titulares ficaram fazendo exercícios na academia do Engenhão, o técnico Oswaldo de Oliveira comandou um coletivo com os reservas, com nove em cada lado.
O provável time do Glorioso que entrará em campo contra o Flamengo deve ser este: Jefferson, Gilberto, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Vitinho, Seedorf e Lodeiro; Rafael Marques. O Botafogo é o vice-líder do Brasileiro, com 16 pontos, dois a menos que o líder Internacional, que possui um jogo a mais que o clube alvinegro.

Léo Moura espera construir uma nova história no retorno ao Maracanã

Léo Moura é um dos jogadores com mais experiência no elenco do Flamengo. Há oito anos no clube e 437 jogos disputados com a camisa do Rubro-Negro, o jogador já viveu alegrias e decepções no Maracanã. Para o lateral, retornar ao "Maior do Mundo" será o início de uma nova história.
- Tenho cinco títulos importantes na carreira, talvez os mais importantes foram no Maracanã. Estou ansioso e muito feliz por estar voltando ao Maracanã e espero que possamos fazer uma nova história de vitórias - comentou, que ainda lembrou alguns momentos marcantes na carreira:
- A maioria dos jogos e títulos, e até decepções foram no Maracanã. O América do México, o meu primeiro título e é um chamego. É a casa do Flamengo, a torcida vai em peso e é alegria grande de estar voltando. Todo o clima que envolve, a chegada, o portão com bastante torcedores, quando subíamos do túnel e olhávamos pra esquerda e a torcida lotada. Essas coisas ficaram na lembrança, mas agora é uma nova história.
O reencontro do time com o estádio demorou para acontecer, porém, a próxima partida no Maracanã deve ser no Fla-Flu, no dia 11 de agosto, já que o time da Gávea mandará todas as partidas do turno do Brasileiro - como mandante - no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
- Temos que aproveitar da melhor forma esse único momento, vamos fazer mais jogos em Brasília e a torcida apoiou. O que queremos é jogar sempre no Maracanã, mas Brasilia se tornou um pouco da nossa casa e a ajuda deles está sendo importante - disse o lateral.
Em sete partidas à frente do Flamengo, Mano Menezes obteve quatro vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Para Léo Moura, a evolução da equipe é notável com o novo treinador, mas acredita que ainda falta conseguir uma sequência longa de bons resultados. De acordo com o camisa 2, ganhar um clássico no Maracanã seria uma ótima maneira iniciar essa arrancada.
– Acredito que uma vitória no clássico nos dará mais confiança. Quando se inicia uma sequência de vitórias, o time cresce e fica mais forte. É disso que precisamos, pois o time já está jogando bem e suportando a pressão dos adversários mais fortes – comentou o jogador.
O clássico com o Botafogo é válido pela 9ª rodada do Brasileiro. Se depender do retrospecto na competição, o Flamengo não deixará o vice-líder distanciar-se na tabela. A última vitória do Alvinegro foi em 2000.

