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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Ex-companheiros e técnicos ficam ao lado de Ceni em polêmica com Ney Franco

Ex-companheiros de Rogério Ceni no São Paulo ficaram do lado do goleiro após sua troca de farpas com Ney Franco. Ao ficarem sabendo que o treinador, demitido no mês passado, disse que o camisa 1 teria “fritado” alguns atletas como Lúcio e Paulo Henrique Ganso, antigos parceiros de campo e técnicos que comandaram o time tricolor nos últimos anos revelaram que nunca tiveram problemas com o ídolo da torcida.
A confusão começou depois que Rogério disse que o legado de Franco no São Paulo era "zero". O ex-comandante respondeu criticando a atuação do arqueiro nos bastidores do clube. A tréplica veio direto do Japão, quando o atleta afirmou que, caso tivesse algum poder, o teria dispensado muito antes.
“Fiquei surpreso. Isso nunca aconteceu comigo. E, se tivesse acontecido, iria resolver na hora. É uma questão de hierarquia e respeito, então teria que chamar para conversar enquanto estava lá”, afirmou Emerson Leão, que passou pelo clube do Morumbi em 2005 e, mais recentemente, entre 2011 e 2012.
“Conheço ele desde garoto. Ele tem uma opinião muito forte, se preocupa com a profissão dele, com o time dele. É o cara que mais treina, que mais se preocupa. Ele impõe respeito”, falou à Rádio Jovem Pan Muricy Ramalho, treinador de Ceni na época do expressinho, nos anos 1990, e também de 2006 a 2009.
Adilson Batista, técnico que não conseguiu obter boa passagem pelo São Paulo em 2011, também negou qualquer tipo de problemas com o goleiro. Já o ex-superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha foi mais contundente ao defender o camisa 1.
“O Rogério, com sua experiência, ajuda os demais, ele está vendo de dentro do campo. Sem querer criticar o Ney Franco, mas ele colocou um jogador recém-chegado da Penapolense para tentar reverter um jogo contra o Atlético-MG no Independência pela Libertadores. Isso, na minha cartilha de 38 anos no futebol, eu nunca vi”, afirmou Cunha.
A tal ajuda de Ceni a seus colegas foi lembrada recentemente pelo meia Souza, atualmente na Portuguesa. O jogador disse que havia vezes que o goleiro mudava as orientações dadas pelos técnicos no vestiário.
“Como ele é inteligente e muito experiente, ele completava, ajudava alguns jogadores, dava alguns toques para ajudar a posicionar dentro da equipe. Mas mudar a equipe não”, justificou o volante Hernanes, hoje na Lazio.
"Ele não tem todo esse poder que estão falando. Estão exagerando demais nisso aí. Dizem que o Juvenal pergunta para ele sobre reforços, mas não pergunta, não. Eu conheço o Juvenal", disse Muricy.
Richarlyson, volante do Atlético-MG, também foi só elogios ao capitão são-paulino e preferiu ficar longe de polêmicas.

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