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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Cruzeiro supera pressão, vence Cerro Porteño e se classifica na Libertadores

Mesmo sem jogar um futebol brilhante, o Cruzeiro conseguiu cumprir o objetivo de avançar na Libertadores. Atuando no estádio General Pablo Rojas, em Assunção, venceu o Cerro Porteño por 2 a 0, e garantiu acesso para as quartas de final da competição continental. Os celestes foram bastante pressionados, mas suportaram, e seguem na briga pelo tricampeonato da América.
O tento que abriu caminho para a classificação foi anotado pelo zagueiro Dedé, em um momento crucial da partida. Minutos antes do gol, o Cruzeiro teve o zagueiro Bruno Rodrigo expulso, e mesmo assim resolveu arriscar tudo e foi premiado com uma bola na rede e com a vaga nas quartas de final da Libertadores. Já nos acréscimos, Dagoberto ainda fez o segundo fechando o marcador.
Classificado na Libertadores, o Cruzeiro dá um tempo até às quartas de final, e passa focar a disputa do Brasileirão. O técnico Marcelo Oliveira terá pouco tempo até o próximo sábado, quando o time vai medir forçar contra o Atlético-PR, jogo no Sul do Brasil.
O jogo começou quente no Paraguai. Com menos de dois minutos, o torcedor presente no estádio General Pablo Rojas já tinha presenciado uma chance clara de gol para cada lado. Com as duas equipes perseguindo o gol, a partida foi bastante movimentada em Assunção, com brasileiros e paraguaios muito animados.
Aos oitos minutos, Ángel Romero fez ótima jogada pela esquerda e cruzou na medida para Corujo, que livre dentro da área, fuzilou Fábio, que operou milagre, salvando o Cruzeiro. Atuando em casa, o Cerro Porteño foi mais agressivo, chegando a pressionar a Raposa em vários momentos da partida.
O jogo ofensivo do Cerro Porteño criou dificuldades para os celestes, que bem marcados no campo de defesa, erraram muitos passes, resultando em alguns contra-ataques paraguaios. Aos 17, em ótima trama dos atacantes da casa, Ángel Romero acertou belo chute de primeira, com a bola explodindo no travessão de Fábio.
Com o Cerro tomando a iniciativa da partida, o Cruzeiro passou a apresentar instabilidade, principalmente na defesa, que errou muito com Dedé e Bruno Rodrigo. No ataque, as principais chances dos brasileiros nasceram de chutes de fora da área. Preocupado com o desempenho do time, Marcelo Oliveira procurou orientar os comandados a beira do campo, sem muito sucesso.
Na volta para etapa final, a expectativa era de ver um Cruzeiro atacando mais, o cenário do jogo, porém, mostrou o time da casa melhor. Os irmãos Oscar Romero e Ángel Romero deram muito trabalho para os marcadores do Cruzeiro. A todo o momento, os dois invertiam as posições pelos lados do campo, criando boas jogadas na maioria das vezes.
Em contrapartida, peças importantes do time mineiro, como Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, Willian e Júlio Baptista foram discretos, aparecendo apenas em lances esporádicos, como em um arremate cruzado de Júlio Baptista, que obrigou Fernández a trabalhar. Para aumentar o poder de fogo do Cruzeiro, Borges e Dagoberto foram acionados.
As alterações deixaram o Cruzeiro melhor, com as trocas de passes funcionando e a equipe conseguindo equilibrar o duelo. Após os 25 minutos, os brasileiros passaram concluir mais contra a meta paraguaia. Como o empate favorecia ao Cerro Porteño, o técnico Arce viu sua equipe jogar nos contra-ataque, tentando surpreender os mineiros.
A vida dos cruzeirenses poderia ficar ainda mais complicada quando o zagueiro Bruno Rodrigo recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso de campo. Precisando vencer o jogo, Marcelo Oliveira não quis recompor a defesa, correndo riscos nos ataques do Cerro Porteño. A ousadia celeste foi premiada aos 35, com Dedé, que desviou falta cobrada por Everton e abriu o placar. Aos 48, ainda teve tempo para Dagoberto arrancar em velocidade e marcar o segundo, fechando o marcador.
FICHA TÉCNICA
CERRO PORTEÑO-PAR 0 X 2 CRUZEIRO
Local: Estádio General Pablo Rojas, em Assunção (PAR) 
Data: 30 de abril de 2014, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília) 
Árbitro: Dario Ubriaco (Uruguai) 
Assistentes: Mauricio Espinosa e Carlos Changala (ambos do Uruguai) 
Cartões amarelos: (Cruzeiro) Bruno Rodrigo, Dedé e Samudio
Cartões vermelhos: (Cruzeiro) Bruno Rodrigo; (Cerro Porteño) Corujo e Daniel Güiza
GOLS: 
CRUZEIRO: Dedé, aos 35 e Dagoberto, aos 48 minutos do segundo tempo
CERRO PORTEÑO-PAR: Fernández; Bonet, Cardozo, Ortiz e Alonso ( Rodolfo Gamarra); Corujo, Júlio dos Santos, Oviedo e Oscar Romero; Ángel Romero (Godoy) e Daniel Güiza (Beltran) 
Técnico: Francisco Arce.
CRUZEIRO: Fábio; Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo e Samudio; Henrique, Lucas Silva, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart; Willian (Dagoberto) e Júlio Baptista (Borges) (Léo) 
Técnico: Marcelo Oliveira.

