O atacante do Corinthians, Emerson, prestou depoimento ao Ministério Público sobre a venda de um automóvel para o volante Diguinho, do Fluminense. O valor foi de R$ 315 mil, mas na nota constava R$ 200 mil. O jogador do clube paulista afirmou que não tinha visto a nota e que um amigo de nome Caetano é quem costuma fazer a sua transação de veículos. Caetano negou. Já Diguinho reconheceu ao MP a diferença de valores.
A investigação obteve escutas telefônicas dos jogadores, que serão apresentadas à Justiça. Caso processados, os dois podem ficar presos por até 14 anos.
Para o MP, houve o crime de lavagem de dinheiro a partir do seguinte modus operandis: Emerson comprou uma BMW X6 por R$ 200 mil da Rio Bello. Quase dois meses após a compra, o atacante negociou o veículo para a mesma Rio Bello e pelo mesmpo preço, mas sem o IPI, que havia negociado no valor de R$ 40 mil. No mesmo dia que Sheik se desfez do carro, Diguinho o comprou. Após 20 dias, o camisa 8 do Flu revendeu o automóvel para a Rio Bello. Horas depois, Diguinho recomprou a BMW da Rio Bello.
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