Na terra de Ibrahimovic, Real Madrid supera o PSG com gol de Benzema

Jogando no Ullevi Stadium, em Gotemburgo, na Suécia, Real Madrid e Paris Saint-Germain fizeram um encontro de astros do futebol. Mas se a torcida sueca esperava um triunfo do time do ídolo local Zlatan Ibrahimovic, quem decidiu foi Benzema. Com um gol no primeiro tempo, o centroavante foi o único francês a fazer a festa em campo e decretar a vitória por 1 a 0 do time espanhol.
Para confusão do público, os dois times foram a campo estreando seus novos uniformes reservas. O Real atuou de todo de azul, enquanto o PSG vestiu branco.
O primeiro tempo foi de muito estudo, com os Merengues, deste vez de azul, ditando o ritmo da partida. Aos 21 minutos, a primeira jogada de perigo. Cruzamento de Carvajal pela direita e cruzamento par Cristiano Ronaldo, que cabeceou por cima do gol de Salvatore Sirigu.
Um minuto depois, foi o PSG quem assustou. Com cruzamento rasteiro de Maxwell pela esquerda. Lavezzi apareceu na pequena área para concluir para fora. A bola passou perto do gol de Diego Lopez.
Mas foi o Real que inaugurou o placar. Aos 23, em contra-ataque gerado após cobrança de escanteio de Pastore, Ozil recebeu passe longo na ponta direita, cortou para dentro, e rolou para Benzema, que dominou na meia lua e chutou forte e rasteiro no canto esquerdo de Sirigu.
O balde de água fria serviu para acordar o PSG, que pressionou pelo empate com chegadas de Matuidi e Ibrahimovic, de cabeça, mas não
Mas quem desperdiçou a maior chance foi Lavezzi. De cabeça, Ibrahimovic escorou lançamento frontal na marca do pênalti e o argentino ficou sozinho na pequena área, cara-a-cara com o gol. Mas, mostrando falta de categoria ou de ritmo, deu uma furada bisonha e viu a bola bater em seu peito antes de sair pela linha de fundo.
Pouco antes do intervalo, os Merengues tiveram a chance de ampliar. Belo cruzamento de Coentrão pela esquerda, e Khedira apareceu sozinho para cabecear. Mas o alemão não conseguiu alcançar, e a bola sobrou para Benzema, no segundo pau, concluir de peito para fora.
O Real voltou para o segundo tempo com duas alterações. A entrada de Di Maria no lugar de Isco, e do brasileiro Casemiro no lugar de Modric.
E logo aos quatro minutos esteve muito perto de marcar duas vezes. A primeira delas com Di Maria, que chutou colocado da entrada da área. A bola foi desviada pela zaga e passou raspando a trave direita. No escanteio, veio a segunda chance, desta vez com Cristiano Ronaldo, que subiu mais que toda a zaga parisiense e acertou uma cabeçada fortíssima. Em cima da linha, Sirigu fez ótima defesa e salvou o PSG de levar o segundo.
Aos 17 minutos, Thiago Silva entrou no lugar de Sakho para completar a dupla de zaga brasileira ao lado de Alex. Lucas, de desempenho discreto, foi outro a sair, desta vez para a entrada de Koman. Quem também entrou foi o jovem meia-atacante Ongenda, que assustou três minutos depois com um forte chute cruzado que passou perto do gol de Diego Lopez.
Com a bola fora, pausa para a entrada de Kaká no time espanhol, no lugar do autor do gol Benzema. Com atuação apagada do meia, os últimos 25 minutos foram bem discretos. As duas equipes que mostraram o cansaço típico de início de temporada e se concentraram em dar minutos de jogo aos reservas ao invés de ameaçar os goleiros.
Final com vitória para o Real, a segunda sob o comando de Carlo Ancelotti e a primeira contra um time da elite europeia. Agora o time merengue vai aos Estados Unidos, onde enfrenta o LA Galaxy no dia 2. Já o PSG vai ao Gabão, onde disputa no dia 3 a Supercopa da França contra o Bordeaux.
Confira os resultados de outros amistosos deste sábado:
Atalanta (ITA) 4 x 2 Udinese (ITA) 
Benfica (POR) 2 x 1 Nice (FRA) 
Brighton (ING) 1 x 3 Villarreal (ESP) 
Sporting Lisboa (POR) 2 x 0 Real Sociedad (ESP) 
Hereenveen (HOL) 2 x 2 Osasuna (ESP).

    Cuca comanda treino sem Bernard e faz mistério para o clássico mineiro

    Depois de conquistar o sonhado título da Libertadores, o técnico Cuca ainda faz mistério sobre o time que vai a campo neste domingo, contra o rival Cruzeiro, às 16 horas (de Brasília), no Estádio do Mineirão. Os jogadores do Atlético-MG fizeram apenas um treino recreativo, e foi uma ausência que ganhou destaque na Cidade do Galo: o garoto Bernard.
    Especulado no futebol europeu, Bernard chegou a falar em tom de despedida ainda no gramado no Mineirão, logo após a conquista da Libertadores. Durante a semana, no entanto, a diretoria alvinegra garantiu que o jogador permaneceria no Brasil, apesar do interesse de times com alto poder aquisitivo, como o inglês Arsenal, o português Porto e o alemão Borussia.
    Ainda de "ressaca" por causa do título continental, Cuca deve escalar um time recheado de reservas, mas ainda não divulgou nem os relacionados para o clássico no Mineirão. Leandro Donizete e Guilherme, no entanto, são desfalques certos. Os dois jogadores estão no departamento médico alvinegro e são as únicas ausências confirmadas.
    Com problemas para escalar os jogadores no meio de campo, o treinador do Atlético pode improvisar Marcos Rocha na armação, adiantar Richarlyson e manter o jovem Michel como lateral. Os dois jogadores que vinham jogando nas alas estavam suspensos na decisão da Libertadores, por isso devem estar em campo no clássico.
    Para não deixar o rival "carimbar" a faixa de campeão, Cuca aposta nos garotos do Atlético-MG, como o goleiro Giovanni e o volante Lucas Cândido, substituto de Pierre. Desta forma, o Atlético-MG deve jogar com: Giovanni; Michel, Rafael Marques, Gilberto Silva e Junior César; Lucas Cândido, Richarlyson, Marcos Rocha e Rosinei; Luan e Alecsandro.

