Se os jogadores vascaínos tentam minimizar o duelo de domingo, contra o Corinthians, às 16h, em São Januário, a diretoria não pensa da mesma forma. O presidente do clube, Roberto Dinamite, está encarando o confronto entre os dois primeiros colocados do Campeonato Brasileiro como uma final. Por isso, a preocupação com todos os fatores que envolvem o jogo se aumenta e um dos pontos citados pelo mandatário cruzmaltino foi justamente a arbitragem.
Dinamite mostra preocupação com o árbitro Sandro Meira Ricci e com os auxiliares Altemir Haussman e Roberto Braatz, escalados para comandar o duelo. O presidente vascaíno torce para que o resultado da partida seja determinado pelo desempenho dos dois times dentro de campo.
"Queremos uma arbitragem neutra. Fomos prejudicados no último jogo (em casa, contra o Atlético-GO) e não queremos isso de novo. Precisamos de um árbitro que represente a importância deste jogo entre Vasco e Corinthians. Não estou pedindo que ajude o Vasco, mas quero que ele seja justo", disse Dinamite.
A grande reclamação da diretoria e do departamento de futebol do clube no jogo contra a equipe goiana, em São Januário, no dia 22 de setembro, foi o pouco tempo de acréscimo dado pelo árbitro Evandro Rogério Roman. Além disso, os dirigentes acusam a arbitragem de ter invertido faltas e poupado alguns jogadores do Atlético-GO de receberem amarelo.
"Estamos trabalhando muito para que o jogador se preocupe apenas em entrar em campo, fazer um bom jogo e conquistar as vitórias, como vem acontecendo", explicou.
Se a partida está sendo tratada como uma final do Brasileiro, por conta de todos os fatores que envolvem o duelo da 27ª rodada, Dinamite ainda fez um pedido à CBF para que os clássicos cariocas do Brasileiro possam ser disputados em São Januário também. A justificativa do presidente vascaíno é que o confronto contra o Corinthians pode ser considerado de grande porte e que o estádio cruzmaltino estaria apto para receber os jogos regionais.
"Se o Vasco tem condições de receber um jogo contra o Corinthians, por que não pode ter um clássico aqui em São Januário? Infelizmente, não sou eu que determino. Isso passa pelos bombeiros e pela polícia militar, mas queremos que estes jogos decisivos sejam disputados na nossa casa. Estamos buscando isso", finalizou o presidente do Vasco.
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