O próximo camarão do Palmeiras pode falar castelhano. O clube negocia com o atacante argentino Hernán Barcos, de 27 anos e atualmente na LDU (EQU), finalista da última Copa Sul-Americana – ele foi o vice-artilheiro da competição, com seis gols.
Pelos direitos econômicos, o Verdão já fez uma oferta de US$ 3 milhões (R$ 5,3 milhões) para os equatorianos, que recusaram e pediram US$ 4 milhões (R$ 7,1 milhões) para liberar o seu centroavante. O vínculo seria pelas próximas três temporadas.
Além de ter de aumentar as cifras para reforçar o setor ofensivo, o Alviverde tem a concorrência de um clube dos Emirados Árabes, que daria US$ 1 milhão (R$ 1,8 milhão) por seis meses de empréstimo. Ao fim desse período, pagaria mais US$ 8,5 milhões (R$ 14,3 milhões) para ficar com o jogador no Oriente Médio.
Embora as cifras dos árabes sejam mais atrativas, Barcos manifesta o interesse de se transferir para o Palestra Itália. E mostra estar por dentro da fase da equipe.
– Sei que o Palmeiras não está passando por um bom momento, mas eu gosto de desafios e quero colocá-lo no lugar em que ele merece pela história que tem mundialmente.
David, irmão e empresário do atleta reforça o discurso.
– O Palmeiras é o melhor destino, porque no Brasil o futebol é muito mais competitivo do que nos Emirados e eu tenho de pensar na carreira profissional dele – disse.
Tanto Hernán quanto o seu agente querem selar o acordo até o início da próxima semana.
Na Academia, o assunto incomoda. Questionado pela reportagem sobre a negociação, o Roberto Frizzo demonstrou irritação:
– Mesmo que tenha alguma negociação, eu não vou falar. Não comento negociação, porque todas têm de acontecer em sigilo.
Depois, ao site “GazetaEsportiva.net”, o vice ainda fez ironia.
– Vocês têm de perguntar para quem falou isso. O Palmeiras não é a Marinha para saber de barco.
O presidente Arnaldo Tirone.
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