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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

CORITIBA E CORINTHIANS JOGAM MAL, SÓ ASSUSTAM EM FALTAS E FICAM NO ZERO

Luccas Claro coritiba e Romarinho Corinthians Brasileirão (Foto: Joka Madruga / Agência Estado)
Uma boa cobrança de falta de Alex, outra de Jadson. Uma bela defesa de Cássio, outra de Vanderlei. Coritiba e Corinthians poderiam ter passado 90 minutos batendo faltas, abusando da intimidade que seus camisas 10 têm com a bola. Certamente teria sido melhor do que o pavoroso restante do jogo no Couto Pereira. O empate sem gols foi justíssimo.
Diante de tamanha carência criativa, outros detalhes chamaram atenção. As camisas listradas, muito parecidas, a quantidade de água num dos lados do campo que foi irrigado, as chuteiras de Romero (uma azul e outra rosa), o chute torto de Luccas Claro pela linha de fundo, tão injustificável quanto as picuinhas entre os jogadores que acabaram gerando a expulsão do lateral-direito Fagner no segundo tempo, após falta em Zé Eduardo. O Zé Love, aquele mesmo, parceiro de ataque de Neymar no Santos campeão da Libertadores em 2011.
O Timão se manteve cinco pontos atrás do líder Cruzeiro (29 a 24), mas caiu para o quarto lugar ao ser ultrapassado por Internacional e Fluminense, que venceram no fechamento da rodada. Na quarta-feira, o Corinthians enfrentará o Bahia, em Salvador, pela Copa do Brasil, com a vantagem de 3 a 0, construída na primeira partida. No domingo, o compromisso será pelo Brasileirão, contra o Santos, na Vila Belmiro.
O Coxa segue na zona de rebaixamento, em 17°, com 11 pontos, um a mais que Figueirense, Bahia e Flamengo. No próximo sábado, terá pela frente o Fluminense, no Maracanã.
O jogo
Em situação delicada, o time de Celso Roth começou o jogo tentando pressionar a saída de bola corintiana. Deu resultado. Aos três minutos, Alex já havia batido falta com perigo e acertado o travessão de Cássio num toque por cobertura, genial, porém irregular. Estava impedido. Norberto, pela direita, foi a maior ameaça dos anfitriões. O Corinthians ignorou a presença de bons jogadores como Elias, Petros e Jadson no meio-campo. Abusou dos chutões. A bola foi mal tratada, pouco rolou pelo gramado.
Mano Menezes resumiu o que queria no segundo tempo: jogar mais, ter mais qualidade, chegar mais, ser mais agressivo e querer ganhar o jogo. Ou seja, faltava tudo. E continuou faltando. Ele tentou mudar o panorama com Renato Augusto no lugar de Romero, mas o cartão vermelho de Fagner determinou os 26 minutos finais: com um a mais, Roth fez uma mudança ofensiva e colocou Geraldo. Mano deu o troco, se fechou com Guilherme Andrade.
Vuaden deu quatro minutos de acréscimos. Foram apenas quatro minutos a mais de maus tratos à bola e ao público. 0 a 0. Perfeito.

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