Zinho reuniu a imprensa nesta sexta-feira (28), no Ninho do Urubu, para justificar sua saída do Flamengo, anunciada ontem. Durante sete meses, o tetracampeão ocupou o posto de diretor de futebol do Rubro-Negro e foi o responsável por amenizar as mais diversas crises vividas pelo futebolna Gávea. Em seu discurso, ele lamentou o fato de se sentir sozinho em determinados momentos da empreitada, e se mostrou desconfortável tanto com a gestão antiga do clube, quanto com a que se inicia após a vitória do presidente Eduardo Bandeira de Mello nas últimas eleições.
- Não estou feliz, gostaria muito de permanecer continuando o processo que começou em 11 de maio, mas infelizmente as condições de trabalho não seriam as mesmas pelo convite que foi feito pela nova gestão. Quero deixar claro que não sou eu que não quero ficar. As condições que fizeram isso. Não é não querer ficar no trabalho no Flamengo. Gostaria de ficar dentro daquilo que vinham desenvolvendo, dentro do trabalho de sete meses. E não foi fácil. Peguei o barco no meio do caminho, em muitos momentos fiquei sozinho. Acreditava que nesse trabalho iniciando do zero, dentro do que foi implantado nesse período, de profissionalismo, seriedade, de conduta, e isso foi feito. Com a nova gestão, com dinheiro, achei que isso poderia sair - afirmou.
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