Nos pênaltis, Grêmio é eliminado da Libertadores pelo San Lorenzo

O Grêmio é mais um líder de grupo que está eliminado da Libertadores. Nesta quarta-feira, o time gaúcho devolveu o 1 a 0 sofrido em Buenos Aires, mas acabou sendo derrotado nos pênaltis pelo San Lorenzo. O gol do time gaúcho foi marcado por Dudu, aos 38 da etapa final. Barcos e Maxi Rodríguez erraram suas cobranças, e o time gaúcho acabou eliminado pelos argentinos, que acertaram todas as suas cobranças.
Ansioso, o Grêmio teve dificuldades para criar perigo ao San Lorenzo no primeiro tempo. Experiente, o time argentino soube segurar a bola, enervar os gaúchos e até teve chances em alguns raros contragolpes. Na etapa final, a equipe aumentou a pressão e chegou ao gol dez minutos do fim, levando a decisão para os pênaltis.
Classificado, o San Lorenzo enfrentará o Cruzeiro nas quartas de final e segue sua caminhada em busca do primeiro título sul-americano. Eliminado, o Grêmio volta suas atenções para o Brasileirão, onde neste sábado enfrentará o Santos, na Vila Belmiro.
O jogo
Com uma Arena lotada e pulsante, o Grêmio partiu para cima do San Lorenzo em busca da reversão do 1 a 0 sofrido em Buenos Aires. Aos 10 minutos, Dudu deixou Barcos na cara do gol, o Pirata encobriu o goleiro Torrico com categoria, mas Buffarini salvou em cima da linha. Aos 18, foi Barcos quem recuou para o chute de fora da área de Edinho, por cima do gol.
O San Lorenzo postou-se atrás e buscou os rápidos contra-ataques puxados por seus atacantes. Aos 23, teve uma grande chance: Pará errou no meio, Correa puxou a jogada em velocidade e deu a Matos, que se atrapalhou e permitiu a chegada salvadora de Zé Roberto. O time argentino passou a controlar o jogo e enervar os torcedores gremistas, cada vez mais impacientes. O Grêmio só voltou à carga aos 37, quando Barcos recebeu de Luan, ganhou de Valdés no corpo e chutou para grande defesa de Torrico.
No começo do segundo tempo, mais agressivo, o Grêmio marcou gol aos quatro minutos, com Barcos, mas a jogada foi anulada por impedimento do Pirata. Aos 8, Torrico fez grande defesa em chute de Barcos dentro da área. Aos poucos, porém, o nervosismo voltou a aparecer. O San Lorenzo ainda quase abriu o placar aos 17, quando Villalba aproveitou saída errada de Marcelo Grohe após escanteio e cabeceou para fora.
O jogo esquentou a partir da entrada de Rodriguinho e Maxi Rodríguez. Aos 19, Rodriguinho levantou falta na cabeça de Geromel, que acertou a trave. Dois minutos mais tarde, Edinho recebeu na pequena área e Torrico salvou. No contragolpe, o San Lorenzo quase marcou, mas Wendell salvou a tempo. Aos 23, o goleiro Torrico salvou tentativa de Dudu na área, após grande lançamento de Riveros.
A pressão gremista arrefeceu, e as chances minguaram. Aos 38, quando o nervosismo já era maior que a qualidade, o Grêmio chegou ao gol: Rodriguinho entrou pela direita e tentou o chute. Dudu meteu a cabeça na bola e explodiu a Arena em alegria. O San Lorenzo levou perigo aos 40, em falta batida por Gentiletti para fora. Aos 46, Rodriguinho cruzou, Lucas Coelho cabeceou e a bola bateu em Valdés e saiu.
FICHA TÉCNICA - GRÊMIO 1 (2) x 0 (4) SAN LORENZO
Local:
 Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Data: 30 de abril de 2014, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Roberto Silvera (URU)
Assistentes: Carlos Pastorino (URU) e Nicolás Tarán (URU)
Público: 47.244 (44.042)
Renda: R$ 2.394.936,00
Cartões amarelos: Zé Roberto, Pará e Edinho (Grêmio); Gentiletti e Buffarini (San Lorenzo)
Gol
GRÊMIO:
 Dudu, aos 38 minutos do segundo tempo
Pênaltis
GRÊMIO:
 Riveros e Rodriguinho marcaram; Barcos e Maxi Rodríguez erraram
SAN LORENZO: Ortigoza, Matos, Blandi e Buffarini marcaram
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Pará (Lucas Coelho), Werley, Geromel e Wendell; Edinho, Riveros e Zé Roberto (Rodriguinho); Luan (Maxi Rodríguez), Barcos e Dudu
Técnico: Enderson Moreira.
SAN LORENZO: Torrico; Buffarini, Valdés, Gentiletti e Más; Mercier, Ortigoza, Villalba (Prósperi) e Piatti; Correa (Elizari) e Matos
Técnico: Edgardo Bauza.

