Na reta final do Campeonato Brasileiro, Diego Renan pode se tornar uma peça fundamental para a equipe comandada por Vágner Mancini. Sem Everton, que dificilmente terá condições de voltar a jogar em 2011, o jogador é a única opção de origem para a lateral esquerda. Para se estabelecer como o camisa 6 celeste nas oito rodadas restantes, ele terá de se livrar das diversas lesões que o atrapalharam ao longo da temporada.
“Infelizmente, este ano, pra mim, foi um pouco complicado. Tive várias lesões. A necessidade de jogar, de às vezes não ter lateral, fez com que eu voltasse um pouco antes e acabou que passavam duas, ou até mesmo uma partida, e sentia novamente. Agora a gente fez um trabalho específico bem feito, um tempo maior de recuperação, para que eu possa atuar até o final do campeonato”, destacou Diego Renan.
Na derrota para o Corinthians, no domingo passado, o lateral voltou a defender o Cruzeiro depois de permanecer cinco partidas no departamento médico. Ele entrou no final do primeiro tempo, quando Everton foi substituído por causa da lesão em ligamento do joelho esquerdo.
Em todo o Campeonato Brasileiro, Diego Renan participou apenas de 11 das 30 rodadas já disputadas. Uma contusão muscular sofrida durante treinamento na véspera da final do Campeonato Mineiro o deixou ausente das cinco rodadas iniciais do Brasileirão.
Já em julho, nova lesão muscular foi a causa da permanência de Diego Renan no departamento médico durante outras cinco rodadas do Campeonato Brasileiro. Um edema na coxa direita foi a lesão mais recente sofrida pelo lateral.
Para retornar ao time titular contra o Atlético-GO, neste domingo, às 18h, Diego Renan garante que estará preparado. “Agora estou bem. Fiquei uns dez dias fazendo treinamento físico, voltei na partida contra o Corinthians em uma situação difícil, já que o Everton acabou se machucando. Fico triste porque ele vai ficar de fora por um tempo. Mas a equipe está forte, tem que continuar a luta. Sabemos que estamos num momento difícil, mas temos que ter tranquilidade para voltar a vencer”, observou.
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