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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Santos tropeça na Vila Belmiro e empata com Sport

No empate com o Sport por 1 a 1, na Vila Belmiro, o Santos voltou a mostrar ontem os problemas que o impediram de chegar ao título paulista. A dificuldade na armação diante de uma retranca, a pouca movimentação e a má fase de Leandro Damião, que saiu xingado pela torcida, foram mais lembradas do que as duas bolas na trave que o time acertou em chutes de longe.
Antes do jogo, Oswaldo de Oliveira prometeu que o Santos seria o mesmo do Campeonato Paulista. Mas deixou uma dúvida: o time repetiria as atuações da fase de classificação, quando foi imbatível e soberano na Vila, ou seria a equipe travada das finais, ocasião em que ficou presa na armadilha tática montada pelo campeão Ituano?
Cicinho respondeu à questão logo aos seis minutos, quando acertou uma bola na trave. Geuvânio reafirmou a postura ofensiva com outro chute que acertou o poste, dez minutos depois. O Santos tocou com velocidade, buscou os lados do campo e encurralou o rival. Nos primeiros 20 minutos, foram cinco finalizações, contra nenhuma dos pernambucanos. 
Um dos segredos foi a boa atuação dos dois jogadores que acertaram a trave. Quando Geuvânio avançava pelo meio, atraía a marcação de Renê. Com isso, Cicinho deitava e rolava pelo lado direito. Os pontos dissonantes foram Leandro Damião e Thiago Ribeiro. Distante da área, o camisa nove participou pouco do jogo e continua com saldo devedor. Thiago não conseguiu sair da sombra de Patric.
Essas falhas, somadas ao toque de bola do Sport, que descobriu na cadência do jogo uma saída para segurar a velocidade do adversário, mudaram a cara da partida. O que parecia um jogo com potencial para goleada se transformou em uma disputa morna e sonolenta.
Defensivamente, o Santos não tinha com o que se preocupar. O Sport não existia no ataque e deu seu primeiro chute a gol aos 29. Os visitantes tiveram uma atuação amarela como o seu próprio uniforme – uma homenagem à seleção japonesa, que vai disputar um jogo da Copa na Arena Pernambuco.
Leandro Damião conseguiu ser ainda mais improdutivo no segundo tempo. Aos três minutos, perdeu uma chance de ouro com o gol vazio. Ironicamente, foi Durval, ex-santista, quem dificultou a finalização.
No início do segundo tempo, o Santos se entregou preguiçosamente à marcação. Mudou do vinho para a água. As duas substituições forçadas por problemas físicos (Neto e Arouca) diminuíram o campo de manobra do treinador. Do outro lado, o técnico Eduardo Baptista, filho de Nelsinho Baptista, mexeu bem. Usou Ananias para dar movimentação e confundir a zaga santista. Aos 27, numa falha coletiva da defesa da casa, Neto Baiano marcou. Foi um dos poucos contra-ataques do Sport.
Ainda sem conseguir furar o bloqueio rival, Geuvânio retomou uma arma do início do jogo: ele chutou de fora da área e Gabriel desviou para o gol. A igualdade, no entanto, não foi suficiente para diminuir a frustração e a bronca da torcida.
FICHA TÉCNICA:
SANTOS 1 X 1 SPORT
SANTOS - Aranha; Cicinho, Neto (Jubal), David Braz e Mena; Arouca (Alan Santos), Cícero e Thiago Ribeiro (Lucas Lima); Geuvânio, Leandro Damião e Gabriel. Técnico:Oswaldo de Oliveira.
SPORT - Magrão; Patric, Ferron, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Ewerton Páscoa (Rithely), Renan Oliveira (Augusto César) e Wendel (Ananias); Felipe Azevedo e Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.
GOLS - Neto Baiano, aos 27, e Gabriel, aos 34 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Arilson Bispo da Anunciação (BA).
CARTÕES AMARELOS - Jubal (Santos); Rodrigo Mancha, Ferron, Neto Baiano (Sport).
RENDA - R$ 142.391,00.
PÚBLICO - 7.964 pagantes.
LOCAL - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP). 

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