De virada, Vasco vence Treze, mas não elimina jogo de volta

O Vasco, finalmente, quebrou a série de maus resultados. Em partida disputada na noite desta quarta-feira, no Estádio Amigão, em Campina Grande, a equipe de São Januário derrotou o Treze, de virada, por 2 a 1, pela segunda fase da Copa do Brasil. O atacante Thales foi o herói do jogo,marcando os gols da equipe carioca que saiu perdendo no primeiro tempo,com um gol de Esquerdinha, mas conseguiu reagir na fase final e construir o resultado favorável.
Os dois times voltarão a se enfrentar, na próxima semana, em São Januário. Por ter marcado dois gols na casa do adversário, o Vasco pode até perder por 1 a 0 para seguir no torneio. O vencedor do confronto entre cariocas e paraibanos vai encarar o ganhador do duelo entre Ponte Preta e Paraná.
Muito desfalcado, o Vasco começou a partida de forma muito cautelosa, enquanto a equipe paraibana tomava a iniciativa do ataque. Apesar da maior disposição ofensiva, o Treze não conseguia construir jogadas de ataque, em função da boa marcação da equipe carioca.
O primeiro lance de emoção na partida aconteceu aos dez minutos, quando Jonatas Belusso foi lançado na corrida, chegou a passar pelo goleiro Diogo Silva, que deixou sua área, mas o toque foi forte demais e a bola saiu, para alívio da torcida cruz-maltina.
O time de Campina Grande continuava melhor na partida. Aos 14 minutos, o goleiro Diogo Silva saiu mal para cortar o cruzamento, mas o ataque do Treze não conseguiu aproveitar a falha. A bola acabou nos pés de Fernandes que concluiu mal.
O Vasco só conseguiu chegar na área paraibana, aos 15 minutos, mas Thales demorou muito a concluir e acabou desarmado. O lance animou a equipe carioca e o volante Danilo arriscou, de fora da área, e a bola passou perto da trave esquerda de Gílson.
O maior ímpeto ofensivo do Treze acabou premiado aos 19 minutos. Jonatas Belusso arrancou pela esquerda e cruzou rasteiro para a entrada fulminante de Esquerdinha que chegou batendo, sem dar chance ao goleiro Diogo Silva.
Empolgado com a vantagem, o time paraibano seguiu no ataque e quase ampliou aos 21 minutos, quando Diogo Silva voltou a sair mal em cruzamento na pequena área e Jonatas Belusso quase aproveita, mas o goleiro vascaíno conseguiu a recuperação.
O Vasco quase chegou ao empate, aos 25 minutos. Douglas levantou a bola na área, Douglas Silva cabeceou e Gilson fez grande defesa, em dois tempos. Um minuto depois, o goleiro do Treze voltou a aparecer muito bem, ao defender um chute cruzado de Diego Renan.
O time dirigido por Adilson Batista abandonou qualquer precaução defensiva e passou a encurralar a equipe da casa, tentando o gol do empate. Aos 32 minutos, Douglas fez ótimo lançamento para Thales, na grande área, mas o atacante demorou a concluir e acabou bloqueado pela zaga.
O Treze armada a maioria das jogadas pela esquerda, com o meia Fernandes,improvisado na lateral esquerda, aproveitando os espaços deixados por André Rocha.