    Com Renato no rachão, Grêmio define time que enfrenta o Flu

    A um dia do aniversário de 30 anos do primeiro título da Libertadores do Grêmio , o agora técnico Renato Gaúcho provou que não está tão distante assim da forma exibida três décadas atrás. Neste sábado, o comandante gremista foi o destaque do treino recreativo realizado no gramado da Arena, marcando dois gols e dando passe para outro. Foi o último trabalho do Tricolor antes de encarar o Fluminense, neste domingo.
    Embora não tenha confirmado oficialmente o time que começará a partida, Renato deve escalar o time com Dida; Pará, Werley, Bressan e Alex Telles; Adriano, Riveros, Zé Roberto e Elano; Kleber e Barcos. Foi esta a formação mais trabalhada durante a semana. Estão fora do confronto Souza (em recuperação de lesão) e Vargas (suspenso). Rhodolfo começa como opção no banco de reservas.
    A Arena do Grêmio poderá receber público recorde neste domingo. Mais de 10 mil ingressos já foram vendidos para a partida, o que, somado ao número de sócios que não precisam comprar entradas, significa um número próximo de 40 mil torcedores. Até o momento, o maior público do estádio em jogos oficiais foi 41,5 mil, no jogo entre Grêmio e LDU, pela Libertadores. A capacidade da Arena é de 56 mil lugares.

    Robinho perde pênalti, mas marca em vitória do Milan sobre Valencia


    Robinho perdeu mais um pênalti neste sábado, mas conseguiu se recuperar. O atacante balançou a rede na vitória por 2 a 1 do Milan sobre o Valencia, na Espanha, em partida válida pelo torneio amistoso International Champions Cup.
    No Estádio Mestalla, o ex-santista repetiu o que fizera no amistoso contra a Juventus, desperdiçando um tiro da marca penal. Pouco depois, no entanto, aos 22 minutos do primeiro tempo, ele recebeu de Poli dentro da área e bateu cruzado para abrir o placar.
    Nigel de Jong ampliou aos 39 minutos, em chute de fora da área. Já na etapa final, aos oito, o brasileiro Jonas achou ótimo passe para Alcacer, que deixou para Daniel Parejo marcar, porém a reação do Valencia não foi além desse lance.
    O triunfo credenciou o Milan a enfrentar, no próximo dia 4, em Nova York, o vencedor do confronto entre Chelsea e Inter de Milão. Se voltar a conseguir um bom resultado, o time rubro-negro decidirá a competição em 7 de agosto, em Miami. Também participam da disputa Juventus, Everton, Real Madrid e Los Angeles Galaxy.

