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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Portuguesa bate Vasco no Canindé e ganha fôlego contra rebaixamento

Juninho não conseguiu evitar derrota do Vasco no Canindé Foto: Sergio Barzaghi / Gazeta Esportiva
A Portuguesa ficou 16 das 19 rodadas do primeiro turno na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Pelo menos na noite desta quarta-feira, o time vai poder comemorar a saída da posição incômoda. No Canindé, a equipe paulistana venceu o Vasco por 2 a 0 para deixar, de forma provisória, a área da degola, ao chegar aos 22 pontos.
A posição é provisória porque Atlético-MG e Flamengo também têm 22 pontos. Ambos empatam com a Portuguesa até no número de vitórias e no saldo de gols. Como tem mais gols pró, a equipe paulista aparece na 15ª colocação, empurrando os mineiros para a zona de rebaixamento. O Atlético-MG, no entanto, tem uma partida a menos e ainda pega o Coritiba na quinta-feira.
O Flamengo também vai entrar em campo na quinta-feira, contra o Santos. Por isso, um empate em ambos os jogos vai devolver a Portuguesa para a zona da degola. O Vasco, por sua vez, novamente não consegue engatar série positiva no Brasileiro. Com 24 pontos, ocupa a 11ª colocação.
No Canindé, a Portuguesa precisou de apenas 11 minutos para abrir o placar. Diogo fez bela jogada pela esquerda, passou por Willie e rolou para o meio, onde Corrêa bateu para abrir o placar. Em vantagem, o time foi cauteloso, o que propiciou alguns bons momentos para o Vasco. Aos 18min, por exemplo, Marlone aproveitou falha na saída de bola para assustar em finalização.
Aos 38min, André quase empatou o jogo ao se esticar, mas sem alcançar cruzamento rasteiro. No segundo tempo, a Portuguesa voltou jogando pior e passou a ser dominada pelo Vasco, que no entanto não conseguiu criar grandes oportunidades de gol. Aos 28min, o time da casa ainda perdeu grande chance em jogada de Diogo finalizada por Gilberto – a bola passou próxima do gol.
Aos 30min, a Portuguesa conseguiu enfim marcar mais um gol e ficar mais aliviada no Canindé. A equipe chegou no ataque com Luís Ricardo, que deixou para Diogo cruzar na frente da zaga; Gilberto, no canto esquerdo da área, se esticou de carrinho para empurrar para as redes e definir a vitória do time paulista.
A Portuguesa volta a campo no próximo sábado para enfrentar o Fluminense fora de casa. O confronto será realizado às 21h (de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro. Já o Vasco joga mais uma vez contra uma equipe paulista: enfrenta o São Paulo às 16h do domingo, no Estádio São Januário, no Rio de Janeiro.

