Os presidentes das 27 federações nacionais aprovaram nesta terça-feira (16) as contas apresentadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) referentes a 2012. Durante Assembleia Geral Ordinária realizada no Rio de Janeiro, houve espaço para explicações do presidente José Maria Marin sobre gastos e acusações de superfaturamento na compra da nova sede da entidade, feitas pelo jornal Folha de São Paulo.
A CBF pagou R$ 70 milhões pelo imóvel, localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital carioca. No entanto, de acordo com a publicação, o terreno poderia ter custado R$ 39 milhões. A reportagem aponta que, entre a data do anúncio da compra (21 de junho) e data em que ela foi concretizada (31 de agosto), a CBF realizou negócios com intermediários para a obtenção de cinco das oito salas do local.
- Eles mostraram três análises de construtoras. Pelo que eu vi, tudo está dentro da lei. Era uma curiosidade que eu tinha. Foram propostas documentadas e não temos como contestar. Além disso, a CBF também apresentou uma análise do valor venal do prédio feita pela prefeitura do Rio. E os valores apresentados condizem com o que foi pago. A prefeitura não faria nada incorreto – afirmou Novelleto, presidente da Federação Gaúcha.
Em relação às denúncias de colaboração de Marin com a Ditadura Militar, mais especificamente no episódio que terminou com a morte do jornalista Vladimir Herzog, as explicações do mandatário também foram satisfatórias.
- Ele disse que existe uma perseguição injusta. Que foi algo no passado que ele não cometeu. Muitos presidentes de federações demonstraram solidariedade. O Marin disse que o discurso foi distorcido. Aproveitou para afirmar que fica no COL até o fim - completou o mandatário.
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