      Sem Neymar e com show de Messi, Barcelona faz 7 a 0 em time norueguês

      Mesmo desfalcado de grande parte de seus titulares (os jogadores que atuaram na Copa das Confederações), o Barcelona não teve trabalho para golear os noruegueses do Valerenga por 7 a 0 na tarde deste sábado.
      Os destaques da partida foram os sul-americanos Messi e Sanchez, principais garçons do jogo. Enquanto o argentino contribuiu com duas lindas assistências e um gol, o chileno deu três passes para gol e também marcou o seu. Jonathan dos Santos, Tello, Dongu (duas vezes) e Román completaram o placar.
      O jogo
      Logo aos três minutos de jogo, o Barcelona já mostrou a que veio. Lionel Messi fez linda jogada, driblou um marcador e lançou ainda antes do meio-campo para Alexis Sanchez. O chileno avançou, livre de marcação e ainda cortou um zagueiro para, de esquerda, abrir o placar.
      Aos cinco, Messi fez novo lançamento. Desta vez, por trás da linha de impedimento, quem recebeu foi Tello, que em precisou dominar para bater por baixo do goleiro e ampliar a vantagem.
      O terceiro não demorou a aparecer e teve novamente a marca de Messi. Desta vez, ele foi servido por Sergi Roberto e tirou dois zagueiros antes de bater rasteiro no canto esquerdo do goleiro, fazendo o terceiro.
      Aos 42 minutos, o irmão mais novo de Giovani dos Santos, o também mexicano Jonathan dos Santos, recebeu bom passe de Sanchez e bateu de primeira, quase sem ângulo para fazer 4 a 0, fechando o placar da primeira etapa.
      Cheio de mudanças na segunda etapa, o Barcelona continuou pressionando. Aos sete minutos, Alexis Sanchez descolou novo passe, desta vez para Dongu, que acertou elo chute para marcar o quinto.
      Aos 10, a fórmula se repetiu. O chileno Sanchez fez grande jogada individual pela ponta direita e rolou para Dongu empurrar para as redes, sem goleiro. 6 a 0.
      O Barça diminuiu o ritmo com o time B em campo. Contudo, aos 41 minutos, quando o jogo parecia definido, Román recebeu na ponta esquerda após uma boa troca de passes, invadiu a área e bateu de direita para aumentar e fechar a goleada.
      Confira os resultados de outros amistosos:
      Schalke 04 (ALE) 9 x 0 Al Sadd (CAT) 
      South China (CHN) 0 x 6 Tottenham (ING) 
      Sunderland (ING) 0 x 1 Manchester City (ING) 
      Celtic (ESC) 1 x 2 Borussia M’gladbach (ALE) 
      Middlesbrough (ING) 2 x 1 Bordeaux (FRA) 
      Reading (ING) 0 x 3 Swansea (ING) 
      Wigan (ING) 0 x 1 Dundee United (ESC) 
      Wolverhampon (ING) 2 x 3 Betis (ESP) 
      Leicester (ING) 0 x 3 Monaco (FRA) 
      Fiorentina (ITA) 7 x 0 Apollon Limassol (CHP) 
      Freiburg (ALE) 0 x 0 Athetic Bilbao (ESP) 
      Ajaccio (FRA) 0 x 1 Montpellier (FRA) 
      Troyes (FRA) 0 x 1 Lille (FRA) 
      Southampton (ING) 3 x 1 Besiktas (TUR).

        ‘Ficha limpa’, Chapecoense aposta em disciplina financeira para chegar à elite


        “Nossa preocupação é fazer os pontos que nos livrem no rebaixamento, pensamos nisso primeiro.” A cautela faz parte do discurso de Sandro Pallaoro, presidente da Chapecoense , até na hora de avaliar o bom momento do único invicto da Série B do Brasileirão após nove rodadas – é o vice-líder com 20 pontos e um jogo a menos, tem o melhor ataque (20 gols) e o artilheiro da competição, Bruno Rangel, com dez. No primeiro semestre, perdeu o título catarinense para o Criciúma no saldo de gols. Na visão do dirigente, disciplina, especialmente no setor financeiro, tem sido a marca registrada do clube, com 40 anos de existência, para sonhar em fazer parte da elite do futebol nacional.
        A Chapecoense mantém uma folha salarial de cerca de R$ 500 mil mensais no departamento de futebol, um pouco mais do que o chileno Jorge Valdivia recebe por 30 dias de trabalho (por volta de R$ 400 mil) pelo Palmeiras, líder da Série B. Na diretoria, apenas o gerente de futebol, o ex-jogador Cadu Gaúcho, é remunerado.