Sem forçar, Grêmio vence Náutico por 2 a 0 e se mantém em terceiro

A busca pelo título segue muito viva. Mesmo que o Cruzeiro tenha disparado na liderança, o Grêmio continua à caça dos mineiros. Em um jogo em que não precisou se esforçar muito para vencer, o Tricolor gaúcho fez 2 a 0 no Náutico, na Arena Pernambuco, com gols de Barcos, de pênalti, e de Paulinho, e é o terceiro colorado do Campeonato Brasileiro. Manteve o bom momento e ganhou a segunda consecutiva. Estreante, o lateral-esquerdo demonstrou bom futebol até deixar o campo com cãimbras.
Com a vitória, o Grêmio chegou aos 37 pontos na tabela. Ficou atrás do Botafogo, que venceu o Corinthians no Maracanã e é o vice-líder. Já o Náutico se mantém na última colocação do Brasileirão, com apenas nove pontos somados.
NOVO PÊNALTI EM KLEBER
A lógica dizia que a vitória do Grêmio viria com facilidade. Nos primeiros instantes, não foi o que se viu. A qualidade tricolor, brigando pelo título brasileiro, era superior a do Timbu, que briga para não cair. Mas em campo se viu disposição dos pernambucanos e uma falta de articulação dos gaúchos.
Apesar de visitante, o Grêmio de fato tomava as rédeas da partida. Mas não conseguia chegar perto do gol de Gideão. Wendell, estreante da noite, foi uma grata surpresa da parte azul: voou pela lado esquerdo, sempre com velocidade e indo para cima de Auremir. Não foi tímido em sua primeira partida com a camisa gremista. Teve, inclusive, chance após arrancar e tabelar com Zé Roberto. Dentro da área, porém, tropeçou e caiu sozinho.
Zé e Ramiro não conseguiam articular para o Grêmio. As laterais eram o melhor caminho para o Tricolor. Pará lançou Zé Roberto, de três dedos, na área. O camisa 10 ajeitou de cabeça para Kleber, que foi atropelado por Leandro Amaro. Mais um pênalti. Mais um em cima do Gladiador, marcado com um zagueiro fazendo a carga por trás. Após a polêmica contra a Portuguesa, este foi mais claro. Barcos converteu aos 25 minutos e abriu o placar.
O Náutico teve apenas uma chegada de mais perigo: Hugo deixou para trás Gabriel e cruzou rasteiro, fechado. Dida segurou firme. Antes, Hugo havia cruzado na área, Oliveira desviou antes de Rhodolfo e, após dividida com Dida, Helder colocou a bola no gol. Mas o lance acabou anulado por impedimento do volante, aos 29 minutos. Até o final da partida, o Grêmio administrou a vantagem até o intervalo.
TRICOLOR FAZ MAIS UM SEM ESFORÇO
No retorno do segundo tempo, o Grêmio voltou mais sólido. Apesar de dar alguns espaços ao Náutico, comandou a partida. Antes dos 10 minutos, Rhodolfo já havia cabeceado sobre o gol de Gideão e Ramiro havia obrigado o goleiro a sujar o uniforme para defender finalização. Isso sem os pernambucanos criarem uma jogada de ataque preocupante. Hugo era o mais incisivo, pela esquerda. Derley e Dadá tentaram de longe, também sem sucesso.
A primeira chegada mais trabalhada dos donos da casa aconteceu aos 23 minutos do segundo tempo. O argentino Morales, que havia entrado poucos minutos antes, gingou na frente de Ramiro e enfiou bola para Oliveira. Dida saiu do gol e segurou com tranquilidade. O Tricolor não tinha chegada – só Wendell arrancou pela esquerda, mas parado com falta. Fora isso, Zé, Ramiro e Souza pouco criaram.
Com o passar do tempo, o Náutico passou a aumentar a pressão. Hugo e depois Maikon Leite tentaram pela direita, em cruzamentos, parados por Rhodolfo e Dida, respectivamente. Mas o Tricolor chegou ainda mais perto do segundo. Zé Roberto bateu falta, Souza desviou e Gideão fez a defesa. No rebote, Rhodolfo foi travado por Jean Rolt dentro da área.
Quando a partida se encaminhava para o final, um garoto brilhou. Depois de Wendell se destacar, o atacante Paulinho, que entrou justamente na vaga do lateral, recebeu passe de Maxi Rodríguez na área e bateu, de voleio, para confirmar a vitória gremista em Recife. O Timbu conseguiu uma bola na trave, em cabeçada depois dos 40 minutos, mas não balançou as redes.
PRÓXIMOS JOGOS
O Tricolor enfrentará, no dia do seu aniversário, o Atlético-MG, do desafeto Ronaldinho Gaúcho, dentro da Arena. Já o Náutico segue sua briga contra o rebaixamento diante do Vitória, no Barradão. As duas partidas acontecem no domingo, às 18h30.
FICHA TÉCNICA:
NÁUTICO 0 x 2 GRÊMIO
Local: Arena Pernambuco, Recife (PE)
Data/Hora: 11/9/13, às 21h50
Árbitro: Francisco de Assis Almeida Filho (CE)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Arnaldo Rodrigues de Souza (CE)
Público/Renda: 2.826/R$ 159.010,00
Cartões amarelos: Jean Rolt, Leandro Amaro (NAU) Kleber, Ramiro (GRE)
Gols: Barcos 25'/1ºT (0-1) e Paulinho 35'/2ºT (0-2)
NÁUTICO: Gideão, Auremir (Morales, aos 22'/2ºT), Jean Rolt, Leandro Amaro e Dadá; Elicarlos, Derley, Helder (Martinez, aos 11'/2ºT) e Tiago Real (Maikon Leite, aos 27'/2ºT); Hugo e Olivera. Técnico: Levi Gomes.
GRÊMIO: Dida; Gabriel, Rhodolfo e Bressan; Pará, Souza (Saimon, aos 43/2ºT), Ramiro, Zé Roberto e Wendell (Paulinho, aos 31'/2ºT); Kleber (Maxi, aos 29/2ºT) e Barcos. Técnico: Renato Gaúcho.

