Diante da pressão de Assis e o risco de Ronaldinho não viajar para Bolívia e até mesmo deixar o clube, o Flamengo se apressa para resolver o imbróglio com a Traffic. Depois de perder Thiago Neves, o clube carioca tenta evitar algo pior. Neste domingo, o vice de finanças, Michel Levy, o marido da presidente Patrícia Amorim , Fernando Sihman, e o vice jurídico, Rafael De Piro, vão a Porto Alegre ao encontro do irmão e empresário do jogador para encerrar a questão.
Na capital gaúcha irão dizer a Assis que o Flamengo aceitou todas as condições da Traffic e que o contrato será assinado sem maiores problemas.
Embora o clube esteja confiante, o contrato entre Flamengo e Traffic ainda não está assinado. Assis já disse que não garante a viagem de Ronaldinho à Bolívia caso a questão não seja resolvida até segunda-feira, quando os titulares do Flamengo viajam para Sucre.
Sem receber a maior parte dos salários há cinco meses (total de R$ 3,75 milhões), parte de responsabilidade da Traffic, o futuro de Ronaldinho no Flamengo está em xeque. No início da madrugada deste sábado, Assis não garantiu o embarque do jogador. O empresário diz que R10 tem propostas, uma inclusive é de um clube brasileiro que jogará a Libertadores, que seria o Corinthians. O clube paulista, no entanto, nega a informação.
Nesse sábado, o diretor de futebol do Flamengo, Luiz Augusto Veloso, se mostrou confiante quanto à permanência de Ronaldinho na Gávea.
- As informações que recebi do Rio dão conta que houve evolução de ontem para hoje (sexta para sábado) e que está basicamente tudo certo, por poucos detalhes para assinar. Tenho toda confiança de que o Ronaldo vai viajar para a Bolívia. O Ronaldinho tem contrato trabalhista em vigor com o Flamengo até 2014 e está cumprindo isso. Está tendo um comportamento exemplar nos treinos, tem excelente ambiente com todos os jogadores, está tranquilo. Ontem, no hotel, tive uma conversa com ele. Há, claro, este problema de atraso nos direitos de imagem. Mas ele está tranquilo. Tenho toda confiança de que vai viajar para a Bolívia – frisou o dirigente.
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