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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Ponte Preta empata com o São Paulo e alcança final internacional inédita

Se o rival Guarani se orgulha de ser o único campeão brasileiro do interior, a Ponte Preta está cada vez mais perto de se tornar o primeiro time do interior a vencer um torneio internacional. E logo na sua primeira experiência fora do País. Nesta quarta-feira a equipe alvinegra de Campinas empatou com o São Paulo por 1 a 1, em Mogi Mirim, e se classificou para a decisão da Copa Sul-Americana.
Como venceu por 3 a 1 no Morumbi, quarta-feira passada, a Ponte entrou em campo podendo perder por até 2 a 0. Fechou-se no campo de defesa e confiava num contra-ataque. Abriu o placar com Leonardo, no finalzinho do primeiro tempo, e matou o jogo. Luis Fabiano entrou, empatou, mas não evitou que o clube onde se formou chegasse a uma decisão inédita.
A final da Sul-Americana será contra Lanús ou Libertad. Na primeira partida, no Paraguai, os argentinos venceram por 2 a 1 e jogarão pelo empate em Buenos Aires, nesta quinta-feira. Como ambos têm estádios acanhados, não deverão vetar o Moisés Lucarelli. Assim, a Ponte deve mandar em Campinas o primeiro jogo da decisão, quarta-feira que vem.
Ao São Paulo resta tentar encerrar o ano com dignidade. A equipe encara o ameaçado Criciúma, domingo, em Santa Catarina, e fecha a temporada recebendo o Coritiba. No Brasileirão, a Ponte precisa de um milagre para não ser rebaixada (recebe a Portuguesa e visita o Inter).
O JOGODesde o primeiros minutos de jogo os dois times deixavam claras suas posturas. O São Paulo tentava roubar a bola no campo de ataque. A Ponte Preta esperava o rival e, quando tinha a bola, tentava ameaçar rápido em contra-ataque. Com isso a partida se concentrava numa metade só do campo.
Nela, poucas jogadas que mereciam ser transformadas em gol. Logo a 2 minutos, Rogério Ceni teve falta para bater quase na linha da grande área. Mandou no meio da barreira. Era o sintoma de que a noite não era tricolor. Outra prova disso: quando Roberto escorregou e ficou no chão, Aloísio teve o gol aberto, mas arriscou de primeira, desequilibrado, e mandou para longe.
O São Paulo rodava a bola e, quando chegava, não levava grande perigo. Ademilson, quando teve a oportunidade, mandou à direita do gol. Douglas, pelo alto, cabeceou por cima. Rodrigo Caio também tentou de cabeça, mas nas mãos de Roberto.
O goleiro, quase um espectador, trabalhou na única grande jogada do ataque tricolor. Tabela entre Ademilson e Reinaldo, o lateral teve espaço e cruzou para Aloísio. Roberto saiu bem e tirou da cabeça do centroavante.
E aí vale aquela máxima do "quem não faz, toma". Até quando o resultado é o inesperado para uma decisão entre São Paulo e Ponte Preta o clichê vale. E o time tricolor tomou. Aos 42, Uendel cruzou, Rodrigo Caio tirou. Leonardo tentou e o zagueiro salvou de novo. Na terceira chance, com a zaga do São Paulo batida, a bola do centroavante foi direto para as redes.
SEGUNDO TEMPOTeoricamente o gol não deveria mudar muita coisa. O São Paulo continuava precisando fazer três gols. Mas o baque psicológico, aliado ao cansaço de um time mal preparado fisicamente, impediu a equipe de Muricy Ramalho de tentar a classificação.
Até Luis Fabiano e Welliton entrarem, aos 16 minutos do segundo tempo, o São Paulo sequer havia ameaçado chegar ao empate. Como Denilson havia saído, com indisposição estomacal, para dar lugar a Wellington no primeiro tempo, Muricy não podia mais mexer no time e tinha 30 minutos para conseguir três gols.
Conseguiu um só, com Luis Fabiano, aos 38. No lance, Diego Sacoman errou na tentativa de corte e levantou a bola para o centroavante cabecear para o gol. Pelo menos uma despedida honrosa do atual campeão da Sul-Americana, que vai voltar à Copa do Brasil no ano que vem. Libertadores, talvez só em 2015.
FICHA TÉCNICA:
PONTE PRETA 1 X 1 SÃO PAULO
PONTE PRETA - Roberto; Artur, César, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Fernando Bob, Fellipe Bastos e Elias (Adailton); Rildo e Leonardo (Magal). Técnico - Jorginho.
SÃO PAULO - Rogério Ceni; Paulo Miranda (Luis Fabiano), Rodrigo Caio, Antônio Carlos e Reinaldo; Denilson (Wellington), Maicon, Douglas e Paulo Henrique Ganso; Ademilson (Welliton) e Aloísio. Técnico - Muricy Ramalho.
GOL - Leonardo, aos 42 minutos do primeiro tempo; Luis Fabiano, aos 38 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Carlos Vera (Equador).
CARTÕES AMARELOS - Diego Sacoman, Wellington, Dogulas e Antônio Carlos.
RENDA - R$ 210.587,00.
PÚBLICO - 12.161 pagantes.
LOCAL - Estádio Romildo Ferreira, o Romildão, em Mogi Mirim (SP). 

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