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domingo, 13 de janeiro de 2013

Clubes cariocas sofrem à procura de laterais para a temporada 2013


No país do futebol, os laterais se tornaram um artigo de luxo e a cada temporada mais difíceis de se encontrar no mercado. Às vésperas do início do Campeonato Carioca, Fluminense ,Flamengo , Botafogo e Vasco ainda trabalham para reforçar o setor que é considerado chave no ofensivo estilo praticado no Rio. Com a entressafra na posição, os arquirrivais compartilham do mesmo sofrimento para fechar seus elencos.
“Acredito que é um problema de formação na base. Isso é coisa de momento. Já tivemos escassez de atacantes, meias e até goleiros, mas passou. Daqui a pouco, os garotos enxergarão a oportunidade de jogar numa posição carente”, disse Chico Fonseca, vice de futebol do Botafogo.
Curiosamente, Daniel Alves, do Barcelona, e Marcelo, do Real Madrid, foram eleitos os melhores laterais em atividade na premiação da Fifa que teve Messi como o principal vencedor. A escassez no mercado gerou um longo e polêmico Fla-Flu pelos direitos de Wellington Silva. Destaque do Flamengo em 2012, o lateral-direito foi alvo da disputa que também envolveu o Resende e mais dois empresários. Seduzido pelo projeto e maior proposta, Wellington trocou a Gávea pelas Laranjeiras, sem arrependimentos.
Representante tricolor na última convocação do Brasil, Carlinhos ganhará a concorrência de Monzón, lateral-esquerdo argentino recém-contratado ao Lyon. O Botafogo recorreu a um velho conhecido do torcedor carioca: Julio Cesar, ex-Fla e Flu, chega com status de titular pela esquerda.
Com a perda de Wellington Silva, o Flamengo garantiu a renovação por mais um ano de Léo Moura - única opção para o setor - e trouxe João Paulo, ex-Ponte Preta, para disputar posição com Ramon na esquerda.
A diretoria do Vasco também encontra dificuldade. A negociação com Nei, ex-Inter, e Juan, do São Paulo, esfriou. Com poucas opções, o clube buscará alternativas no mercado estrangeiro. “A prioridade é a lateral esquerda. Entretanto, não são tantas as opções e ainda temos de contratar de acordo com a nossa realidade”, disse René Simões, diretor executivo de futebol.
Lateral-esquerdo do Brasil na Copa da Espanha, em 1982, Júnior analisa a dificuldade de renovação na posição. “O problema não é só no Rio. É geral. Nossos melhores laterais estão na Europa. Temos nomes regulares no mercado interno. Por isso, os clubes têm procurado nomes experientes. Não serão protagonistas, mas são apostas mais seguras”, disse.

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