Aos 35 minutos, Felipe Bastos derrubou Esquerdinha na intermediária. Na cobrança, o próprio Esquerdinha chutou com perigo. Logo depois, o goleiro Diogo Silva deu novo susto na torcida, ao deixar uma bola passar bem perto da trave direita.
No Vasco, o jovem volante Danilo mostrava personalidade e tentava levar o time para a frente. Aos 42 minutos, ele mandou uma bomba que passou perto do ângulo esquerdo de Gílson.
O Vasco voltou para o segundo tempo com os jovens atacantes Yago e Marquinhos nas vagas de Montoya e Reginaldo que pouco produziram na etapa inicial. E na primeira jogada de Marquinhos,aos cinco minutos, o Vasco chegou ao empate. O ponteiro penetrou pela esquerda, se livrou da marcação, e cruzou para a entrada de Thales que cabeceou, sem dar chances ao goleiro Gílson.
O time carioca se empolgou e quase ampliou aos sete minutos. Yago entrou pela direita, passou para Thales que, de calcanhar, tocou para Marquinhos finalizar, mas a bola subiu demais.
O Treze ficou assustado com a mudança do Vasco e só conseguiu acordar, aos 11 minutos, em chute de Jonatas Belusso que passou longe do gol.
Os dois times pareciam satisfeitos com o resultado,tocando a bola sem muita ambição ofensiva. O Treze só voltou a aparecer na área da equipe carioca, aos 22 minutos, quando Esquerdinha fez boa jogada individual e chutou rasteiro, para boa defesa de Diogo Silva.
Aos 32 minutos,foi a vez do Vasco aparecer no ataque. Danilo foi derrubado na entrada da área. Douglas bateu com categoria e Gilson fez grande defesa, espalmando para escanteio.
O Treze parecia mais preocupado em defender o resultado e garantir o segundo jogo, mas o Vasco, mesmo sem muita inspiração,buscava o segundo gol com um pouco mais de vontade.
E o time carioca acabou marcando o segundo gol, aos 40 minutos. Douglas bateu escanteio e Thales subiu mais que todo mundo para testar sem chances, de defesa, para Gílson.
O Vasco ainda tentou o terceiro gol que eliminaria a segunda partida, mas o Treze soube se defender e garantir a realização da segunda partida.
FICHA TÉCNICA:
TREZE-PB 1 X 2 VASCO
Local: Estádio Amigão, em Campina Grande (PB) 
Data: 30 de abril de 2014 (Quarta-feira) 
Horário: 22 horas (de Brasília) 
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA) 
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Elicarlos de Oliveira (BA)
Cartão Amarelo: Birungueta, Douglas(Treze); Montoya, Diego Renan, Danilo(Vasco);
Gols:
TREZE: Esquerdinha, aos 19 minutos do primeiro tempo
VASCO: Thales, aos cinco e 40 minutos do segundo tempo
TREZE: Gílson, Birungueta, Negretti, Douglas e Fernandes; Sapé, Esquerdinha,Douglas Packer e Clébson(Léo Bartholo); Jaílson(Fabinho Cambalhota) e Jonatas Belusso(Thiago Souza) 
Técnico: Leandro Sena.
VASCO: Diogo Silva, André Rocha, Luan, Douglas e Diego Renan; Danilo, Fellipe Bastos e Douglas; Reginaldo(Yago), Montoya(Marquinhos) e Thalles
Técnico: Adilson Batista.

