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segunda-feira, 19 de março de 2012

Ricardo Teixeira deixa Comitê Executivo da Fifa


Uma semana após abandonar a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e o COL (Comitê Organizador Local da Copa de 2014), Ricardo Teixeira pediu renúncia do cargo de membro do Comitê Executivo da Fifa. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol). Com a saída, Teixeira deixa de ter qualquer ligação formal com a organização da Copa do Mundo de 2014.



O brasileiro enviou uma carta para o presidente da Conmebol, Nicolás Leoz , alegando um problema particular. O brasileiro estava no Comitê Executivo da Fifa desde 1994, quando foi indicado pela Conmebol. Segundo o site da entidade, Teixeira agradeceu Leoz "pelo apoio e colaboração que sempre teve para o melhor desempenho das minhas funções".
O Comitê Executivo é o órgão máximo da Fifa. Ele é presidido por Joseph Blatter e conta com 15 membros e seis vice-presidentes. Entre eles, o vice-presidente sênior, o argentino Julio Grondona, presidente da AFA (Associação Argentina de Futebol), desde 1979. No Comitê é dada a última palavra para temas sobre a Copa do Mundo e de outras competições da Fifa.

IsoladoDesde o ano passado, Teixeira não tem um bom relacionamento com o comando da Fifa. O brasileiro apoiou a candidatura de Mohamed Bin Hammam nas eleições da entidade. O ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol desistiu da candidatura após revelações de que comprou votos para o pleito. 
Durante o período eleitoral na Fifa, Teixeira voltou atrás e passou a apoiar Blatter. O movimento não foi suficiente para melhorar a relação com o presidente da entidade, que, com a desistência de Bin Hammam, venceu a eleição sem nenhum adversário.
Após o pleito, Blatter anunciou que divulgará os documentos referentes à falência da ISL, empresa parceira da Fifa, ocorrida nos anos 1990. O dossiê, que está em poder da Justiça da Suíça, pode conter denúncias de corrupção contra membros da entidade, entre eles Ricardo Teixeira, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e do COL (Comitê Organizador Local) da Copa de 2014, e João Havelange, ex-presidente da Fifa.


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