Kleber, Oscar, Guiñazu e Bolatti. A ausência do quarteto no estádio Beira-Rio faz o Inter se encher de alegria, transbordar de orgulho. Dorival Júnior, no entanto, é uma ponta de resistência. Aos olhos do técnico, as convocações de Brasil e Argentina para o ‘Superclássico das Américas’ são horríveis.
É que sem eles, a semana cheia de trabalhos se torna quase nula. A chance de trabalhar quesitos táticos, ensaiar jogadas e dar ênfase na formação que encara o Atlético-PR, e as outras 11 partidas restantes do Brasileirão, não existe. Os brasileiros e argentinos que estão em Belém, para o jogo desta quarta, só vão participar de dois treinamentos. E destes, apenas um será técnico.
“É natural que para o clube seja excelente um jogador em qualquer seleção. Ainda mais na seleção principal. Mas para o treinador é horrível”, afirmou Dorival Júnior. “Seria a primeira semana de trabalhos com todos, mas agora só vamos ter a sexta. Espero que isso não interfira”, completou.
Em seu site oficial, o Inter criou a expressão “SeleInter”. O texto cita o quarteto convocado e ainda a presença de D’Alessandro, que foi cortado por um problema na coxa esquerda, e Leandro Damião. O camisa nove seria chamado por Mano Menezes, mas se lesionou às vésperas do anúncio do treinador brasileiro.
“É uma semana diferente. Não tem jogo e tão pouco jogadores para treinar. Uma semana atípica. Poderíamos aproveitar, mas só vamos ter todos os jogadores na sexta para treinar”, reiterou o treinador.
Do grupo em Belém, o único que não deve encarar o Atlético-PR em Curitiba, no domingo, é o lateral-esquerdo Kleber, suspenso. Até contar com o retorno de todos, Dorival Júnior terá de dar atenção maior a parte física do elenco.
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