Com gols de estreante e Biancucchi, Bahia vence e elimina Villa Nova-MG

Na noite desta quarta-feira, o Bahia conquistou sua classificação para a segunda fase da Copa do Brasil. Atuando na Arena Fonte Nova, o Tricolor recebeu o Villa Nova-MG e triunfou, pelo placar de 2 a 0. Os gols da vitória mandante foram anotados por Henrique, estreante, e Maxi Biancucchi, ambos na segunda etapa.
Assim, o Esquadrão de Aço terá pela frente o América-MG na segunda fase. O duelo de ida está marcado para o dia 7 de maio, quarta-feira, às 22 horas (de Brasília), no estádio Independência, em Belo Horizonte-MG.
O jogo - Precisando de um gol para passar de fase, o Villa Nova criou a primeira chance da partida. Arílton cobrou escanteio na direita e viu a zaga afastar. Porém, no rebote, Mateus finalizou firme e mandou a bola rente à trave direita de Marcelo Lomba. No minuto seguinte, Léo cruzou na área tricolor e Demerson, ao realizar o corte, quase marcou contra.
A primeira chance do Bahia veio aos 24 minutos. Ao escapar pela ponta direita, Railan cruzou na área e viu Brás tirar de soco. No rebote, Pará completou de cabeça, mas o goleiro visitante se recuperou para praticar a defesa. Com 36 jogados, Anderson Talisca invadiu pela intermediária, ganhou dos marcadores, mas finalizou fraco, facilitando a intervenção do arqueiro.
No intervalo, o técnico Marquinhos Santos realizou uma substituição ousada, ao sacar o volante Feijão e promoveu a entrada do atacante Henrique, com passagem por São Paulo e Seleção Brasileiro de base. A troca surtiu efeito direto aos 17 jogados, quando o estreante aproveitou um cruzamento de Raul e se esticou para concluir a bola para o fundo das redes.
Com a vantagem em mãos, o Bahia ampliou o marcador e definiu a classificação. Aos 27 minutos, Railan invadiu a área pelo setor direito e acabou derrubado pelo zagueiro Welton Felipe. Na cobrança, Maxi Biancucchi teve calma para deslocar o goleiro Brás e balançar a rede.

Santos não paga Lucas Lima e nem deposita terceira parcela de Leandro Damião

O Santos resolveu apostar alto com o intuito reforçar o time para a temporada 2014, mas em momento financeiro desfavorável, as dívidas começam a se acumular. Nesta terça-feira, o Internacional cobrou os R$ 5 milhões pelo jovem meia Lucas Lima que deveriam ter sido pagos dia 17 de fevereiro. O clube paulista reconheceu a dívida e já procurou os representantes do fundo de investimentos Doyen Sports, responsáveis pelo pagamento do jogador em parceria com o Peixe, para tentar resolver o problema o quanto antes.
"O pagamento de fato ainda não foi efetuado. Na última semana, por ocasião da vinda ao Brasil do CEO da Doyen Sports, Nelio Lucas, para fazer uma palestra sobre a empresa, ele foi indagado pelo presidente Odílio Rodrigues. O CEO da Doyen telefonou ao presidente do Internacional e o informou que o pagamento estará sendo realizado nos próximos dias", explicou o Santos, em comunicado oficial.
Enquanto isso, a Doyen Sports também deixou o alvinegro praiano em saia justa ao não depositar os 3 milhões de euros referentes a terceira parcela da aquisição de Leandro Damião que tinha data de vencimento para esta quarta-feira. É a segunda vez que o grupo maltês atrasa uma parcela de Damião, que à época teve sua estreia retardada devido ao não cumprimento do prazo da primeira parcela junto ao Internacional de Porto Alegre.
A reportagem fez contato com a diretoria santista para saber a perspectiva de solução do problema, mas não obteve resposta.
A contratação de Leandro Damião, muito questionada em função dos altos valores, é a maior transferência entre clubes brasileiros da história e só deve ser quitada em 15 de novembro, quando vence a quarta e última parcela de 3 milhões de euros. Na mesma data, o Santos terá de arcar com mais um milhão de euros para sanar a dívida com os gaúchos.
Vale lembrar que após isso o Santos terá três anos para pagar os 12 milhões de euros ao grupo de investimento, com juros e correção monetária.
Além dos valores, outro fato preocupante é a atual fase dos dois jogadores. Lucas Lima é reserva e pouco tem sido aproveitado pelo técnico Oswaldo de Oliveira. Já Leandro Damião chegou com status de estrela, mas amarga uma má fase e já sofre pressão da torcida, correndo o risco inclusive de perder sua vaga entre os titulares já neste fim de semana.

