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terça-feira, 12 de março de 2013

Capitão do tricampeonato mundial com a Seleção Brasileira, Carlos Alberto Torres tem muito a ensinar ao badalado Neymar. Em entrevista ao portal Globoesporte.com, o Capita, nomeado embaixador da Copa do Mundo no Brasil, não endossou as críticas de Pelé quanto à grande exposição do atacante do Santos, mas deu o seu parecer sobre o estilo de jogo da joia e criticou sua falta de simplicidade em campo, que muitas vezes acaba sendo prejudicial aos elencos que defende. - Ele (Neymar) perde tempo, jogadas, por não usar a simplicidade na maneira de jogar. Alguém tem que buzinar no ouvido dele. Ele vai fazer isso até um certo ponto. Quer um exemplo? O Robinho. O que o Neymar faz hoje o Robinho fazia há alguns anos. E cadê o Robinho? Cadê ele? Essas coisas vão caindo num lugar comum. Acho que tem que cair um anjo na frente do Neymar e dar um bizu nele. Parece que as pessoas têm medo de falar com ele. - afirmou Carlos Alberto Torres. Na visão do ex-jogador, falta a Neymar alguém de credibilidade que lhe dê conselhos. Capita faz questão de exaltar a qualidade do atacante, mas alerta que, para se tornar um grande, ele deve seguir o exemplo de atletas consagrados, que construíram seu sucesso com base num futebol simples. - Todos os grandes jogadores jogavam com simplicidade, por isso foram grandes. Pelé, Beckenbauer, Zico, o próprio Ronaldo não fazia o que o Neymar faz, o Ronaldinho no início da carreira não fazia o que o menino faz. O Cruyff. Me parece que falta isso para o Neymar, alguém que chegue, alguém de credibilidade. Não pode ser qualquer cara, porque o Neymar vai pensar: “Peraí, tu jogou onde, qual a tua história, o que tu fez?” O próprio Pelé tinha obrigação de conversar. Ele mora em Santos. Se eu morasse mais perto, de repente ia lá falar com ele. Falta muito isso na carreira desse garoto. Ele é muito bom e pode mudar. Se mudar, vai ser ainda melhor.



Depois de admitir que o São Paulo estava "no osso" na Libertadores, Ney Franco preferiu não falar com a imprensa dois dias antes do duelo decisivo contra o Arsenal de Sarandí, na proxima quinta-feira. Apesar do momento ruim vivido pelo treinador no torneio continental, o meia Jadson mostrou apoio ao comandante e descartou qualquer possibilidade de demissão.
- O Ney não está passando por nenhuma nuvem ruim. Até agora, não ouvi nada falando (de demissão) dele. É um treinador que está tentando ajudar a nossa equipe.
Sobre a condição de reserva de Paulo Henrique Ganso, que deixou o campo aparentemente insatisfeito no clássico contra o Palmeiras, no último domingo, Jadson desconversou. 
- É claro que o Ganso pretende ser titular, mas o Ney é o nosso comandante, sabe o que faz e conhece os jogadores. Prefiro até ficar fora disso, fazendo o meu trabalho, quietinho. Não há desgaste nenhum no grupo - garantiu.
O camisa 10, porém, se mostrou simpático à manutenção do esquema com três atacantes, no qual Ganso não teria lugar. 
- A gente já tem a característica de jogar com três atacantes. Deu certo assim. Mas vamos ver como será no futuro. Depende muito do entrosamento da equipe - afrimou o camisa 10.
 

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