        Com bons resultados em campo, o clube conseguiu atrair seis patrocinadores para a camisa, o mais recente deles, a Caixa Econômica Federal, foi acertado na última quarta-feira , e ampliar o programa de sócio-torcedor para 8.200 participantes, que rendem R$ 320 mil mensais – em 2009, eram 1.200 pessoas. A Chapecoense ainda recebe R$ 3 milhões provenientes dos direitos de TV e não tem custos de manutenção com o local onde manda seus jogos, a Arena Condá, administrada pela Prefeitura de Chapecó.
        Gerir melhor as contas foi uma questão de sobrevivência para a Chapecoense. Em 2005, o clube acumulava mais de R$ 1,5 milhão em dívidas com ex-funcionários e fornecedores, correndo risco de encerrar as atividades. Uma força-tarefa envolvendo a diretoria da época, a prefeitura e empresários da região ajudaram a equilibrar as finanças e renegociar pendências. Dois anos depois, o trabalho de recuperação rendeu o primeiro fruto, com o título do Campeonato Catarinense em 2007. 
        Em 2009, a Chapecoense conquistou o acesso à Série C do Brasileirão, mas as contas ainda desequilibradas quase impediram esse feito. "Para subir, precisávamos vencer o Araguaia (do Mato Grosso) nas quartas de final (da Série D). A gente precisava de R$ 100 mil para quitar salários atrasados e bancar a viagem de ônibus. Um empresário nos ajudou, viajamos mais de 2 mil quilômetros mas voltamos com o acesso garantido", relembra Sandro Pallaoro, que integrava a diretoria de futebol na época. Os próximos passos da reconstrução vieram com o título estadual de 2011 e a qualificação para a segunda divisão nacional.
        Embora esbanje saúde financeira, as dívidas trabalhistas renegociadas impedem ainda que a Chapecoense invista mais no futebol: "Pagamos todo mês entre R$ 40 mil e R$ 50 mil de contas antigas. Isso equivale a 10% da folha de pagamento", lamenta Pallaoro. "Hoje nossa administração não deve para ninguém. Somos ficha limpa", gaba-se.
        O atual presidente da Chapecoense, em seu segundo mandato, é um ferrenho defensor do bom e barato. "Buscamos reforços dentro da realidade do clube, jogadores desacreditados que combinem com a nossa filosofia", conta Sandro Pallaoro. Um desses "desacreditados" era o atacante Aloisio, destaque da equipe no título catarinense de 2011, atualmente no São Paulo. Hoje, os principais nomes do elenco comandado por Gilmar dal Pozzo são os atacantes Bruno Rangel, de 31 anos e 12 clubes na carreira, e Rodrigo Gral, de 36, revelado pelo Grêmio e com passagem pelo Flamengo.
        “Não preciso fazer loucuras, e sim fazer com que os atletas queiram vestir essa camisa. Prefiro um que ganhe R$ 20 mil suando a camisa todo dia do que alguém ganhando R$ 200 mil sem fazer nada”, resume Pallaoro, que revelou a preocupação da comissão técnica na vida extracampo do elenco: "Buscamos informações em ex-clubes dos atletas. No fim de 2010 determinamos que jogador não combina com bebida e noitada. Não queremos um time de freiras, mas eles não podem abusar em véspera de jogo. A gente analisa esse perfil. Tem de saber que precisa se preservar em algumas ocasiões. Jogador precisa ter objetivo na vida e nos campeonatos. O clube precisa dar condições dentro e fora de campo para isso."
        Independentemente do acesso à Série A, a Chapecoense está finalizando um novo centro de treinamentos, a ser entregue em dezembro. Já está definido também a recompensa ao elenco caso chegue à elite. "Pagamos um salário menor em relação a outros clubes, mas trabalhamos com premiação para objetivos alcançados", disse Pallaoro sem revelar o valor, mas dando uma pista: "Pagamos R$ 300 mil ao grupo quando subimos para a Série B".