Ex-atletas negros do Brasil cobram punições contra o racismo e apoiam Dani Alves

Jogadores do passado da seleção brasileira manifestaram apoio a Daniel Alves depois do caso de racismo de que ele foi vítima no último fim de semana em partida do Barcelona contra o Villarreal. 
Mauro Silva, campeão do mundo com a seleção brasileira em 1994, e por 13 anos jogador do Deportivo La Coruña, na Espanha, disse que sofreu um ato racista logo no seu primeiro ano no país, em partida contra o Tenerife. Ainda assim, por conta dos anos vividos no país europeu, reprova a generalização que tomou conta de alguns debates no Brasil. Ele diz que a maioria dos espanhóis não são racistas e que a minoria que é, se punida, vai tornar esse grupo ainda menor. 
"O que motiva todo esse comportamento de racismo é a impunidade. A violência nos estádios, nas ruas, o preconceito, tudo isso é fruto da impunidade. A punição rigorosa é que vai inibir outras pessoas a se portar assim", disse o camisa 5 da campanha do quarto título mundial do Brasil. Ele lembra da punição recebida pelo torcedor do Villarreal, banido do clube para toda a vida, e de Donald Sterling, ex-dono do do Los Angeles Clippers, expulso da liga da NBA para sempre.
"Muitas vezes as respostas ficam nas palavras. Se fala muito e se faz pouco. As ações são importantes. As autoridades políticas e esportivas precisam ter uma posição como a que aconteceu na NBA. Uma resposta imediata e contundente, rigorosa e severa", disse o ex-volante de 46 anos, que hoje tem uma empresa de consultoria em marketing esportivo.
Segundo ele, no debate do racismo, o maior risco é a generalização, o rótulo de todo um país como racista. "Eu não gosto quando se generaliza, quando dizem que na Espanha todos são racistas. Esse é o comportamento de determinadas pessoas em vários países. Acontece no Brasil, na Espanha, nos Estados Unidos e em outros lugares também. A gente nunca pode tachar, rotular uma sociedade dessa forma. É uma minoria. Me preocupa quando o debate é polarizado", disse.
Coutinho ignora atos racistas
Parceiro de Pelé na época de ouro do Santos e jogador da seleção brasileira entre 1960 e 1965, Coutinho tem uma reação bem menos ponderada ao racismo do que Mauro Silva. Para ele, o racismo no esporte deve ser combatido com ironia ou até mesmo ignorado.
"Eu não dou a mínima para quem não gosta de negros, para quem fala isso ou faz aquilo. Eu ignoro, sempre ignorei. Quando jogava falavam um monte pra mim e eu não dava bola. Nunca dei. Eu faço o meu, vivo minha vida e se falam algo comigo, deixo falando sozinho. Se jogassem uma banana em mim eu comeria. Na verdade tudo isso é uma grande bobagem", disse Coutinho, de 70 anos.
Romário, campeão com Mauro Silva em 1994, e deputado federal desde 2011 pelo PSB-RJ, acredita que as manifestações racistas na Espanha, onde defendeu o Barcelona, são mais contra o brasileiro, sob o ponto de vista esportivo e da rivalidade, do que um preconceito racial. "Se você reparar, muitas dessas histórias de racismo têm acontecido com jogadores da seleção brasileira, na Europa. É que o Brasil é o time a ser batido. Pode haver alguma manipulação aí", disse Romário ao jornal "Folha de S. Paulo".  "Mas racismo é coisa do passado, não era para estar acontecendo. Punições fortes são necessárias", completou.
Sobre a campanha impulsionada por Neymar, com o slogan "Somos todos macacos", Romário disse que não está de acordo. "Macaco é macaco e gente é gente. Eu não bateria uma foto com banana para dizer que sou macaco. Agora, cada um é um. Infelizmente a hipocrisia e o oportunismo correm soltos no nosso país", comentou. Luciano Huck, apresentador da TV Globo, lançou camiseta ao preço de R$ 70 com a frase da campanha. 

