A segunda-feira (21) foi de reviravoltas evolvendo o nome de Kaká. Depois de uma reunião nesta tarde entre o agente do jogador, Gaetano Paolillo, e o vice-presidente do Milan, Adiano Galliani, tudo parecia fluir a favor do retorno do meia ao futebol italiano. No entanto, o dirigente milanês declarou horas depois, em evento realizado em Millão, que o clube desistiu oficialmente do negócio por conta de questões fiscais.
- As negociações por Kaká falharam. Não seria possível completar a transferência por questões fiscais. Isso aconteceu há uma hora. Tínhamos chegado a um acordo em todo o resto. Kaká estava fazendo todo o possível para vir, mas as questões legais e fiscais não eram fáceis - disse Galliani, depois de uma reunião com representantes do Real Madrid.
Segundo o jornal italiano "La Gazzetta dello Sport", Kaká havia firmado um acordo com os dirigentes italianos, no qual aceitava ganhar R$ 10 mil a menos em comparação com seus vencimentos no Real Madrid. Assim, o camisa 8 receberia € 6 milhões anuais (R$ 16,26 milhões), bem menos do que os € 10 milhões (R$ 27,1 milhões) estabelecidos em seu contrato atual.
A intenção do Milan era adquirir o jogador por empréstimo até o final de 2015, quando termina seu vínculo com o clube espanhol. No entanto, nada foi aceito pelos merengues, que exigiram um montante expressivo, que chegaria, de acordo com a imprensa local, a € 25 milhões (R$ 67,75 milhões).
Pouco aproveitado no Real, Kaká já expressou sua vontade de deixar o time de José Mourinho. Nessa temporada, o meia, que custou 65 milhões de euros aos cofres do clube, atuou apenas em sete partidas do Campeonato Espanhol.
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