        Com nome no BID, Scocco está liberado para atuar pelo Internacional

        Ignacio Scocco poderá reforçar o Internacional no Gre-Nal do próximo dia 4. Nesta sexta-feira, o argentino teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e ganhou condições de jogo para as competições nacionais. A vontade dele é justamente a de enfrentar o maior rival do clube ao qual acaba de se juntar.
        "Todo mundo quer jogar um clássico como esse, pois é uma partida diferente. Mas antes preciso estar bem fisicamente", explicou Scocco, em sua apresentação oficial como jogador do Inter. Justamente por conta disso é que o ex-jogador do Newell’s não viajará a Recife para encarar o Náutico neste domingo. Durante a semana, ele será trabalhado para ser opção no Gre-Nal.
        Scocco, 28 anos, assinou contrato de quatro anos com o Internacional. O clube desembolsou R$ 15 milhões pelo passe do atacante, que foi um dos grandes destaques do Newell’s Old Boys na Libertadores e na campanha do título do Torneo Final do Campeonato Argentino.

        Palmeiras cede empate, não aproveita expulsão e deixa liderança da Série B


        Durou uma semana o retorno do Palmeiras à liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste sábado, a equipe cedeu empate por 1 a 1 para o Guaratinguetá, no Dario Rodrigues Leite, e não conseguiu aproveitar a expulsão do lateral-esquerdo adversário na sequência para sustentar a primeira colocação, agora de novo da Chapecoense, que venceu o Avaí no mesmo horário.
        O time treinado por Gilson Kleina chega a 22 pontos e perde a dianteira para os catarinenses, que têm um ponto a mais e um jogo a menos. Já o Guaratinguetá alcança seu 11º ponto e segue em zona intermediária da classificação.  O próximo compromisso do Palmeiras será na terça-feira, frente ao Icasa, no Pacaembu. No mesmo dia, a equipe do interior paulista visita o Oeste.
        Neste sábado, em relação à formação da rodada passada, a única mudança no Palmeiras foi o retorno de Henrique no lugar de Vilson, após suspensão. O atacante Alan Kardec, que estreou bem na semana passada, começou novamente entre os reservas por ainda não estar em plenas condições físicas.
        Mantida, a dupla de ataque não decepcionou. Vinícius enfrentou alguma dificuldade pelo lado esquerdo, tanto pelo estado ruim do gramado quanto pela forte marcação adversária, mas ao menos brigou. Já Leandro conseguiu levar maior perigo pela faixa central da defesa, graças a bons passes de Wesley e Valdivia.
        A primeira boa oportunidade do camisa 38 foi aos oito minutos. Acionado em direção à área, ele, porém, perdeu na velocidade e não conseguiu chegar com a bola. Cinco minutos depois, em novo lançamento de Valdivia, chegou depois do goleiro Saulo, que havia deixado a meta para fazer o corte.
        O gol saiu aos 19 minutos. Vinícius cobrou escanteio pelo lado esquerdo à meia altura, Valdivia desviou a bola para a segunda trave, e Leandro se antecipou à defesa para completar para a rede. Foi o quarto gol do atacante na competição. Na comemoração, mostrou a fotografia de Djalma Santos - todo o time atuou com a homenagem ao ex-lateral, falecido na terça-feira.
        Atrás no marcador, o Guaratinguetá encontrava muita dificuldade diante da marcação palmeirense. Mas quase empatou também a partir de bola parada. Aos 24 minutos, após escanteio cobrado pelo lado direito, o zagueiro Pedro Paulo subiu sozinho e cabeceou à direita da meta de Fernando Prass.
        O Palmeiras continuou melhor, com maior posse de bola. Só que não criou novas chances para ampliar sua vantagem. Pelo contrário. Aos 36 minutos, Márcio Araújo errou passe no campo de defesa e por pouco não permitiu que o Guaratinguetá empatasse. Muito porque, é bem verdade, o próprio volante se recuperou a tempo de desarmar Douglas Tanque na entrada da área.
        Antes do intervalo, o último lance de destaque foi uma polêmica. Valdivia recuperou a bola com carrinho na área ofensiva e foi puxado pela camisa. O árbitro não deu pênalti e já se voltava para o ataque do time da casa quando notou que o chileno e os zagueiros do Guaratinguetá se estranhavam. Ele então advertiu o palmeirense e o volante Julio César.
        A volta para o segundo tempo mostrou um Guaratinguetá mais ligado. Logo aos três minutos, Douglas Tanque recebeu no meio da área e teve tempo de sobra para dominar, esperar a bola cair e chutar no canto direito de Fernando Prass para igualar o placar. O ex-corintiano ainda teve chance de virar pouco depois, porém a desperdiçou.
        Kleina então resolveu lançar o Palmeiras definitivamente ao ataque. Sacou o volante Charles para colocar Alan Kardec. Mais tarde, sem ver muito efeito ofensivo, o treinador trocou Vinícius por Ronny. Na primeira jogada do meia, ele sofreu falta, provocando o segundo cartão amarelo e consequentemente a expulsão do lateral esquerdo Ruan.
        Com um jogador a mais, o time alviverde poderia muito bem ter deixado o interior paulista com três pontos não fossem duas grandes chances desperdiçadas por Alan Kardec de frente para o gol. Na primeira, tentou driblar o goleiro e foi desarmado. Na última, furou chute após cruzamento de Mendieta. Já nos acréscimos, Ronny foi expulso por chutar o goleiro adversário.
        FICHA TÉCNICA 
        GUARATINGUETÁ 1 X 1 PALMEIRAS
        Local: estádio Dario Leite, em Guaratinguetá (SP) 
        Data: 27 de julho de 2013 (sábado) 
        Horário: 16h20 (de Brasília) 
        Árbitro: Vinicius Furlan (SP) 
        Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis e Bruno Salgado Rizo (ambos de SP) 
        Cartões amarelos: Murilo, Ruan, Julio César e Giovanni (Guaratinguetá); Charles, Valdivia, André Luiz, Luis Felipe e Ronny (Palmeiras) 
        Cartões vermelhos: Ruan (Guaratinguetá); Ronny (Palmeiras)
        Gols: GUARATINGUETÁ: Douglas Tanque, aos três minutos do segundo tempo 
        PALMEIRAS: Leandro, aos 19 minutos do primeiro tempo
        GUARATINGUETÁ: Saulo; Murilo, Pedro Paulo, Marquinhos e Ruan; Julio César, Juninho (Rodrigo), Bruno Formigoni, Renato Peixe (Allan Dias) e Moacir (Giovanni); Douglas Tanque 
        Técnico: Carlos Octávio.
        PALMEIRAS: Fernando Prass; Luis Felipe, Henrique, André Luiz e Juninho; Márcio Araújo (Mendieta), Charles (Alan Kardec), Wesley e Valdivia; Leandro e Vinicius (Ronny) 
        Técnico: Gilson Kleina.

