Mal assumiu o cargo de diretor executivo de futebol do Palmeiras, José Carlos Brunoro anunciou a desistência da negociação pelo meia Riquelme. O dirigente foi apresentado nesta quinta-feira (24) pelo presidente Paulo Nobre, eleito na última segunda-feira, e anunciou a decisão. Nobre afirmou que as dificuldades financeiras pesaram na escolha, fora a insegurança quanto ao estado físico do argentino, ausente dos gramados desde julho do ano passado, quando defendeu o Boca Juniors na Libertadores.
- Conversamos eu, Brunoro e Gilson Kleina para avaliar o Riquelme. Ninguém põe em dúvida a qualidade do jogador. Mas o clube vive problemas financeiros. Os profissionais que estamos trazendo e tirando do mercado têm um custo. Não podemos fazer loucuras neste momento. Hoje, o Palmeiras não pode se dar o luxo de trazer o Riquelme pelo preço que ele vale. Além disso, não tínhamos uma avaliação física e nem o contato pessoal com ele para saber sua motivação. Para os que estão chateados: lembrem-se que estamos trabalhando pelo bem da instituição - explicou o mandatário.
A contratação de Riquelme era o desejo do ex-presidente Arnaldo Tirone e do ex-vice de futebol, Roberto Frizzo. Mesmo pressionado por setores dentro do clube que se opuseram ao negócio, Tirone foi adiante e chegou a viajar para a Argentina com o objetivo de encaminhar o acerto.
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