Ao desembarcar em Guarulhos nesta quinta-feira (21) com a delegação do Corinthians, o lateral-esquedo Fábio Santos se disse favorável à expulsão do Timão da Libertadores para que mortes como a de Kevin Douglas Beltrán Espadade, de 14 anos, não voltem a ocorrer. O garoto, torcedor do San José, foi atingido nos olhos durante a partida desta quarta-feira, em Oruro, por um objeto explosivo e não resistiu.
- Se for para mudar a gente até aceita ser punido. Mas a gente sabe que se houver algum tipo de punição dificilmente vai mudar. Já cansamos de ver morte em estádio e nada mudou - disse o jogador, que ainda defendeu maior segurança nos estádios.
- Como já proibiram os bandeirões antes, a coisa certa seria proibir os fogos também, já que foi provado que causa mais mal do que bem - opinou.
O volante Ralf, por sua vez, cogitou uma pena menor.
- A diretoria fará de tudo para que não aconteça, mas se for preciso que o Corinthians perda mandos de campo, o clube terá de arcar com as consequências e jogar em outro lugar - disse.
O Corinthians decretou luto oficial de sete dias por causa da morte do garoto. O presidente Mário Gobbi declarou no site oficial do clube que a equipe atuará com uma tarja preta no braço nas duas próximas partidas, contra Bragantino e Milionários (COL).
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