        São Paulo já ajudou Corinthians a acabar com série histórica de derrotas

        A derrota por 1 a 0 para o Internacional na quarta-feira foi a sétima consecutiva do São Paulo em jogos oficiais. Ou a oitava, se a contagem levar em consideração o amistoso contra o Flamengo no final de junho, em Uberlândia. De qualquer maneira, trata-se da maior sequência de tropeços da história do clube do Morumbi. A próxima oportunidade de colocar um ponto final nesta série é o duelo de domingo, contra o Corinthians . Seria uma situação bastante parecida com a que aconteceu neste mesmo clássico há 13 anos.
        Em 2000, quem atravessava má fase era o Corinthians. Antes de entrar no campo do Morumbi no dia 12 de novembro daquele ano, em duelo válido pela Copa João Havelange, o clube de Parque São Jorge atravessava a maior série de derrotas da sua história. Nove delas pela competição nacional e uma pela extinta Copa Mercosul. 
        Além do fato de as duas séries de derrotas serem as maiores das histórias dos respectivos clubes, outro ponto em comum entre as má fases é a troca de treinador. No início do mês de julho, Ney Franco não resistiu à pressão e foi demitido pela diretoria são-paulina. A equipe ainda foi dirigida pelo auxiliar Milton Cruz antes de Paulo Autuori assumir o cargo. Em 2000, o Corinthians trocou Oswaldo Alvarez por Candinho, mas foi comandado de forma interina por Valdir Joaquim de Moraes.
        O encontro entre os rivais na Copa João Havelange terminou com empate em 0 a 0. O Corinthians até chegou a balançar as redes com Dinei, aos 39 minutos do segundo tempo. Mas o árbitro Romildo Correia marcou uma falta do atacante no lance e invalidou o gol.
        O clássico do Morumbi foi o antepenúltimo jogo do Corinthians na Copa João Havelange. Nas duas rodadas finais, o time acabou somando mais duas derrotas: diante de Flamengo e América-MG. Com apenas 16 pontos em 24 partidas, o clube de Parque São Jorge acabou em 24º lugar, à frente apenas do Santa Cruz -- que teve a mesma pontuação, mas teve pior saldo de gols. A queda para a Série B, porém, não aconteceu porque o regulamento da competição não previa rebaixamento.
        O reencontro do Corinthians com a vitória só ocorreu no dia 24 de janeiro do ano seguinte, quando venceu o Flamengo no Pacaembu por 4 a 3, em partida pelo Torneio Rio-São Paulo. Exatos quatro meses depois do último triunfo.
        Às vésperas do encontro com o Corinthians, o técnico Paulo Autuori acredita encontrar uma forma de tirar o São Paulo da crise. "Precisamos da capacidade de todos na procura pela saída, porque sempre existe uma. A equipe mostrou um espírito de sacrifício enorme e tenho de realçar a maneira com que os jogadores se doaram, não é falta de raça", afirmou.
        Veja abaixo as séries históricas de derrotas de Corinthians e São Paulo:
        CORINTHIANS
        DataJogoCompetiçãoTécnico
        28/09/2000Corinthians 2 x 3 Atlético-PRCopa João HavelangeOswaldo Alvarez
        07/10/2000Corinthians 2 x 3 PortuguesaCopa João HavelangeOswaldo Alvarez
        11/10/2000Bahia 2 x 1 CorinthiansCopa João HavelangeValdir Joaquim de Moraes
        15/10/2000Guarani 3 x 2 CorinthiansCopa João HavelangeCandinho
        18/10/2000Olimpia 3 x 2 CorinthiansCopa MercosulCandinho
        22/10/2000Corinthians 1 x 3 FluminenseCopa João HavelangeCandinho
        25/10/2000Sport 3 x 1 CorinthiansCopa João HavelangeCandinho
        01/11/2000Internacional 1 x 0 CorinthiansCopa João HavelangeCandinho
        04/11/2000Cruzeiro 3 x 1 CorinthiansCopa João HavelangeCandinho
        09/11/2000Corinthians 1 x 2 JuventudeCopa João HavelangeCandinho