Algoz de gigantes, Atlético de Madrid derruba Chelsea e está na decisão

Diego Costa e Koke comemoram, Chelsea x Atlético de Madrid (Foto: AFP)
Primeiro foi o frágil, mas tradicional, Milan no caminho. Eles venceram. Depois, o poderoso Barcelona, de Messi e Neymar. Pois ganharam de novo. Então, veio o multimilionário elenco do Chelsea. E o Atlético de Madrid, como já virou rotina nesta temporada, voltou a desafiar a lógica de que no futebol vencem apenas os gigantes ou os ricos. Com uma vitória de virada por 3 a 1, no Stamford Bridge, nesta quarta-feira, os colchoneros eliminaram os Blues de José Mourinho e garantiram vaga na decisão da Liga dos Campeões, um retorno após 40 anos - em 1974, a equipe espanhola perdeu o título para o Bayern de Munique.
Se contra o Milan o triunfo foi de certa forma tranquilo, e a vitória sobre o Barça, de incontestável superioridade, para bater o Chelsea o Atlético mostrou frieza e eficiência. O santuário de Stamford Bridge, onde Mourinho é quase invencível, não abalou os comandados de Diego Simeone. Especialmente no segundo tempo, o que se viu foi uma onda colchonera engolindo os desorientados Blues a cada ataque. 
Agora, o Atlético tem um último gigante para derrubar antes de comemorar de vez. E o adversário é mais do que conhecido: o rival Real Madrid, que eliminou o Bayern de Munique na terça-feira. Pela primeira vez na história, a Liga dos Campeões será decidida por times de uma mesma cidade – na quinta oportunidade, equipes do mesmo país se enfrentarão na decisão. O jogo está marcado para o dia 24 de maio, em Lisboa - dá tempo de trocar a sede para Madri?
Após o morno empate em 0 a 0 em Madri, quem esperava um Chelsea mais ofensivo para buscar a vitória se decepcionou com a escalação escolhida por Mourinho. Ao menos no papel, a ideia era reforçar a defesa, com Azpilicueta improvisado no meio de campo, junto com David Luiz e Ramires. Os únicos liberados para o ataque eram Hazard, Willian e Fernando Torres, com Oscar no banco de reservas.
Como era esperado, a partida, no início, foi tão truncada como o duelo no Vicente Calderón. As seguidas faltas tiravam o ritmo do jogo, e as equipes tinham pouquíssimo espaço para criar. Não por acaso, as chances surgiram em lances de bola parada, como o cruzamento de Koke que acertou o travessão de Schwarzer ou a cobrança frontal de falta de Willian, que passou perto do gol de Courtois.
Num confronto tão renhido, qualquer ação individual poderia fazer a diferença. Foi o que Willian fez aos 35 minutos do primeiro tempo. Lançado pela direita, o brasileiro passou por dois marcadores e foi derrubado. Azpilicueta aproveitou a sobra e cruzou rasteiro para Fernando Torres finalizar. A bola ainda desviou em Suárez e enganou Courtois antes de entrar. Revelado pelo Atlético, Torres não comemorou: abaixou a cabeça em respeito e deixou a festa para a torcida.
Entretanto, a euforia dos Blues durou pouco. Time guerreiro, curtido com cicatrizes das diversas batalhas que já superou durante a temporada, o Atlético de Madrid reagiu rápido. Aos 43, após lançamento de Tiago na área, Juanfran escorou para o meio, a zaga do Chelsea não cortou, e Adrián mandou para as redes. 
Pode ter sido o gol crucial de Adrián antes do intervalo, ou a conversa que Simeone teve com seus jogadores no vestiário. O fato é que o Atlético de Madrid voltou ainda melhor para o segundo tempo. Ao contrário do senso comum de que formam um time de contragolpes, os colchoneros se plantaram no campo de ataque do Chelsea, que, surpreendido, não conseguiu responder. Logo no primeiro minuto, Arda Turan aproveitou bobeada da defesa rival e chutou para a defesa de Schwarzer. Era o primeiro aviso. 
Mourinho, vendo que o sistema tático eleito já não funcionava, resolveu mudar. Tirou Ashley Cole e colocou Samuel Eto'o, devolvendo Azpilicueta para a defesa. Mas foi castigado: aos 14 minutos, seis depois de entrar, o atacante camaronês vacilou e derrubou Diego Costa na área. Pênalti que o artilheiro colchonero, depois de catimbar, reclamar da posição da bola e levar cartão amarelo, converteu com um chute forte, no alto. Foi o oitavo gol dele na Champions.
Ainda travado, o Chelsea quase empatou em outra bola parada. Willian cruzou na área, David Luiz subiu livre e cabeceou na trave. No susto, Courtois jogou para fora e evitou o empate. Foi o último suspiro dos Blues. 
Aos 25 minutos, veio o golpe de misericórdia do Atlético, em uma jogada parecida com o primeiro gol - Simeone não é o grande treinador da temporada à toa. Tiago lançou na área, Juanfran cruzou, Diego Costa cabeceou na trave, e Arda Turan, diante dos incrédulos e paralisados defensores do Chelsea, pegou o rebote para marcar o terceiro.
Foi a senha para a torcida colchonera gritar olé, provocar Mourinho e festejar. Em campo, o Chelsea, completamente desorientado, se entregou. E o sistema defensivo dos Blues, tão eficiente na ida, desmoronou. Os jogadores do Atlético entravam na área como queriam e poderiam ter ampliado. Não o fizeram. Este gigante já estava derrotado. Era melhor guardar a artilharia para o merengue que aguarda os pupilos de Simeone em Lisboa.