Botafogo vence Corinthians com gol de xodó no fim e segue caça a líder

Visto como substituto de Vitinho, Hyuri já é o novo xodó da torcida do Botafogo Foto: Mauro Pimentel / Terra
Em confronto direto pelo G-4 do Campeonato Brasileiro, Corinthians e Botafogo fizeram um duelo bastante agitado e com boas chances para ambos os lados na noite desta quarta-feira, mas a única equipe que conseguiu marcar foi a do Rio de Janeiro, aos 44min da etapa final. Com um gol do xodó Hyuri, novo ídolo da torcida, o time carioca venceu por 1 a 0 e segue na cola do Cruzeiro pela liderança da competição.
A dramática vitória deixa o Botafogo com 39 pontos, a quatro do líder Cruzeiro. Já o Corinthians se complica cada vez mais na busca por uma vaga na Copa Libertadores da América: é o quinto, com 30 pontos, a longínquos cinco do quarto colocado Atlético-PR. Na próxima rodada, os botafoguenses visitam o Santos, no domingo, às 18h30 (de Brasília), enquanto a equipe paulista recebe o Goiás no mesmo dia, só que mais cedo, às 16h.
Os primeiros minutos do duelo no Rio começaram animados, com as equipes demonstrando bastante motivação. Mesmo como visitante, o Corinthians era mais incisivo e teve duas chances em menos de 5 minutos. O Botafogo começou a se soltar depois do bom início dos visitantes e perdeu um gol incrível aos 16min: Seedorf driblou Cássio e, com o gol aberto, chutou em cima de Paulo André, que salvou quase em cima da linha.
Com problemas na defesa, o Corinthians continuou sofrendo com ataques dos mandantes nas jogadas seguintes. A equipe da casa chegava fácil na área, mas errava no último passe. O jogo voltou a se equilibrar no fim do primeiro tempo e nenhuma das equipes conseguiu fazer o primeiro gol nos 45 minutos iniciais.
Assim como na etapa anterior, o jogo continuou em alta velocidade no segundo tempo. Os clubes sabiam da importância do confronto e partiam em busca do gol. Nos dois primeiros minutos, o Corinthians teve duas grandes oportunidades: primeiro com Danilo, em chute de longe, e depois com o jovem lateral Igor, que recebeu de Douglas, mas preferiu chutar em cima de Renan ao invés de cruzar à área.
A pressão corintiana continuou durante os 10 minutos iniciais, até que o Botafogo começou a equilibrar e também perder boas chances. O time carioca esboçou uma pressão e, em uma das melhores chances, Cássio teve que se esticar todo para evitar gol de Edílson.
Com a pressão botafoguense, o time paulista tentava explorar os contra-ataques e, aos 25min, reclamou de pênalti em Emerson, inexistente na visão de Héber Roberto Lopes, que deu cartão ao atacante por simulação.
Com as rápidas escapadas corintianas, o Botafogo passou a se precaver mais na defesa e viu o Corinthians crescer novamente. Aos 31min, Alexandre Pato, que entrou no segundo tempo, não fez o gol por centímetros após boa cabeceada. O time da casa voltou a ter domínio da partida nos minutos finais e conseguiu marcar apenas aos 45min, com Hyuri, que recebeu excelente passe de Edílson e finalizou bem na saída atrasada de Cássio.

