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sábado, 21 de abril de 2012

COMPLICOU: Fla pede alto para fechar com Adidas, vê acordo longe e Olympikus não deve sair do clube


Apesar da grande insatisfação de parte da cúpula do Flamengo com a Olympikus, a atual fornecedora esportiva não deve deixar o rubro-negro antes do final de seu contrato, em dezembro de 2013. Os dirigentes do clube da Gávea se reuniram novamente com a Adidas nesta semana, em São Paulo, mas pediram um valor considerado muito alto pelos alemães e viram o acordo bem longe de um final feliz. 

Michel Levy, vice presidente de finanças do clube, e Fernando Sihman, marido da presidente Patrícia Amorim, participaram do encontro com os executivos da Adidas. Enquanto Levy, comprometido com a Olympikus, não queria que as conversas prosseguissem, Sihman era favorável ao acordo com a empresa alemã e saiu contrariado da negociação.



O marido de Patrícia Amorim "rachou" com a Olympikus desde que a empresa vetou o acordo entre Flamengo e SPR para o licenciamento das lojas oficiais do clube. Em seguida, não gostou de saber que a fornecedora havia se negado a pagar parte do salário milionário de Ronaldinho Gaúcho, iniciando a busca por novos parceiros esportivos.
Já o vice presidente de finanças representou a vontade de outra parte dos conselheiros e diretores do clube e venceu a queda de braço. Pedindo um valor completamente fora de mercado - aproximadamente o tripo das cifras recebidas da Olympikus -, ele encerrou as conversas com a Adidas. Para Michel Levy, o atual contrato de fornecimento esportivo é extremamente benéfico para o clube e não poderia ser encerrado.
Além disso, uma saída repentina da Olympikus por vontade de Fernando Sihman poderia enfraquecer Patrícia Amorim diante de seus opositores em ano de eleição. Internamente, nos corredores da Gávea, conselheiros e diretores da oposição defendem que a mandatária dá muito poder ao seu marido e deixa de participar de algumas decisões importantes.

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