        SÃO PAULO
        DataJogoCompetiçãoTécnico
        29/06/2012São Paulo 0 x 1 FlamengoAmistosoNey Franco
        03/07/2012São Paulo 1 x 2 CorinthiansRecopaNey Franco
        07/07/2012São Paulo 0 x 2 SantosCampeonato BrasileiroMilton Cruz
        10/07/2012São Paulo 1 x 2 BahiaCampeonato BrasileiroMilton Cruz
        14/07/2012Vitória 3 x 2 São PauloCampeonato BrasileiroPaulo Autuori
        17/07/2012Corinthians 2 x 0 São PauloRecopaPaulo Autuori
        20/07/2012São Paulo 0 x 3 CruzeiroCampeonato BrasileiroPaulo Autuori
        24/07/2012São Paulo 0 x 1 InternacionalCampeonato BrasileiroPaulo Autuori

        Pior início do São Paulo nos pontos corridos 
        Com jogos antecipados por causa da excursão que vai fazer para o exterior, o São Paulo é o único time até o momento no Brasileirão com dez partidas disputadas. Com uma campanha de duas vitórias, dois empates e seis derrotas, o time soma apenas oito pontos. É o pior desempenho do clube na história dos pontos corridos após as primeiras dez rodadas. Antes disso, a pior marca eram os 11 pontos da edição de 2009.

        Na estreia de Guardiola, Borussia vence Bayern e leva Supercopa da Alemanha


        Campeão de tudo que disputou na temporada passada, o Bayern começa a nova temporada com uma decepção. Na estreia do técnico espanhol, Pep Guardiola, o time bávaro saiu derrotado por 4 a 2 pelo Borussia Dortmund e viu seu principal rival levar o título da Supercopa da Alemanha.
        Reus (duas vezes), Van Buyten (contra) e Gundogan marcaram para o time da casa. Robben (duas vezes) descontou para a equipe de Munique.
        Com o título, o Borussia alcança cinco taças da Supercopa e iguala o número de conquistas de Bayern e Werder Bremen, principais campeões da competição.
        O jogo
        Mesmo com todo o favoritismo do Bayern, o Borussia começou o jogo de forma arrasadora. Logo aos seis minutos, Bender cabeceou fraco para o meio da área, mas o goleiro Starke soltou a bola, que estava em suas mãos. Reus aproveitou a falha, e mandou para as redes, também de cabeça.
        Antes dos dez minutos, os aurinegros chegariam ao segundo gol. Lewandowski foi lançado em velocidade, invadiu a área e bateu por baixo do goleiro. Contudo, o gol foi anulado.
        A pressão inicial não assustou o Bayern, que conseguiu equilibrar as ações e assustou aos 13. Muller fez boa jogada e passou para Shaqiri. O atacante suíço bateu forte e viu Weidenfeller fazer boa defesa. No rebote, Muller bateu desajeitado e o goleiro do Borussia fez nova defesa.
        A resposta do Borussia veio aos 18 minutos. Em ataque rápido do time de Dortmund pela direita a bola foi cruzada rasteira para Lewandowski mandar para o gol. Starke salvou o Bayern dessa vez.
        O duelo permaneceu equilibrado e o placar se manteve inalterado até o fim da primeira etapa, sem chances muito claras para as equipes.No início do segundo tempo, o Bayern voltou mais ligado, pressionando, e logo chegou ao gol. Aos nove minutos, Lahm avançou pela direita e cruzou na cabeça de Robben, que cabeceou para baixo, sem chances para Weidenfeller, e empatou o jogo.
        A reação aurinegra, comandada por Gundogan, foi imediata e fulminante. Aos dez minutos, o camisa 8 cruzou e Van Buyten desviou contra o próprio gol, enganando o goleiro Starke.
        No minuto seguinte, o mesmo Gundogan arrancou com muita velocidade e cortou Muller antes de bater da entrada da área, sem chances para Starke.
        Porém, o Bayern não desistiu e se utilizou da mesma fórmula do primeiro gol para diminuir. Lahm, com muito espaço, cruzou rasteiro para Robben. O camisa 10 dominou de costas para o gol, girou sobre a marcação e bateu firme para fazer seu segundo gol no jogo.
        A persistência do Bayern, contudo, de nada adiantou. Nos minutos finais, aos 41, Lewandowski recebeu a bola depois de uma saída errada de Thiago Alcântara e passou para Aubameyang. O gabonês avançou e rolou para Reus marcar seu segundo gol, o quarto do Bayern, dando números finais à partida.