Cruzeiro vence Goiás de virada no Serra Dourada e amplia vantagem na liderança

O Cruzeiro provou nesta quarta-feira que não lidera o Campeonato Brasileiro por acaso. Depois de sair atrás do Goiás no Serra Dourada, conseguiu a virada e saiu de campo com a vitória por 2 a 1, que deixa o time confortável na tabela de classificação, observando a concorrência pelo retrovisor.
O ex-atleticano Renan Oliveira abriu o placar com uma com um gol de cabeça, completando cruzamento de Ramon pela direita. O empate saiu de um belo lançamento de Alisson, que deixou Willian livre para deixar tudo igual no marcador. No segundo tempo, Willian voltou a aparecer e garantiu a vitória do time mineiro.
Com o resultado, o Cruzeiro chega aos 43 pontos. O próximo compromisso será no sábado, quando receberá no Mineirão a visita de um outro time que está entre os quatro melhores: o Atlético-PR. Já o Goiás segue estacionado nos 26 pontos, no bloco intermediário, e encara o Corinthians no Pacaembu no domingo.
O jogo
O Cruzeiro iniciou a partida no Serra Dourada valorizando a posse de bola e tentando cadenciar jogo. Já o Goiás se mostrou mais objetivo, sempre em direção ao gol e tentando imprimir um ritmo acelerado. Apesar das estratégias distintas, o equilíbrio de forças prevaleceu na primeira parte do duelo.
Vivendo ótima fase, o meia-atacante Everton Ribeiro deu muito trabalho para os defensores esmeraldinos, se movimentando bastante pelos lados do campo, e usando a boa visão de jogo para dar assistências para os companheiros. A forte marcação do Goiás, porém, se mostrou eficiente, impedindo que as jogadas da Raposa terminassem e conclusões em gol.
Pressionando a saída de bola cruzeirense, o time goiano quase chegou ao gol aos 19, quando o zagueiro Dedé vacilou, perdeu a bola para o ataque esmeraldino, mas na hora de finalizar, Hugo errou o alvo, com o tiro saindo à esquerda do goleiro Fábio. A jogada deu confiança para a equipe da casa, que adiantou as linhas de marcadores, dificultando a vida dos mineiros.
Aos poucos, o Goiás foi tomando gosto pelo jogo e passou a ter o controle da partida. O prêmio por agredir o Cruzeiro veio aos 27, com boa trama ofensiva, que começou com Hugo, que lançou Ramon, que cruzou para cabeçada mortal do armador Renan Oliveira, sem chances para o goleiro Fábio. O gol deixou o torcedor ainda mais animado no Serra Dourada.
Compactado e bem distribuído em campo, o Goiás fazia uma partida quase perfeita, mas aos 38, Alisson rasgou a zaga cruzeirense com uma assistência digna de cinema. O passe deixou Willian livre para empurrar para as redes na saída do goleiro Fábio, deixando tudo igual no placar.
Na volta para o segundo tempo, o técnico Marcelo Oliveira adiantou a marcação, e passou a criar mais chances de gol. O avante Anselmo Ramon foi acionado para deixar a equipe mineira ainda mais agressiva. No Goiás, o time sentiu claramente a falta do atacante Walter, já que Neto Baiano e Júnior Viçosa não conseguiram corresponder. O artilheiro ‘gordinho’ foi vetado pelos médicos.
Para suprir a falta do matador, o armador Hugo assumiu a responsabilidade de organizar a casa. Aos 18, o jogador recebeu na entrada da área e fuzilou o goleiro Fábio, que fez grande defesa. Três minutos depois, Hugo voltou a aparecer em jogada individual, com um drible desconcertante, o jogador limpou a marcação e carimbou a trave cruzeirense.
A resposta do Cruzeiro não demorou e veio aos 26, novamente com Willian, que escorou cruzamento de Mayke e estufou as redes do Serra Dourada. Com o resultado negativo, o Goiás foi todo para frente dando espaços para o contra-ataque. Apesar dos esforços de ambos o lados, o placar teimou em ficar no 2 a 1 até o final, com direito a bolada na trave do Goiás.
FICHA TÉCNICA - GOIÁS 1 X 2 CRUZEIRO 
Local:
 Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO) 
Data: 11 de setembro de 2013 (quarta-feira) 
Horário: 21h (de Brasília) 
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ) 
Assistentes: Vicente Romano Neto (SP) e Lorival Candido das Flores (RN) 
Cartões amarelos: Thiago Mendes (Goiás); Nilton (Cruzeiro)
Gols 
GOIÁS:
 Renan Oliveira, aos 27 minutos do primeiro tempo; 
CRUZEIRO: Willian, aos 38 minutos do primeiro tempo; Wiliam, aos 26 minutos do segundo tempo
GOIÁS: Renan; Vitor, Valmir Lucas, Rodrigo e William Matheus; Thiago Mendes, David, Ramon (Tartá), Renan Oliveira e Hugo (Araújo); Neto Baiano (Júnior Viçosa) 
Técnico: Enderson Moreira.
CRUZEIRO: Fábio; Ceará (Mayke), Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton, Lucas Silva, Everton Ribeiro e Alisson (Anselmo Ramon); Ricardo Goulart (Dagoberto) e Willian 
Técnico: Marcelo Oliveira.

