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sexta-feira, 9 de março de 2012

Ex-presidente do Fla entra com ação que pode até resultar no impeachment de Patrícia Amorim


O ex-presidente do Flamengo Delair Dumbrosk, que comandou o clube em 2009 durante o afastamento de Márcio Braga, entrou com um pedido de reavalização das contas de 2010, o que pode até resultar no impeachment da presidente Patrícia Amorim.

Delair notificou o Conselho Deliberativo rubro-negro e acredita que existem bons motivos para a saída de Patrícia, já que ainda não recebeu nenhum esclarecimento da situação financeira.

"O estatuto o clube diz no artigo 37 que descumprir prazos de prestação de contas e orçamento tem penalidade de perda do mandato, que logicamente vai ser apreciado pelo Conselho Deliberativo. As contas do Flamengo de 2010 ainda não chegaram no conselho", explicou Delair, em entrevista à Rádio Globo.

Além de questionar as contas, Delair busca explicações para os contratos feitos pelo clube com a Traffic, a 9ine, empresa de marketing esportivo de Ronaldo, contratações de reforços como Ronaldinho Gaúcho e Vágner Love e gastos com o técnico Vanderlei Luxemburgo, que deixou a equipe.

"A gente fica recebendo uma série de informações, de que a folha salarial já tem mais de 700 funcionários, de que a folha está com mais de R$ 11 milhões, de que Vanderlei Luxemburgo assinou uma rescisão de R$ 4 milhões para ser parcelada. Não tomamos conhecimento do contrato da Traffic com o Flamengo", afirmou o ex-presidente.

Apesar do pedido de Delair, Michel Levy, vice-presidente de finanças do Fla, negou que exista um processo de impeachment contra Patrícia Amorim e garantiu que a reavaliação das contas é um procedimento comum no clube.

"Estou surpreso porque essa afirmativa não é verdadeira, não existe nenhum pedido de impeachment da presidente Patrícia Amorim. Há, sim, um pedido de esclarecimento sobre as contas de 20120, que já estão encaminhadas à comissão. É um ano eleitoral no Flamengo, então a gente já sabe como as coisas funcionam", disse Levy.

O diretor jurídico do Flamengo, Michel Assef Filho, explicou que existe uma grande distância entre o pedido de reavalização das contas e o impeachment.

"É muito cedo para falar em impeachment nesse momento, Hoje não existe nenhuma possibilidade de impeachment. É um processo longo, existe a possibilidade de defesa. Se as contas forem aprovadas, nada acontecesse. Se forem reprovadas, ainda precisa ser aberto um novo processo para um possível impeachment.

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