Real Madrid arrasa o Bayern, em Munique: 4 a 0

O Real Madrid venceu o Bayern de Munique por 4 a 0 na Allianz Arena, na Alemanha, nesta terça-feira e é o primeiro finalista da Liga dos Campeões. Com gols aos 15, 19 e 33 minutos do primeiro tempo - e outro aos 44 do segundo, para fechar a goleada -, os espanhóis passaram pelo time alemão comandado pelo treinador Pep Guardiola e aguardam o vencedor da outra semifinal entre Chelsea e Atlético de Madri, nesta quarta-feira, em Londres.
Após um minuto de silêncio em homenagem ao ex-treinador do Barcelona, Tito Vilanova, que morreu na sexta-feira, 25, o juiz iniciou a partida em que as duas equipes saíram para pressionar, mas as defesas começaram bem e evitaram os gols. Com Bale e Di María jogando pelas pontas e voltando para marcar, o Real saía com muita velocidade no contra-ataque. Aos 8 minutos, o goleiro Manuel Neuer saiu mal do gol após lançamento e Bale, sozinho, pegou de primeira e errou o gol vazio. Três minutos depois, Di María arriscou de fora da área e chutou para fora. Aos 15, Modric cobrou escanteio e Sergio Ramos subiu de cabeça para anotar o primeiro do Real. Após o gol, o clima esquentou entre as duas equipes depois de um carrinho mais duro de Dante em Cristiano Ronaldo - o brasileiro levou cartão amarelo no lance.
Aos 19, Di María cobrou falta, Pepe desviou e Sergio Ramos, de novo de cabeça, marcou o segundo. O Bayern sentiu novamente o golpe e passou a errar passes, enquanto o Real se fechava atrás em busca dos contragolpes. Os alemães ainda tentaram com Ribéry, aos 24, mas o atacante chutou para fora. E aos 33, Bale recebeu bom passe de Benzema, ganhou de Boateng na corrida e tocou para Cristiano Ronaldo, na frente do gol, marcar o terceiro dos espanhóis. Com o gol, Cristiano Ronaldo se tornou o maior artilheiro da história da competição em uma única edição, com 15 marcados - ultrapassando Messi, Van Nistelrooy e Mazzola, que tinham 14. Aos 36, Cristiano quase marcou de novo após nova saída do gol errada de Neuer - ele tentou encobrir o goleiro, mas errou o alvo. No minuto seguinte, Xabi Alonso recebeu o cartão amarelo e ficou suspenso para o Real na final do torneio. O clima novamente esquentou e o árbitro conversou com jogadores do Bayern para tentar acalmar os ânimos do jogo.
Mesmo com a grande desvantagem, a torcida do Bayern de Munique continuou apoiando o time na segunda etapa. O time alemão permaneceu com a tática de manter a posse de bola na busca de oportunidades de gol. Aos 7, Alaba chutou cruzado e Sergio Ramos tirou de cabeça para escanteio. Quatro minutos depois, Robben chutou colocado de fora da área e a bola passou próxima ao gol de Casillas. Ribéry e Müller também tentaram alguns chutes, mas pararam no goleiro espanhol. Com o Real fechado na defesa, Guardiola tirou Müller e Ribéry para a entrada de Pizarro e Götze, que aos 30, dominou a bola com categoria dentro da área e chutou cruzado por cima do gol. Dois minutos depois, Kroos chutou de fora da área e também assustou Casillas. O Bayern, entregue, aguardava o apito final buscando diminuir o prejuízo com algum gol. Mas aos 44, Cristiano Ronaldo fechou a goleada em cobrança de falta por baixo da barreira - e chegou aos 16 gols em 10 partidas na Liga.