Com gol de Obina, Bahia empata com Criciúma e evita 4ª derrota seguida

O Bahia conseguiu uma pequena melhora frente ao difícil momento vivido no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quarta-feira, a equipe chegou a ficar com dois gols de desvantagem contra o Criciúma, mas contou com a estrela de Obina no final da partida para arrancar empate por 2 a 2 na Arena Fonte Nova. A igualdade evita que a série de derrotas do time nordestino aumente para quatro, um alívio para a torcida.
Desta forma, o Bahia chega aos 24 pontos, no 12º lugar, e impede a queda contínua que o levaria perigosamente próximo da zona de rebaixamento. O Criciúma, por sua vez, está melhor colocado, mas por conta dos critérios de desempate: tem os mesmos 24 pontos e aparece na 10ª posição.
Bahia e Criciúma voltam a campo pelo Campeonato Brasileiro no próximo domingo, às 16h (de Brasília). O time baiano joga fora de casa contra o Coritiba, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. Já o catarinense pega o Internacional no Estádio Heriberto Hulse, em Criciúma.

O Criciúma contou com um golpe de sorte para abrir o placar na Arena Fonte Nova, em Salvador. Aos 8min, Suelliton cobrou falta e acertou a trave, mas a bola acertou em Feijão, lateral do Bahia, e foi direto para dentro do gol. A vantagem deu tranquilidade para que o clube, ainda no primeiro tempo, aumentasse o marcador.

Aos 38min, Morais tocou para Lins dentro da área, e o atacante bateu para fazer o segundo. Nos acréscimos, Galatto ainda salvou o Criciúma ao fazer excelente defesa em cabeçada de Anderson Talisca.
No segundo tempo, o Bahia conseguiu encaixar seu estilo de jogo e pressionou muito o Criciúma. Após algumas chances seguidas, arranjou um pênalti para tentar a reação.
Aos 25min, Everton Páscoa segurou Fernandão dentro da área e fez a penalidade. Na cobrança, o atacante bateu forte e alto para diminuir. Aos 40min, o Bahia conseguiu o empate. Wallyson cobrou escanteio, e Obina subiu mais alto para testar para o fundo das redes.
O Criciúma ainda teve o volante João Vitor expulso infantilmente: aos 45min, sofreu falta e, com raiva, chutou a bola para longe; acabou punido.

Atlético-PR amplia série invicta, mas cede empate ao Fluminense dentro de casa

O Atlético-PR chegou a seu 13º jogo seguido no Campeonato Brasileiro  sem derrota. Mas nesta quarta-feira não fez a lição de casa e ficou no empate em 1 a 1 diante do Fluminense , na Vila Capanema, em Curitiba. Com o resultado, o time chega aos 35 minutos e segue no G4, mas perde a chance de ficar mais perto do líder, o Cruzeiro. Já os cariocas têm 23 pontos e aparecem na 13ª colocação.
Em seu primeiro ataque, aos 16 minutos da primeira etapa, o Atlético-PR chegou ao gol com o artilheiro Éderson, que aproveitou cruzamento de Léo para pegar de primeira e mandar para o fundo das redes. O empate carioca veio com Rafael Sóbis, que cobrou falta e deixou tudo igual aos 44 minutos.
Na próxima rodada, o Atlético-PR enfrenta o Cruzeiro, sábado, no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte. Já o Fluminense terá pela frente, no mesmo dia, a Portuguesa, no Maracanã, Rio de Janeiro.
O jogo
O time carioca começou com maior volume de jogo, tentando impor seu ritmo. Aos quatro minutos, Gum fez o lançamento em profundidade para Rafinha, mas Zezinho apareceu para interceptar e colocar pela linha de fundo. Aos sete minutos, Rhayner tocou por cobertura na saída de Weverton e a bola passou raspando a trave. Wagner recebeu nas costas da defesa atleticana aos nove minutos, e cruzou em cima da zaga.
O Furacão não conseguia ficar com a bola e esperava jogar no erro do Tricolor, o que não acontecia. Porém, a primeira chegada ao ataque foi fatal. Aos 16 minutos, Léo fez a jogada pela direita e cruzou na medida para o artilheiro Éderson bater de primeira e estufar as redes. Aos 19 minutos, Léo arriscou o chute cruzado e Léo não conseguiu chegar a tempo para desviar para o gol.
O técnico Vanderlei Luxemburgo fez sua primeira modificação aos 27 minutos, com a saída de William para a entrada de Biro-Biro. Aos 32 minutos, Éverton encontrou espaço em meio a defesa tricolor e bateu para boa defesa de Diego Cavalieri. O jogo mudou de lado, com os donos da casa administrando bem e esperando para contra-atacar. Aos 40 minutos, Paulo Baier quase surpreendeu em cobrança de falta e Cavalieri defendeu com a ponta dos dedos. Na mesma moeda, Rafael Sóbis devolveu, no ângulo, e empatou a partida.
Para o segundo tempo, o Atlético voltou com Maranhão no lugar de Zezinho. Com a bola rolando, a primeira boa chance foi do Furacão, aos três minutos, com Marcelo, que desviou cruzamento de Éverton pela linha de fundo. Aos quatro minutos, Diego Cavalieri escorregou ao fazer uma defesa simples e sentiu uma lesão na coxa, mas seguiu em campo. Aos seis minutos, Marcelo chapelou a defesa tricolor e chutou para grande defesa de Cavalieri.
O jogo era bom na Vila com as equipes abertas, buscando o gol. Aos 10 minutos, Maranhão chutou de fora da área e a bola bateu na rede pelo lado de fora. Paulo Baier cruzou fechado, aos 14 minutos, o goleiro carioca interceptou bem. Buscando mais velocidade, Mancini tirou o maestro rubro-negro para entrada de Dellatorre, aos 22 minutos.
Diego Cavalieri era um dos destaques da partida e voltou a trabalhar aos 28 minutos, ao espalmar chute de Dellatorre, no ângulo. O Furacão era superior no segundo tempo, ma so tempo passava e nada de gol. Aos 35 minutos, Gum e Dellatorre disputaram no ar e Cavalieri deixou a meta para defender. Satisfeito com o ponto, o Flu fazia cera, enquanto o Rubro-Negro, mesmo com apoio do torcedor, não conseguia furar a retranca.
FICHA TÉCNICA - ATLÉTICO-PR 1 X 1 FLUMINENSE 
Local:
 Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba (PR) 
Data: 11 de setembro de 2013, quarta-feira 
Horário: 19h30 (de Brasília) 
Árbitro: Fabricio Neves Correa (RS) 
Assistentes: Rogério Pablos Zanardo (SP) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP) 
Cartões amarelos: Zezinho, Felipe e Léo (Atlético-PR); Rafinha e Felipe (Fluminense)
Gols: 
ATLÉTICO-PR:
 Éderson, aos 16 minutos do primeiro tempo 
FLUMINENSE: Rafael Sóbis, aos 44 minutos do primeiro tempo
ATLÉTICO-PR: Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Zezinho (Maranhão); Bruno Silva (Felipe), João Paulo, Paulo Baier (Dellatorre) e Everton; Marcelo e Ederson 
Técnico: Vagner Mancini.
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, William (Biro-Biro), Rafinha (Felipe) e Wagner; Rhayner e Rafael Sobis (Eduardo) 
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.